Qual circuito falta no Mundial de Endurance?

A temporada 2024 do Mundial de Endurance será especial para os torcedores do Brasil. O circuito de Interlagos voltará ao WEC. A prova ocorrerá no dia 14 de julho e terá seis horas de duração. Além do retorno do país a competição, 2024 trás boas e não tão boas surpresas.

A princípio, sai Sebring, um dos últimos circuitos que traduzem muito bem o termo enduro, pois leva os carros ao limite e os pilotos a lutarem contra a buraqueira e ao tráfego, e entra o Circuito das Américas, uma belo tapete que segue a cartilha de Hermann Tilke, belas retas, setores extremamente lentos e sem sal. Assim, seja o WEC, ou a IMSA, a emoção é garantida. Agora, quando se fala em Fórmula 1…

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Além da mudança nos EUA, o circuito do Qatar abre a temporada no dia 24 de fevereiro com os testes oficiais. Para fechar a parte Tilke do certame, teremos no dia 02 de novembro o fechamento no Bahrein. Tirando Imola, que assume o lugar de Monza, Qatar, Bahrein e até COTA, podem ser facilmente substituídos. Mas por quais? 

Porém, bons exemplos não faltam para deixar o campeonato mais emocionante. Partindo do pressuposto de que o WEC vive um ótimo momento, com a chegada de vários fabricantes, os circuitos que os receberão precisam estar à altura. 

Quais circuitos deixariam o WEC mais emocionante? 

Como estamos no campo das suposições e palpites, o Bongasat pegou como exemplo o calendário do Campeonato Mundial de Carros Esportivos da FIA de 1991, em seus últimos suspiros com o fim do Grupo C. 

Naquele ano, o WSC teve oito etapas, como ocorrerá em 2024. Com exceção de Suzuka e Autopolis no Japão e do circuito Hermanos Rodriguez, no México, as demais etapas foram disputadas na Europa: 

Calendário do WSC em 1991

1 Fuji Film Cup (430 km) Circuito de Suzuka
2 Troféu F. Caracciolo ( 430km ) Autódromo Nacional de Monza
3 Troféu Império Castrol BRDC (430 km) Circuito de Silverstone
4 24 Horas de Le Mans Circuito de la Sarthe
5 ADAC Sportwagen-Weltmeisterschaft ( 430km ) Nürburgring
6 Championnat du Monde de Voitures de Sport (430 km) Circuito de Nevers Magny-Cours
7 Troféu Hermanos Rodríguez (430 km) Autódromo Hermanos Rodríguez
8 SWC em Autopolis (430 km) Autopolis

Voltando para a atualidade, onde os circuitos em países com nenhuma tradição no endurance pagam a conta, sonhar ainda é algo possível. Partindo desse pressuposto, segue abaixo as oito etapas de um ficcional WEC. 

Ainda assim, como não estamos no rFactor, as pistas são reais, em seus atuais layouts. Assim teríamos oito etapas segundo o calendário de datas da edição de 2024. Vamos lá. 

Os circuitos

01 – 1000 km de Silverstone

WEC em silverstone em 2012. (Foto: Divulgação)

O circuito inglês abriu o WEC nos últimos anos e sempre fez parte do WSC. Ele chegou a ser cotado para retornar ao Mundial, mas perdeu a vaga para Interlagos. Com suas longas retas e sequências de curvas rápidas, disputar posições e lidar com o tráfego seriam apenas alguns dos desafios. Esqueceu do clima naquele país? 

Esquenta para Le Mans

02 – 12 Horas de Sebring 

A “nova” fase do WEC começou em Sebring. (Foto: Divulgação)

Um dos últimos circuitos “raiz” do mundo, Sebring deu seu honroso lugar no calendário para Austin. Com seus bumps e áreas de escape de terra. O circuito marcou o retorno da Ferrari ao Mundial de Endurance. Em 2012, ano do renascimento do WEC, a prova foi feita junto com a ALMS, com os carros dos dois campeonatos correndo nas 12 Horas. Nos anos seguintes a parceria com a IMSA deu ao Super Sebring duas corridas. A prova de 12 Horas e as 1000 Milhas, já que o circuito não comporta um grid tão grande ao mesmo tempo. 

03 – 6 Horas de Spa

Spa sempre foi um esquenta para Le Mans (Foto: Divulgação)

Presente no calendário do WEC desde 2012, Spa-Francorchamps foge do padrão insosso imposto pela FIA com seus circuitos atuais. O traçado belga possui longas retas, curvas de raios longos e uma largura estreita. Manter a posição e superar as corridas das classes mais lentas é um desafio permanente. O clima incerto é outro fator que deixa pilotos em pânico e torcedores em êxtase. 

04 – 24 Horas de Le Mans

Le Mans: a prova! (Foto: Divulgação)

Sobretudo, o único motivo para o Mundial de Endurance existir. Le Mans completou a sua centésima edição em 2023 com a vitória da Ferrari na competição, quebrando o domínio da Toyota, após cinco anos. Com um traçado único que mescla partes de circuito com vias públicas, o circuito é utilizado pouquíssimas vezes durante o ano, o que dá a sensação de algo único. Ou seja, como se corre pouco por lá, vencer qualquer prova, principalmente as 24 Horas, é o ponto alto na carreira de qualquer piloto de carros esportivos. 

Após as férias

05 – 1000 Km de Monza

Após as férias, Monza. (Foto: Divulgação)

Circuito que faz parte da atual temporada do Mundial de Endurance, Monza foi palco de uma formidável disputa entre Toyota e Ferrari. Para 2024, a Itália continuará no Mundial. Porém, Imola será a sede do evento. 

A Toyot registrou 318,6 km/h de velocidade máxima durante o final de semana das 6 Horas de Monza. Um número respeitável para um carro que fica a plenos pulmões por seis horas. 

06 – 6 Horas de Nurburgring

Nurburgring. (Foto: Jakob Ebrey/LAT Photographic)

Desde já, um dos maiores pedidos dos fãs é que o WEC realize uma etapa no traçado norte (Nordschleife), mas com as regras de segurança que muitas vezes inibem o espetáculo, o sonho só acontecerá nos simuladores.

Nurburgring esteve no Mundial entre 2015 e 2017, e possui como principal característica a pista estreita em seu miolo e a nos trechos de reta. Assim, negociar com os adversários e carros de outras classes é sempre uma arte. 

O final

07 – 1000 Km de Suzuka 

O circuirto de Suzuka poderia sedir uma etapa do WEC. (Foto: Divulgação)

Antes de tudo, o circuito de Fuji (de propriedade da Toyota) figura como a etapa nipônica do certame. Com um clima extremamente instável, a prova já foi cancelada por conta das intempéries. 

Já Suzuka nunca sediou etapas do WEC, mas fez parte do calendário do WSC. De propriedade da Honda, o circuito poderia intercalar com Fuji etapas do Mundial. Ou seja, seria uma oportunidade de expansão até para o Asian Le Mans Series, que no calendário para a temporada 2023/24, não tem nenhuma etapa no Japão.

08 – Petit le Mans

Fechando o calendário Petit Le Mans. (Foto: Divulgação)

Aliás, tal como na extinta ALMS e na atual IMSA, o circuito de Road Atlanta fecharia a nossa temporada. A prova de 10 horas de duração fez parte do Intercontinental Le Mans Cup (ILMC), embrião do atual WEC com corridas na América do Norte, Europa e Ásia. 

O circuito sinuoso e pequeno, já brindou o espectador com cenas de trânsito pesado. Outro charme é que a prova termina à noite, um tempero a mais para um campeonato. Por fim, o que achou? Lembrando que a ausência de provas em circuitos como Bahrein que encerra a atual temporada, é algo impensável e proibitivo nos dias de hoje. Em outras palavras, se os circuitos em países sem qualquer expressividade automobilística, pagam a conta, um temperinho nunca é demais. 

 

 

 

Circuitos que poderiam estar no Mundial de Endurance

Qual pista falta no WEC? (Foto: ELMS)

A direção do Mundial de Endurance divulgou há algumas semanas, o calendário da temporada 2020/21 da competição. As novidades que agradaram muito os fãs “raiz” da modalidade, são a entrada dos circuitos de Monza, na Itália, e Kyalami, na África do Sul. 

O cancelamento da etapa de Interlagos, pela segunda vez, acabou abrindo um leque maior de possibilidades e ao contrário de outras categorias, como a F1, a intenção da direção do Mundial é competir em circuitos que já tiveram relevância histórica no endurance, como é o caso das novas adições.

Desde o ressurgimento do WEC em 2012, o campeonato teve provas em circuitos novos, em sua grande maioria projetados pelo alemão Hermann Tilke, conhecido por projetos bonitos, mas pouco funcionais.

Exemplos não faltam. Xangai, Bahrein, COTA (para muitos o melhor traçado de Tilke) e a reformulação do circuito Hermanos Rodriguez (que matou a curva Peraltada), no México e Fuji, no Japão. 

O CEO do WEC, Gerard Neveu, enalteceu a qualidade dos circuitos que farão parte da próxima temporada do Mundial.  “Quando você tem uma lista que inclui Silverstone, Monza, Fuji, Bahrain, Kyalami, Sebring, Spa e, é claro, Le Mans, você está no centro da história e do patrimônio das corridas de resistência, seu presente e seu futuro. O calendário também é excelente para o nosso roteiro logístico, pois fornece às nossas equipes o pacote mais econômico possível. Esperamos que esta programação da 9ª temporada deixe as equipes e fãs muito felizes”, comentou o dirigente. 

Mesmo com um calendário diversificado, qual circuito faz falta no WEC? Separamos alguns exemplos, baseados em tradição, velocidade e que proporcione emoção tanto para pilotos, quanto para os fãs. 

Red Bull Ring

ELMS competiu no circuito até 2018. (Foto: ELMS)

O circuito que nasceu com o nome de Zeltweg Airfield, recebeu a primeira corrida do WSC em 1966. Os vencedores foram Gerhard Mitter e Hans Herrmann com um Porsche 906. O nome mudou para Osterreichring em 1969 e durou até 1976. O traçado teve uma profunda reforma, feita por Tilke, sendo rebatizada de A1-Ring, em 1997. 

Ricardo Zonta de Klaus Ludwing, venceram em 1998 com um Mercedes-Benz CLK LM, nos últimos anos do FIAGT. O circuito foi comprado pela Red Bull e reaberto em 2011 com o nome de Red Bull Ring, sediando etapas do European Le Mans Series de 2013 a 2018. 

Nurburgring

WEC esteve presente no circuito alemão. (Foto: WEC)

O circuito alemão fez parte do WEC entre 2015 e 2017, durante os “anos de ouro” em que a Audi e Porsche mantiveram equipes na classe LMP1. Nurburgring estreou no WSC em 1953 e se manteve na competição de forma ininterrupta até 1991, com o fim do Grupo C. No decorrer dos anos a prova foi disputada tanto no traçado de Nordschleife (1953 a 1982), e a partir de 1983 no traçado GP. De 2004 até 2009 o circuito recebeu também etapas da LMS. 

Suzuka

10 Horas de Suzuka é uma das principais corridas disputadas no Japão. (Foto: Divulgação)

O circuito foi inaugurado em 1962, idealizado por Soichiro Honda, fundador da montadora Honda. Com 5.807 km de extensão em sua variante GP, Suzuka sedia provas de F1, MotoGP e carros de turismo. 

Desde a abertura da pista, é realizado as 10 Horas de Suzuka, evento que de 1980 até 1983 contou com a presença de carros do Grupo C, sob a bandeira da Japan Sport Prototype Championship. Em 1992 um Peugeot 905 Evo 1B pilotado por Derek Warwick e Yannick Dalmas, venceu a única edição válida pelo WSC. 

O FIA GT também competiu na pista entre os anos de 1997 e 1998. Atualmente as 10 Horas de Suzuka faz parte do calendário International GT Challenge, competição para carros com especificação FIA GT3. 

Road America

Provas da ALMS disputadas no circuito eram sinônimo de emoção. (Foto: Divulgação)

Inaugurado em 1951, o circuito que se autointitula como “America’s National Park of Speed”, mantém o mesmo traçado desde 1955, com longas retas e uma grande área arborizada em seu entorno. Sendo um dos principais circuitos dos EUA, Elkhart Lake, já sediou etapas da Fórmula Indy, SCCA, USRRC, IMSA GT, Grand Am, ALMS de 2002 a 2013 e United SportsCar (IMSA) de 2014 até os dias atuais. 

Montreal 

Grand-Am esteve no circuito em 2007. (Foto: Divulgação)

O circuito Gilles Villeneuve foi inaugurado em 1978, sendo o principal traçado automobilístico do Canadá. Sediou etapas da Fórmula 1, com exceção de 1987 e 2009. Com 4.361 km, a pista que fica dentro da ilha de Notre-Dame, no centro de Montreal. Além da F1, NASCAR, ChampCar e Grand Am já passaram por lá.

Negociações para uma etapa do Mundial de Endurance chegaram a serem feitas em 2016, mas a prova acabou sendo realizada no circuito Hermanos Rodriguez, no México. 

Daytona

Pipo Derani venceu em 2016 com um Le Mans Prototype moderno em Daytona. (Foto: Divulgação)

Um dos circuitos mais icônicos do mundo. Daytona, se autoproclama o “World Center of Racing”. Inaugurado em 1966 ele surgiu para acomodar as corridas da NASCAR que eram disputadas nas praias de Daytona. Desde 1962 provas de longa duração são realizadas no circuito, mas não com 24 horas. 

Ocorrem edições com 3 horas, 6 horas, 2000 Km e evidentemente 24 Horas. Desde 2014 faz parte da IMSA, mesmo ano que um LMP competiu no circuito. A pista fez parte do calendário da WSC de 1962 até 1981, passando para a IMSA GT de 1982 até 1997.

 

Os detalhes da quebra de recorde do Porsche 919 em Nurburgring

(Foto: Porsche AG)

O recorde conquistado pelo Porsche 919 Hybrid nesta sexta-feira,29, é o novo feito do protótipo que mesmo longe do Mundial de Endurance, continua em evidência na mídia. O tempo de 5:19.55 de Timo Bernhard, superou com folgas o 6:11.13, de Stefan Bellof de 1983. Na época Bellof levou o Porsche 956C com 620 cv a uma média de 200 km/h. O 919 fez seu tempo com uma média de 233,8 km/h.

Vencendo duas vezes as 24 Horas de Le Mans, Bernhard comemorou o feito. “Este é um grande momento para mim e para toda a equipe – o glacê do programa 919. O Evo foi perfeitamente preparado e eu fiz o meu melhor. Graças à pressão aerodinâmica, em seções Eu nunca imaginei que você pode ficar em plena aceleração. Estou bastante familiarizado com o Nordschleife. Mas hoje eu tenho que aprender isso de uma maneira nova”, disse o piloto de 37 anos. O piloto é um grande admirador de Stefan Bellof. Em 2015, no trigésimo aniversário do acidente fatal de Bellof, Timo correu nas 6 Horas de  Spa-Francorchamps com o capacete levando o famoso design preto-vermelho-ouro da década de 1980. “Para mim Stefan Bellof é e continua a ser um gigante”, enfatiza. “Hoje o meu respeito por sua realização com a tecnologia disponível na época aumentou ainda mais.”

O sucesso de hoje é o segundo registro do 919: Em 9 de abril deste ano, em Spa com Neel Jani ao volante. completou a volta em 1:41.770. Ele superou o recorde da pista anterior, estabelecido por Lewis Hamilton em 2017 na qualificação, por 0.783 segundos. Hamilton marcou a pole para o GP da Bélgica, estabelecendo 1:42.553.

A versão Evo do Porsche 919 é baseado no carro que venceu Le Mans e o Mundial de Endurance 2015, 2016 e 2017. Durante o inverno, foi libertado de algumas restrições até então proibidas pelos regulamentos. Assim, a sua cadeia de tracção híbrida agora desenvolve uma saída do sistema de 1.160 hp. O Evo pesa apenas 849 kg e com as modificações aerodinâmicas liberadas, conseguiu mais de 50% de potência. A velocidade máxima em Nürburgring foi 369,4 km / h (229,5 mph).

O chefe do programa LMP, Andreas Seidl comentou: “Como uma equipe de corrida estamos constantemente a procurar desafios que testar o carro, piloto e equipe. Desde o inverno passado nós estávamos nos preparando para essa tarefa em conjunto com o nosso parceiro Michelin – meticulosamente e com uma grande dose de respeito para esta pista. Hoje nós mostramos o potencial do 919 Evo. Parabéns a Timo para sua pilotagem sensacional. Timo foi a escolha lógica para o trabalho. Equilibrar ataque e cuidado em todos os momentos era obrigatório neste circuito. A segurança é a maior prioridade. A este respeito, eu também gostaria de agradecer a equipe de Nürburgring. Porsche cultiva uma relação longa e profunda com o ‘Ring. Tentativas de recorde não seria possível sem o apoio destes  profissionais”.

O protótipo

Para preparar o 919 Evo, a base foi a do carro campeão de 2017. Em cima veio desenvolvimentos que foram preparados para o Mundial de Endurance de 2018, mas nunca correu após a retirada no final de 2017. Além disso, várias modificações aerodinâmicas foram feitas.

(Foto: Porsche AG)

Para o Porsche 919 Evo híbrido todo o hardware do trem de força permaneceu inalterada. O 919 é alimentado por um motor de dois litros turbo e dois sistemas de recuperação de energia de motor V4 – energia de frenagem do eixo dianteiro combinado com energia de escape. O motor de combustão aciona o eixo traseiro enquanto o motor elétrico impulsiona o eixo dianteiro para acelerar o carro com tração nas quatro rodas. Ao mesmo tempo que recupera a energia do sistema de escape que de outra forma passariam não utilizado para a atmosfera. A energia elétrica que vem dos freios dianteiros e o sistema de escape é temporariamente armazenada em baterias de iões de lítio.

Os regulamentos de eficiência do WEC limitam a energia a partir de combustível por volta usando um medidor de fluxo de combustível. A saída do motor de combustão V4 na época era em torno de 500 hp. Libertado de essas restrições, equipados com um software atualizado, mas executando o combustível de corrida regulares (E20, contendo 20 por cento bio etanol), a versão Evo oferece 720 hp.

Uma vez que a quantidade de energia a partir dos dois sistemas de recuperação podem ser utilizados era limitada, bem como em termos de megajoule elétrico por volta, o sistema ficou muito abaixo do seu potencial. Com o impulso completo, a potência pulou de 400 para 440 cv.

Os engenheiros também trabalharam na aerodinâmica do 919 Evo. O novo difusor frontal maior agora equilibra a asa nova e também uma grande asa traseira, sendo que ambos os sistemas de redução de atrito controlado são controlados por eletronicamente (DRS). Os sistemas operados hidraulicamente. O assoalho recebeu melhorias com saias laterais de altura fixa aumentaram o desempenho aerodinâmico novamente o mais eficientemente possível. No total, as modificações aerodinâmicas resultaram em 53 por cento a mais de força descendente e um aumento na eficiência de 66 por cento (em comparação com o 2017 Spa WEC na qualificação).

Para ajudar a expandir ainda mais desempenho, o Evo ganhou um sistema brake-by-wire nas quatro rodas para fornecer controle adicional. Além disso, a direção de alimentação foi adaptado para as cargas mais elevadas e triângulos de suspensão mais fortes (frontal e traseira) foram concebidos.

Comparado com o carro em ritmo de corrida convencional, o peso foi reduzido em 39 kg e 849 kg. Para alcançar este objectivo, de ar condicionado, limpador de pára-brisas, vários sensores, dispositivos eletrônicos de controlo de corrida,  sistemas de luzes e o sistema de macaco pneumático foram removidos. A Michelin desenvolveu compostos de pneus especiais para o 919 Evo que produz mais força descendente do que um carro de Fórmula.

Confira abaixo os próximos eventos que o 919 EVO, irá participar.

  • 6 de julho e 7: VW Fun Cup Spa-Francorchamps (BE)
  • 12-15 julho: Festival de Velocidade de Goodwood (GB)
  • 02 de setembro: Festival de Porsche Brands Hatch (GB)
  • 26-29 setembro: Porsche Rennsport Reunion Laguna Seca (Califórnia, EUA)

Porsche 919 bate recorde no circuito de Nurburgring

(Foto: Porsche AG)

O Porsche 919 Hybrid conquistou na manhã desta sexta-feira, 29, o melhor tempo no circuito de Nurburgring-Nordschleife. Timo Bernhard marcou 5:19.55 no circuito de 20,8 quilômetros de extensão.

Perdurando por 35 anos, quando em 1983, Stefan Bellof levou o Porsche 956C cravou 6:11.13 minutos. Vencedor em Le Mans entre 2015 e 2015 o 919 Hybrid, sofreu alterações para a quebra de recorde.

Este é a segunda quebra de recorde, feita pelo 919. Neel Jani conquistou 1:42.553 no circuito de SPA em maio. 

 

Chuva atrapalha BMW Team Brasil em Nurburgring

Prova principal acontece neste domingo. (Foto: Divulgação Tony Hermann)

Mais de 50 carros iniciaram neste sábado (19) os preparativos para a quinta e última etapa do Blancpain Endurance Series no circuito de Nuburgring, na Alemanha. Apesar das condições de tempo adversas, no BMW Team Brasil, os trios Cacá Bueno/Sérgio Jimenez/Felipe Fraga e Valdeno Brito/Átila Abreu/Matheus Stumpf trabalharam forte no acerto dos modelos BMW Z4 para a definição do grid e a prova, que acontecerão neste domingo (20). A corrida terá três horas de duração, a partir das 9h45 (de Brasília – transmissão ao vivo do SporTV 3).

O dia teve a realização do Bronze Teste e um treino livre no seco e o Pré-Classificatório, que começou com pista bastante molhada e foi encerrado mais cedo, após uma bandeira vermelha, quando faltavam mais de 30 minutos para o fim da sessão. Após um acidente entre dois competidores, a organização precisou cancelar o treino para realizar reparos na barreira de proteção.

Bueno, Jimenez e Fraga encerraram o Pré-Classificatório com o 17º tempo no geral e em 14º na categoria Pro Cup. Brito, Abreu e Stumf ficaram em 24º no geral (17º na Pro). O melhor tempo da sessão ficou com o trio Hubert Haupt/Abdulaziz Al Faisal/Yelmer Buurman, da equipe Black Falcon (Mercedes SLS AMG GT3). A definição do grid acontece na madrugada de domingo, no Brasil, às 3h30.

Para os pilotos brasileiros, a chuva no treino final vai tornar a tomada de tempos uma loteria, já que as equipes não passaram pneus novos e a previsão é de tempo seco no classificatório de domingo. A equipe brasileira, no entanto, conseguiu um bom resultado no Bronze Teste, pela manhã, quando apenas Stumpf andou e ficou em segundo. O tempo do brasileiro o colocaria entre os 10 melhores do dia.

“No primeiro treino, estávamos conhecendo a pista e o carro ainda não tinha um bom balanço. Depois, descobrimos que o amortecedor estava quebrado. Já na segunda sessão, com pista molhada, andamos razoavelmente bem e terminamos em 17º, mesmo sendo atrapalhados. O classificatório amanhã será um pouco loteria e temos de aguardar para ver como vai estar o tempo”, comentou Jimenez, que ao lado de Bueno e Fraga foram a melhor BMW na pista no Pré-Classificatório.

No BMW Z4 #77, Brito destacou que o equilíbrio do carro estava bom no molhado, mas lembrou que isso será pouco válido caso esteja seco neste domingo.

“No último treino, a pista estava muito molhada e até que o balanço do carro não era ruim, mas a previsão para amanhã é de tempo seco, então foi um treino praticamente perdido pra toda a categoria. Quando teve o acidente, estava começando a ficar mais seco, mas ninguém conseguiu passar pneus novos. Então, vai todo mundo no escuro”, declarou o piloto paraibano. “Nosso objetivo amanhã, é tentar largar entre os 15 primeiros e chegar entre os oito”, completou Brito.

O gaúcho Stumpf também avaliou o primeiro dia de trabalhos em Nurburgring e relatou as dificuldades encontradas pelo time.

“Como já prevíamos, esta é uma pista difícil pra gente, porque tem algumas retas longas, onde acabamos perdendo tempo, além do primeiro setor, que tem curvas muito travadas e o nosso carro em curvas de segunda marcha também acaba perdendo bastante. Então, está sendo um pouco complicado por conta disso. Já com a pista molhada, a gente mostrou que o nosso carro está mais competitivo do que no seco. Amanhã, vamos para a classificação direto. Estamos almejando um 15º lugar no grid e se chegarmos entre os dez está perfeito. Entre as BMWs, estamos entre as mais rápidas e vamos dar o máximo para ter um bom resultado”, finalizou o piloto.

Já o sorocabano Átila Abreu, que conhecia a pista, onde andou em categorias de base na Europa e chegou a vencer uma preliminar da F-1, acredita que a equipe tem chances de brigar por melhores resultados na corrida.

“No Bronze Teste, o Matheus conseguiu um tempo bastante competitivo. Depois, no primeiro treino, no seco, não passamos pneus novos e é difícil saber as condições das outras equipes. Mas acho que é este treino que reflete melhor nossas condições para a tomada de tempos. Espero que a gente consiga largar entre os 20 primeiros. Esta pista é difícil para ultrapassagem, mas se conseguirmos achar um equilíbrio bom para o carro durante a tomada, sabemos que na corrida temos chances de crescer e estar mais próximos dos demais competidores”, concluiu Abreu.

Os melhores na Pré-Classificação em Nurburgring (Top-10):

1 PRO Hubert Haupt, Abdulaziz Al Faisal, Yelmer Buurman (Black Falcon /Mercedes SLS AMG GT3) 2min03s960

2 PRO Frederic Vervisch, Filip Salaquarda, Marco BonanomiI (SR / Audi R8 LMS Ultra) 2min04s392

3 PRO Harold Primat, Vincent Abril, Mike Parisy (Bentley Team HTP / Bentley Continental GT3) 2min05s162

4 PRO Maximilian Buhk, Maxime Soulet, Andy Soucek (Bentley Continental GT3) 2min05s673

5 PRO Andrew Palmer, Jeroen Mul, Fabio Babini (GRT Grasser Racing Team/ Lamborghini Huracan) 2min06s087

6 PRO Adrian Zaugg, Giovanni Venturini, Mirko Bortolotti (GRT Grasser Racing Team / Lamborghini Huracan) 2min06s148

7 PAM Enzo Guibbert, Gilles Vannelet, Arno Santamato (Sport Garage / Ferrari 458 Italia) 2min06s361

8 PRO Morgan Moullin Traffort, Tristan Vautier, Alessandro Pier Guidi (Akka ASP / Ferrari 458 Italia) 2min06s455

9 PAM Michael Broniszewski, Alessandro Bonacini, Michael Lyons (Kessel Racing / Ferrari 458 Italia) 2min06s499

10 PRO Alex Buncombe, Wolfgang Reip, Katsumasa Chiyo (Nissan GT Academy Team / RJN Nissan GT-R Nismo GT3) 2min06s545

17 PRO Caca Bueno, Sergio Jimenez, Felipe Fraga (BMW Sports Trophy Team Brasil / BMW Z4) 2min07s189

24 PRO Atila Abreu, Valdeno Brito, Matheus Stumpf (BMW Sports Trophy Team Brasil / BMW Z4) 2min07s877

Programação da quinta etapa do Endurance Series (Horário de Brasília)

Domingo, 20:

Classificação: 3h30

Corrida Principal: 9h45

 

Com dobradinha Porsche vence em Nurburgring

Equipe enfrentou problemas com o #18. (Foto: Porsche AG)

A Porsche venceu de forma convincente na tarde deste Domingo (30) as 6 horas de Nurburgring disputada na Alemanha. A vitória do #17 dos pilotos Timo Bernhard, Mark Webber e Brendon Hartley se deu por uma série de punições enfrentados pelo Porsche #18 de Romain Dimas, Neel Jani e Mar Lieb, que passaram a prova consumindo mais combustível por volta do que o regulamento permite.

Resultado final da prova. 

Mesmo com três punições com paradas nos boxes, a última chegou a 1 minuto os pilotos do #18 fizeram literalmente uma corrida de recuperação, chegando a estar na quarta posição. Mesmo assim e com uma melhor velocidade conseguiram superar os carros da Audi que não tinham um bom ritmo nas primeiras horas, mas foram combativos nas horas finais dando trabalho para o Porsche #18.

KCMG Racing superou o favoritismo da G-Drive Racing. (Foto: KCMG Racing)

Segundo a equipe um problema no sistema de fluxo de combustível ocasionou o alto consumo, e o carro teve que andar com um ritmo mais lento para não receber novas punições.

A vitória do #17 foi a primeira do trio de pilotos na categoria, Nurburgring também coincide com a primeira vitória de Mark Webber na F1 em 2009. Na terceira posição o Audi #7 de Andre Lotterer, Benoit Treluyer e Marcel Fassler, que também correram com cautela por conta da redução de motores para o restante da temporada.

Fizeram uma prova cautelosa e se valeram dos problemas dos adversários para chegar na terceira posição. Na verdade a posição para o carro deveria ser o quarto lugar, mas com uma ordem de equipe o piloto Lucas di Grassi que estava na terceira posição com o Audi #8 acabou dando sua posição para ajudar na luta pelo campeonato.

Porsche também com dobradinha na classe GTE-PRO. (Foto: Porsche AG)

Assim di Grassi, Loic Duval e Olivier Jarvis ficaram na quarta posição, a frente dos dois carros da equipe Toyota que não tiveram equipamento para lutar pelas primeiras posições. Entre as equipes da classe LMP1 privadas a vitória ficou com a equipe Team ByKollles que marcou os primeiros pontos na temporada para os pilotos Pierre Kaffer e Simon Trummer.  

Pela equipe Rebellion apena o #12 completou a prova com os pilotos Nicolas Prost, Mathias Beche e Nick Heidfeld.

Na classe LMP2 a vitória ficou com a equipe KCMG com o Oreca #47 dos pilotos Matt Howson, Richard Brandley e Nick Tandy, O time  superou o favoritismo da equipe G-Drive Racing que dominou todos os treinos livres e era apontado como um dos favoritos da prova.  Na segunda posição com uma diferença de mais de 1 minuto o Ligier JS P2 #26 de Roman Russinov, Julien Canal e Sam Bird. Na terceira posição, o Ligier #28 de Pipo Derani, Gustavo Yacaman e Ricardo Gonzalez.  

Entre os GTs da classe PRO a Porsche fez uma dobradinha, superando o favoritismo da equipe AF Corse. Richard Lietz e Michael Christensen com o Porsche #91 conquistaram sua primeira vitória deste a etapa de Xangai ano passado.

A vitória era para ser do segundo carro da equipe o #92 dos pilotos Patrick Pilet e Fred Makowiecki, mas que receberam uma punição após um toque com a Ferrari #71 da AF Corse que estava sendo pilotada por James Calado, durante a luta pela segunda posição na terceira hora de prova. O toque acabou ocasionando danos a carroceria da Ferrari.

Mesmo assim Calado e seu companheiro Davide Rigon, terminaram na terceira posição. Os líderes da classe Toni Vilander e Gianmaria Bruni que lideram com a Ferrari #51 enfrentaram problemas elétricos logo no inicio da prova, conseguiram voltar a prova, chegando a um sétimo lugar e perdendo a liderança da classe.

Após disputa com Aston Martin, SMP Racing vence na GTE-AM. (Foto: Divulgação SMP Racing)

Os Aston Martin Vantage terminaram em quarto (95), quinto (99) e sexto (97). Na classe GTE-AM a vitória ficou com a Ferrari #72 da equipe SMP Racing de Viktor Shaitar, Andrea Bertolini. Em segundo com uma volta de desvantagem o Aston Martin #98 de Paul Dalla Lana, Mathias Lauda e Pedro Lamy. A vitória foi um alento após o carro ter perdido o primeiro lugar na última hora das 24 horas de Le Mans em Junho. A vitória seria do Aston, mas por conta de um pit stop e uma parada repentina de Lauda que conseguiu voltar a tempo.

Em terceiro a Ferrari #83 da AF Corse, seguido pelo Porsche #77 da equipe Dempsey Proton Competition.

A próxima etapa será no circuito de Austin nos EUA entre os dias 18 e 19 de Setembro.

Audi e os problemas com o #7

A Porsche não é o único adversário a ser batido. (Foto: FIAWEC)

Nem tudo são flores para os atuais líderes do WEC. Os pilotos do Audi #7, André Lotterer, Benoit Treluyer e Marcel Fassler terão que competir nas etapas restantes do WEC com apenas dois motores de um total de 5 que são permitidos por carro durante toda a temporada.

O fabricante alemão perdeu dois de seus cinco motores alocados para a temporada, como parte de uma grande penalidade imposta pela FIA quando o lacre do motor no carro em Le Mans foi quebrado para que fosse realizados reparos no propulsor.

Por conta disso sobraram apenas 2 motores, que serão trocados entre as sessões para evitar enfrentar uma nova penalidade caso necessite de um bloco adicional. Com um tempo estimado de rodagem de 10 mil quilômetros para as últimas etapas do certame os atuais motores da Audi já rodaram cerca de 6 mil quilômetros. Para o dirigente da Audi, Ralf Juttner um tremendo desafio.

“Sim, é um problema”, disse ele ao site Sportscar365. “Nós temos que usar com cuidado o que nos resta, e estamos tentando usar em algumas sessões motores mais antigos para não temos problemas com  tempo de execução.”

“É uma carga de trabalho logisticamente mais difícil para os pilotos. Não é o ideal, mas vamos tentar nos adaptar com o que temos. “

Jüttner confirmou que o carro #7 começou neste fim de semana com seu velho motor, utilizado nas 24 Horas de Le Mans, antes de mudar para o novo motor restante para o terceiro treino livre e qualificação.

Competir com um motor tão rodado tem seus riscos “O problema está no início, não sabíamos que isso iria acontecer”, disse Jüttner. “O primeiro motor foi utilizado em Silverstone, Spa e na quarta-feira em Le Mans, foi desmontado para verificações. Nunca pensamos em utilizar ele novamente.” Disse.

“Ao abri-lo, você obviamente rompe os lacres. É por isso que nós temos somente dois motores.” Finalizou. O trio do carro #7 lidera o mundial com uma vantagem de 23 pontos sobre os demais concorrentes. Infelizmente em algum momento a equipe deverá utilizar um motor extra e sofrer as penalidades previstas no regulamento.

Entre as penalidades está um Stop and go de três minutos, o que acabaria com chances de pódio e a equipe teria que contar mais com a sorte do que com o talento de seus pilotos e equipamentos.

“Eu acredito que nós vamos fazer tudo para evitar isso”, disse Reinke. “Seria uma pena, mas estamos confiantes de que não iremos precisar realizar este tipo de manobra.” Finalizou.

Audi mantem primeiro lugar no segundo treino em Nurburgring

Audi favorita a prova? (Foto: Joest Racing)

No segundo treino livre para as 6 horas de Nurburgring que acontece neste Domingo (30), a Audi manteve o primeiro lugar, assim como fez na primeira bateria de testes.

O Audi #7 manteve a primeira posição com o tempo de 1:37.862, seguido pelos Porsche #17 e #18. A diferença entre o primeiro e terceiro é de apenas 0.070 milésimos.

Em quinto o melhor dos LMP da equipe Toyota com o #2 marcando 1:40.612. Na classe LMP2 a G-Drive manteve as duas primeiras posições com o #26, roubando a primeira posição do #28.

Na classe GTE-PRO, o Aston Martin #99 marcou 1:54.869, bem como a Ferrari #72 da SMP Racing liderou na clase GTE-AM.

Resultados do segundo treino livre.

 

Audi lidera primeiro treino em Nurburgring

Audi na frente. (Foto: Divulgação FIAWEC)

A Audi por meio do piloto André Lotterer marcou o melhor tempo no primeiro treino livre para as 6 horas de Nurburgring que será disputado neste final de semana. Com o #7 o piloto marcou 1:39.201. Foi seguido pelo Porshe #18 pilotado por Neel Jani que fez 1:39.277.

Tempos da primeira seção de treinos.

Em terceiro o Audi #8 com o tempo de 1:39.910. Na classe LMP2 a G-Drive conseguiu o primeiro tempo pelas mãos de Gustavo Yacaman com 1:46.631. Foi segundo pelo outro carro da equipe o #26 e a “estreante” na classe a Strakka Racing com o novo Gibson 015s com 1:49.242.

Na classe GTE-PRO a AF Corse fez os melhores tempos com o #51 liderando os tempos, seguido pelo #71. Na classe GTE-AM também foi de domínio da AF Corse, marcando o melhor tempo com o #83.

 

Porsche vencedor de Le Mans testa em Nurburgring

919 não foi para o museu. (Foto: Divulgação Porsche AG)

Para quem pensava que o Porsche vencedor das 24 horas de Le Mans estaria dormindo no museu da marca se enganou. O # 19 marcou que a 17º vitória do fabricante Alemão em Sarthe com os pilotos Nico Hulkenberg, Earl Bamber e Nick Tandy está desde a manhã desta Segnda (27) participando dos testes organizados pela Toyota no circuito de Nurburgring, palco da próxima rodada do WEC.

Participaram dos testes Timo Bernhard, Brendon Hartley,na segunda-feira e Romain Dumas, Marc Lieb nesta Terça. Ao todo foram percorridos mais de 1.275 quilômetros. O chefe da equipe Andreas Seidl comenta sobre os trabalhos. “Foi um bom teste para nós. Testamos  alguns novos itens para a corrida de seis horas no final de agosto. Nürburgring é nova no calendário e não tínhamos dados da pista. Para os pilotos é importante para ganhar experiência. Estamos muito ansiosos para a primeira corrida WEC, na Alemanha. É a nossa casa, e temos laços muito estreitos com  Nürburgring que é uma pista aonde temos muitas vitórias e testamos nossos carros de rua.”

Depois de três das oito rodadas do Campeonato do Mundo, a Porsche está liderando o campeonato de construtores com 140 pontos à frente do Audi . (124) e Toyota (71).