Bruno Senna fala em “milagre” para diminuir diferença na LMP2 em Xangai

(Foto: MF2)

Não será nada fácil a missão de Bruno Senna e seus parceiros nas 6 Horas de Xangai, oitava e penúltima etapa do Campeonato Mundial de Endurance – FIA WEC. Com a segunda colocação tranquila, mas 38 pontos de desvantagem em relação ao trio da Signatech-Alpine, o brasileiro e seus parceiros – o português Filipe Albuquerque e o mexicano Ricardo Gonzalez – precisam desesperadamente salvar o “match point” neste domingo e adiar a decisão entre os protótipos da classe LMP2 para daqui a duas semanas no Bahrein. Os pilotos da RGR Sport já não dependem apenas de seus esforços. “Só podemos fazer a nossa parte. O resto não está em nossas mãos”, admite Senna.

Nesta quinta-feira, além de ajudar a RGR a bater a Signatech-Alpine por 2 sets a 1 numa partida promocional de tênis de mesa de duplas, Senna percorreu a pé o circuito da capital financeira do país mais populoso do mundo. “Acredito que vamos andar forte aqui, embora a reta longa não nos ajude na briga contra o Alpine. De qualquer forma, temos condições de brigar pelo pódio. A degradação de pneus é elevada neste asfalto, e neste aspecto nos damos melhor juntamente com os carros da G-Drive”, compara.

O norte-americano de origem brasileira Gustavo Menezes, o francês Nicolas Lapierre e o monegasco Stéphane Richelmi comandam a classificação com 171 pontos contra 133 do time de Senna. Para o campeonato não ser encerrado, a diferença precisa cair para no máximo 25. Como os vencedores levam 25, os pilotos da Signatech-Alpine poderiam terminar no máximo em quarto, na hipótese de Senna e seus companheiros chegarem na frente. Essa conta, no entanto, ainda pode ser alterada porque a pole no sábado dará um ponto extra. “Realisticamente, o que precisaríamos é que eles não completassem e a gente ganhasse para chegar ao Bahrein com chances sólidas de título. Senão, será praticamente impossível. O problema é que eles estão muito consistentes”, elogia Senna.

Pelo horário brasileiro de verão, as atividades de pista começarão à zero hora da sexta-feira, com a primeira das três sessões de treinos marcadas para o mesmo dia – as duas primeiras com 90 minutos e a última com 60 de duração. A sessão classificatória será realizada às 4 horas, enquanto a largada no domingo está agendada para a 1 hora da manhã.

Bruno Senna vai atrás da terceira vitória no WEC em Fuji

José Mário Dias/MF2

Em busca da terceira vitória na temporada e dos preciosos pontos que necessita para encurtar a diferença para os líderes, o trio formado por Bruno Senna, o português Filipe Albuquerque e o mexicano Ricardo Gonzalez tem novo desafio domingo nas 6 Horas de Fuji, sétima etapa do Campeonato Mundial de Endurance – FIA WEC. Se não é totalmente hostil ao Ligier JS P2-Nissan da RGR Sport, a pista japonesa está longe de ser a mais favorável ao protótipo dos segundos colocados na classe LMP2. “O traçado tem uma longa reta na saída de uma curva de baixa. Perdemos tempo na reaceleração. Mas temos os treinos para trabalhar numa solução para esse problema”, explicou o brasileiro, surpreso com a baixa temperatura durante o reconhecimento do traçado nesta quinta-feira.

Bruno e seus companheiros ganharam na abertura em Silverstone e repetiram a dose na Cidade do México, a prova de casa da equipe de propriedade de Gonzalez. O problema é que o norte-americano de origem brasileira Gustavo Menezes, o francês Nicolas Lapierre e o monegasco Stéphane Richelmi conquistaram as outras quatro. A vantagem confortável de 41 pontos dos pilotos da Signatech Alpine foi garantida em grande parte pela pontuação dobrada – 50 pontos – da vitória nas 24 Horas de Le Mans, de onde Bruno, Albuquerque e Gonzalez somaram apenas 16. Por isso, para continuar sonhando com o título nas provas restantes do mês que vem na China e no Bahrein, é imperativo chegar à frente dos rivais no autódromo localizado aos pés do Monte Fuji.

Já com as equipes instaladas nos boxes, a grande notícia do dia foi o anúncio do fim de carreira do australiano Mark Webber, ganhador de nove GPs de Fórmula 1, depois de três temporadas na equipe oficial da Porsche na LMP1. Mas as novidades não pararam por aí: a Extreme Speed Motorsport, uma das principais forças da LMP2, decidiu trocar todos os pilotos do carro 30, afastando os norte-americanos Scott Sharp, Ed Brown e Johannes van Overbeek e cedendo as vagas ao italiano Antonio Giovinazzi, ao holandês Giedo Van der Garde e ao indonésio Sean Gelael. Na G-Drive, o alemão René Rast será substituído pelo britânico Will Stevens.

Pelo horário brasileiro, os treinos livres seriam abertos às 22h45 de hoje, com a primeira das duas sessões de 90 minutos do dia e previsão de temperaturas bem mais elevadas que as da véspera. Sábado, após mais um ensaio de uma hora, as posições do grid serão conhecidas no qualifying marcado para as 2h30 (Brasília). A largada será autorizada às 23 horas, também pelo horário brasileiro. Como determina o regulamento, iniciará a prova o piloto mais rápido de cada carro ao longo do fim de semana, independentemente da sessão em que o tempo foi estabelecido – treino livre ou classificatório.

 

Bruno Senna acredita em corrida difícil no Texas

Velocidade dos Oreca 05 preocupa o brasileiro. (Foto: MF2)

Animados com a recente vitória na Cidade do México, Bruno Senna e seus companheiros na RGR Sport – o português Filipe Albuquerque e o mexicano Ricardo Gonzalez – têm uma missão complicada neste fim de semana no Circuito das Américas, palco da sexta etapa do Campeonato Mundial de Endurance – FIA WEC: reduzir a diferença de 33 pontos que separa o trio dos líderes da classe LMP2, o norte-americano Gustavo Menezes, o francês Nicolas Lapierre e o monegasco Stéphane Richelmi. “Deu tudo certo na última corrida, mas as características da pista de Austin tornam tudo mais difícil para nós”, admite o piloto brasileiro.

Bruno lembra que a altitude de pouco mais de 2,5 mil metros da Cidade do México reduziu o rendimento dos motores e, de certa forma, ajudou a equipe a administrar melhor o déficit de velocidade que a equipe vem sentindo desde o início da temporada. Na capital do estado norte-americano do Texas, no entanto, a tendência é que os Alpine e Oreca recuperem a vantagem nos trechos mais velozes. “Aqui há duas retas, uma delas muito longa, onde o nosso Ligier JS P2-Nissan não é tão rápido. Eles têm o favoritismo, sim”, reconhece. Austin está localizada a pouco mais de 200 metros acima do nível do mar, o que significa que os motores poderão render em toda sua plenitude.

A RGR Sport e a Signatech-Alpine vêm monopolizando o duelo pelo domínio entre os protótipos da LMP2, a mais competitiva das quatro divisões do Mundial de Endurance. Senna e seus parceiros venceram na abertura do calendário em Silverstone e no México, enquanto a Signatech-Alpine levou a melhor em Spa, Nurburgring e nas 24 Horas de Le Mans. Com pontuação dobrada, a corrida na França explica a ampla vantagem (130 a 97) que não poderá ser descontada pelos rivais nem no pior cenário possível, já que 26 pontos estarão em disputa no Texas – 25 pela vitória e um ponto pela pole.

A programação no Circuito das Américas seria inaugurada nesta quinta-feira com a realização de duas sessões de treinos livres, a segunda delas no período noturno. O grid será definido amanhã, pela média da melhor volta de cada um dos dois pilotos de cada carro. A largada está marcada para as 17 horas locais (19 h em Brasília|). “Aqui está anoitecendo por volta das 19 horas, o que significa que a maior parte da prova será disputada à noite e com grande variação nas temperaturas ambiente e de asfalto”, lembra Bruno.

Bruno Senna espera corrida difícil durante as 6 horas do México

(Foto: RGR Racing)

As 6 Horas do México, quinta etapa do Campeonato Mundial de Endurance, podem ser a corrida de casa para a RGR Sport, mas nem por isso a tarefa de Bruno Senna e seus companheiros, o local Ricardo Gonzalez e o português Filipe Albuquerque, será mais facilitada. Tanto quanto as demais, a equipe mexicana já percebeu na sessão de treinos coletivos desta quinta-feira que as características do circuito, a altitude e o consumo de pneus serão as principais dificuldades ao longo do fim de semana. A prova está marcada para sábado no Autódromo Hermanos Rodríguez, com início às 15h30 (Brasília) e transmissão exclusiva e na íntegra do Fox Sports.

O trio liderado por Bruno ocupa a segunda colocação na classificação dos pilotos dos protótipos da categoria LMP2 com 71 pontos, contra 112 do norte-americano de origem brasileira Gustavo Menezes, do francês Nicolas Lapierre e do monegasco Stéphane Richelmi. Os 90 minutos de ensaios foram suficientes para gerar uma avaliação inicial da relação de forças. “O carro da G-Drive continua muito bem e leva o favoritismo”, admitiu Bruno, que fechou o primeiro combate entre as equipes com o quarto tempo. “Mas peguei tráfego em minha volta boa. Realisticamente, terminaria em terceiro ou até mesmo em segundo.”

A pista da capital do país, aliás, está estreando no calendário depois de reformada com vistas ao retorno da Fórmula 1. “O traçado é difícil é técnico, com pouca aderência fora da linha ideal. Tem diversas curvas lentas interconectadas. Se você pegar um carro da GTE naquele trecho é capaz de perder até três segundos na volta”, analisou. “O piso escorregadio também deverá cobrar um preço alto quanto ao desgaste dos pneus”, acrescentou.

A altitude da Cidade do México, localizada a pouco mais de 2,2 mil metros acima do nível do mar, é outra variável que alterará radicalmente o desempenho dos carros em relação às etapas anteriores. “A perda de potência é em torno de 130 cavalos, uma enormidade. A pressão aerodinâmica também caiu em cerca de 30%. A compensação é no pico de velocidade, já que o arrasto também diminuiu”, explicou Bruno, que ainda teria duas sessões de treinamento ao longo do dia para trabalhar o acerto do Ligier JS P2-Nissan da RGR Sport.

Amanhã, depois da última sessão de 60 minutos, as quatro categorias – LMP1, GTE Pro e GTE Am completam o grid de 32 carros – voltarão à pista para as tomadas classificatórias, previstas para as 16h40 (Brasília).

Bruno Senna e Pipo Derani largam nas últimas posições paras as 24 horas de SPA

(Foto: MF2.com)

Não será nada fácil a tarefa de Bruno Senna, Pipo Derani e Duncan Tappy nas 24 Horas de Spa, quarta etapa da Blancpain Endurance Series e que tem largada prevista para as 11h30 (Brasília) deste sábado no veloz e tradicional circuito belga. Ao final de uma sessão classificatória pontuada pelo tráfego, bandeiras vermelhas e amarelas em toda a sua extensão, o McLaren 650 S GT da equipe Garage 59, classificou-se apenas em 51º entre os 65 carros inscritos na prova. “Vou fazer uma festa se conseguirmos chegar entre os cinco primeiros”, avisou Bruno, consciente das dificuldades impostas pela missão. O Mercedes AMG GT3 da HTP Motorsport, dividido pelos alemães Thomas Jäger, Maximilian Götz e o britânico Gary Paffet, foi o mais rápido na superpole que recebeu os 20 melhores das sessões classificatórias. A volta, no entanto, estava sob investigação pelos comissários desportivos. A casa germânica, de qualquer forma, deu uma incrível demonstração de força ao dominar as seis primeiras posições do grid.

Bruno reconheceu que o resultado ficou abaixo de qualquer previsão. “Foi frustração pura. Era muito carro na pista ao mesmo tempo, houve várias bandeiras e ficou impossível dar uma volta limpa. Foi zoado demais. O único consolo é que o balanço do carro melhorou à noite, depois de um treino livre com o acerto muito ruim”, comentou. Mesmo largando atrás, Bruno sabe que uma corrida com essa duração não será decidida cedo. “Com toda certeza, vamos para a frente, só não dá para saber quanto.”

Esta será a segunda corrida com a mesma distância que Bruno disputará no intervalo de pouco mais de um mês. Em certos aspectos, a prova chega a superar as famosas 24 Horas de Le Mans, realizada no mês passado. “Ao contrário da etapa do Mundial de Endurance, com quatro categorias distintas, aqui os carros são todos iguais. Manejar o tráfego é mais complicado. A pista também é mais rigorosa com os carros. Não dá para ir de pé embaixo direto como em Le Mans”, comparou. “São dificuldades diferentes, inclusive no menor tempo de descanso entre os turnos”, acrescentou.

Fora da superpole, Bruno passou a sexta-feira nos boxes acompanhando os trabalhos de preparação final no carro número 60. De acordo com a programação da equipe, os pilotos deveriam ainda exercitar a entrada e saída do cockpit. Outra dupla representa o Brasil na Bélgica: os paulistas Sérgio Jimenez e Rodrigo Baptista, ao lado do português Filipe Albuquerque, ficaram na 27ª posição no qualifying com o Audi R8 LMS da Belgian Audi Club Team.

“Os Oreca estão mesmo em outro planeta”, lamenta Bruno Senna após treino em Nurburgring

Desempenho dos protótipos Oreca vem sendo superior ao dos Ligier. (Foto: MF2)

O Ligier JS P2-Nissan da RGR Sport by Morand evoluiu em relação aos treinos livres da véspera e colocou o trio de Bruno Senna, o português Filipe Albuquerque e o mexicano Ricardo Gonzalez na quarta colocação do grid da categoria LMP2 nas 6 Horas de Nurburgring, quarta etapa do Campeonato Mundial de Endurance – FIA WEC. Albuquerque estabeleceu a segunda volta mais rápida da sessão, mas a equipe caiu na média da melhor volta dos dois pilotos – Gonzalez completou a dupla no qualifying. “Não estávamos tão mal quanto parecia na véspera. Acho que dá para sair desta prova com bons pontos e, se acertarmos na estratégia, poderemos até sonhar com pódio”, comentou Senna.

A pole, como esperado, ficou com o Oreca 05-Nissan do alemão René Rast, do russo Roman Rusinov e do inglês Alex Brundle. Rast fez a volta mais rápida com um segundo de vantagem sobre Albuquerque, o segundo melhor. “Os Oreca estão mesmo em outro planeta em termos de velocidade pura. Mas corridas de longa duração envolvem outras variáveis, como o consumo de pneus, pit stop, tráfego…”, lembrou Senna. Nos treinos livres, ele trabalhou apenas com pneus usados para avaliar o desgaste. “Gonzalez usou todos os jogos de pneus novos, porque o mais rápido da equipe durante o fim de semana tem obrigatoriamente de fazer a largada e queríamos que dele fizesse o primeiro turno”, explicou. Como a previsão de chuva neste sábado não se confirmou, os planos da RGR Sport não funcionaram.

Por força do regulamento, portanto, caberá ao português iniciar a corrida. A autonomia do Ligier JS P2-Oreca é de cerca de 48 minutos. Cada piloto tem de percorrer o tempo mínimo de 1h15. Essa deverá ser a carga máxima de Gonzalez, enquanto o restante deverá ser dividido entre Senna e Albuquerque. “Ainda não decidimos como faremos amanhã, mas há uma boa chance de que o Filipe termine a prova”, disse Bruno. Na terceira colocação do campeonato, que chegaram a liderar antes das 24 Horas de Le Mans e sua pontuação dobrada, Bruno e seus parceiros terão uma tarefa difícil, já que o time dos ponteiros – o americano Gustavo Menezes, o monegasco Stéphane Richelmi e o francês Nicolas Lapierre – largará em segundo.

No geral, a pole ficou com o Audi R18 da dupla formada pelo suíço Marcel Fasller e o alemão André Lotterer, com o tempo médio de 1min39s444. A largada está marcada para as 8 horas (Brasília). O Fox Sports 2 transmitirá as 6 Horas de Nurburgring ao vivo e na íntegra.

Os tempos na LMP2:

1 – Roman Rusinov, René Rast e Alex Brundle, Oreca 05-Nissan, 1min48s984
2 – Gustavo Menezes, Nicolas Lapierre e Stéphane Richelmi, Alpine A460-Nissan, 1min49s727
3 – Nick Leventi, Jonny Kane, Lewis Williamson, Gibson 015S-Nissan, 1min49s752
4 – Bruno Senna, Filipe Albuquerque, Ricardo Gonzalez, Ligier JS P2-Nissan, 1min50s105
5 – Tor Graves, Antonio Pizzonia, Matthew Howson, Oreca 05-Nissan, 1min50s372
6 – Nicolas Minassian e Maurício Mediani, BR01-Nissan, 1min50s948
7 – Ryan Dalziel, Pipo Derani e Christopher Cumming, Ligier JS P2-Nissan, 1min51s194
8 – Matthew Rao, Richard Bradley e Roberto Merhi, Oreca 05-Nissan, 1min51s294
9 – Vitaky Petrov, Kirill Ladygin e Victor Shaitar, BR01-Nissan, 1min51s667
10 – David Cheng, Ho Pin Tung e Nelson Panciatti, Alpine A460-Nissan, 1min52s506
11 – Scott Sharp, Ed Brown e Johannes Van Overbeek, Ligier JS P2-NissaN, 1min56s462

Bruno Senna busca pontos em Nurburgring

Albuquerque e Bruno Senna. (Foto: Spacesuit Media/Shivraj Gohil/MF2)

Depois da perda da liderança no mês passado nas 24 Horas de Le Mans, onde o Ligier JS P2-Nissan enfrentou problemas de motor, o trio formado pelo brasileiro Bruno Senna, o português Filipe Albuquerque e o mexicano Ricardo Gonzalez tem um duro desafio neste domingo nas 6 Horas de Nurburgring, quarta etapa do Campeonato Mundial de Endurance: evitar que os rivais que correm com o Oreca 05-Nissan desgarrem de vez na classificação de pilotos da categoria LMP2. Embora consciente do tamanho da empreitada, Bruno saiu das duas sessões de treinos livres desta sexta-feira no tradicional circuito alemão com as esperanças renovadas. “Parece que aqui a diferença para eles diminuiu um pouco”, avaliou.

Os primeiros ensaios foram dominados pelo Oreca 05-Nissan da G-Drive Racing, dividido pelo alemão René Rast, o russo Roman Rusinov e o inglês Alex Brundle, segundo colocados no campeonato com 64 pontos contra 87 dos ponteiros, o americano Gustavo Menezes, o francês Nicolas Lapierre e o monegasco Stéphane Richelmi. Bruno e seus parceiros caíram para terceiro com 53 com os resultados da prova mais longa do calendário. Hoje, ficaram com a 7ª marca entre os 11 protótipos da LMP2, em dia com o asfalto ainda bastante pouco aderente e marcado pelo retorno de Antonio Pizzonia à categoria ao lado dos britânicos Tor Graves e Matthew Howson. Confirmando a força do modelo, o Oreca 05-Nissan do amazonense terminou na segunda posição.

Com aerodinâmica mais eficiente, o Oreca 05 vem sendo a pedra na sapatilha de Bruno. “Será uma luta difícil contra eles, mas fizemos uma corrida forte em Le Mans e só não terminamos em terceiro por causa do problema mecânico. Isso nos deu confiança de que é possível chegar bem mesmo com um carro mais lento”, lembrou. “O objetivo aqui é andar junto com o pessoal da frente. Se tudo der certo e acertaremos a estratégia, acho que poderemos até sonhar com um pódio”, acrescentou Bruno, que abriu a temporada em abril com a vitória nas 6 Horas de Silverstone.

Amanhã, depois da terceira e última sessão de treinos livres, o grid será definido na tomada classificatória marcada para as 9h45 (Brasília). De acordo com o regulamento, os protótipos da LMP1 e LMP2 terão 20 minutos de boxes abertos, período no qual cada equipe deve mandar dois pilotos à pista. A média da melhor volta de cada um deles valerá para a definição da ordem de largada. Domingo, a largada será autorizada às 8 horas, com transmissão ao vivo e na íntegra com exclusividade pelo Fox Sports 2

McLaren anuncia Bruno Senna e Pipo Derani nas 24 Horas de Spa

(Foto: Mf2)

Depois de concluir a participação na segunda temporada da Fórmula E no fim de semana em Londres, Bruno Senna foi anunciado hoje como âncora de um dos três 650S GT3 que a McLaren inscreveu nas 24 Horas de Spa, prova válida pela quarta etapa do Blancpain GT Endurance Cup. Bruno terá dois novos companheiros na equipe cliente Garage 59 e a principal novidade é a chegada do paulista Luiz “Pipo” Derani, de apenas 22 anos, juntamente com o inglês Duncan Tappy, de 32. Amanhã, o circuito belga na região das Ardenas receberá equipes e pilotos para uma sessão de testes coletivos.

Piloto oficial da tradicional casa inglesa no programa P1 GTR, Bruno vai dirigir para a marca pela primeira vez em 2016. Anteriormente, havia integrado a equipe que terminou em 10º lugar na última edição das 24 Horas de Spa. Ao volante do carro número 60, encontrará parceiros afiados, já que Tappy venceu a abertura da série International GT Open e “Pipo” ganhou duas das mais prestigiadas provas de longa duração do automobilismo mundial no início da presente temporada – as 24 Horas de Daytona e as 12 Horas de Sebring, ambas nos Estados Unidos.

Os outros dois carros – também confirmados hoje por Andrew Kirkaldy, diretor das McLaren GT – serão divididos da seguinte forma: o inglês Rob Bell, o francês Côme Ledogar e o neozelandês Shane van Gisbergen conduzirão o de número 58, enquanto o suíço Alex Fontana, o irlandês Andrew Watson e Struan Moore, nascido nas Ilhas Jersey, ficarão com a responsabilidade de levar o de número 59. Estes últimos três estrearão em uma corrida de 24 horas, que distribuirá pontuação também na marca das seis e das doze horas.

Bell lidera a classificação de pilotos da Blancpain GT Series graças às vitórias na Endurance Cup em Monza e Paul Ricard, ao lado de Gisbergen e Ledogar, e mais recentemente na etapa de Nurburgring da Sprint Cup junto com o português Álvaro Parente. A meta da Garage 59 na Bélgica é não apenas lutar pela vitória como também ampliar a liderança no campeonato de equipes.

Grid frustra, mas não desanima Bruno Senna em Le Mans

Ligier JS P2 não é páreo para Oreca 05. (Foto: MF2)

A precisão da meteorologia se confirmou, a chuva chegou pesada e as últimas duas sessões de classificação da quinta-feira serviram apenas para tornar definitivo o grid provisório das 24 Horas de Le Mans estabelecido na véspera. Com isso, Bruno Senna e seus companheiros da RGR Sport by Morand – o português Filipe Albuquerque e o mexicano Ricardo Gonzalez – partirão da 13ª posição entre os 24 protótipos da classe LMP2, a mais numerosa das quatro integrantes da principal prova de resistência do automobilismo e válida pela terceira etapa do Campeonato Mundial de Endurance.

A largada está marcada para as 10 horas (Brasília) deste sábado. A Fox Sports2 exibirá a corrida ao vivo das 9h30 às 16 horas e retomará a transmissão domingo a partir das 8h30. Bruno admitiu que o único treino classificatório com a pista completamente seca foi frustrante, mas minimizou as dificuldades. “A classificação não foi tão boa. Tivemos problemas com um pouco de tráfego e de timing das voltas. Mas não dava mesmo para lutar com os Oreca, que estavam muito rápidos. Assim, fomos obrigados a nos contentar com nossa posição. Numa corrida de 24 horas não importa tanto a classificação, mas é claro que para a cabeça seria legal largar mais à frente. De qualquer forma, sabemos que temos uma boa equipe, estamos muito bem-preparados para a prova, fizemos muito trabalho para melhorar o carro o máximo possível para a corrida e com certeza vamos para a briga desde o começo”, avisou.

Hoje, o dia foi dedicado ao tradicional desfile dos pilotos pelas ruas centrais da pequena cidade da região oeste da França. “O clima aqui é de festa, e será assim até o início da prova. Espero ter o que festejar quando tudo terminar”, brincou. Bruno e seus parceiros dividem a co-liderança da LMP2 com o norte-americano Gustavo Menezes, o francês Nicolas Lapierre e o monegasco Stephane Richelmi, todos com 37 pontos e apenas um a mais que o trio formado pelo brasileiro Pipo Derani, o canadense Christopher Cumming e o britânico Ryan Dalziel. A etapa deste fim de semana distribuirá pontuação dobrada e o vencedor levará 50 pontos contra os 25 regulares.

Para Bruno Senna, Oreca é o rival a ser batido em Le Mans

Diferença entre protótipos Oreca e Ligier de Bruno Senna são de mais de 4 segundos. (Foto: Shivraj Gohil/MF2)

A primeira das três sessões classificatórias válidas para a definição do grid da edição 2016 das 24 Horas de Le Mans apenas confirmou a previsão de Bruno Senna: sem a mesma eficiência aerodinâmica, o Ligier JS P2-Nissan da RGr Sport by Morand não foi páreo para os rivais Oreca e Alpine, terminando em 13º entre os 24 protótipos da categoria LMP2 do Campeonato Mundial de Endurance – FIA WEC. Com a perspectiva de chuva a partir do final da tarde desta quinta-feira na região oeste da França, a tendência era de que as posições de largada provisórias se transformassem em definitivas depois das duas últimas tomadas de tempo da noite.

Porsche lidera segunda seção classificatória

Bruno defende a co-liderança entre os pilotos ao lado dos parceiros, o português Filipe Albuquerque e o mexicano Ricardo Gonzalez. As dificuldades em termos de velocidade pura na mais tradicional prova de resistência de todo o mundo, válida pela terceira etapa da temporada, já eram esperadas. “Na verdade, Oreca e Alpine são o mesmo carro. Eles são mais estreitos e têm muito menos arrasto aerodinâmico”, comparou. “Mas a diferença não são esses quatro segundos que os resultados mostraram. Não conseguimos encaixar a volta no momento mais rápido. Dava para melhorar em torno de um segundo. Mesmo assim, o melhor Oreca deve estar 2,5 segundos mais rápido que a gente.”

Nos boxes da equipe mexicana, o primeiro confronto direto com os adversários mereceu uma análise serena. “Numa corrida desta duração, a velocidade é apenas um componente a mais. Outras variáveis é que vão decidir, como a estratégia, o consumo de pneus e combustível, o trabalho nos boxes, a troca dos pilotos… Além, é claro, de evitar confusões na pista, principalmente com os carros mais lentos da GT Pro e Am, especialmente no período da noite”, lembrou Bruno.

Por suas características de maratona, as 24 Horas de Le Mans distribuem pontuação dobrada, o que amplia a sua importância no calendário do campeonato. Amanhã, como acontece habitualmente, não haverá atividades de pista. Nos boxes, no entanto, engenheiros, mecânicos e os pilotos trabalharão nas últimas decisões em relação ao acerto dos carros e das táticas iniciais. A largada está prevista para as 10 horas (Brasília) do sábado, com transmissão ao vivo pelo Fox 2 das 9h30 às 16 h.