Pipo Derani: “Espero que a IMSA tenha conseguido um equilíbrio de performance”

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Pipo Derani inicia a temporada 2018 do IMSA WeatherTech SportsCar Championship este final de semana na disputa da lendária 24 Horas de Daytona.

Dando continuidade a sua parceria de sucesso com a equipe Tequila Patrón ESM, o piloto de 24 anos vive grande expectativa para lutar por grandes resultados, como já aconteceu nas últimas duas temporadas ao lado do time.

Pilotando o carro #22 Tequila Patrón ESM Nissan DPi, ao lado dos companheiros Nicolas Lapierre (Fra) e Johannes van Overbeek (EUA), Derani espera repetir o memorável sucesso das 24 Horas de Daytona de 2016, onde ele teve papel de protagonista na conquista do título.

“Estou feliz por iniciar a temporada 2018 do IMSA WeatherTech SportsCar Championship e melhor ainda começar em Daytona”, declarou Derani. “Essa corrida é muito especial e emocionante. O Johannes e eu vamos lutar por nossa segunda vitória com a equipe, depois do sucesso que tivemos em 2016”, lembrou o brasileiro.

“O Nico também estará conosco no #22 Tequila Patrón ESM Nissan DPi e tenho certeza de que ele terá uma grande performance, como sempre, e estamos o recebendo com muita alegria na equipe”, continuou.

Derani, que já participou este ano do tradicional teste ROAR no Daytona Internatioan Speedway, no início deste mês, também expressou seu desejo de que o BOP (Balanço de Performance entre os diferentes carros e motores DPi da categoria) esteja o mais equilibrado possível.

“Eu realmente espero que a IMSA tenha conseguido um equilíbrio na performance de cada competidor, para que todos tenham chances reais de lutar pela vitória, para que ela fique com a melhor equipe e os melhores pilotos”, completou o brasileiro.

A 56ª edição das 24 Horas de Daytona terá sua largada neste sábado (27) a partir das 14h40 (local, 17h40 de Brasília). Os treinos livres e classificatórios acontecerão na quinta (25) e sexta-feira (26).

IMSA deixa protótipos Cadillac mais lentos para Daytona

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Nunca foi segredo que a IMSA tem uma predileção pelos protótipos “americanos”. Desde o surgimento do United Sportscar Championship em 2014, a união entre os finados e arcaicos Daytona Prototypes e os Le Mans Prototypes 2 foi conturbada. A vitória sempre foi mais fácil para o lado dos barcos americanos.

Visivelmente mais rápidos, seguros e principalmente atualizados, os LMP2 nunca tiveram um papel de destaque no certame. Desde então várias equipes acabaram desistindo ou migrando para o Mundial de Endurance e ELMS. Em 2017 o domínio nem foi mais velado. Mesmo com o BoP tentando ajudar uma nova geração de protótipos LMP2 e DPis, o modelo da GM foi imbatível. Projeto realmente vencedor ou vista grossa por parte da IMSA?

BoP para Daytona

Para 2018 as coisas podem parecer mais do mesmo. Com várias equipes europeias apostando na série, pilotos como Fernando Alonso dando as caras, a organização do campeonato decidiu como nos últimos anos, deixar os Cadillacs mais lentos.

O BoP publicado nesta quinta-feira, 18, mostra a “boa” vontade da entidade. Os protótipos terão um restritor de ar menor (0,6mm) passando para 31,6 mm x 2. Para ajudar na perda de potência, foi adicionado 1 litro na capacidade do tanque de combustível e + 0,5mm no restritor de combustível, aparato que controla a quantidade de gasolina que sai da mangueira.

Já o Nissan Onroak DP1 ganhou um aumento e potência em na faixa média e alta. O Mazda RT24-P, teve a pressão do turbo reduzida, operando na faixa dos 8600 RPM. Também retirado 15 quilos de peso. O protótipo será o mais leve da classe.

Na classe GTLM, o BMW M8 GTE vai receber um aumento na pressão de turbo, e terá uma redução de 10 quilos. Corvette e Ford GT tiveram alterações de ângulo em suas asas traseiras. Todos os carros da classe tiveram suas capacidades de combustível, com execeção da Ferrari 488 GTE que permaneceu com 87 litros.

Entre os modelos inscritos na classe GTD o Acura NSX GT3 ganhou 10kg, Mercedes-AMG GT3 perdeu 15kg. Audi R8 LMS e Lamborghini Huracan GT3 perdem 1,mm no tamanho do restritor. O BMW M6  GT3 recebeu aumento de potência.

 

Alonso acredita não haver interesse de outros pilotos de F1 no Endurance

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O espanhol Fernando Alonso enfatizou que sua participação nas 24 horas de Daytona e posteriormente Le Mas, não seja um caminho que outros piloto de Fórmula 1 devam seguir.

Competindo com o Ligier JS P217 da equipe United Autosports Alonso, terá como outro piloto da F1 na prova, Lance Stroll. Mesmo sendo uma prova de prestígio, o interesse dos pilotos da Fórmula 1 é parca.

“Eu não acredito”, disse em entrevista ao site sportscar365.com. “Já existe um, Lance Stroll, correndo conosco. Eu só o vejo fazendo isso porque ele adora correr também e ele é do Canadá e faz parte de sua cultura também, esse tipo de corridas e os campeonatos americanos”.

“Os outros caras? Eu duvido. Eu duvido porque, na Europa, normalmente focamos tudo em um campeonato só”.

“As equipes, tornaram-se cada vez mais profissionais. Há muitos treinos, muitos preparativos, muito tempo de simulador antes do início dos testes de inverno de F1, e não é fácil para os pilotos sair desse conceito”.

“Eu posso fazer isso porque com Zak Brown e a McLaren, eles têm talvez uma visão diferente, uma visão um pouco mais ampla do automobilismo, e também compartilho essa visão e estamos expandindo um pouco a marca McLaren também no automobilismo, e tentamos fazê-lo juntos”.

“Eu acho que para outros pilotos na Fórmula 1, será difícil obter essa visão”.

Alonso deixa claro que se não fosse por Zak Brown, chefe da McLaren, provavelmente não estaria competindo no endurance, nem na Fórmula Indy em 2016. Ele é um chefe único”, disse. “Tem essa visão mais ampla do automobilismo. Ele é um gênio comercial.

“Ele ajudou muito a McLaren nos últimos dois anos, e agora ele não está ajudando a McLaren, acho que ele está ajudando o automobilismo em geral. Então compartilho sua visão completamente”.

“Ele não é apenas meu chefe, ele também é meu amigo. Eu acho que ele está fazendo grandes coisas para o esporte “.

IMSA pune equipes por esconder desempenho em Daytona

Acura da Michael Shank Racing foi um dos carros punidos. (Foto: Divulgação)

A IMSA puniu duas equipes que estariam escondendo o “jogo” durante o ROAR, evento preparatório para as 24 horas de Daytona, realizado no último final de semana. A maculação do desempenho foi detectada no Acura #93 da equipe Michael Shank Racing e no Mercedes #7 da P1 Motorsports, ambos da classe GTD.

Loris Spinelli no #71 e Marino Farnbacher no #93 teriam “tirado o pé” durante uma das seções de testes. De acordo com o site sportscar365.com, tanto os pilotos quando os chefes de equipe foram chamados pela direção da IMSA, para explicar o súbita mudança de desempenho.

Como punição, os dois carros não puderam continuar participando da sessão de treinos. O Mercedes deu apenas sete voltas, enquanto o Acura nove. A IMSA controlou em tempo real o desempenho dos carros ou a falta deles. Este controle é feito também, durante as provas.

 

Bruno Senna intensifica preparação para Daytona

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Bruno Senna admitiu que os Ligier JSP217-Gibson da United Autosports não conseguiram acompanhar o ritmo dos Cadillac nos treinos livres preparatórios às 24 Horas de Daytona, mas disse que não há motivos para desespero com vistas à tradicional prova de resistência do final do mês que abrirá a temporada do Weathertech Championship. “Nosso carro é muito novo e está apenas no início do desenvolvimento. Passou por diversas mudanças e esta foi praticamente a primeira vez que entrou na pista”, justificou o atual campeão mundial de endurance da classe LMP2 depois de dividir o cockpit com o escocês Paul di Resta, o suíço Hugo de Sadeleer e o norte-americano Will Owen.

As equipes testaram de sexta a domingo no traçado da Flórida que receberá a corrida dos próximos dias 27 e 28. Os Cadillac dominaram todas as sessões, enquanto os Ligier da United Autosport encontraram dificuldades e não conseguiram se colocar entre os 10 mais rápidos que disputaram a simulação de classificação que serviu somente para definir a ordem de cada equipe nos boxes do autódromo. “Tivemos alguns problemas técnicos e não tivemos tempo de resolvê-los. Mas a equipe é boa e, a partir de agora, poderá trabalhar com base em todas os dados recolhidos nestes dias”, lembrou Senna. “Chegaremos para a prova com mais informações que nos permitam brigar mais de perto com os Cadillac e os Acura, que também andaram bem. Mas temos de trabalhar bastante”, acrescentou.

Senna elogiou os novos companheiros. Di Resta, 31 anos, é o mais rodado do trio. Fez três anos completos na Fórmula 1 pela Force India de 2011 a 2013 e substituiu Felipe Massa no GP da Hungria do ano passado, quando ficou como piloto reserva da Williams. Com apenas 20, Hugo de Sadeleer veio da European Le Mans Series, enquanto Will Owen, dois anos mais velho, saiu da mesma série. “É uma garotada inteligente e que acelera”, disse. O ensaio geral do fim de semana colocou em confronto 20 protótipos e grande número de nomes conhecidos do público, como Fernando Alonso, que correrá em Daytona pela primeira vez no outro carro da United Autosports, Juan Pablo Montoya, Lance Stroll, Felipe Nasr, Christian Fittipaldi, Hélio Castroneves e vários outros. “O nível está bastante elevado. Não será fácil”, concluiu.

Para presidente da IMSA, impacto de Alonso em Daytona será menor do que na Indy

Alonso terá trabalho em Daytona (Foto: IMSA)

A participação de Fernando Alonso nas 24 horas de Daytona, uma das principais provas de longa duração do mundo é inquestionável. Considerado o melhor piloto do grid, o espanhol, deixa claro que a vida não se resume somente ao mundo da Fórmula 1.

Com uma participação significativa nas 500 milhas de Indianápolis em 2017, Alonso sonha em competir nas 24 horas de Le Mans, e acima de tudo, gosta de correr. Para o presidente da IMSA Scott Atherton, a participação do piloto em Daytona, não terá o mesmo impacto que na Indy, pois segundo ele, são categorias com ideologias diferentes.

Cadillac domina segundo treino em Daytona

“Ter um piloto  de Fórmula 1 como  Alonso é muito importante”, disse Atherton. “Sua estreia na Indy no ano passado não poderia ser exagerada em termos do impacto que teve, criou uma oportunidade de interesse nos Estados Unidos, mas especialmente em uma escala global”.

“Não somos tão ingênuos em pensar que teremos uma repetição disso, mas será significativo”.

Para o dirigente Alonso será posto a prova, já que não está habituado em pilotar em meio do tráfego, muito menos em um protótipo. “Como esta corrida é totalmente diferente da Indy, o aspecto único dela com suas várias categorias ao longo de uma corrida de 24 horas com todos os tipos de variáveis ​​será novo e estranho para ele”, disse Atherton.

“Nós todos vimos sua capacidade de competir em Indianápolis.”

“Eu acho que todo mundo está confiante de que ele fará o mesmo, embora com muitas variáveis ​​que estamos fora do seu controle, neste espaço”.

Desde que a IMSA adotou os protótipos DPi no lugar dos arcaicos DP, o nível técnico dos pilotos aumentou bastante, bem como o envolvimento de vários fabricantes. Além de Alonso, três vencedores das 500 milhas de Indianápolis estarão participando da prova, entre eles Hélio Castroneves.

“Nós reunimos um campo mais significativo de carros de corrida, equipes e pilotos”, finalizou o dirigente.

Alonso sobre participar das 24 horas de Daytona: “Fora da zona de conforto”

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Fernando Alonso vai iniciar sua preparação para as 24 horas de Daytona nesta semana. Entre os dias cinco e sete, 50 carros estarão participando do ROAR, nome dado aos testes oficiais que abrem o calendário da IMSA em 2018.

O espanhol vai pilotar o Ligier JS P217 da equipe United Autosports. Esta será a primeira vez do Alonso em Daytona. “É um verdadeiro prazer voltar as corridas nos Estados Unidos, diante dos fãs”, disse Alonso. “Em menos de um ano, teremos competido em duas corridas lendárias, o que me deixa muito orgulhoso”.

“Eu sempre quis me desafiar em outras categorias de automobilismo, pois é isso que você precisa para se tornar um piloto melhor”.

“Sair da minha zona de conforto ao participar de uma corrida tão emblemática como as 24 Horas de Daytona é simplesmente incrível. Estou ansioso para correr para o United Autosports, o atual campeão europeu LMP3”.

Alonso conhece o Ligier LMP2 no circuito de Aragon na Espanha. Durante o ROAR, será a primeira vez que vai dividir o LMP com seus companheiros de equipe.

“Na prova que tivemos na Espanha em novembro, todos me fizeram sentir extremamente bem-vindos e parte da família e estou feliz por passar mais tempo com o time e meus colegas de equipe em alguns dias, no ROAR”, ele acrescentou”.

“Eu simplesmente não posso esperar para pular no carro novamente e dirigir no famoso oval. Nos últimos dois meses, assistir várias edições das 24 horas de Daytona, o que me deixou ainda mais entusiasmado para sair e testar. Vai ser divertido!”

A equipe terá dois carros na edição 56 das 24 horas. Alonso será companheiro de Lando Norris e Phil Hanson no #23. Bruno Senna, Paul di Resta vão estar ao lado de Will Owen e Hugo Sadeleer no #32.

Campeão europeu F3, Norris,  testou o protótipo com di Resta em Paul Ricard: “Estou ansioso pelo ROAR e para conhecer todos os meus colegas de equipe corretamente. Estou ansioso para estar de volta em um carro depois de uma pequena pausa”.

“Estou indo para a América pela primeira vez, o que será uma nova experiência para mim. Será bom preparar-se adequadamente com o United e os meus companheiros de equipe para a corrida de 24 horas e realmente lidar com o carro e a pista”.

“Nós podemos começar a colocar tudo em conjunto como uma equipe para que possamos tentar maximizar durante os testes em Daytona”.

Bruno Senna foi o único dos contratados que não testou com o Ligier.

 

Testes oficiais para Daytona com 50 inscritos

(Foto: IMSA)

A IMSA divulgou na última semana a lista de inscritos para os testes oficiais para as 24 hora de Daytona, que ocorrem entre os dias 5 e 7 de janeiro nos Estados Unidos. Serão 50 inscritos nas três classes da série: (P, GTLM e GTD).

Entre os destaques, está a adição de uma Ferrari pela equipe Rizi Competizone na classe GTD, somente com pilotos mexicanos. Gustavo Menezes e Austin Cindric, estão confirmados na equipe JDC-Miller Motorsports na classe P.

Lista de inscritos ROAR

Paul Dalla Lana, habitué da Aston Martin, troca o modelo inglês pela Ferrari 488 GT3 da Spirit of Race. Neste carro também está confirmado o brasileiro Daniel Serra. Na classe P serão 20 entradas, 10 DPi e 10 LMP2. Os inscritos na classe GTLM, são os tradicionais da série: Corvette, Porsche, Ford, BMW e a solitária Ferrari da Rizi Competizione.

Confira abaixo os brasileiros confirmados: (lista sujeira a mudanças)

Christian Fittipaldi – Cadillac #5 da Action Express – P

Helio Castroneves – Acura #7 do Team Penske – P

Pipo Derani – Nissan DPi #22 – P

Augusto Farfus – BMW #24 – GTLM

Daniel Serra – Ferrari #51 – GTD

 

IMSA divulga primeiro BoP para 2018

Nissan DPi foi um dos que tiveram alterações, (Foto: IMSA)

A IMSA divulgou nesta sexta-feira, 29, o primeiro BoP para os treinos oficiais das 24 horas de Daytona que acontecem em Janeiro. O evento é o primeiro da temporada 2018 do Weathertech SportscAr Championship.

Os dados foram baseados no testes coletivos realizados no início de dezembro, no circuito da Daytona. A classe GTLM e GTD não terão ajustes. As configurações serão as mesmas da última etapa da temporada 2017.

BoP para o ROAR

Para a classe de protótipos várias alterações serão empregadas. O Cadillac DPi VR, que possui um motor V8 de 5,5 litros, vai ganhar 10 kg em seu peso mínimo, além de um restritor de ar maior 1,8mm (2x). O Nissan Onroak DPI e o Acura ARX-05 terão um peso mínimo de 940 quilos, contra 930 dos protótipos LMP2 e o Mazda RT24-P.

A único GTLM que recebeu alterações é o novo BMW M8 GTE, que estreia com um peso mínimo de 1250 kg, além de revisão na faixa de trabalho do turbo.

 

BMW e Alex Zanardi nas 24 Horas de Daytona em 2019

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O italiano Alex Zanardi irá disputar as 24 Horas de Daytona em 2019. O anúncio foi dado pelo presidente da BMW Motorsports, Jens Marquardt  durante o lançamento do programa esportivo da BMW na Alemanha.

Zanardi disputará a prova americana com um BMW M8 GTE adaptado. O principal desafio da montadora e do piloto é o desenvolvimento dos freios, para que Alex possa correr com próteses. Por essa razão e para que o piloto tenha condições de competitividade, a estreia se dará em 2019.

“Estou muito feliz que possamos trabalhar junto com Alessandro Zanardi neste novo projeto em 2018”, disse Jens Marquardt.

“Era um grande sonho retornar aos Estados Unidos para uma grande corrida, e queremos fazer isso possível. Então, os fãs em Daytona podem ficar ansiosos para um momento de destaque em 2019 com Alex e o BMW M8 GTE.”

Bicampeão da CART, Zanardi competiu pela marca no WTCC, Blancpain e no campeonato de GT italiano. Conquistou quatro medalhas de ouro e duas de prata nos Jogos Paralímpicos, além de ser oito vezes campeão mundial no paraciclismo.