Novo Aston Martin Vantage não deve competir nas 24 Horas de Daytona no próximo ano

(Foto: Divulgação)

A nova versão do Aston Martin Vantage GTE, não deve disputar a edição 2019 das 24 Horas de Daytona. A informação foi confirmada pelo presidente da AMR, David King, que vislumbrou em maio uma eventual participação da prova.

Para o dirigente: “No mundo ideal, seria um programa completo como em 2005 e 2006 no American Le Mans Series, este é o sonho. A alternativa seria trabalhar com uma equipe de parceiros em um nível alto”, disse na época.

Os anseios da participação da equipe com o carro que venceu este final de semana, na classe GTE-Pro do Mundial de Endurance, não devem se concretizar.

“No lado do GT3, o carro não é homologado para Daytona”, disse o diretor da equipe, John Gaw, em Xangai, “então não haverá GT3 em Daytona. Nós só temos dois GTEs agora e eles são os que estão no WEC. Então não vamos começar a temporada com certeza. Mas ainda estamos olhando para todas as opções.”

Perguntado se a Aston Martin poderia, portanto, entrar em algumas das últimas rodadas da IMSA, Gaw disse que sim.

Abandono marca participação de Pipo Derani nas 24 horas de Daytona

(Foto: Divulgação)

A edição de 2018 das 24 Horas de Daytona, disputada no último domingo (dia 28), foi uma das mais difíceis dos últimos anos em virtude das exigências e das condições climáticas, que levaram os pilotos e suas máquinas ao limite.

Pilotando o #22 Nissan Onroak DPi da equipe Tequila Patrón ESM, ao lado dos companheiros Nicolas Lapierre (Fra) e Johannes van Overbeek (EUA), o brasileiro Pipo Derani buscava repetir sua vitória de 2016 em Daytona.

Foi um duro início para o trio, depois de terem de largar do final do grid. Mas, após uma ótima largada de Lapierre, Derani assumiu a direção e acelerou forte para andar entre os líderes novamente, comprovando por que é um dos destaques no lendário circuito.

Apesar do desgaste dos pneus, Derani conseguiu um progresso significante e chegou ao top-3, com uma soberba ultrapassagem sobre o Cadillac de Ryan Hunter-Reay.

Após a primeira bandeira amarela, no início da terceira hora da disputa, Derani já estava próximo dos líderes, mas um furo inesperado no pneu traseiro direito forçou o brasileiro a ir para os boxes.

Determinado, o piloto voltou à pista e chegou a estar na briga novamente, ocupando a quinta posição, antes que um problema no motor forçasse o piloto a retornar aos boxes. O problema obrigou a Tequila Patrón ESM a abandonar a corrida.

Apesar de desapontado, Derani destacou a performance geral. “Estou realmente chateado com os dois abandonos da equipe no final de semana”, declarou. “Foi uma corrida difícil, mas estivemos competitivos e lutamos para estar na frente. Depois de um duro classificatório, quase chegamos a liderar a corrida, então foi uma grande conquista”, lembrou o piloto de 24 anos.

“Tivemos três furos no pneu traseiro direto, o que foi muito difícil, mas nunca deixamos de lutar. O ritmo e o espírito de luta que mostramos nos dá forças para seguir em frente na próxima corrida”, completou.

O próximo desafio do brasileiro nas pistas já será neste fim de semana (dia 4), em etapa da Asian LMS em Sepang, na Malásia. Pelo IMSA WeatherTech Sportscar Championship, o piloto volta a acelerar entre os dias 14 e 17 de março nas 12 Horas de Sebring (EUA), pista onde Derani também venceu em 2016 com a Tequila Patrón ESM.

Bruno Senna sobre Daytona: “Foi uma corrida muito difícil”

Phil Hanson e Bruno Senna. (Divulgação/MF2)

O quarto lugar nas 24 Horas de Daytona, prova que abriu neste final de semana sua participação no Campeonato Norte-Americano de Endurance, foi bem recebido por Bruno Senna. O piloto estreou na United Autosports ao lado do escocês Paul di Resta, do suíço Hugo de Sadeleer e local Will Owen e ao longo de grande parte da prova esteve próximo de conquistar um lugar no pódio para se juntar aos dominantes pilotos da Cadillac. No entanto, a quebra da embreagem já nas horas finais comprometeu irremediavelmente o ritmo do Ligier JS P217-Gibson da equipe anglo-americana.

Confirmado pela United Autosports nas demais etapas da série – 12 Horas de Sebring, 6 Horas de Watkins Glen e Petit Le Mans – ao lado de Phil Hanson, que em Daytona dividiu o outro carro do time com Fernando Alonso e Lando Norris, Bruno admitiu que o desfecho, de qualquer forma, acabou sendo satisfatório. “Foi uma corrida muito difícil. Raramente uma corrida aqui nos Estados Unidos tem tão poucas interrupções. Foram pouco mais de 20 voltas com bandeira amarela para um total de mais de 800. Sem tempo de descanso, os carros e os pilotos sofreram bastante com o desgaste. Infelizmente, perdemos cinco minutos nos boxes tentando e não conseguindo resolver o problema da embreagem. Foi uma pena, porque tínhamos mesmo chances de brigar pelo pódio”, comentou.

Apesar da frustração final, Bruno lembrou que a classificação na tradicional prova de resistência acabou sendo um resultado positivo. “Considerando onde começamos desde os treinos iniciais, onde nosso ritmo esteve longe do ideal, só posso estar satisfeito em começar minhas corridas com a United Autosports tão bem assim”, avaliou. Bruno agora já está com as atenções voltadas para as 12 Horas de Sebring, em março. “Vamos ter muito trabalho para ajeitar o carro para uma pista bastante ondulada. Mas já conheço o traçado e acredito que essa experiência para ajudar tanto a equipe no acerto quanto na adaptação do meu novo companheiro.”

Christian Fittipaldi sobre o tri em Daytona: “Estou sem palavras para definir o que estou sentindo”

Dobradinha da Action Express Racing. (Foto: José Mário Dias)

Christian Fittipaldi, de 47 anos, anotou neste domingo (dia 28) mais um feito em sua carreira no automobilismo mundial. O piloto venceu pela terceira vez a lendária 24 Horas de Daytona, prova que abre a temporada 2018 do IMSA WeatherTech Sportscar Championship.

Correndo ao lado dos portugueses João Barbosa e Filipe Albuquerque, Fittipaldi mostrou toda a força do #5 Mustang Sampling Cadillac DPi-V.R da equipe Action Express Racing, que partiu da terceira posição, mas logo nas primeiras voltas assumiu a liderança. Foi uma vitória sólida e a comemoração do time foi completa com o segundo lugar dos companheiros Felipe Nasr, Eric Curran, Stuart Middleton e Mike Conway (#31 Whelen Engineering Cadillac DPi-V.R).

Resultado final 24 horas de Daytona

Vencedor da prova em 2004 e 2014, Fittipaldi tornou-se o primeiro brasileiro três vezes campeão no geral em Daytona. Barbosa também venceu pela terceira vez (2010, 2014 e 18). Albuquerque ganhou pela primeira vez no geral (venceu em 2013 na categoria GT). A disputa da 56ª edição das 24 Horas de Daytona contou com 50 carros inscritos, divididos nas categorias Protótipo, GT Le Mans e GT Daytona.

Outro marco para o trio do #5 Mustang Sampling Cadillac é que as 808 voltas da corrida é um novo recorde em uma edição. O anterior (762 voltas no total) foi anotado em 1992. Fittipaldi, Albuquerque e Barbosa lideraram mais de 500 voltas, mas se engana quem pensa que o final da corrida foi totalmente tranquilo.

“Nosso carro começou a aquecer e, se a corrida tivesse mais voltas, não sei se conseguiríamos vencer. Nas últimas cinco horas da prova, fomos administrando a vantagem que tínhamos, controlando os tempos de volta, forçando só o necessário para nos mantermos na frente. Tanto que a vantagem que chegou a ser de três voltas ficou em pouco mais de um minuto no final”, contou Fittipaldi.

“Estou sem palavras para definir o que estou sentindo. Estou extremamente feliz. Vencer pela terceira vez em Daytona, a prova mais difícil do ano é muito gratificante. Gostaria de parabenizar toda a equipe Action Express, todos da Cadillac, porque eles souberam contornar todas as dificuldades que tivemos da melhor forma possível”, completou o tetracampeão do Campeonato Norte-americano de Endurance (2014, 15, 16 e 17) e bicampeão do IMSA (2014 e 15), que este ano participará das provas de longa duração e exercerá também a função de diretor esportivo da Action Express Racing.

O segundo lugar dos companheiros de equipe também foi motivo de comemoração. Nasr, Curran, Conway e Middleton mostraram força desde o início da prova e duelaram pela vitória até sofrerem com um superaquecimento. O quarteto, no entanto, acabou perdendo algumas voltas para o conserto do carro, mas no final chegou bem próximo dos campeões. Middleton, de 18 anos, ainda se tornou o piloto mais jovem a conquistar um pódio em Daytona.

“O Whelen Cadillac foi forte no início da prova. Tivemos ritmo para estar na frente na maior parte da corrida. Lideramos várias voltas, mas tivemos de lidar com este superaquecimento. Ficamos o tempo todo tentando minimizar os efeitos disso. Não houve muitas bandeiras amarelas na corrida para conseguirmos recuperar as voltas que perdemos, o que tornou nossa vida ainda mais difícil. Mas essa dobradinha é um grande resultado e estou feliz com minha primeira corrida este ano com a equipe”, declarou Nasr, de 25 anos, que já havia conquistado um pódio em Daytona em 2012, chegando em terceiro.

 

“A BMW fez um trabalho excepcional na estreia da M8 GTE”. Comenta Augusto Farfus sobre participação em Daytona

(Foto: Divulgação)

Augusto Farfus concluiu sua jornada de 24 Horas em Daytona com o sentimento de objetivo cumprido. Na mais tradicional prova de longa duração do automobilismo norte-americano, o brasileiro foi um dos responsáveis por conduzir a nova BMW M8 GTE, novo modelo da montadora bávara para competições. O carro mostrou grande confiabilidade, terminando a prova em 7º lugar na classe GTLM sem nenhum problema técnico, o que foi considerado um ótimo resultado e recompensa pelo desenvolvimento do carro com o qual a BMW vai disputar o campeonato completo do WEC (World Endurance Championship) e as 24 Horas de Le Mans – tendo Farfus como um dos pilotos oficiais – em 2018. 

O desafio era grande para a estreia do carro. O circuito de Daytona é muito técnico, e a edição deste ano teve o menor número de bandeiras amarelas da história da prova, com apenas 4 intervenções no total, ou seja, a corrida foi muito intensa, inclusive, com alguns períodos sob forte chuva. O BoP (balance of performance) não foi favorável ao novo carro da BMW, mas isso não interferiu nas metas da montadora, que chegou ao fim da corrida com seus dois carros. Correndo pela equipe BMW Team RLL, ao lado de Nick Catsburg, Jesse Krohn e John Edwards, o quarteto do carro #24 completou a prova depois de 773 voltas no total. 

“A BMW fez um trabalho excepcional na estreia da M8 GTE. O objetivo era chegarmos ao fim da prova, e fizemos isso com os dois carro. No #24, não tivemos nenhum problema, e no #25, foi só o pneu que estourou, mas isso não é uma questão técnica. Infelizmente, o BoP não nos ajudou, então não tivemos um carro tão rápido, e, como a prova foi muito intensa, com poucas bandeiras amarelas, dificultou nosso ritmo de corrida e a chance de brigarmos pelas primeiras posições. Mas saímos daqui orgulhoso e felizes, o carro tem uma base boa para crescer. Agora, vou direto para a Australia, onde corro as 12 Horas de Bathurst com a equipe Team Schnitzer, minha equipe em Macau e também nas 24 Horas de Nürburgring. Temos um time realmente forte e vamos tentar brigar pela vitória lá”. Comentou o brasileiro. 

A vitória geral da corrida ficou com o Cadillac #5 da classe Protótipos, pilotado por Christian Fittipaldi, Filipe Albuquerque e João Barbosa, com o novo recorde de 808 voltas completadas. 

Novo desafio endurance: 

Após a maratona de 24 Horas em Daytona, Farfus viaja nesta segunda-feira (29) dos Estados Unidos para a Austrália, onde disputa as 12 Horas de Bathurst já no próximo fim de semana (2 a 4 de fevereiro). O curitibano correrá pelo Team Schnitzer, a bordo da BMW M6 GT3 #43, ao lado de Chaz Mostert e Marco Wittmann. Os treinos oficiais acontecem na sexta-feira e sábado, quando o grid de largada é definido. A prova, no domingo, tem largada marcada às 5h45 (horário local em Mount Panorama). 

 

Bruno Senna: “Carro não está fácil de pilotar”

Owen, Senna, di Resta e Sadeleer
(Divulgação/MF2)

A sessão classificatória não fugiu à regra de todos os treinos, inclusive o grande teste geral do início do mês, e Bruno Senna largará amanhã da 15ª posição da edição-2018 das 24 Horas de Daytona, prova que abrirá a série norte-americana Weathertech Championship. O atual campeão mundial de endurance da classe LMP2 continuou penando com as limitações do Ligier JSP217-Gibson da United Autosport também no qualifying e prevê uma maratona extremamente complicada para ele e seus companheiros, o escocês Paul di Resta, o suíço Hugo de Sadaleer e o norte-americano Will Owen.

Confirmando o favoritismo das equipes que correm com o Cadillac, o trio formado pelo holandês Renger van der Zande e os locais Jordan Taylor e Ryan Hunter-Reay conquistou a pole com o tempo de 1min36s083, apenas sete milésimos mais veloz que o Acura dividido pelo brasileiro Hélio Castroneves e os norte-americanos Ricky Taylor e Graham Rahal. Senna completou sua melhor volta em 1min38s186

Sem jamais ter conseguido se aproximar dos mais rápidos em nenhuma das sessões, a equipe mandou Senna para o treino que definiu a formação do grid com uma receita que não deu os resultados esperados. “Está muito difícil. O acerto não funcionou. Vamos precisar de consistência na corrida, mas este não é um carro fácil de pilotar. Falta tração, grip, e o carro é sempre muito arisco. Não dá confiança”, explicou.

Senna estará encarregado do turno inicial de pilotagem da prova, que começará às 17h40 deste sábado pelo horário de Brasília. O Fox Sports transmitirá ao vivo as horas iniciais e finais, além de entrar direto do autódromo do estado da Flórida ao longo das 24 horas do tradicional desafio de resistência. Até o momento sem condições de brigar pela vitória, Senna prefere optar por uma meta realista. “O negócio é se manter na pista e ver o que acontece…”

“A corrida vai ser bem interessante”, afirma Christian Fittipaldi sobre Daytona

Christian Fittipaldi (à esquerda) conversa com João Barbosa
(José Mário Dias)

O grid para a 56ª edição das 24 Horas de Daytona, que abre a temporada 2018 do IMSA WeatherTech Sportscar Championship, foi definido nesta quinta-feira (25) no Daytona Internatioanl Speedway (EUA).

Bicampeão da prova (2004 e 14), o brasileiro Christian Fittipaldi e os portugueses João Barbosa e Filipe Albuquerque, que dividem o #5 Mustang Sampling Cadillac DPi-V.R da equipe Action Express Racing, vão partir da terceira colocação na categoria Protótipos, que conta com 20 carros. Albuquerque foi o responsável pela classificação do carro #5 e registrou o tempo de 1min36s194, a apenas 0s111 da pole position, conquistada pelo o holandês Renger Van Der Zand (1min36s083).

No outro carro da Action Express, Felipe Nasr teve um problema elétrico durante o classificatório, mas mesmo assim garantiu a sétima posição no grid para o #31 Whelen Engineering Cadillac DPi-V.R, onde ele terá como companheiros o norte-americano Eric Curran e os britânicos Stuart Middleton e Mike Conway.

A prova terá sua largada neste sábado (dia 27), a partir das 17h40 de Brasília (14h40 local). Nesta sexta (26), os pilotos ainda participam de mais um treino livre. Cinquenta carros estão inscritos na disputa, divididos nas categorias Protótipo, GT Le Mans e GT Daytona. O Fox Sports 2 transmitirá a largada e chegada ao vivo para o Brasil, bem como algumas janelas da disputa (sábado das 19h30 às 23 horas e domingo das 11 às 13h30).

Tetracampeão do Campeonato Norte-americano de Endurance (2014, 15, 16 e 17) e bicampeão do IMSA (2014 e 15), Fittipaldi destacou a disputa acirrada pela pole e prevê uma corrida muito equilibrada e cheia de emoções.

“O carro está bom e a classificação foi bem apertada pra todo mundo. Acho que a corrida vai ser bem interessante. Estamos contentes, talvez a gente precise melhorar algumas coisinhas, mas são só ajustes finos. De maneira geral, estamos satisfeitos. Temos agora 24 horas pela frente”, comentou o piloto, que este ano participará das provas de longa duração apenas e exercerá também a função de diretor esportivo da Action Express.

Fittipaldi também comentou sobre o ocorrido com o #31 Whelen Engineering Cadillac. “O carro do Felipe teve um problema de bateria. Ele deu quatro, cinco voltas, estava junto do nosso carro, mas faltando algumas voltas para o final, ele teve este problema e foi bem no momento que os outros carros andaram mais rápido. Se ele estivesse ido até o final do treino, ele teria classificado em segundo ou quarto, bem próximo da gente”, explicou o experiente piloto, que disputou as principais categorias do automobilismo mundial como F-1, Indy e NASCAR.

Apesar do problema, Nasr mostrou satisfação com o carro e segue otimista. Será a primeira temporada completa do piloto no IMSA, mas em 2012 ele já esteve inclusive no pódio em Daytona, quando chegou em terceiro lugar.

“O equilíbrio geral do carro é muito bom. Desde o ROAR, sabia que teríamos um bom carro. Tudo estava indo muito bem, até termos um problema elétrico, que fez o carro parar na pista. Acredito que poderia ter sido um pouco mais rápido. Mas é uma corrida longa, temos um carro competitivo e estou pronto para a disputa”, completou o piloto de apenas 25 anos.

Confira o grid de largada em Daytona (Protótipos):
1 10 J. Taylor / R. Van Der Zande/ R. Hunter-Reay Konica Minolta Cadillac DPi-V.R Cadillac DPi 1:36.083 
2 7 H. Castroneves / R. Taylor / G. Rahal Acura Team Penske Acura DPi 1:36.090 
3 5 F. Albuquerque / J. Barbosa / C. Fittipaldi Mustang Sampling Racing Cadillac DPi 1:36.194 
4 38 J. French / P. O’Ward / K. Masson / J. Miller Performance Tech Motorsports ORECA LMP2 1:36.318 
5 90 M. McMurry / T. Vautier / E. Cheever Spirit of Daytona Racing Cadillac DPi 1:36.472 
6 37 L. Stroll / F. Rosenqvist / R. Frijns / D. Juncadella Jackie Chan DCR JOTA ORECA LMP2 1:36.492 
7 31 F. Nasr / E. Curran / M. Conway / S. Middleton Whelen Engineering Racing Cadillac DPi 1:36.508 
8 54 J. Bennett / C. Braun / R. Dumas / L. Duval CORE autosport ORECA LMP2 1:36.567 
9 55 J. Bomarito / H. Tincknell / S. Pigot Mazda Team Joest Mazda DPi 1:36.633 
10 6 D. Cameron / J. Montoya / S. Pagenaud Acura Team Penske Acura DPi 1:36.931 
11 78 H. Tung / A. Brundle / F. Habsburg-Lothringen / A. Felix da Costa Jackie Chan DCR JOTA ORECA LMP2 1:36.982 
12 85 S. Trummer / R. Alon / D. DeFrancesco / A. Cindric JDC-Miller Motorsports ORECA LMP2 1:37.005 
13 23 P. Hanson / L. Norris / F. Alonso United Autosports Ligier LMP2 1:37.008 
14 99 C. Miller / S. Simpson / M. Goikhberg / G. Menezes JDC-Miller Motorsports ORECA LMP2 1:37.124 
15 32 W. Owen / H. de Sadeleer / P. Di Resta / B. Senna Lalli United Autosports Ligier LMP2 1:38.186 
16 52 S. Saavedra / G. Yacaman / R. Gonzalez / N. Boulle AFS/PR1 Mathiasen Motorsports Ligier LMP2 1:38.773 
17 20 M. Drumwright / E. Lux / A. Popow Karaha / T. Drissi / B. Gaughan BAR1 Motorsports Multimatic/Riley LMP2 1:41.778 
18 22 J. van Overbeek / P. Derani / N. Lapierre Tequila Patron ESM Nissan DPi 1:46.129
Não se classificaram:
2 S. Sharp / R. Dalziel / O. Pla Tequila Patron ESM Nissan DPi 
77 O. Jarvis / T. Nunez / R. Rast Mazda Team Joest Mazda DPi S

Cadillac larga na frente em Daytona

(Foto: Divulgação)

O Cadillac #10 da Wayne Taylor Racing vai largar na frente para as 24 Horas de Daytona. Coube ao piloto Renger Van Der Zande marcar 1:36.083, superando o Acura da equipe Penske que teve o brasileiro Hélio Castroneves completando sua melhor volta em 1:36.090.

Na terceira posição o Cadillac da Action Express, guiado por Christian Fittipaldi. Felipe Nasr foi o mais rápido no Cadillac #31 da Action Express, ficando na 7º posição. O brasileiro comemora o bom desempenho: “Eu sempre quis voltar à IMSA e finalmente estou aqui”, comemorou. “A equipe está realmente focada e nos sentimos muito confiantes com o carro. No ROAR, demos o nosso máximo e terminamos em primeiro, mas os carros que estão entre os líderes estão bem próximos. Estou muito feliz com a performance do Cadillac.”

“Quando eu corri aqui em 2012, foi uma das melhores experiências da minha carreira. A IMSA está crescendo, há um grid muito forte e é maravilhoso para um piloto estar competindo em Daytona. Já tive um terceiro lugar e agora quero muito brigar pela vitória”, completou. Fernando Alonso larga na 13º posição com o Ligier #23.

O Corvette #3 pilotado por Jan Magnussen lidera na classe GTLM. Na classe GTD a Ferrari #51 da Spirit of Race, pilotada por Daniel Serra, lidera o grupo.

Resultado treino classificatório

 

Mudanças no carro animam Bruno Senna para Daytona

(Foto: Divulgação)

Os treinos livres da edição 2018 das 24 Horas de Daytona serão abertos nesta quinta-feira com a pressão toda concentrada sobre os ombros dos representantes da Cadillac, que dominaram os ensaios livres do começo do mês no circuito do estado norte-americano da Flórida. A opinião é de Bruno Senna, um dos quatro pilotos do Ligier JS P217-Gibson de número 32 da United Autosports. As três sessões, duas de uma hora cada e a terceira com duração de 90 minutos, darão uma ideia se o trabalho das equipes ao longo do mês e as alterações técnicas destinadas a reduzir a vantagem exibida pelos Cadillac tiveram o efeito desejado.

Campeão mundial de endurance da classe LMP2 no ano passado, Bruno está dividindo o cockpit com o escocês Paul di Resta, o suíço Hugo de Sadeleer e o norte-americano Will Owen. Ele reconhece que o rendimento do carro nos primeiros dias de janeiro em Daytona ficou abaixo do esperado, mas acredita no trabalho da equipe. “Nossos técnicos analisaram todos os dados que coletamos nos treinos e identificaram alguns problemas. Agora é torcer para que as soluções encontradas funcionem como esperado”, disse hoje, pouco antes de seguir para o autódromo e participar das reuniões iniciais com os engenheiros.

Bruno acrescentou que as possibilidades de sucesso da United Autosports – que terá um segundo carro capitaneado pelo espanhol Fernando Alonso e a presença também dos britânicos Lando Norris e Phil Hanson – estão diretamente atreladas ao êxito das modificações no carro. “Já anunciaram um BOP (balance of performance) para os Cadillac, mas com certeza isso não será suficiente para tirar o favoritismo deles. Em termos realísticos, nossas chances de vitória não são as maiores. Mas, se encontrarmos um bom equilíbrio para o carro, poderemos ao menos nos divertir na corrida.”

O primeiro treino está marcado para as 12h20 (Brasília). Além de Bruno, outros quatro brasileiros estão em Daytona: Christian Fittipaldi (Cadillac), Hélio Castroneves (Acura), Pipo Derani (Nissan) e Felipe Nasr (Cadillac), todos na divisão dos protótipos da LMP2.

Christian Fittipaldi e Felipe Nasr na briga pela vitória em Daytona

Filipe Albuquerque, João Barbosa e Christian Fittipaldi (da esq. para a dir.)
(José Mário Dias)

O IMSA WeatherTech Sportscar Championship dá a largada para 2018 neste final de semana com a disputa da 56ª edição das 24 Horas de Daytona. Com um grid estrelado, a equipe Action Express Racing – uma das maiores vencedoras da categoria – terá dois brasileiros na briga pela vitória.

Bicampeão da lendária 24 Horas (2004 e 2014), Christian Fittipaldi estará a bordo do #5 Mustang Sampling Cadillac DPi-V.R da equipe, ao lado dos portugueses João Barbosa e Filipe Albuquerque. Já Felipe Nasr fará sua primeira temporada completa com o time no #31 Whelen Engineering Cadillac DPi-V.R e terá como companheiros o norte-americano Eric Curran e os britânicos Stuart Middleton e Mike Conway.

A prova terá sua largada neste sábado (dia 27), a partir das 17h40 de Brasília (14h40 local). Os treinos livres e classificatórios acontecerão na quinta (25) e sexta-feira (26). Cinquenta carros estão inscritos na disputa no Daytona International Speedway, divididos nas categorias Protótipo, GT Le Mans e GT Daytona. O Fox Sports 2 transmitirá a largada e chegada ao vivo no Brasil, bem como algumas janelas da disputa (sábado das 19h30 às 23 horas e domingo das 11 às 13h30).

Tetracampeão do Campeonato Norte-americano de Endurance (2014, 15, 16 e 17) e bicampeão do IMSA (2014 e 15), Fittipaldi está animado para o início de mais uma temporada. Será a terceira vez consecutiva que ele, Barbosa e Albuquerque disputam as 24 Horas de Daytona juntos. No ano passado, o trio largou na pole e perdeu a vitória nas curvas finais, após Albuquerque levar um toque, terminando em segundo.

“Estou na contagem regressiva deste tipo de corrida na minha carreira, não atrás de recordes como alguns destes pilotos que estão na casa dos 20 anos”, lembrou Fittipaldi, que acabou de completar 47 anos no último domingo (21). “Quero aproveitar cada oportunidade para brigar pela vitória, porque você nunca sabe quando poderá ter essa chance novamente. Ficamos tão perto no ano passado, mas não foi como gostaríamos”, continuou o experiente piloto, que disputou as principais categorias do automobilismo mundial como F-1, Indy e NASCAR.

“Nos preparamos muito para este ano. O pessoal da Mustang Sampling fez um grande trabalho com o carro. Acredito que o João, o Filipe e eu vamos ter uma boa vantagem em virtude disso. A Cadillac dominou o campeonato do ano passado, então temos um carro rápido e confiável. Queremos capitalizar isso para a temporada e obviamente nas 24 Horas de Daytona também”, completou Fittipaldi, que este ano correrá as provas longas da temporada e também executará a função de diretor esportivo da equipe.

Já o brasiliense Felipe Nasr inicia um novo desafio, disputando a temporada completa pela equipe Action Express Racing ao lado do companheiro Eric Curran, campeão do IMSA em 2016. Em Daytona, a dupla regular do #31 Whelen Engineering Cadillac estará ao lado dos britânicos Mike Conway e Stuart Middleton. O brasileiro, que correu na Fórmula 1 até 2016, já disputou as 24 Horas de Daytona com a equipe em 2013, após vencer o Sunoco Challenge. Em 2012, correndo por outro time, Nasr já havia conquistado um pódio em Daytona, chegando em terceiro.

Nasr estreia em Daytona. (Foto: Divulgação)

“Eu sempre quis voltar ao IMSA e finalmente estou aqui”, comemorou. “A equipe está realmente focada e nos sentimos muito confiantes com o carro. No classificatório do ROAR, demos o nosso máximo e terminamos em primeiro, mas os carros que estão entre os líderes estão bem próximos. Estou muito feliz com a performance do Cadillac”, disse o piloto de 25 anos.

“Quando eu corri aqui em 2012, foi uma das melhores experiências da minha carreira. O IMSA está crescendo, há um grid muito forte e é maravilhoso para um piloto estar competindo em Daytona. Já tive um terceiro lugar e agora quero muito brigar pela vitória”, finalizou Nasr.