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Endurance tratado a sério!
Rodrigo Baptista disputa o Pirelli World Challenge em Virgínia
(Foto: Divulgação)
(Foto: Divulgação)

Rodrigo Baptista, da equipe Flying Lizard Motorsports, disputa neste fim de semana a segunda de nove etapas da categoria GTS na Pirelli World Challenge, competição norte-americana de automobilismo. Atleta do HTPro Team, Rodrigo terá pela frente, em Alton, no estado de Virgínia (EUA), duas corridas. A primeira será na tarde de sábado (29), poucas horas após o treino qualificatório, e a segunda na manhã do domingo (30). 

O Virginia International Raceway, em Alton (VA), conta com traçado de pouco mais de 5,2 km. Competirei neste fim de semana em um dos maiores circuitos da Pirelli World Challenge. É uma pista bem longa, com várias elevações no traçado. Ou seja, bastante sobe e desce, além de diversas curvas de alta e outras de baixa. É um local bem legal para a prática do automobilismo. Não sei se favorecerá minha Porsche ou não, só vou saber nos próximos dias”, conta Rodrigo Baptista. 

Após duas corridas realizadas na abertura da competição em Saint Petersburg (EUA), Rodrigo Baptista aparece na terceira colocação da categoria GTS, com 34 pontos. Enquanto Andrew Aquilante lidera com 51 pontos, Lawson Aschenbach está em segundo lugar, com 47. “Não consigo falar se é possível ou não brigar pelo pódio aqui na Virgínia, porque não sei como estão os outros carros e se o BOP (Balance of Performance) irá funcionar. Mas, acredito que entre os cinco primeiros dá para brigar”, avalia o piloto paulistano. 

Presente na categoria GTS como uma tentativa de equilibrar a disputa, o BOP é utilizado pela organização da Pirelli World Challenge a fim de equalizar todos os carros, uma vez que automóveis com o motor V8, tais quais Camaro, Mustang e SIN, levam vantagem em relação aos demais por ter uma maior potência. O sistema pode consistir na redução da potência destes motores com o uso de um restritor, por exemplo, ou na alteração de outros fatores de ajuste (set up), variando de acordo com os modelos, e deixando assim todos com igual capacidade.

“Na primeira corrida em março a gente viu que esse sistema não funcionou bem e não estava equilibrada, porque alguns carros tinham o motor muito mais forte e não havia como acompanhá-los. Teremos que esperar um pouco para ver se vai funcionar ou não nesta segunda etapa”, destaca Digo. “A Porsche é um carro muito bom para andar aqui, pelo que percebi nos treinamentos no início de abril. Não sei ainda se me favorecerá, porque tem retas longas, mas, nas curvas de alta e nas freadas, é muito bom de pilotar, melhor do que os outros modelos”, complementa Baptista.

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