As equipes que optaram por competir com modelos LMP2 “originais”, e não as versões DPi, terão uma maior liberdade na hora de configurar seus protótipos para a IMSA no próximo ano.
De acordo com o diretor de corridas da IMSA, Mark Raffauf, os LMP, poderão sofrer alterações em mapas de motor, controle de tração. Esses itens estão congelados nas equipes que vão competir no WEC e ELMS.
As alterações acontecem depois dos primeiros testes realizados em Daytona. “Precisamos que os carros funcionem igualmente neste ambiente”, disse Raffauf ao site Sportscar365. “Os DPi não são um problema. Desde o começo os fabricantes são livres para o desenvolvimento. Os novos P2, não tem qualquer coisa que possa ser alterada, já que o motor é o mesmo.”
Pelas regras da ACO, os LMP2 tem apenas um mapa de motor e controle de tração. Até as engrenagens do câmbio são idênticas. Para Raffauf as características dos LMP2 europeus, não condizem com os traçados, em sua maioria rápidos dos EUA. “Um mapa do motor, e um controle de tração e três pneus diferentes [a nível global] … Não há ninguém neste paddock que acredita que isso não vai funcionar.”
“Não podemos empurrar as equipes privadas, para o mesmo patamar das de fábrica, mesmo para quem tem dinheiro como a Rebellion, que querem vir sem ter alguma chance viável para eles para ser competitivo.”
“Eles não podem ser competitivos na maioria de nossos circuitos com o padrão LMP2 do WEC.”
Para as etapas em circuitos curtos como Long Beach, alterações na caixa de direção serão permitidas. Assim como os DPi, que vão poder ter especificações de freio diferentes, os LMP2, também poderão fazer tal manobra.
A Wayne Taylor testou em Daytona freios da marca Brembo, enquanto a Action Express testou modelos da marca AP. Tanto os DPi, quanto LMP2, devem utilizar um novo sistema de dados da Bosch. Segundo o dirigente, as unidades são mais atualizadas do que as usadas atualmente nas classes GTLM e GTD.