Protótipos LMP1 privados com sistema DRS a partir de 2018

Mais chances para a Rebellion e ByKolles. (Foto: Rebelion Racing)

Com apenas duas equipes privadas na classe LMP1, a ACO alterou os regulamentos técnicos para tentar agregar mais interessados em “subir de nível”, além é claro de dar uma chance para estas equipes vencerem uma corrida no geral. Algo até agora tecnicamente impossível.

Na manhã desta quinta (16), a entidade revelou seus planos. A partir de 2018 os protótipos sem sistema híbrido terão a opção de DRS. Outras medidas que entrarão em vigor é a limitação de motores utilizados por temporada, bem como restrições técnicas nos mesmos.

Os LMP1 também terá um novo peso mínimo de 830 kg, aumento da asa traseira e nariz dianteiro mais largo. Os atuais chassis terão vida útil até 2018, como medida para contenção e custos.

“Precisamos dar tempo para as equipes se adaptarem a estas regras “, disse o presidente esportivo da ACO Vincent Beaumesnil. “Eu acho que nós queremos aplicá-la já no próximo ano para ajudar tanto Rebellion quanto a ByKolles, e ao mesmo tempo estamos dando uma visão para aqueles que gostariam de competir na classe.”

“Alguns deles podem fazê-lo para o próximo ano, mas provavelmente teremos mais em ’18.A maior mudança é a adoção do DRS, que está atualmente sendo utilizado na Fórmula 1 e DTM.”

Sem maiores detalhes sobre o DRS, Beaumesnil comentou que os estudos ainda estão em seus estágios iniciais. “Há muitos aspectos de segurança com essa decisão”, disse ele. “Nós não temos tempo para trabalhar com isso corretamente. Nós definitivamente vamos adorar elas em 2017.”

“Nós sabemos que tipo de ganho podemos obter a partir dele, mas o tipo de implantação, a escrita das regras, o teste, precisa de mais tempo.”

Beaumesnil disse que espera que as alterações para o sub-classe, bem como ajustes aerodinâmicos para os híbridos, vai ajudar a fechar a lacuna entre os dois tipos de protótipos aos mesmos níiveis de 2011.

Naquele ano, os LMP1 privados foram cerca de 2,5 segundos por volta mais lento do que os híbridos. Hoje a diferença está na casa dos 8 segundos.

 

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