FIAGT1 com poucos carros e o dedo podre da FIA mais uma vez.

As vezes acho que a FIA definitivamente não gosta de emoção nos campeonatos que levam seu nome. Depois de muitos anos a F1 está interessante, mas campeonatos como o WTCC e FIAGT1 (com carros GT3 antes que alguém esqueça) estão indo pelo mesmo lado. Algo sem graça;

As equipes que querem participar do campeonato de 2013 tem até o dia 30 de agosto para fazer suas inscrições. Além do mais a entidade quer no mínimo 10 equipes com carros de diversas marcas para dar continuidade no campeonato. A data antecipada é para a organização do campeonato ter tempo de fazer planos de marketing além de garimpar patrocínios para as corridas além de tentar criar uma estabilidade que a série nunca teve.

Para se ter uma ideia na última prova que ocorreu na Eslováquia 15 carros estavam na pista o que não é nada para um campeonato que se intitula “mundial”. Esta mesma atitude deve ser adotada no Europeu de GT3 que quer apenas 2 carros de cada fabricante o que pode espantar muitos dos competidores. Por outro lado a Bancpain Series com suas corridas longas tem grids com mais de 50 carros por corrida.

Ai eu me pergunto qual era o problema com Sallen, Maserati MC12 e Ford GT1 e outros modelos que realmente merecem ter o GT1 no nome???? Já sei eram rápidos demais!!!!

O qualidade do automobilismo na TV Europeia. Enquanto isso no Brasil…

Que as grandes redes brasileiras não dão o devido valor para o automobilismo isso ninguém mais duvida. Se não existissem contratos a serem respeitados com certeza F1 passaria apenas quando a prova fosse no Brasil e olhe lá.

Pois bem este ano que quis acompanhar as 24 horas de Le Mans teve apenas uma alternativa. Assistir por Live Stream pelo site da ACO ou por sites das montadoras como Audi e Corvette. Nestes casos o destaque maior era os carros e não a corrida como um todo. Para quem teve paciência de procurar algum sinal pirata não teve do que se arrepender.

Em quase todos os sites que pude acompanhar 99% estavam pegando o sinal da EuroSport o principal canal de esportes da Europa. Em uma rápida pesquisada quase todos os países tem um EuroSport além de um sinal que passa eventos para todo o continente europeu.

O canal passou praticamente toda a corrida alternando entre estes canais e o que se viu foi um show de narração sem aquelas frases feitas ou falsas perspectivas sem contar que durante a madrugada quando a corrida fica mais calma entrevistavam ex-pilotos e ficava aquele clima de um bate papo agradável. Outra coisa que notei se comparado com os eventos transmitidos pelos canais brasileiros é a figura do narrador e comentarias. Um não rouba a função do outro e não existe aquela “guerrinha” de quem sabe mais e quer se fazer em cima do colega. Tipos como o Galvão Bueno com certeza não iriam se criar em um lugar assim.

Em determinados momentos entrava  um repórter com um boletim intitulado “24 minutos” aonde entrevista chefes de equipe e destacava o que de relevante tinha acontecido durante a última hora. Mesmo para um evento que durou dois dias TODAS as corridas preliminares foram transmitidas e pasmem sem cortar nada.

Os intervalos comercias curtos e alusivos ao evento em questão. Porém não só de automobilismo se vive e outras categorias são transmitidas pelo canal porém com igual importância e sem aquele ufanismo de futebol e olha que está acontecendo a Eurocopa.

E no Brasil? recentemente o blog do canal Sportv anunciou com pompa e circunstancia que detêm os direitos de transmitir o WEC. Detalhe que segundo o próprio blog o contrato foi assinado bem antes das 24 horas de Le Mans o que em tese não seria empecilho mostrar a prova mesmo que em intervalos ou em sua totalidade já que o SporTV tem 3 canais fixos e quando existem modalidades em uma mesma faixa de horário é aberto mais canais. Como está acontecendo este final de semana com a Eurocopa com 2 canais em HD. Será que nestes 5 canais em meio a tantos VT e repetecos de campeonatos da série Z, W, X não sobraria espaço para a transmissão da prova? Ou será que o canal só adquiriu os direitos para nenhum concorrente transmitir a prova. Como acontece com o WTCC que teve apenas 1 prova transmitida ao vivo coincidentemente a que o piloto Cacá Bueno correu em Curitiba isso em 2011!!!

Segundo o próprio blog do canal as provas do WEC serão transmitidas em VTs de 1 hora de duração. Dai me pergunto uma prova de 24 horas como Le Mans ou 12 como Sebring só tem conteúdo relevante com apenas 1 hora de duração? Será que a corrida é tão monótona assim? Ou será que as 220 mil pessoas que estivaram em Sarthe este ano apareceram lá como em Lost?
Se formos levar em conta o VT da etapa do Canadá da F1 que teve míseros 30 minutos de duração ou tentar achar os compactos do WTCC na grade do “canal campeão” estamos muito bem informados sobre o que acontece no mundo do endurance. Ainda segundo o blog a única etapa que deve ser transmitida ao vivo isto se não tiver algum jogo de várzea mais importante passado deve ser as 6 horas de São Paulo no final do ano.

Como querem que o esporte se popularize com este tipo de comportamento? Ou será que realmente querem que ele seja visto? Depois vem os “entendidos” em automobilismo falar de boca cheia de que não temos uma escola de formação de pilotos e que as categorias de base estão praticamente nulas. E eles queriam que elas estivesse como? Passar corrida na TV? Existe um estimulo para que jovens tenham vontade de entrar em um kart. Acredito que muitos teriam esta vontade mas que por total falta de respeito não mostram a grande diversidade de eventos automobilísticos que acontecem ao redor do mundo (sim existem outros países além do Brasil).
Enquanto não temos um maior respeito (isso que pagamos a conta desses canais) temos que nos contentar com transmissões piratas e dar uma de garimpeiro da web em busca das melhores notícias ou se contentar em ver um jogo de futebol da série W.

Entrevista com Anthony Davidson após o acidente!

A Toyota não pode se queixar de monotonia em seu retorno a Le Mans. Mesmo não completando a prova a equipe chegou a liderar e um de seus carros foi protagonista do acidente mais sério da corrida. Acompanhe abaixo algumas palavras de Anthony Davidson que fica até a próxima quarta feira internado no hospital em Sarthe. A entrevista foi dada ao site endurance.info

P. Anthony como você está se sentindo?
R. “Eu já me sento melhor, com certeza. Estou um pouco dolorido, especialmente em volta do pescoço. Esta é a única coisa que me faz muito mal. “

P. Qual é o diagnóstico e quando você irá voltar?
R. “Concretamente, eu tenho duas vértebras quebradas, T11 e T12. Os médicos disseram que o tempo médio de recuperação é de três meses, mas esta é uma média para uma pessoa, em geral, e não para um atleta. Esta estimativa é válida por um osso completamente curado e forte como era antes. Isto corresponde a um período adicional de três semanas para a dor ir embora e eu ter uma plena mobilidade das minhas costas. “

P. Você pode nos dizer como foi o acidente?
R: Eu atrás do carro após o ápice da curva. Vi um Corvette e uma Ferrari com um adesivo “Pro”. Eles lutaram entre si. O carro estava completamente à esquerda, como seria de esperar de um piloto profissional. Só quando cheguei logo atrás que eu percebi que este era um amador. No entanto, eu não estava preocupado: eu fiquei pensando que a manobra era legal e que ele iria ficar do lado esquerdo. Isso parecia acontecer. Comecei a fazer a tomada da curva estava devagar e quando estava quase na saída da curva senti um toque na parte traseira esquerda. “

P. E depois?
R. Imediatamente, o carro rodou da um giro à esquerda e, em seguida, decolou e rolou. Neste ponto, achei que estava em um avião fora de controle. Eu sabia que era assim já que estava perto da barreira de pneus e que na velocidade em que estava iria alcançá-los muito rapidamente. Esta parte do acidente foi um pouco assustadora. Eu esmagado no chão me senti muita dor como se parafuso de ponta estivesse entrando em minha espinha quando o carro tocou o chão. Eu sempre tinha os olhos fechados e as mãos em posição de segurança. Meio segundo mais tarde, tive um impacto com a parede do pneu. “

P. O que você fez quando o carro ficou parado?
R. “Eu abri meus olhos e percebi que estava vivo! todo dolorido. consegui mover meus pés, tudo funcionou. Eu sei que eu deveria ter ficado no carro, especialmente com uma dor nas costas, mas eu me senti em pânico e com claustrofobia. Eu só tinha que sair do carro. Foi muito estranho. Abri a porta e sai com cuidado, pois eu sabia que tinha muita dor. Me estiquei no canto mais próximo ao lado do carro. Então o médico chegou. “


P. A equipe já lhe visitou?
R. “Todos os pilotos vieram. Sebastien e Stephane passaram na outra noite e os pilotos do #7 vieram esta manhã. Também foi bom que o meu companheiro de equipe, Sebastien Bourdais, foi um dos primeiro a chegar e falar com os médicos. Foi bom ver um rosto conhecido e amigável neste momento. Toda a equipe também chegou na parte da manhã para ver como eu estava. “

P. Quais são suas impressões sobre a estreia do TS030?
R. Quando a equipe visitou-me, todos me deram um tapinha no ombro pelo nosso desempenho. Mais do que tudo, queríamos mostrar a velocidade de ponta do carro. Olhando para trás, até mesmo da minha cama de hospital. Tivemos uma boa qualificação, intercalada entre os Audi. E começamos com um bom ritmo de corrida e chegamos até a liderar. Eu pensei que era muito bom para os fãs. “

24 horas de Le Mans 2012–Audi vence sua 11º com facilidade mas já tem um novo concorrente azul.


As 24 horas deste ano foram de certa forma fáceis para a Audi. Não que uma prova de 24 horas seja algo tranquilo de se vencer ou se completar mas a estrutura que a equipe Alemã montou nos últimos anos qualquer problema pode ser corrigido de forma rápida e de qualidade.

Sempre fico com um pé atrás quando uma equipe com vários carros de ponta lutam pelo primeiro lugar. A direção do time deve ser muito estruturado para evitar o excesso de seus pilotos. Desde a etapa de SPA os quatro carros do fabricante se comportaram de forma brilhante e em nenhum momento ficaram dividindo curvas ou forçando situações aonde poderiam por a liderança ou a posição em risco. Se existiu jogo de equipe como na F1? Se existiu partiu mais dos pilotos que se respeitam muito e não jogariam fora 1 ano por conta de vontades individuais.

E assim largaram os carros para um prova aonde não tivemos grandes contratempos ou grandes períodos com o carro de segurança na pista. Desde o começo os carros da equipe Toyota se mostraram rápidos e combativos. A escolha da equipe pelos pilotos da finada Peugeot foi a melhor pois eles não teriam medo dos carros da Audi e o que se viu foi uma bela disputa. A única dúvida seria em que momento eles iriam quebrar. O carro #07 parou com pouco mais de 12 horas de prova depois de muitas idas e vindas para os boxes. Já o #8 voou de um jeito que ninguém queria. Acabou se acidentando depois de um toque na Ferrari da AF Corse pilotada por Piergiuseppe Perazzini. Anthony Davidson que esta pilotando o Toyota fraturou a 2 vertebras e ficará mais de 3 meses sem entrar em um carro. O piloto está em um hospital de Le Mans e não tem previsão de alta.

Mesmo com os dois abandonos uma coisa a Toyota já conseguiu. Provar que o carro é bom e principalmente rápido. Como vai se comportar em uma corrida de 6 horas? Só mudou a marca mas a cor que vai estar lado a lado com a Audi é a mesma o Azul escuro.

Os vencedores do Audi #1 Marcek Fassler, André Lotterer e Benoit Tréluyer fizeram uma condução perfeita sem erros ou exageros até por que não tiveram adversários diretos o que podia deixar o trio desmotivado. Esperava mais do trio do Audi #2 Dindo Capello, Tom Kristensen e Allan McNish mas eles não conseguiram seguir o trio vencedor. Mas nem tudo são flores para o time alemão. O Audi #3 que acabou em 5º lugar foi protagonista de uma das melhores imagens da corrida. Ainda no começo Romain Dumas acabou acertando a parece de pneus, sem perder tempo saiu do carro arrancou a carenagem quebrada evitando assim uma bandeira preta por andar na pista soltando pedaços do carro e voltou a pista. Mostrou garra e principalmente vontade de chegar ao final. Esse é o espírito de Le Mans. Por mais que a vitória seja o objetivo principal terminar uma corrida de 24 horas não é para qualquer um.

Entre os modelos a gasolina o #12 da equipe Rebellion não fez feio e acabou em 4º lugar no geral. O trio formado por Nicolas Prost, Nell Jani e Nick Heidfeld mostrou total sinergia e em não cometeu erros, mérito também do ótimo conjunto Lola-Toyota que não apresentou problemas. Sem dúvidas sérios candidatos ao título na categoria “essência” no mundial de endurance. O segundo lugar entre os modelos a gasolina coube ao HPD da equipe JRM aonde competiam David Brabham, Karun Chandhok e Peter Dumbreck.

Outros P1 que ficaram pelo caminho foram o Pescarolo 03 que deu 20 voltas e acabou abandonando por problemas mecânicos. Também da Pescarolo o Dome com problemas voltou faltando 30 minutos para acabar a prova para cruzar a linha de chegada. A equipe uma das mais queridas do endurance precisa se organizar para continuar no mundial. Bons carros provaram que tem basta acabar as provas e principalmente dinheiro!!!

Já na classe LMP2 o HPD #44 da Starworks Motorsports ficou com a vitória desbancando a equipe ADR e todas as outras com motores Nissan.

Entre os GTs da classe PRO a alternância nos primeiros lugares foi grande e a vitória acabou nas mãos da Ferrari #51 da equipe AF Corse do trio Fisichella, Bruni e Vilander. Em segundo outra Ferrari #59 da equipe Lurury Racing com Frédérico Makowiecki, Jaime Melo e Dominick Farbacher, o trio só não ganhou a prova pois logo no começo o carro quase abandona por causa de pane seca. Em terceiro surpreendendo a muitos o Aston Martin #97 de Adrian Fernandez, Stefan Micke e Darren Turner. Na GT-AM depois de uma disputa com o Porsche da equipe IMSA a vitória ficou com o Corvette da equipe Larbre. Em terceiro fechando o pódio da classe a Ferrari #57 da equipe Krohn Racing.

Resultado completo.

Mazda prepara motor Diesel para 2013

A noticia não poderia ser melhor. De acordo com o site Race Engineering a Mazda estaria desenvolvendo um motor a Diesel já para 2013. O propulsor é destinado as equipes da classe LMP2 já que a ACO teria liberado este tipo de motorização para a classe além da LMP1.

Batizado de Skytronic-D o motor é um 2.2 litros turbo bem semelhante ao utilizado na Rolex nos EUA. Para Jay Amestoy o retorno a Le Mans era fato “Este reabre nosso caso de amor com Le Mans. Em 1991 fizemos história, ganhando com a tecnologia rotativa. Agora nós estamos retornando ao círculo de vencedores com o que acreditamos ser o motor mais avançado e mais limpo de produção que o esporte já viu. Nós vamos fazer isso em grande estilo, com motores que estarão disponíveis para equipes de clientes europeus e dos EUA competindo na classe LMP2, tanto para o Campeonato do Mundo de Enduro (WEC) e da American Le Mans Series (ALMS). ” Revela.


Futuras cores da Mazda em Le Mans?

O desenvolvimento está a cargo da Mazda Motor Corporation e Mazda North American e Speed Souce Race Engineering. Os testes de rodagem devem começar no final do ano.

Até o momento a equipe Dempsey Racing se mostrou interessada em equipar seu carro com o inédito motor que comemora. “Nossa parceria de longo prazo com a Mazda tem sido fantástica, e estamos ansiosos para o sucesso mútuo, enquanto nos preparamos para 2013. Estamos focados na preparação é por isso que estamos testando atualmente o nosso carro LMP2 aqui nos EUA para as próximas etapas da ALMS. Nossa equipe e seus parceiros estão entusiasmados por estar associado com a tecnologia Skyactiv-D que é de ponta e acima de tudo verde.”

Para o engenheiro da Mazda John Doonan a tecnologia empregada pode ser usada tanto em modelos de rua quanto de pista. “Os motores Mazda Skyctiv-D 2.2 irão oferecer um excelente desempenho e economia de combustível combinada com o tipo de qualidade, durabilidade e confiabilidade necessárias para produzir carros de rua e ganhar grandes corridas de resistência já que conta com um turbo de duplo estágio”.

Lotus prepara novo LMP2 para 2013

A Lotus que atualmente compete em diversas categorias internacionais além da F1 anunciou um novo LMP2 para o próximo ano.

O carro que vai contar com a ajuda da Lola Cars e da Kodewa empresa alemã que é o braço da Lotus no endurance. Segundo o fabricante Inglês além de uma boa fartura de peças as equipes de clientes interessadas em adquirir um dos protótipos terão acompanhamento técnico do escritório Alemão Adess AG que se localiza em Monique que já desenvolveu projetos para a F1.

O desenho do carro é assinado por Daniel Simon que já desenhou modelos da Bugatti e Cosmic Motors. Atualmente o carro está em processo de estudo em túnel de vento. Se todos os planos derem certo a “estreia” do modelo é ainda no final desde ano na última etapa do WEC. Para já estar competindo em 2013. Alguém duvida da nova Lotus???

Motor V6 YR34 H-SV YGK em desenvolvimento para Le Mans 2014

Logo após a ACO revelar o regulamento técnico para 2014 os movimentos nos bastidores começaram a aparecer. Segundo informações de Yoshimasa Hayashi e a empresa YGK estão trabalhando na construção de um propulsor híbrido.

Hayashi é um velho conhecedor de Sathe pois fez parte da equipe Nissan nos anos 90 ainda na época do grupo C. Naquele ano o carro da Nissan acabou ficando com o 5º lugar no geral depois de ter feito a pole com Mark Brundell e Bob Earl cravar a volta mais rápida durante a prova. Venceu também as 24 horas de Daytona em 1992 e conquistou vários títulos na série IMSA GTP.
Depois de trabalhar com a Nissam voltou para a universidade de Tokai aonde ajudou a formar a equipe da universidade que competiu com um Courage LMP1 YGK em Le Mans 2008 além de participações da Asian LMS em 2009 e 2010 além do ILMC em Zuhai. Em 2011 ganhou o troféu “espírito de Le Mans” que é dado a personalidades que “vestem” as 24 horas.

Os dois já trabalharam em motor V8 turbo de 4.5 litros que tinha como sistema o S-Hybrid e que pelo regulamento não correspondia as normas vigentes.  Hayashi está em Le Mans e revelou alguns detalhes deste novo propulsor.

Para esta nova empreitada um V6 a 108º, terá um deslocamento de 3.397 cm3, uma taxa de compressão de 13:1 e um torque de 370 NM a 9000 RPM. O motor que terá como combustível gasolina terá a parte híbrida gerada por um gerador que irá coletar o gases do escapamento e transformar isso em energia para mover as rodas. Assim o piloto não precisará apertar botões para ativar a energia extra pois será algo permanente.

Segundo Hayashi o projeto precisa de um parceiro para fornecimento de chassi e assim alinhar em Sarthe em 2014. Vários fabricantes se mostraram interessados e pode ser uma alternativa para equipes provadas para fazer frente as “oficiais”. É esperar e torcer.

Audi #1 crava a pole para as 24 horas de Le Mans.

A briga entre os modelos híbridos em Sarthe deu a largada. A pole ficou com o Audi #1 do trio Fallser, Lotterer e Treluyer com o tempo de 3:23;787, seguido pelo Toyota #8 de Davidson, Buemi e Sarrazim. com 3:24.842.

O melhor P1 a gasolina foi surpreendentemente o Dome da equipe Pescarolo como o tempo de 3:33,066. Na P2 a “pole” ficou com o Oreca #25 da equipe ADR-Delta.

Na classe GTE-PRO a pole fica com a Ferrari da Luxury Racing aonde compete o brasileiro Jaime Melo com o tempo de 3:55.393
Abaixo os tempos do 3º treino.

1
LMP1
Marcel Fässler, André Lotterer, Benoit Treluyer
Audi R18 e-tron quattro
3:23.787
8
LMP1
Anthony Davidson, Sébastien Buemi, Stéphane Sarrazin
Toyota TS 030 – Hybrid
3:24.842
2
LMP1
Dindo Capello, Tom Kristensen, Allan McNish
Audi R18 e-tron quattro
3:25.433
7
LMP1
Alexander Wurz, Nicolas Lapierre, Kazuki Nakajima
Toyota TS 030 – Hybrid
3:25.488
4
LMP1
Marco Bonanomi, Oliver Jarvis, Mike Rockenfeller
Audi R18 Ultra
3:26.600
3
LMP1
Romain Dumas, Loic Duval, Marc Gené
Audi R18 Ultra
3:27.578
17
LMP1
Sébastien Bourdais, Nicolas Minassian, Seiji Ara
Dome – Judd
3:33.066
12
LMP1
Nicolas Prost, Neel Jani, Nick Heidfeld
Lola B12/60 Coupe – Toyota
3:34.476
22
LMP1
David Brabham, Karun Chandhok, Peter Dumbreck
HPD ARX 03a – Honda
3:35.421
15
LMP1
Franck Montagny, Bertrand Baguette, Dominik Kraihamer
Oak Pescarolo – Judd
3:35.584
21
LMP1
Nick Leventis, Danny Watts, Jonny Kane
HPD ARX 03a – Honda
3:37.253
25
LMP2
John Martin, Jan Charouz, Tor Graves
Oreca 03 – Nissan
3:38.181
30
LMP2
Alexander Sims, Yelmer Buurman, Romain Ianneta
Lola – Judd
3:40.280
49
LMP2
Luis Perez Companc, Soheil Ayari, Pierre Kaffer
Oreca 03 – Nissan
3:40.292
24
LMP2
Jacques Nicolet, Matthieu Lahaye, Olivier Pla
Morgan – Judd
3:40.310
44
LMP2
Vincente Potolicchio, Ryan Dalziel, Thomas Kimber-Smith
HPD ARX 03b – Honda
3:40.471
13
LMP1
Andrea Belicchi, Harold Primat, Jeroen Bleekemolen
Lola B12/60 Coupe – Toyota
3:41.533
35
LMP2
David Heinemeier Hansson, Bas Leinders, Maxime Martin
Morgan – Nissan
3:41.707
23
LMP2
Franck Mailleux, Olivier Lombard, Jordan Tresson
Oreca 03 – Nissan
3:41.982
46
LMP2
Mathias Beche, Pierre Thiriet, Christophe Tinseau
Oreca 03 – Nissan
3:41.990
48
LMP2
Jody Firth, Warren Hughes, Brendon Hartley
Oreca 03 – Nissan
3:42.057
41
LMP2
Christian Zugel, Ricardo Gonzalez, Elton Julian
Zytek Z11SN – Nissan
3:42.292
33
LMP2
Scott Tucker, Christophe Bouchut, Luis Diaz
HPD ARX 03b – Honda
3:42.696
45
LMP2
Bastien Briere, Jens Petersen, Shinji Nakano
Oreca 03 – Nissan
3:42.949
42
LMP2
Lucas Ordoñez, Martin Brundle, Alex Brundle
Zytek Z11SN – Nissan
3:43.230
26
LMP2
Nelson Panciatici, Pierre Ragues, Roman Rusinov
Oreca 03 – Nissan
3:44.622
31
LMP2
Thomas Holzer, Mirco Schultis, Luca Moro
Lola B12/80 Coupe – Lotus
3:45.664
40
LMP2
Michel Frey, Jonathan Hirschi, Ralph Meichtry
Oreca 03 – Judd
3:46.200
43
LMP2
Fabien Rosier, Philippe Thirion, Philippe Haezebrouck
Norma MP 2000 – Judd
3:48.025
16
LMP1
Emmanuel Collard, Jean-Christophe Boullion, Stuart Hall
Pescarolo 03 – Judd
3:48.716
0
CDNT
Marino Franchitti, Michael Krumm, Satoshi Motoyama
Delta Wing Nissan
3:50.903
97
LMGTE Pro
Adrian Fernandez, Stefan Mücke, Darren Turner
Aston Martin Vantage V8
3:56.036
71
LMGTE Pro
Andrea Bertolini, Olivier Beretta, Marco Cioci
Ferrari 458 Italia
3:56.484
74
LMGTE Pro
Oliver Gavin, Tommy Milner, Richard Westbrook
Chevrolet Corvette C6 ZR1
3:57.981
59
LMGTE Pro
Frédéric Makowiecki, Jaime Melo, Dominik Farnbacher
Ferrari 458 Italia
3:58.647
29
LMP2
Jean-Denis Deletraz, Keiko Ihara, Marc Rostan
Lola B12/80 Coupe – Nissan
3:58.895
80
LMGTE Pro
Jörg Bergmeister, Patrick Long, Marco Holzer
Porsche 911 RSR (997)
3:59.372
73
LMGTE Pro
Jordan Taylor, Antonio Garcia, Jan Magnussen
Chevrolet Corvette C6 ZR1
3:59.471
75
LMGTE Am
Abdulaziz Alfaisal, Bret Curtis, Sean Edwards
Porsche 911 RSR (997)
3:59.739
88
LMGTE Am
Christian Ried, Gianluca Roda, Paolo Ruberti
Porsche 911 RSR (997)
3:59.971
51
LMGTE Pro
Giancarlo Fisichella, Gianmaria Bruni, Toni Vilander
Ferrari 458 Italia
4:00.025
81
LMGTE Am
Piergiuseppe Perazzini, Nicola Cadei, Matt Griffin
Ferrari 458 Italia
4:00.924
57
LMGTE Am
Tracy Krohn, Niclas Jonsson, Michele Rugolo
Ferrari 458 Italia
4:02.323
79
LMGTE Am
Seth Neiman, Patrick Pilet, Spencer Pumpelly
Porsche 911 RSR (997)
4:03.420
55
LMGTE Am
Joël Camathias, Markus Palttala, Paul Daniels
Porsche 911 RSR (997)
4:03.705
67
LMGTE Am
Nicolas Armindo, Raymond Narac, Anthony Pons
Porsche 911 RSR (997)
4:07.180
61
LMGTE Am
Robert Kauffman, Rui Aguas, Brian Vickers
Ferrari 458 Italia
4:08.217
70
LMGTE Am
Jean-Philippe Belloc, Christophe Bourret, Pascal Gibon
Chevrolet Corvette C6 ZR1
4:09.709
66
LMGTE Pro
James Walker, Jonny Cocker, Roger Wills
Ferrari 458 Italia
4:10.192
50
LMGTE Am
Patrick Bornhauser, Julien Canal, Pedro Lamy
Chevrolet Corvette C6 ZR1
4:13.459
28
LMP2
Fabien Giroix, Stefan Johansson, Ludovic Badey
Lola B12/80 Coupe – Nissan
4:15.649
77
LMGTE Pro
Marc Lieb, Richard Lietz, Wolf Henzler
Porsche 911 RSR (997)
4:19.147
83
LMGTE Am
Manuel Rodrigues, Alain Ferte, Philippe Illiano
Ferrari 458 Italia
4:20.082
38
LMP2
Simon Dolan, Sam Hancock, Haruki Kurosawa
Zytek Z11SN – Nissan
58
LMGTE Am
Pierre Ehret, Franck Montecalvo, Gunnar Jeannette
Ferrari 458 Italia
99
LMGTE Am
Allan Simonsen, Christoffer Nygaard, Kristian Poulsen
Aston Martin Vantage V8

ACO define regras para Le Mans 2014 e volta com Asian Le Mans Series.

A ACO divulgou em seu site oficial as regras para as competições de endurance para 2014 com destaque claro para as 24 horas de Le Mans.

As mudanças na classe LMP1 são as mais profundas e visam principalmente o consumo de combustível nos mesmos moldes que o o antigo grupo C nos anos 90. As equipes privadas com recursos mais pomposos não terão problema mas e as equipes privadas? Para o diretor esportivo da Audi as mudanças não são tão novas assim:

“Não é uma surpresa para nós, pois os fabricantes estavam envolvidos no desenvolvimento destes regulamentos. Empresas diferentes têm ideias diferentes, é claro, mas acho que uma regra que satisfaça a todos não é uma boa regulamentação. Pela minha parte, estou muito feliz com a base revelada hoje. Regulamento enfatiza tecnologias transferíveis na estrada, e foi muito importante para a Audi. “

Já Jacques Nicolet dono da OAK Racing não é bem assim:

Temos de ver como estas novas regras irão resultar em termos práticos. Como uma equipe privada, com a quantidade de combustível serão atribuídos a nós, eu olho para ver se podemos ser competitivos com sistemas híbridos mais caros e que não terão acesso, pelo menos inicialmente . No entanto, as intenções parecem muito bons e acho que este novo regulamento irá ser uma fonte de inovação. Quanto ao Asian Le Mans Series, todos os mercados abertos são bons para nós. Eu acho que é potencialmente um mercado enorme e em que podemos vender muitos chassis”

Outra fator é que todos os carros desta classe terão que ser fechados assim como o grupo C, a motorização continua a ser livre porem a cilindrada do motor não pode passar de 5.5 litros e a pressão de turbo não superior a 4 bar.

Outra novidade foi a volta da Asian Le Mans Series visando o mercado Asiático que é um dos que mais cresce no mundo e que atualmente tem vários fabricantes participando como Toyota, Honda, Nissan, Mazda e até a Dome. Serão seis provas com 3 horas de duração nos mesmos moldes da ALMS para 2014 (o campeonato inicia em 2013) as provas serão de 4 horas. Abaixo o possível calendário das provas asiáticas.