O futuro do automobilismo será mudo?
Quando falamos no endurance moderno nos vem à mente equipes como Audi, Peugeot e Toyota e mais recentemente Porsche. Ao contrário de outras categorias as provas de longa duração buscam a algum tempo serem o ápice da tecnologia de ponta do automobilismo, e hoje a ordem do dia é apenas uma eletricidade.
Assim como em 2006 a Audi apostou no Diesel para vencer em Le Mans a categoria vem buscando ano após ano sistemas híbridos que deve substituir combustíveis fosseis nos anos vindouros. Atualmente tanto Audi quanto Toyota têm em seus LMP1 sistemas de recuperação de energia que provaram ser confiáveis, mas que ainda dependem de diesel ou gasolina para realmente dar o carro o desempenho de um modelo de corrida.
No ano passado o elétrico Toyota P002 estabeleceu um recorde na tradicional subida de montanha em Pikes Peack com o tempo de 10:15.380. Bem antes disso na ALMS tivemos um Lola Coupe Verde que era movido a álcool. O carro revolucionário na época era da equipe Drayson Racing de propriedade de Lord Drayson ex ministro da Inglaterra e que sempre levantou bandeiras ecologias nas competições.
Esta semana o seu Lola B12 69/EV estabelece um novo recorde de velocidade para um modelo 100% elétrico chegando a mais de 328 km/h.
Dryson relata o novo rumo que as competições terão em um futuro próximo. “Estou muito contente que tenhamos batido o recorde. Nós mostramos que temos um carro rápido e confiável. Não é velocidade pura o que é mais impressionante, mas o desafio tecnológico que nós identificamos. A aceleração deste carro de mil quilos em uma pista curta é incrível. Tenho orgulho de Grã-Bretanha, que agora é líder na indústria de veículos elétricos. Estamos no começo de uma revolução que nos permitirá ter um conceito ecológico sem precedentes. “