Novos regulamentos da classe LMP3 vão limitar fabricantes
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
A ACO divulgou nesta quarta-feira, 23, os primeiros regulamentos da classe LMP3 para 2020. Este é o primeiro ciclo de regras desde o lançamento da nova categoria, após cinco temporadas. Hoje os pequenos participam na Asian LMS, ELMS, Le Mans Cup e IMSA.
Como ocorre na classe LMP2, que limita o número de fabricantes, apenas a Onroak Automotive (Ligier), Duqueine Automotive (Norma), ADESS AG e Ginetta, estarão recebendo homologação para construção dos carros.
Inicialmente Dome e Ave-Riley também estavam homologadas, porém seus projetos não foram adiante. De acordo com o comunicado divulgado pela instituição francesa, a escolha dos quatro fabricantes tem como base o “controle de custos, operação amigável ao piloto , modernização, serviço garantido para as equipes e competitividade mais próxima entre os vários modelos”.
Os novos protótipos serão os mesmos que estão no mercado atualmente, mas “equipados com um kit projetado principalmente para melhorar a segurança do motor e do motorista”.
Apenas modificações pequenas na carroceria serão permitidas, visto que o principal propósito da classe é o controle de custos. As novas regras serão elegíveis até o final de 2024.
“Para garantir a continuidade, precisamos formar fundações sólidas e criar um conjunto de novos pilotos com uma série de construtores que permitam aos novatos dar seus primeiros passos no endurance e ganhar experiência sem quebrar a conta bancária”, disse o presidente da ACO, Pierre Fillon. “A classe LMP3 parecia uma solução óbvia. E isso provou ser uma boa decisão”, finalizou.