“Não teremos muitos carros na LMP1 privada em 2017”, afirma Vincent Beaumesnil
A classe LMP1 privada do Mundial de Endurance, nunca esteve tão apagada. Com apenas um carro confirmado para 2017, sendo esse o CLM P1 da ByKolles. Seu principal concorrente, a Rebellion Racing já confirmou que para o próximo ano vai estar na classe LMP2.
Para o diretor esportivo da ACO, Vincent Beaumesnil, em entrevista ao site Sportscar365.com, revela que o foco da entidade são as novas equipes para 2018.
“É evidente que a meta é ter carros de volta no grid em 2018”, disse. “Para 2017, a Rebellion vai P2, mas em sua comunicação eles deixaram claro que eles ainda têm a intenção de estar de volta a P1, em algum momento, então eu acho que é muito importante para nós.”
“No próximo ano, talvez teremos somente a ByKolles. Nós não teremos muitos carros com certeza. Mas, em 2018, vários clientes e fabricantes estão trabalhando em seus projetos.”
Entre possíveis equipes que podem estar na subclasse, a SMP Racing já deixou claro que tem interesse, bem como a Rebellion com um possível retorno. A Strakka Racing, que tinha seus planos de protótipo próprio, também acabou regredindo em sua decisão.
Fabricantes como Nissan, Gibson e Judd, tem motores prontos para a LMP1. Atualmente Rebellion e ByKolles correm com propulsores AER turbo. “Há muito bons motores que estarão disponíveis no mercado e eles realmente estão empenhados em prestar um serviço adequado e apoio”, disse Beaumesnil.
O dirigente deixou claro que as duas classes, tem propostas distintas. “LMP1 não é LMP2”, disse. “LMP1 é uma categoria onde você constrói e desenvolve um carro. LMP2 é um carro de cliente.
“Na LMP1, queremos dar a capacidade de algumas equipes e fabricantes para fazer desenvolvimentos de seus carros de rua. Isso é possível em um LMP1.”
“As pessoas precisam perceber que alguém que venha com um projeto de construção e desenvolvimento de um carro com um orçamento de equipe privada, damos o potencial para que sejam competitivos.”
“Se um fabricante usar essas regras, eles facilmente estariam à frente dos carros híbridos atuais, com certeza por causa da alocação de combustível, o peso, e aerodinâmica.”
“Eu acho que é algo muito claro e é muito justo. Os fabricantes aceitarem este princípio que damos esta ajuda aos privados para estar no jogo.”
Um dos projetos para 2018, é a adição do sistema DRS.