Meyer Shank Racing não participará das 24 Horas de Le Mans
A equipe Meyer Shank Racing que competiu nas 24 Horas de Daytona somente com pilotos mulheres, não teve sua inscrição aceita pela organização das 24 Horas de Le Mans, nesta sexta-feira, 01, quando a entidade francesa divulgou os 60 inscritos para a edição 2019 da prova.
Jackie Heinricher sócia da equipe, inscreveu Katherine Legge, Christina Nielsen e Bia Figueiredo, na classe LMP2 com um Oreca 07, patrocinado pela Caterpillar. A equipe seria a primeira formada 100% por pilotos mulheres. Todo o suporte técnico ficaria a cargo da Algarve Pro Racing.
Mesmo com a recusa da equipe americana, Le Mans terá um time feminino. A Kessel Racing recebeu um convite, após vencer na classe GT3 da Le Mans Cup, vai competir com uma Ferrari na classe GTE-Am para Rahel Frey, Michelle Gatting e Manuela Gostner. A MSR/Heinricher ficou com a nona colocação entre as 10 equipes suplentes.
“Quero expressar minha decepção”, disse Heinricher à RACER. “Eu pensei que montamos um bom pacote que daria um impacto positivo e bem-sucedido até agora aqui nos Estados Unidos, e pensamos que seria bem-sucedido em Le Mans. Com nossa equipe, parceiros e pilotos, sentimos que poderíamos ter feito um ótimo trabalho. Eu também estou desapontado que Katherine, que é um das, se não a piloto mais rápida no mundo, merecia uma chance, para não mencionar as grandes pessoas no Meyer Shank Racing.”
As razões da não aceitação da equipe não são precisas. Com a FIA incentivando a participação de mulheres em provas automobilísticas, a equipe teria um papel de vanguarda na prova. “Enquanto ficamos muito surpresos de não termos sido incluídos, ainda mais, nós fomos listados em nono lugar entre os 10 suplentes que não foram incluídos”, disse Heinricher. “É muito intrigante.”
Para conseguir competir na prova, metade dos carros da classe LMP2 teria que desistir da competição.
Confira a lista de participantes das 24 Horas de Le Mans 2019
