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Endurance tratado a sério!
Lamborghini busca clientes para operar o SC63 LMDh a partir de 2026

A Lamborghini está em busca de clientes para pilotar seu protótipo SC63 LMDh a partir da temporada de 2026. Neste ano, a fabricante italiana operará exclusivamente como equipe de fábrica na IMSA Michelin Endurance Cup, usando as corridas do WeatherTech SportsCar Championship como plataforma de desenvolvimento do carro. As informações são do site Sportscar365.com

Segundo o diretor técnico da Lamborghini, Rouven Mohr, a decisão de manter o controle total sobre o projeto em 2026 tem como objetivo aprimorar a competitividade do protótipo.

“No ano passado, vimos algum potencial e, se tivermos controle total, poderemos gerenciar melhor o desenvolvimento do desempenho”, afirmou Mohr. “Nosso foco não é ser uma equipe de corrida no futuro, mas sim desenvolver um carro competitivo para equipes clientes, como fazemos no GT3.”

A Lamborghini se separou recentemente da Iron Lynx, que teve um papel fundamental no financiamento inicial do projeto. No entanto, Mohr destacou que a marca está aberta a parcerias com novas equipes que queiram operar o SC63.

“Se fecharmos a lacuna de desempenho e pudermos entregar um carro competitivo às equipes clientes, com certeza estaremos abertos a novas parcerias”, explicou.

Futuro no WEC ainda incerto para a Lamborghini

Volta ao WEC é incerta. (Foto: Lamborghini)

Apesar da intenção de ampliar a presença do SC63 LMDh no mercado de clientes, a participação no FIA WEC permanece incerta. Atualmente, o regulamento exige que cada fabricante de Hypercar inscreva ao menos dois carros de fábrica, o que levou à saída da Lamborghini do campeonato neste ano.

No entanto, Mohr não descarta um retorno ao WEC por meio de uma parceria semioficial.

“Se o carro for competitivo e operado no nível de desempenho necessário para uma equipe, e nós precisarmos apenas fornecer suporte técnico padrão, então, com certeza, estamos abertos a essa possibilidade.”

A Lamborghini segue avaliando o cenário do mercado de LMDh e já recebeu algumas consultas de potenciais clientes. No entanto, Mohr reconhece que o segmento ainda não tem a mesma demanda do GT3. E o tempo dirá se o investimento se tornará sustentável a longo prazo.