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Endurance tratado a sério!
Heart of Racing Team mantém programas Aston Martin nas classes GT3 e GT4 para 2025

A Heart of Racing Team confirmou que continuará com seus programas nas categorias GT3 e GT4 com o Aston Martin Vantage, apesar de seu envolvimento crescente no Campeonato Mundial de Endurance da FIA (FIA WEC) e no Campeonato IMSA WeatherTech SportsCar para a próxima temporada. A informação foi revelada por Ian James, diretor da equipe, nesta quaeta-feira, 19.

A equipe americana, que atualmente compete com o Vantage GT3 Evo nas classes LMGT3 do WEC e nas categorias GTD Pro e GTD do IMSA, planeja seguir em ambas as frentes. No entanto, James destacou que haverá uma redução no número de carros da IMSA, operando apenas um Vantage GT3, embora a classe específica ainda não tenha sido definida.

Além disso, a academia de pilotos femininas da equipe, que compete no Pirelli GT4 America, seguirá em 2024. Gray Newell, um dos atuais competidores nas categorias GT4 America e GT America, está programado para subir para o Fanatec GT World Challenge America, também patrocinado pela AWS, pilotando um Vantage GT3 Evo.

Com essa movimentação, a equipe verá um aumento no número de carros operados em nível global. “Ampliamos bastante nossa capacidade e continuaremos a fazê-lo”, afirmou Ian James. “Não estou preocupado com isso. A ideologia da Heart of Racing é sempre oferecer oportunidades para que as pessoas cresçam”.

Heart of Racing e o programa Hypercar

Segundo James, o programa Hypercar, que será gerido pela equipe, será o principal foco da equipe. Mas ele acredita na importância de manter categorias de base para o desenvolvimento de pilotos. “O Hypercar é o programa principal, mas se só tivéssemos ele, talentos como Roman De Angelis não teriam como progredir. Ele começou como piloto Silver e chegou a Gold. Esses níveis são essenciais para o desenvolvimento, tanto dos pilotos quanto das equipes”, explicou.

Sobre seu futuro como piloto, James, que compete na categoria IMSA GTD e atua como o piloto Bronze na LMGT3, afirmou que ainda não decidiu se continuará em 2025. Aos 50 anos, o britânico, radicado nos Estados Unidos, já havia sugerido que este seria seu último ano como piloto. Visando dedicar-se totalmente à gestão da equipe.

“Isso ainda está no ar”, disse James. “Muitos estão me pressionando para continuar. Eu amo correr, e ainda sou competitivo na categoria Bronze. Sei que, quando parar, será definitivo, então é uma decisão difícil. No final, farei o que for melhor para a equipe”.