Ford não descarta retorno a Le Mans
Atualmente envolvida no fornecimento de motores para algumas equipes que participam do TUSC nos EUA, a Ford estuda seu retorno ao mundo do endurance, tanto em Le Mans, quanto no ELMS.
Em entrevista ao site Sporcar365 o diretor técnico da Ford Racing, Jamie Allison, manifestou seu apoio a FIA, ACO e IMSA nos estudos para a construção de um novo LMP2, que deve competir tantos nos EUA, quando na Europa e que deve substituir também os Daytona Prototype.
“Sempre que você tem uma plataforma que é aplicável ao redor do mundo, é algo apetitoso”, disse Allison ao Sportscar365. “Para o fabricante, fazer um produto que vai estar disponível a todos ao redor do mundo é excelente. Olhando para o mundo de protótipos é ótimo ter um conjunto de regras comuns, seja na FIA, ACO ou IMSA.” Completa
A Ford estreou seu novo motor o EcoBoost nas últimas 24 horas de Daytona. Pelas mãos da Ghip Ganassi Racing. O V6 3.5 litros turbo, venceu as 12 horas de Sebring, no último final de semana. Mesmo estando montando em um DP, o motor poderia ser instalado em outros tipos de protótipos. Com uma preparação feita pela Roush Yates, o motor chegou a ser instalado em um LMP através do projeto Libra. “Se você me perguntar como vejo as coisas daqui a um ano, poderíamos estar em lugares diferentes. Nós mostramos no passado que temos uma ampla estrutura para quem quer correr com a Ford. Eu só quero ter certeza de que quando torná-la disponível para as equipes de clientes, tenhamos um produto confiável que possibilite lutar por vitórias.” Comenta.
Mesmo mostrando interesse em corridas de protótipos fora dos EUA, Allison descartou um retorno “oficial” a Le Mans em um futuro próximo, se o fizer será como fornecedora de motores. “Eu fui a Le Mans no ano passado”, disse Allison. “Alguns dos momentos mais emblemáticos da história da Ford aconteceram nesses local sagrado, tanto que temos uma curva no circuito com o nosso nome. Por enquanto, estamos focados no TUSC e valorizamos o fato da série tem a capacidade de adaptação e de conexão para competir em outros campeonatos ao redor do mundo. À medida que desenvolvemos uma aplicação que, em seguida, as equipes de todo o mundo pode correr é excelente.” Finaliza.