A Ford estuda a possibilidade do desenvolvimento de uma versão GT3 do Ford GT, que compete nas classes GTE do Mundial de Endurance e GTLM da IMSA. O fabricante vai para o quarto e último ano, do programa GT, e abriu o leque de opções para os próximos anos.
Em entrevista ao site australiano AutoAction, o diretor de automobilismo da marca, Mark Rushbrook, as opções estão em aberto. “É algo que nós olhamos e no início do programa optamos por não fazer”, disse Rushbrook. “Mas é, sinceramente, algo que estamos estudando e podemos fazer. Mas, certamente, não há compromisso neste momento.”
A versão de rua do Ford GT estenderá a produção do carro de 2020 para 2022. Serão 1.350 unidades. Desenvolvendo uma versão GT3 o fabricante poderia competir e vender seus carros em séries e corridas, que não compete atualmente, como 24 Horas de SPA, Nurburgring e as 12 Horas de Bathurst.
“Conhecemos os carros muito bem, temos uma equipe muito forte com a Ford Chip Ganassi Racing na IMSA e no WEC, e tem sido um programa fantástico em termos de retorno e do sucesso que tivemos”, Rushbrook disse. “E isso é parte do motivo pelo qual estamos estudando o programa GT3 para ajudar a estender o sucesso que tivemos com o nosso GTE, para sermos capazes de rodar nas diversas séries GT3 ao redor mundo, incluindo a Austrália.”
“Esse é um mercado de interesse para nós, com certeza, por isso vamos continuar a estudar essa opção com atenção e ver aonde vai”, analisa.
Além do possível programa GT3 a Ford, também estuda a participação na classe DPi da IMSA.