A Ford anunciou nesta sexta-feira, 18, que não participará de forma oficial do Mundial de Endurance e do WeatherTech SportsCar. A proposta é fornecer os carros para equipes de clientes.
Quando apresentou o carro, a Ford afirmou que o programa teria quatro anos de duração, e assim aconteceu. A partir do próximo ano, a montadora americano prestará consultoria técnica para clientes.
“Nós conversamos, e estamos procurando a melhor maneira de manter os carros na pista, com algum nível de envolvimento”, disse Rushbrook ao Sportscar365. “Os carros devem estar no caminho certo. Eles são feitos para correr e essa é a nossa preferência, na tentativa de otimizar onde e como eles correm”.
Algumas equipes já foram consultadas. Os atuais pilotos já foram avisados que não participarão da equipe, pelo menos não na Chip Ganassi, no final da temporada.
Foram construídos seis chassis, desses, quatro estarão disponíveis para equipes. “Algumas coisas estão determinadas, algumas coisas ainda estão em discussão e esperamos que entre Le Mans e os planos sejam finalizados e algo sobre o qual possamos começar a falar”, disse ele.
Rushbrook, no entanto, enfatizou que a Ford continuará envolvida nos futuros programas, em grande parte devido às complexidades envolvidas na operação do concorrente GTE de motor central.
A Keating Motorsports será a primeira equipe a competir, com um dos modelos na edição deste ano das 24 Horas de Le Mans, tendo o brasileiro Felipe Fraga, como um dos pilotos.
“O conhecimento de como correr os carros está certamente dentro da Chip Ganassi Racing e da Multimatic como uma empresa, com muito envolvimento da equipe da Ford, em termos de dinâmica do veículo, aerodinâmica, calibração do motor e do motor”, disse Rushbrook.
“Você não pode simplesmente apertar o botão e ir embora. Há muito conhecimento que precisa ser seguido para garantir que eles sejam competitivos”.
“Esse seria o nosso interesse, garantir que, através dos recursos disponíveis no Ford Performance e dos nossos parceiros neste programa, possamos nos envolver o suficiente para garantir que os carros sejam competitivos e tenham sucesso”.
O dirigente não confirmou os planos da equipe a partir de 2020, mesmo sendo apontado que um programa DPi, será desenvolvido.