FIAGT–OS planos para 2011
Aos moldes da F1
Ano que vem o único campeonato com carros GT1 de fato será o organizado pela SRO em conjunto com a FIA. Muito provável os atuais GT1 correm na LMS ou irão para um museu ou estarão em alguma categoria secundária.
Houve um boato de que as equipes que participam da LMS desde ano iriam se transferir para a ALMS no ano que vem em uma forma de deixar o grid mais numeroso porém até o momento nada foi confirmado e seria necessário 4 carros para fazer uma “classe” de fato na categoria.
Pensando assim o que esperar da FIAGT para 2011 e nos anos vindouros? Nos moldes que o campeonato atingiu este ano com provas fora da Europa tudo indica que será uma “F1 de turismo” com no máximo dois carros por marca e provas com a mesma pompa e circunstancia que atualmente faz da F1 a categoria top. Atualmente são 6 marcas que correm na FIAGT (Aston Martin DBR9, Corvette C6-R, Maserati MC12, Ford GT, Lamborrghini Murcielado e Nissan GTR). Destes modelos os da velha guarda são Saleen que não está competindo este ano, Corvette e Maserati.
O novo regulamento para 2011 tem como base o já utilizado na GT2, como freios e aerodinâmica bem como a potência dos motores em torno de 600cv e peso de 1200 kg. Com essas credenciais um GT1 ser de no mínimo 4 segundos mais rápido do que os carros da classe GT2.
Para nivelar ainda mais os GTs mais antigos com modelos mais novos a SRO ordena que estes modelos usem kit aerodinâmicos para retardar um pouco a velocidade, porém os modelos 2009 com os tais kits são em média 3 segundos mais rápidos do que os modelos 2010.
É esperado para o final de 2011 a saída de modelos mais antigos como Maseratti e Corvette e especulações sobre novos modelos já começaram a surgir. Muito provavelmente modelos como BMW Alpina B6 e Lexus LF-A estaria aguardando o próximo ano para estrearem na categoria. Mas talvez a diversidade que quer a SRO esteja em categorias como GT2 e GT3. Recentemente modelos como Mercedes SLM AMG e Ferrari F458 marcaram sua estreia em pistas europeias. Com os novos sistemas eletrônicos os carros poderiam transitar entre as diferentes classes fazendo pequenos ajustes como potencia de motores e peso, nos mesmos moldes que a Corvette fez com sua equipe indo da GT1 para a GT2 tendo relativo sucesso.
Para 2012 os planos são de 11 marcas com 2 modelos o que pode parecer pouco com a diversidade de modelos atualmente pode ocorrer um funil, somando ainda a equipes com super esportivos como Pagani e Koenigsegg, ainda a planos da Audi com seu R8 LMS.
Para 2011 o circo deve seguir além da Europa, Oriente Médio, América do Norte, Canadá e Ásia. Vendo por este lado tudo leva a crer que tudo vai as mil maravilhas, mas as coisas não vão muito bem.
Novos mercados existem, para que o povo goste e acompanhe a categoria se deve ter um bom trabalho por parte das emissoras de TV. Para a etapa do Brasil muito provavelmente só iremos assistir o VT no canal SPEED, já que nenhuma emissora aberta divulgou algo sobre passar a prova ao vivo. O único meio de ver a corrida ao vivo é pelo próprio site da categoria através de streaming.
Mesmo sendo uma categoria “sprint” poderia ter pelo menos 1 prova de longa duração pois é um desperdício ver modelos tão avançados tecnologicamente fazendo percursos de menos de 1 hora. Para muitos fãs de automobilismo e para as próprias marcas o sucesso de vencer uma prova de 6, 8 horas é muito maior do que corridinhas de 1 hora. Mesmo a FIA abolindo provas de longa duração do seu plantel de campeonatos seria interessante sim.
E que venha 2011