O piloto de Fórmula 1 Fernando Alonso da Alpine retornará a um protótipo do Mundial de Endurance em breve. O espanhol venceu as edições de 2018 e 2019 das 24 Horas de Le Mans com a Toyota e sempre esboçou um retorno.
Contudo, o desejo está para acontecer. Com o programa da LMH marca previsto para 2024, Alonso deve testar o futuro protótipo no final da temporada da F1 este ano.
Com o apoio técnico da Signatech, a equipe deverá ter dois protótipos no WEC, um lugar perfeito para Alonso.
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O chefe da Alpine Laurent Rossi, disse anteriormente que Alonso seria uma opção para sua equipe do WEC, mas revelou no sábado, 23, na França que as conversas sobre uma futura mudança para a equipe LMDh da marca faziam parte das discussões em andamento em torno de um novo acordo de F1.
“Sempre fez parte da discussão, no ano passado, mesmo quando estávamos discutindo a renovação para este ano”, disse Rossi em entrevista ao site Autosport.
“Conversamos sobre o fato de Fernando ser uma lenda do esporte, mas também uma lenda do Grupo Renault. Para nós, ele é o campeão. Ele sempre ia ter um lugar na LMDh no dia em que mudasse, será bem-vindo, é o time dele. Então, obviamente, isso faz parte da discussão”.
“Na verdade, tomamos essa decisão [de embarcar no programa] também pensando nele em primeiro lugar”, comentou o dirigente.
Em plena atividade
Alonso mostrou poucos sinais de querer encerrar sua carreira na F1, apesar de ser o piloto mais velho do grid aos 40 anos, afirmando em várias ocasiões que acha que 2022 é sua temporada mais competitiva em uma década.
Rossi está confiante que tanto Alonso quanto o piloto reserva, Oscar Piastri, estarão no grid da F1 na próxima temporada , com Piastri provavelmente emprestado a outra equipe.
Desse modo, Piastri conquistou os títulos de F2 e F3 antes de passar este ano como reserva da.
Atualmente, a equipe tem dois pilotos de academia na Fórmula 2 – Jack Doohan e Olli Caldwell – além de Caio Collet e Victor Martins correndo na Fórmula 3.
Oportunidade no endurance para os pilotos Alpine
Rossi disse que a equipe queria adotar uma “abordagem racionalizada” em relação à academia, observando que o programa LMDh também pode criar algumas oportunidades de pilotagem para seus juniores além da F2.
“Há muitas opções para eles estarem no banco de espera [antes da F1]”, disse Rossi. Em breve teremos um LMDh disponível”.
“Portanto, sentimos que podemos gerenciar esse fluxo de pilotos do que fizemos no passado muito recente, onde temos uma enxurrada de bons talentos e poucos assentos. É isso que vamos tentar fazer”, finalizou Rossi.