“Equipes privadas serão analisadas caso a caso”, explica ACO
O ACO detalhou a aceitação de equipes privadas na Le Mans Hypercar, nomenclatura que substitui a Le Mans Prototype 1, como principal classe do Mundial de Endurance. No comunicado divulgado na manhã desta quinta-feira, 05, de forma sucinta a entidade explicou que equipes privadas não seriam aceitas sem uma associação com fabricantes.
Equipes como a ByKolles e a Glickenhaus correm o risco de não poder alinhar seus modelos. Após a repercussão negativa, um porta-voz da entidade francesa, detalhou os pormenores da polêmica regra.
Em nota, a ACO, explicou que “a Comissão de Resistência decidirá em último caso, a seu critério, sobre admissibilidade de uma marca e nome de carro para o campeonato”. Assim cada caso será analisado separadamente. Anteriormente o adendo no livro de regras dizia: “devem participar em um carro homologado com o nome de uma marca automotiva”. A nova frase usada é que as entradas serão “Sujeito à aprovação do Comitê de Resistência”.
O critério para definir uma “marca automotiva” não foi divulgado, mas parece altamente provável que abranja acordos com os principais fabricantes que fazem acordos de fornecimento de motores com as equipes de Hypercar. A frase usada na homologação dos carros aqui é padrão para qualquer carro de corrida LMP ou GT atual e não implica em uma versão de estrada do carro.
O comunicado de imprensa também detalha as alterações na classe LMP2. Agora os protótipos competirão com apenas um fabricante de pneus e com menos potência, algo em torno de 40 hp a menos, deixando claro que os Hypercars serão mais rápidos. Ainda não se sabe qual marca de pneu será selecionada para a classe LMP2. A Michelin será a fornecedora oficial da nova classe. A Goodyear mostrou interesse em fornecer para a classe LMP2.