“Dissemos aos pilotos que eles poderiam correr apenas até o último pitstop”. Comenta o diretor da Toyota sobre vitória em SPA

(Foto: Divulgação Toyota)

A vitória da Toyota na abertura do Mundial de Endurance neste sábado, 05, em SPA-Francorchamps, foi cheia de controvérsias. O primeiro lugar conquistado pelo TS050, no qual participou Fernando Alonso, foi questionada por todos que acompanharam a prova.

Com um carro visivelmente mais rápido Mike Conway teve que tirar o pé para que o espanhol garantisse o primeiro lugar.  O que não passava de uma suposição, foi confirmado pelo diretor técnico da marca, Pascal Vassselon ao site Motorsports.com

“O acordo era que os carros poderiam correr até o último pitstop e na verdade os dois carros se juntaram no último pitstop”, disse Vasselon. “Dissemos aos pilotos que eles poderiam correr apenas até o último pitstop porque não queríamos ter as últimas voltas com muita tensão.”

Mike Conway que encerrou a prova no #7, dividiu a condução com Kamui Kobayashi e José Maria Lopez. Os dois LMP chegaram ao final da prova com uma diferença de 1,4 segundos. Marcando a pole, o #7 foi desclassificado por erros no medidor de fluxo de combustível.

A diferença entre os dois carros era de 55 segundos, faltando uma hora para o término da prova. Com a entrada do carro de segurança o tempo caiu para cinco segundos.  

“Isso não mudou nada, porque sempre foi o plano para congelar as posições”, disse Vasselon, que admitiu que o segundo colocado, TS050, foi o mais rápido dos dois Toyotas durante a corrida.

“Os tempos por volta mostram que o carro # 7 foi ligeiramente mais rápido, em apenas um ou dois décimos, mas a diferença caiu basicamente por causa do safety car”, acrescentou.

 

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