Classe GTE-Pro 2023 deverá ter pelo menos quatro carros
Com o fim da classe GTE no fim de 2023, o ACO se prepara para a chegada de carros com especificações GT3. Assim, como já acontece na IMSA e em diversos campeonatos pelo mundo, os GT3 vieram para uma nova era que alcançou o Mundial de Endurance e as 24 Horas de Le Mans.
Nesse sentido, para uma classe ser elegível no WEC, deve ter pelo menos quatro carros. Portanto, isso tem preocupado a organização do evento. Durante as 1000 Milhas de Sebring, cinco carros participaram da classe GTE-Pro, dois Porsches, duas Ferraris e um Corvette. Como os dois fabricantes europeus estarão com programas LMDh, sobra um solitário Corvette.
Entretanto, o presidente do ACO, Pierre Fillon, busca uma solução para ter mais carros na classe Pro. “Precisamos ter uma corrida”, disse Fillon ao site Sportcar365.
Corvette na disputa na classe GTE
Nesse ínterim, o vice-presidente da GM Performance e Motorsports, Jim Campbell, admitiu que poderia tentar colocar carros na classe do GTE-Am em Le Mans para permanecer no grid.
“Em termos de Corvette, estamos trabalhando com Pierre Fillon e sua equipe exatamente no que vai acontecer no GTE”, disse Campbell ao Sportscar365.
“Se for apenas amador, nos dá uma opção. Obviamente, estamos comprometidos em construir um GT3 para 2024 e estamos nesse processo agora.“ esperamos ganhar um convite com nossa marca irmã Cadillac na classe Hypercar”, enfatiza.
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“Do nosso ponto de vista, teremos muitas áreas de foco em Le Mans em 2023. A Cadillac estará na primeira classe. Potencialmente, o Corvette e [a NASCAR] na Garage 56, se o convite for aprovado, será um grande momento para a Chevrolet e nossa empresa em geral”, finalizou.
Por fim, uma solução seria a unificação das classes Pro e Am, tendo em vista que os amadores estão em maior número no grid.