Porsche e Audi se revezam nos treinos livres para a abertura do Mundial de Endurance em Silverstone

A briga entre Porsche e Audi, que se acirrou nos treinos oficiais da categoria em Paul Ricard, se intensificou durante esta Sexta-Feira (18), em Silverstone na Inglaterra, na aberturado Mundial de Endurance.

No primeiro treino livre o Porsche #14, pilotado por Marc Lieb, fez 1:44.042. Em segundo vem o Audi #1 aonde compete o brasileiro Lucas di Grassi com o tempo 1:44.470. Em terceiro o Toyota #8 com 1:44.661 pelas mãos e Anthony Davidson.

Marc Lieb, está confiante com o desempenho do carro. “Tivemos uma primeira sessão livre muito boa e principalmente problemas. Fomos capazes de completar todo o nosso programa em termos de trabalho set-up e validação dos pneus. Tudo correu bem, por isso estou muito feliz. Além disso, a longo prazo, a segunda sessão foi boa, para gerenciar o tráfego a partir de uma nova perspectiva. No carro GT eu estava acostumado a ser aquele que era ultrapassado, mas agora é o contrário. “

Única equipe privada na classe LMP1, A Rebellion Racing com seus Lola B12/60 não ficaram muito longe dos LMP de fábrica. O #12 pelas mãos de Nicolas Prost, conseguiu 1:45.593, 1.551s. Para a próxima etapa em SPA é esperado o lançamento do Rebellion R-One, LMP1 produzido pela equipe, em parceria com a Oreca.

Com a pista em melhores condições, no segundo treino a Audi dominou com seus dois carros os melhores tempos. O #1 pelas mãos de Lucas de Grassi marcou 1:43.134, seguido pelo #2 de André Lotterer com 1:43.534. Em terceiro o Toyota #7 de Kazuji Nakajima com 1:44.097.

Na classe LMP2, os dois treinos foram liderados pelo Morgan-Nissan #26 da equipe G-Drive Racing. No primeiro a equipe marcou #1:51.004 com Roman Rusinov ao volante. No segundo 1:50.401, também pelas mãos de Rosinov.

A Porsche dominou as duas seções na categoria GTE-PRO. Na primeira o #91 do trio Pilet/Bergmeister/Tandy marca 1:58.981. Na segunda bateria o #92 de Holzer/Makowiecki/Lietz fez 2:00.057.

Para Hartmut Kristen, chefe do programa motorports da Porsche, o dia de hoje foi de experimentos. “Hoje nós nos concentramos na variedades de pneus que estão disponíveis, além do trabalho de set-up de costume. Não houve problemas significativos. Parece tudo certo para a classificação e a corrida.

Tempos da primeira seção de treinos.

Tempos da segunda seção de treinos.

Maiores velocidades absolutas.


Protótipos Zytek dominam treinos do ELMS

A supremacia da Morgan nos treinos do WEC, não se refletiu na série Europeia. Nas duas seções de treinos, os melhores tempos foram obtidos por protótipos Zytek. Os trabalhos começaram com o #38 da equipe Jota Motorsports impulsionado por Harry Tincknell, Filipe Albuquerque e Simon Doland, com o tempo de 1:51.041.

Em segundo o #43 Newblood by Morand Racing, que compete com um Morgan-Judd, pilotado por Christian Klien, Gary Hirsch e Romain Brandela, marcou 1:51.066. Em terceiro e quarto, os dois carros da Greaves Motorspors. O #28 marcando 1:51.746, seguido pelo #41 com 1:51.816.

As classes GT foram dominadas pelas Ferrari da equipe SMP Racing. Na classe GTE o #72 de Andrea Bertolini, Viktor Shaitar e Sergey Zlobin foi mais de meio segundo mais rápido que a Ferrari da equipe AF Corse Ferrari n º 55 de Michele Rugolo, Matt Griffin e Duncan Cameron. A equipe JMW Motorsport terminou a sessão em terceiro lugar. Na classe o #71 Kirrill Ladygin, Aleksey Basov e Luca Persani foi o mais rápido.

Na segunda seção, a equipe foi outra, mas o carro não. Desta vez o melhor tempo ficou com o #41 da equipe Greaves Motorsports com 1:49.499, seguido pelo Morgan da equipe Newbloodd com 1:49.925.

Na classe GTE a Ferrari #55 da equipe AF Corse, conseguiu o tempo de 1:58.842 e na GTC o #96 do Team Ukraine 2:01.177.

Tempos da primeira seção.

Tempos da segunda seção.

Em primeiro treino livre Porsche marca melhor tempo para as 6 horas de Silverstone

Os trabalhos começaram em Silverstone para a primeira etapa do Mundial de Endurance. E a Porsche parece ter feito o trabalho de casa, e marcou o melhor tempo na primeira seção.

Pelas mãos de Marc Lieb o Porsche #14 fez 1:44.042, superando o Audi #1 que ficou a apenas 0,428 da liderança. Em terceiro o Toyota #8 com 1:44.661.

A boa notícia é que os Lola B12/60 não ficaram muito longe dos LMP de fábrica. O #12 pelas mãos de Nicolas Prost, conseguiu 1:45.593, 1.551s atrás do Porsche mais rápido.

Já na classe LMP2, o Morgan Nissan #26 da G-Drive Racing com Roman Rusinov, marcou o tempo de 1:51.004. Em segundo e terceiro lugar os Oreca 03 das equipes SMP Racing e KCMG com 1:51.743, e 1:52.330 respectivamente.

Entre os GTs, da classe PRO, dobradinha da Porsche com o #91 marcando 1:58.981 e o #92 2:00.455. Em terceiro a Ferrari #51 da AF Corse, marcando 2:00.519.

Na GT-AM o #81 Ferrari da AF Corse ficou com o primeiro tempo, marcando 2:01.201. Entre os brasileiros, Fernando Rees com o Aston Martin #99 fica com o sétimo tempo na classe PRO e Lucas di Grassi com o segundo tempo, obtido pelo companheiro de equipe Duval no Audi #1.

Tempos da primeira seção de treinos.

NdaR: A nota triste para quem não mora na Europa ou em países que o WEC é transmitido, é acompanhar através do site oficial da categoria o Live. Para este ano a direção da série, teve a brilhante ideia de cobrar o acesso a transmissão da corrida, indo na contra mão da maioria das categorias, que disponibiliza suas corridas ao vivo pela internet.

O SporTV, tem os direitos de transmissão do campeonato, mas obviamente não vai passar a prova, sequer a primeira e última hora como era o costume ano passado. Perdem nós torcedores, perde o próprio WEC, que já está recebendo uma enxurrada de criticas, tanto em sua página no Facebook, quanto Twiitter e principalmente perde a modalidade, que a anos luta para ter seu espaço na mídia, e que neste ano com a adição da Porsche a expectativa é de muito mais expectadores.

Quando falo que aonde a FIA bota o dedo a coisa apodrece.

Novas regras de reaproveitamento de energia favorecem protótipos híbridos movidos a gasolina

Com a primeira rodada do Mundial de Endurance marcada para os dias 19 e 20 de Abril, no circuito de Silverstone, algum detalhes técnicos em relação à equivalência da classe LMP1-H, começam a ganhar corpo.

A direção do WEC aumentou o poder de recuperação de energia dos protótipos movidos a gasolina. Tanto o Porsche 919, quanto o Toyota TS040, terão uma maior liberação de energia por volta, além de ter a capacidade do tanque de combustível aumentada.

Já o Audi R18, teve uma redução em seu tanque de diesel, e também terá menos megajoules disponíveis por volta. Tanto Toyota, quando a Porsche tem seu sistema híbrido com um “poder de recuperação” de 6 megajoules, e poderão recuperar, até 4.02 por volta, e um fluxo de combustível de 89,5 km⁄h. Este valor é baseado na distancia de uma volta no circuito de Le Mans, e será usado nas etapas de Silverstone e SPA. Os tanques de combustível dos dois carros passaram de 66.9, para 68.3 litros.

Para o Audi, o caminho foi inverso. Teve uma redução de MJ por volta. O carro que utiliza um sistema de 2MJ vai poder recuperar 1.34 MJ e 80.2 kg⁄h. A capacidade do tanque também caiu de 54.8 para 54.3

Tais valores levam em conta os testes, que as equipes se submeteram em Março, no circuito de Paul Ricard. Assim como na F1, os times serão punidos se o fluxo de combustível superar os valores definidos para cada equipe.

Boletim técnico WEC

Audi fecha ultima seção de treinos na frente, mas Porsche fica com o melhor tempo do Prologue.

A Audi liderou os treinos de hoje, porém foi a Porsche que saiu “vitoriosa” do Prologue. Com o tempo obtido no treino noturno de ontem o #20 foi o mais rápido nos dois dias de testes com 1:41.289.

No segundo treino de hoje o Audi mais rápido foi o #2, com o tempo de 1:43.423. Em segundo o Toyota #8 com 1:43.615. Fechando os três primeiros, o Porsche #20 com 1:43.990.

Devemos levar em conta que todas as equipes estão buscando soluções para aliar consumo de combustível com entrega de energia, pelos sistemas híbridos. Porém não deixa de causar surpresa o bom começo do Porsche.

Na classe LMP2 O Oreca 03, ficou com o melhor tempo da seção com 1:51.071, seguido pelos dois carros da SMP Racing. O #27 marcando 1:54.303 e o #37 1:55.080.

Já entre os GTs o melhor tempo da última seção foi do Porsche #88 da Proton Competition que compete na classe GTE-AM com 1:59.042, foi seguido pela Ferrari #71 da AF Corse com 1:59.701 e #61 com o tempo de 2:01.394.

As principais equipes, devem continuar com seus testes nos mais diversos circuitos, juntas de novo só em Silverstone, na primeira etapa do WEC no dia 20 de Abril.

Tempos da segunda seção de Sábado.

Classificação geral do Prologue.

No segundo dia de treinos para o mundial de Endurance em Paul Ricard, Audi larga na frente

Os trabalhos recomeçaram em Paul Ricard, para o segundo e último dia de testes do Mundial de Endurance, o Prologue. Na primeira rodada de testes o Audi #1 pilotado por Tom Kristensen marca o melhor tempo com 1:43.017.

Em segundo colocado com o tempo 1:43.341, vem Porsche #20 pilotado por Romain Dumas. Brendon Hartley bota o #14 em terceiro com 1:43.344. Já na classe LMP2, os dois Oreca 03 da equipe SMP Racing, ocuparam as primeiras posições. O #27 com 1:512.318 e o #37 com 1:51.652.

Já entre os GTs da classe GTE-PRO, o Porsche 911 #92, voltou a superar as Ferrari e Aston Martin, com o tempo de 1:58.329, contra 1:58.817, da Ferrari #52 da equipe RAM Racing, e 1:58.990 da #71 da AF Corse. O Aston Martin #99, segue em último com 2:00.822.

A Porsche também mostra força na classe GTE-AM, com o #75 da Prospeed Competition (911 GT3 RSR), marcando 1:58.641, e o #88 da Proton Competition (911 RSR), com1:59.617.

Tempos do primeiro treino de Sábado.

Prologue WEC–2º Seção de treinos tem Porsche na frente

Na segunda seção de testes em Paul Ricard, as equipes inverteram suas posições, nas primeiras colocações. Com o tempo de 1:41.788 o Porsche #20, pilotado por T. Bernhard, superou por míseros 0.285, o Audi #2 pilotado por Marcel Fassler que marcou 1:42.073. Em terceiro veio o o Porsche #14 com 1:42.126.

Ao contrário do que foi anunciado pela Porsche, o uso de energia foi alterado de 8 para 6MJ, assim como a Toyota, e parece que os resultados foram benéficos. Em termos de velocidade máxima o #14 marcou 339,6 km/h.

Na classe LMP2 o Oreca 03 da equipe Millennim Racing marcou 1:48.970. Entre os GT da classe PRO, o Porsche #92 ficou em primeiro com o tempo de 1:58.041, seguido pela Ferrari #71 da AF Corse.

Na classe GTE-AM a 8Star Motorsports manteve o bom trabalho do primeiro treino e ficou na frente com 1:58.507. Abaixo os tempos e velocidades finais.

Tempos da segunda seção de treinos.

Velocidades absolutas da segunda seção.

Prologue WEC–1º Na primeira seção de treinos Audi marca melhor tempo

Os trabalhos para o mundial de endurance de 2014, finalmente começaram. Com o tempo de 1:42.788, o Audi #2 pilotado por Marcel Fassler conquista o melhor tempo nesta primeira seção de treinos em Paul Ricard.

Em segundo vem o Porsche #14 de Romain Dumas com 1:42.912 e o #20 de Timo Bernhard com 1:43.260, mostrando que a Porsche não veio para brincadeira. O melhor Toyota foi o #7 na quarta posição com o tempo de 1:43.910, obtido por Alex Wurz.

Já na classe LMP2 o Oreca #22 da Millennium Racing, marca 1:49.284 , seguido pelo #27 da SMP Racing com 1:50.634.

Na classe GTE-PRO O Porsche #92 de R. Lietz, conquistou o melhor tempo com 1:58.080, seguido pela Ferrari #71 da equipe AF Corse com o tempo de #1:58.643. Já na classe GT-AM A Ferrari #90 do time americano 8Star Motorsports marca 1:59.852. seguido pela Ferrari #61 da AF Corse com 1:58.970.

Tempos da primeira seção.

Toyota TS040–Os dados técnicos e seus 1000hp

Sem pompa nem circunstância a Toyota lançou seu quarto protótipo a competir nas 24 horas de Le Mans. O TS040 Hybrid, foi apresentado hoje (27) no circuito de Paul Ricard, um dia antes dos testes oficias do WEC.

Com aproximadamente 480 hp, oriundos dos sistemas híbridos, mais 520hp do motor V8 de 3.7 litros gasolina, o LMP1, tem uma potência máxima de 1000 hp e representa a tecnologia híbrida mais avançada em corridas disponível. Se estes valores se confirmaram o LMP, pode ser um dos mais potentes a competir em Le Mans. Até hoje o Nissan R90CK, foi o carro com maior potência a competir em Sarthe. Com seu V8 3.5 bi-turbo, obteve incríveis 1128 hp nos treinos e 800 hp durante a prova.

A mudança para um híbrido com tração nas 4 rodas, retorna a um conceito que tem sido parte do desenvolvimento híbrido de corrida desde 2007, quando a tração nas quatro rodas do Supra HV-R venceu, uma corrida de resistência, as 24 Horas de Tokachi.

O novo sistema híbrido tem uma grande ênfase, sobre a economia de combustível. É necessária uma redução de 25% no uso de combustível em comparação com os regulamentos de 2013, Tais números foram obtidos com mudança na aerodinâmica, estilo de condução e eficiência técnica.

Um medidor de fluxo de combustível irá monitorar o consumo e as penalidades serão aplicadas na corrida, se o consumo médio de três voltas ultrapassar os limites definidos. A previsão de combustível é determinada pelo nível de capacidade híbrida de cada equipe.

A Toyota optou por 6MJ (em termos de comparação a Porsche vai usar 8MJ e a Audi 2MJ) de capacidade híbrida por volta de Le Mans. A nova regulamentação, permitiu que a equipe implementasse um grande aumento no poder híbrido, com um motor-gerador “AISIN AW” no eixo dianteiro adicionado para complementar a unidade DENSO (combustão) na parte traseira.

Sob desaceleração, os sistema aplica a força de frenagem em combinação com freios mecânicos tradicionais, para obter mais energia, que é transferida através do inversor, para o super-capacitor. Durante a aceleração, o motor / gerador inverte a sua função, atuando como um motor para fornecer um aumento de poder 480hp.

Esse poder híbrido obtido pelo sistema de tração, é aliado a um motor V8 normalmente aspirado, O chassi TS040 foi projetado, desenvolvido, fabricado, construído e operado pela Toyota Motorsport GmbH (TMG), em Colónia na Alemanha. Ela representa uma grande evolução, se comparado ao modelo de 2013, o TS030 e acompanha as mudanças na regulamentação que teve, largura máxima reduzida em 10 centímetros e uma série de itens de segurança.

Um dos principais destaques do novo carro foi um refinamento no fluxo de ar ao redor do carro, para reduzir o arrasto, a fim de melhorar a economia de combustível e aumentar o downforce, além de compensar os pneus que são cinco centímetros mais estreito em comparação aos de 2013.O desenvolvimento se teu nos túneis de vento do TMG, que resultou em um design aerodinamicamente eficiente que também é incrivelmente leve, graças aos novos matérias empregados em sua construção.

Os pilotos também sofreram alterações. Alex Wurz, Stéphane Sarrazin e Kazuki Nakajima serão os responsáveis pelo #7, enquanto Anthony Davidson, Nicolas Lapierre e Sébastien Buemi estão vão pilotar o #8. O TS040, começou sua jornada no dia 21 de janeiro em Paul Ricard e foi iniciou uma bateria de testes que duraram 12 dias em vários circuitos da Europa, rodando cerca de 18.000 km. Após os testes oficiais do Mundial de Endurance, em Paul Ricard, a equipe planeja mais uma sessão antes das seis horas de Silverstone.

Para o presidente da equipe Yoshiaki Kinoshita, o novo LMP é um passo à frente. “Estamos muito ansiosos para a nossa terceira temporada no Campeonato Mundial de Endurance da FIA. Vamos lutar para alcançar o nosso sonho de ganhar Le Mans e o Campeonato Mundial. Assim como os novos regulamentos desafiadores que fazem do endurance, umas disciplinas do mais alto nível, teremos um novo concorrente. Nós estamos olhando para a frente para competir com a Porsche, bem como os nossos rivais mais familiares a Audi. Como uma equipe, aprendemos muito em nossas duas primeiras temporadas no WEC e todo esse know-how tem ido para o nosso novo híbrido TS040, que é o modelos mais avançado tecnologicamente desenvolvido pela TOYOTA. Consideramos que é muito importante que o nosso programa de corridas contribui para as outras atividades, desenvolvidas pela Toyota e estou muito orgulhoso de que os dados, conhecimento e tecnologia passam regularmente a partir de nosso programa de corridas para os carros de produção em série.” Conclui.

Expectativa dos pilotos:

Alex Wurz – TS040 HYBRID # 7:

Qual a sua opinião sobre o sistema de tração nas quatro rodas do TS040? Ele é fenomenal, extremamente poderoso. Tração nas quatro rodas nos permite acelerar melhor, e um foguete! Mas uma importante razão é a energia obtida na frenagem, o que funciona muito bem. O desenvolvimento de um híbrido é complexo, não só porque você tem que recuperar energia na frente e na traseira, mas você também precisa controlar a liberação de energia, dependendo da velocidade, e do estado do carro. Cada detalhe é importante e eu gosto de trabalhar assim.

Do ponto de vista de um piloto, o que você acha sobre os novos regulamentos? Para ser honesto, eu não gosto dessas novas regras de pneus mais estreitos, menos potência do motor e economia de combustível. Eu sei que o mundo das corridas está se movendo nesta direção por boas razões, mas como um piloto de corridas eu gostaria de manter os pneus grandes e mais potência. Estamos em um mundo moderno por isso temos de estes desenvolvimentos além da economia de combustível em cada volta se torna um novo desafio para um motorista.

E você tem um novo companheiro de carro

Stéphane é na verdade um velho companheiro de equipe, para mim, porque nós estivemos juntos no passado e nos conhecemos muito bem. Alguns anos atrás estávamos liderando Le Mans quando e tivemos problemas com o câmbio. A mudança de companheiro de equipe não tem uma influência enorme mas muda um pouco em termos da dinâmica da equipe. Estamos trabalhando bem em conjunto com Kazuki e Stéphane e todos os sete pilotos estão olhando na direção certa.

Stéphane Sarrazin – TS040 HYBRID # 7:

Qual é o seu primeiro sentimento após dirigir o TS040?

Minhas primeiras impressões são muito positivas. Desde o primeiro teste do carro foi imediatamente competitivo e não tivemos problemas de confiabilidade. Imediatamente me senti confortável. Em termos de condução pura, o novo carro segue a mesma filosofia e tem um comportamento bastante semelhante ao TS030, embora este ano o aumento de poder é maior. O TS040 parece realmente um grande carro.

E sobre os novos regulamentos de eficiência de combustível? O parâmetro, o consumo de combustível é muito importante e, durante uma volta que temos de gerir isso. Com o TS030 tivemos que gerenciar o consumo de combustível, mas nada como o que vivemos agora, com 25% a menos de combustível disponível. O sistema de tração nas quatro rodas faz uma grande diferença e temos de aprender a usá-lo corretamente, é por isso que cada motorista passa muito tempo ao volante durante os testes.

Qual é a sensação de fazer parte do # 7 agora?

É uma experiência interessante para mim para. Como piloto todos nós temos muito boas relações com o outro, somos uma verdadeira equipe. Eu dirigi com Alex em 2008 e 2011 para que nós nos conhecemos muito bem. Meus companheiros estão, estamos todos no mesmo time. Para a equipe, esta mudança reúne pilotos com tamanhos similares, que tem vantagens, por exemplo, eu posso usar o assento de Alex. Para vencer as corridas que você tem que trabalhar com os menores detalhes. Estou convencido de que vamos ter uma temporada fantástica e estou ansioso para estar em Silverstone.

Kazuki Nakajima – TS040 HYBRID # 7:

Você ainda o piloto mais badalado da TOYOTA Racing?

Acho que sim! Como nos últimos dois anos, minha agenda vai estar ocupada e eu vou ter que lidar com programas diferentes. Obviamente, eu tenho o WEC e estou animado sobre a próxima temporada. Mas também tenho o campeonato japonês de Super GT e a Super Fórmula, então eu tenho um monte de corridas este ano. No geral é um grande desafio para um piloto, correr em três categorias muito diferentes, mas eu gosto.

Quais são as suas impressões sobre o TS040 HYBRID? A equipe tem feito um grande trabalho pra preparar este carro. O trabalho de desenvolvimento tem sido muito boa e o TS040 promete muito. O novo sistema híbrido é maior e muito impressionante. Temos que pensar mais sobre a eficiência de combustível devido aos regulamentos e isso cria o seu próprio desafio. Temos de conduzir de forma diferente, estamos perseguindo um bom tempo de volta, mas ao mesmo tempo temos de ser conscientes de consumo de combustível.

Quais são os seus sentimentos antes da temporada? Até agora, a progressão com o novo carro é boa e o sentimento é positivo para os pilotos. Espero que possamos lutar pela vitória, isto é, obviamente, o alvo e expectativa. Le Mans é, naturalmente, o ponto alto da temporada e é a grande corrida para todos nós. Para mim, vai ser a minha terceira participação em Le Mans e no Japão dizemos “a terceira vez que é o momento certo”, então eu espero que isso se tornará realidade em junho.

Anthony Davidson-TS040 HYBRID # 8:

Como o TS040 se comportar a partir da perspectiva de um piloto? O novo carro parece um pouco diferente do carro do ano passado. A posição de condução é diferente e nós temos muito mais visibilidade, de modo que torna a vida um pouco mais fácil. Outras características têm mudado um pouco também. Os pneus são mais estreitos do que no ano passado e o carro é de 100 mm mais estreito, temos menos downforce do que na última temporada. Na verdade, também temos menos aderência mecânica devido aos pneus, mas também temos menos arrasto, assim que o carro vai mais rápido em uma linha reta.

O que te impressionou mais sobre o TS040? Quando vi pela primeira vez o carro, fiquei muito impressionado com o nível de detalhes. A aerodinâmica é muito avançado e você pode ver imediatamente o esforço da equipe. A partir do banco do condutor, o aspecto mais impressionante é a tração das 4 rodas.

O que você espera para a temporada 2014? É difícil saber por onde a nossa competição irá em termos de performance. Estamos esperando estar no caminho certo, mas você tem que esperar, a Audi terá feito um bom trabalho e, provavelmente, vai ser o única a vencer, apesar da herança da Porsche nesta categoria. A meta é clara para nós: vencer corridas e, claro, Le Mans, que continua a ser o principal objetivo e a corrida que eu quero ganhar.

Nicolas Lapierre – TS040 HYBRID # 8:

Como você vê a temporada 2014?

Este ano é um novo desafio. Em primeiro lugar por causa das novas regras que mudaram. O carro é diferente, e o consumo de combustível tornou-se nossa principal preocupação então é isso que estamos focados. Ter a tecnologia híbrida no eixo dianteiro torna o carro muito diferente e temos que aprender de novo como tirar o melhor proveito dela.

Você faz parte da tripulação do #8 agora…

Essa é a segunda grande mudança para mim. Mesmo sabendo que Anthony e Sébastien são otimos, temos que aprender os pontos fortes e os pontos fracos de cada um. Conheço Séb por um longo tempo e Anthony conheci aqui na TOYOTA Racing.

Seus pensamentos sobre o TS040 HYBRID?

Até agora, o carro é muito impressionante. O motor híbrido na frente é um ponto positivo, pois acrescenta muito em termos de potência e tração, mas durante todo o teste, tivemos uma impressionante confiabilidade, o que é um bom sinal. Começamos a testar em janeiro, poucos meses depois das outras equipes, o desenvolvimento valeu a pena, desde o início fizemos corridas longas sem problema. Assim, o carro parece pronto e assim como a equipe. Há uma espécie de serenidade na equipe e estou muito confiante.

Sébastien Buemi – TS040 HYBRID # 8:

Como você está se sentindo à frente da nova temporada?

Sinto-me bem e estamos ansiosos para estar no bom caminho para a primeira corrida. Nós fizemos vários quilômetros desde o primeiro teste e o carro se sente bem com os novos regulamentos. No ano passado foi a minha primeira temporada completa na endurance e foi uma grande oportunidade. Em termos de desempenho, queríamos alcançar mais em 2013, mas aprendemos muito como equipe e eu aprendi muito, pessoalmente. Eu realmente acredito que neste ano, podemos conquistar algo mais.

Quais são os desafios dos novos regulamentos?

As principais alterações dizem respeito ao consumo de combustível e temos de nos concentrar muito mais do que nos anos anteriores. É um compromisso entre ser o mais rápido e cuidar do consumo de combustível, e isso é verdade, bem como com o sistema de tração nas quatro rodas, temos que encontrar o equilíbrio certo. O carro e os pneus são mais estreitos e que faz a diferença em termos de redução de arrasto e aderência reduzida, mas a equipe fez um bom trabalho e o pacote parece competitivo.

Quais são as suas expectativas para a temporada?

Estamos muito confiantes de que temos um bom carro, mas o importante é ver onde estamos em comparação com os outros. Temos sido sozinhos para os nossos testes até o momento, com nenhum ponto de comparação. Só vamos saber com certeza quando a corrida começa.

Mike Conway (testes e reserva driver)

Quais são os seus sentimentos depois de fazer parte da TOYOTA Racing? Estou muito feliz por fazer parte da família Toyota e de estar envolvido no programa de Endurance. Estou muito animado e não posso esperar para entrar no carro em todas as sessões de teste. A temporada vai ser muito extensa, além de estar à disposição em todas as corridas da IndyCar nos EUA, mas eu gosto disso.

Como é dirigir o TS040? É uma grande experiência com um grande carro, mesmo que eu ainda tenha um monte de coisas para aprender sobre um LMP1. A maneira que temos para salvar o combustível, como lidar com os impulsos, a melhor forma de gerir uma temporada, eu ainda estou aprendendo o tempo todo. Esta experiência em LMP1 está além das minhas expectativas em termos de condução e eu gosto de partilhar com os outros pilotos.

Quais foram as suas impressões quando visitou pela primeira vez a base da equipe?

É extremamente impressionante. Tendo em conta o seu património na F1, superou as minhas expectativas. Não há pedra sobre pedra ali. Tem tecnologia com foco no desempenho. Desde o projeto, por meio de mock-up para construir, testar, desenvolvimento e corrida, tudo sob o mesmo teto, é um lugar muito legal. Isso não é apenas sobre o carro como um todo, mas cada componente individual também, eles têm a capacidade de construir, testar e simular e ter a confiança de que, tudo está certo.

Fonte: Toyota Racing.