ALMS Petit Le Mans–Na última prova do último campeonato vitória da Rebellion Racing.

Pode parecer clichê mas a American Le Mans Series acaba de fazer parte do passado do Endurance. A vitória da equipe Rebellion marca o fim de um campeonato que teve 15 edições mas que não acabou no seu auge. Talvez se tivesse acabado nos melhores dias não teria tido que se unir a Grand-Am para a criação de um campeonato único. Se será melhor, pior não sabemos.

A prova deste ano em Road Atlanta não teve o brilho de outros anos quando Audi, Peugeot e Porsche alinharam seus carros porém a competitividade nunca abandonou o sinuoso traçado e vimos uma bela disputa envolvendo o #12 da equipe Rebellion contra o #6 da Muscle Milk. A vitória do HPD era evidente por conta do conhecimento de Lucas Luhr,e Klaus Graf no traçado e principalmente em se livrar do intenso tráfego que é uma das características da prova. Mesmo fazendo a pole e liderando em todos os treinos durante a corrida o Lola B12/60 do time Suíço chegou a ficar 2 voltas atrás do #6, muito por conta de pequenos toques durante a prova. Mas assim como na edição de 2012 o rápido HPD enfrentou problemas e teve que abandonar. Se foi imbatível durante todo o ano em provas curtas na segunda mais longa seu principal trunfo a estabilidade acabou lhe deixando a pé.

Level 5 vence na LMP2

Em segundo lugar na classe P1 o #16 da equipe Dyson dos pilotos Chris Dyson, Tony Burgess e Chris McMurry   que nunca foi um fator durante a prova mas que sempre foi um adversário difícil quando o Lola da equipe Rebellion chegava para ultrapassar, Tanto que chegou a 20 voltas de desvantagem em relação ao líder. Além do HPD o Delta Wing Coupe também não completou a prova.

Na classe LMP2 uma belo duelo entre os 4 carros HPD ARX-03b das equipes Level 5 e Extreme Speed que culminou com a vitória do #551 da Level com os pilotos Scoot Tucker, Ryan Briscoe e Marino Franchitti que superarem o #01 da EMS com Scoot Sharp, Anthony Lazzaro e o ótimo David Brabham que chegou a liderar nas voltas finais mas acabou perdendo a posição durante os pits stops. Foi muito bom ver Brabham novamente em carros de endurance, visto que compete atualmente na F-Indy. Em terceiro o #552 de Guy Cosmo, Peter Dumbrek e Jonny Kane. As equipes que competem atualmente na LMP2 já anunciaram que vão manter seus carros na classe ano que vem, A Level 5 foi além e comprou também um Oreca FLM09 para disputar a classe PC.

Falando nos LMPC a vitória da classe acabou nas mãos da equipe BAR1 Motorsports do trio Kyle Marcelli, Chris Cumming e Stefan Johasson, que por muito pouco não ficou com a equipe 8Star Racing aonde competiu o brasileiro Osvaldo Negri e Sean Raythall que acabou se perdendo no tráfego além de estar com problemas na carenagem traseira. Em terceiro na classe o #05 da equipe Core Motorsports dos pilotos Jonathan Bennett, Tom Kimber-Smith e Mark Wilkins. Bruno Junqueira acabou em 7º na classe.

Tubarão da Falken superou favoritos e venceu na GT.

A Classe GT sem dúvidas foi  mais disputada. Quem esperava uma vitória da Ferrari da Rizi Competizione ou dos Corvette, BMW ou Viper assistiu uma pilotagem agressiva do Porsche #17 da equipe Falken Tire dos pilotos Wolf Henzlewr, Bryan Sellers e Nick Tandy que soube “sobreviver” ao que parecia ser uma luta de carros de choque como nos parques de diversão. Tanto a Ferrari da Rizi quanto os Viper e o próprio Porsche vencedor estavam irreconhecíveis pela quantidade de batidas durante a prova que em sua primeira parte foi disputada sobre forte chuva. Em segundo o BMW #56 dos pilotos Dirk Muller, John Edwards e Bill Auberlen que quase roubaram a vitória nas últimas voltas por conta de um erro do Porsche #17. Em terceiro a Ferrari #62 de Olivier Beretta, Matteo Malucelli e Robin Liddell que marcaram a pole e durante toda a prova optaram por uma pilotagem agressiva, o que acabou prejudicando mais do que ajudando visto os vários passeios na grama além de de um toque com um dos Corvette o que danificou o para choque traseiro. Com o sexto lugar o Corvette #3 do trio Jan Magnussen, Antonio Garcia e Jordan Taylor se sagrou campeão da classe.

Os Porsche da classe GTC a vitória ficou com o #45 da equipe Flying Lizard de Nelson Canache, Spencer Pumpelly e Madison Snow. Em segundo o #27 da Dempsey Racing com Patrick Dempsey, Andy Lally e Joe Foster e fechando o pódio o #11 da equipe JDX Racing de Mike Hedlund, Jan Heylen e Jon Fogarty.

Ano que vem tudo será novo no automobilismo americano. Espero que o United Sport Car Racing traga mais emoção e uma maior diversidade em termo de grid. O calendário que engloba as 24 horas de Daytona, 12 horas de Sebring e Petit Le Mans tem uma qualidade superior ao do WEC, porém necessita de equipes de fábrica principalmente nas classes de protótipos. Se hoje os GTs é quem dominam a preferencia do público pela sua diversidade podemos sonhar sim com uma classe de protótipos mais diversificada. Pelos prognósticos o campeonato do ano que vem vai ter mais cara de ALMS do que de Rolex. É o que espero.

Resultado Final.

ALMS Austin–Corrida fora dos padrões da ALMS coroa mais uma vitória da Muscle Milk

Assistir os carros da ALMS correndo no Circuito das Américas foi estranho. Acostumado a ver os carros em pistas esburacadas, apertadas foi no mínimo inusitado por conta de um traçado tipicamente europeu e os pilotos não desapontaram o público. Acredito que esta foi uma das poucas provas da história da categoria que não teve uma bandeira amarela sequer, e muito se deve a estrutura da pista com áreas de escape asfaltadas o que possibilitou um retorno rápido a pista depois de uma escapada.

Se o aspecto em torno do circuito mudou e muito a cara da ALMS o primeiro lugar no geral foi o mesmo de sempre. O #6 da equipe Muscle Milk da dupla Lucas Luhr e Klaus Graf tiveram a prova mais fácil de suas vidas sem qualquer problema com adversários e o tráfego, tanto que acabou duas voltas a frente do #16 Lola da equipe Dyson Racing. O DeltaWing que chegou a marcar o melhor tempo nos treinos fez uma corrida tranquila e acabou em terceiro na classe e em 29º no geral e segue firme e forte para a próxima etapa em Virginia.

Dobradinha tranquila da equipe Level 5 com a vitória do #551

Na classe LMP2 uma dobradinha da equipe Level 5 com o #551 em primeiro da dupla Tucker e Briscoe e #552 que também conta com Tucker ao volante com Franchitti e Cosmo. Terminaram uma volta a frente do terceiro colocado o #02 da EMS com Scoot Sharp e Anthony Lazzaro. Se esperava uma disputa mais acirrada entre os carros da classe LMP2 pelas condições iguais em termos de equipamento e pela qualidade da pista mas já na largada o os dois carros da Level dispararam e o tráfego e problemas com os rivais acabaram minando qualquer disputa.

Entre os Oreca FLM 09 da classe LMPC, vitória do #8 da equipe BAR1 Motorsports da dupla Kyle Marcelli e Chris Cumming. Em terceiro o #52 da equipe PR1 Mathiasen Motorsports de Mike Guasch e Dane Cameron. Em terceiro o #05 da equipe Core Motorsports de Jonathan Bennet e Tom Kimber-Smith. O brasileiro Bruno Junqueira da RSR Racing acabou em 6º a  uma volta do líder da classe.

Covette segurou pressão de BMW e Viper e venceu com #3

A disputa sempre atraente na classe GT nos brindou com belos pegas desde as primeiras voltas. A disputa entre a equipe Corvette com seus dois carros e o Viper da equipe SRT foram intensos mas a dupla do carro #3 Jan Magnussen e Antonio Garcia soube suportar a pressão dos companheiros de equipe Oliver Gavin Tommy Milner que acabaram abandonando por conta de problemas mecânicos e do Viper #93 dos pilotos Jonathan Bomarito e Kuno Wittmer que nas voltas finais travaram uma bela disputa roubando o segundo lugar do BMW #56 que tentava chegar na primeira posição mas com um desgaste acentuado nos pneus acabou não suportando e acabou cedendo a posição. A disputa durou até a ultima curva entre o Corvette #3 e o Viper #93 culminando com a vitória do carro amarelo.

#8 da equipe BR1 vence na LMPC

Os equipes com modelos Ferrari e Porsche tiveram corridas discretas e em nenhum momento foram fator na classe. O Porsche #06 da Core Motorsports que ano que firmou parceria com a Porsche Nort América para alinhar de forma oficial dois 911 acabou tendo problemas e também abandonou. Os 5 primeiros lugares na classe foram conquistados por carros com motor dianteiro. Seria uma tendência para 2014?

Boa disputa nas voltas finais coroa o bom trabalho da equipe TRG com o #66

Na classe GTC o pega durou também até as últimas voltas entre o #66 da equipe TRG e o #30 da equipe NGT com manobras ousadas Damien Faulkner usou a pista além das áreas de escape para superar o #30 pilotado por Sean Edwards. Um belo pega que muitas vezes é mascara pela geração de TV que prefere dar prioridade as classes importantes. Em terceiro o #27 da equipe Dempsey Del Pierro Racing com Patrick Dempsey e Andu Lally

Se o WEC tiver a emoção que teve hoje a ALMS a corrida amanha promete.

Classificação final.

Muscle Milk sem adversários vence etapa de Mosport

A tese de que o endurance americano é mais combativo do que o europeu teve mais um ingrediente hoje, durante a etapa de Mosport da ALMS. A briga entre os pilotos, e principalmente o tráfego, deram um sabor a mais na etapa canadense do campeonato. Os embates na classe LMP1, como era de se esperarar, não ocorreram. Dos 3 carros inscritos, a vitória obviamente ficou com o #6 o HPD da dupla Klaus Graf e Lucas Luhr que não viram qualquer dificuldade em superar o #16 da equipe Dyson, que já anunciou que está apenas cumprindo tabela e visa a temporada 2014, quando vai se transferir para a classe LMP2, e o DeltaWing que ficou em segundo lugar por algum tempo até ter problemas mecânicos e abandonar.

Na classe LMP2 a briga prometida entre os dois carros das equipes Level 5 e Extreme Speed Motorsport foi intenso, bem como a alternância de posições. A briga foi boa, tanto que o #551 da Level 5 da dupla Scott Tucker e Marino Franchitti vencedor da classe acabou chegando em segundo no geral. Em segundo na classe o #01 da Extreme Speed com Scoot Sharp e Guy Cosmo. Fechando o pódio o #552 da Level 5 pilotado por Tucker e Mike Conway.

Entre os LMPC a vitória foi da equipe CORE com #5 de Jonathan Bennett e Colin Braun. Foi da classe LMPC a única bandeira amarela da prova protagonizada pelo piloto Tomy Drisdi do #7 da equipe BAR1 Motorsports na primeira curva depois da reta dos boxes. Em segundo chegou o #81 da 8Star Mishumotors de Mirco Schultis e Renger van der Zande. Fechando o pódio, o #8 também da BAR1 Motorsport com Kyle Marcelli e Chris Cumming. Vale destacar a grande competitividade da classe que, por várias vezes, chegou a atrapalhar os carros da classe GT e LMP2. Seria interessante a organização da ALMS rever os procedimentos, pois uma coisa é você disputar uma posição, outra é saber que compete na única categoria que anda mais que os GT e menos que os LMP. O brasileiro Bruno Junqueira da equipe RSR Racing acabou em 5º na classe e 21º no geral.

Core Vence na PC

O embate na classe GT, como sempre, foi bom e injusto. A vitória ficou com o Corvette #4 da dupla Olivier Gavin e Tom Milner que com uma estratégia ousada superou o bom rendimento dos dois Viper que estavam na liderança. A briga entre o #4 e o Viper #91 segundo colocado de Dominik Farnbacher e Marc Groossens durou até a última curva. O Viper poderia ter ganho porém o tráfego, principalmente da classe LMPC, acabou prejudicando qualquer tentativa de vitória. O mérito sem dúvida vai para a equipe STR que tem mostrado uma evolução impressionante a cada prova e que chegou em terceiro com o #93 de Jonathan Bomarito e Kuno Wittmer. Entre os GTC a vitória ficou com o #22 da equipe Alex Job Racing de Jeroen Bleekemolen e Cooper MacNeil, em segundo o #45 da Flying Lizard de Nelson Canache e Spencer Pumpelly que também lutaram até os metros finais pela vitória e fechando o pódio.

Corvette #4 supera dupla da SRT e vence na GT

O “senão” para nos torcedores brasileiros foi a grande mancada proporcionada pelo Fox Sports em dividir a corrida ao meio para mostrar o que? Futebol… gols e as besteiras destes programas que não acrescentem em nada, já que o que importa é a partida propriamente dita. Lamentável depois da bela transmissão da etapa de Lime Rock na íntegra. Gostaria de saber se em algum dia eles iriam cortar a transmissão do futebol para passar qualquer corrida de carros. Lamentável. Fica a dica, todos os grandes campeonatos sejam de Endurance, GT ou moto possuem transmissões através de seus sites oficiais.

Neste final de semana a organização do futuro campeonato USR divulgou novas regras para 2014. A principal delas diz respeito a igualdade entre os LMP e DP além do Delta Wing. Para as equipes que atualmente competem com LMP qualquer alteração em termos de desempenho está sendo duramente criticada já que assim deixariam de participar de provas do mundial de Endurance e claro as 24 horas de Le Man. Atualmente temos 3 equipes competindo na classe LMP1 que terão que se mudar para a LMP2. Se espiculou que estas equipes e outras descontentes com os rumos do novo campeonato estariam organizando por conta própria um campeonato paralelo apenas com LMP. Então se os LMP2 não terão qualquer mudança em termos técnicos fica evidente que as equipes com os DP terão que fazer grandes modificações para que seus carros consigam andar no mesmo tempo dos P2 visto que são mais rápidos.

Alex Job Racing vence na GTC

Outra mudança é que todos os carros terão sistemas de cambio com 6 velocidades e trocas no volante. Em todos os modelos P2 e DP serão instalados restritores de ar (P2 já tem). Já na futura classe GT Le Mans, atual GT todos os modelos terão uma rede de proteção em torno do piloto, além do regulamento técnico ser idêntico ao da ALMS. BoP (Ajuste de desempenho) poderá ser voltado mais a realidade americana e a IMSA poderá aceitar motores que não passem pela regulamentação da ACO.

Na classe GT Daytona as mudanças foram mais sutis. Todos os carros devem ter a mesma asa traseira e restritores também serão instalados. Carros com especificação FIA GT3 serão aceitos com ajustes pertinentes ao novo campeonato além de uma redução de custos para manter a classe competitiva. Os carros da atual classe GX também serão integrados e adaptados para a classe. A atual classe PC com os Oreca FLM09 não terá nenhum tipo de mudança do que existe hoje. Também serão mantidos as cores das classes como na ALMS bem como as luzes nas portas informando os três primeiros de cada classe.

A próxima etapa será entre os dias 9 e 11 de em Road América. Resultado final.

Fonte: ALMS, Motorsports.com

Dyson Racing já olha para 2014

Um das principais equipes da American Le Mans Series não vive um bom ano de 2013. Na ultima etapa que aconteceu em Lime Rock a equipe Dyson Racing marcou seus primeiros pontos no campeonato e apenas um milagre tira o título da rival Muscle Milk com seu HPD. Pensando em reverter isso a equipe já para a próxima etapa em Mosport no Canadá planeja mudanças. Os reforços começam com Chris McMurry e Tony Burgess no #16 no lugar de Chris Dyson e Guy Smith. Johnny Mowlem deve participar da etapa de Virginia com os titulares Chris Dyson e Guy Smith.

Visando a temporada de 2014 quando os modelos LMP1 não serão mais elegíveis Dyson muda a estrutura da equipe como preparação para o ano vindouro “Nós sabemos que, desde o início da temporada que a fusão IMSA com a Grand Am iria marcar um um novo começo nas corridas de carros esportivos na América do Norte. Enquanto IMSA ainda não publicou a sua avaliação comparativa do regulamento técnico dos DP e P2, sabemos que, se quisermos ser bem sucedidos na próxima temporada, teremos que agir rápido. Não estamos mais na briga pelo campeonato deste ano e nossa equipe provavelmente se transformará em uma equipe P2 na próxima temporada. “

Ainda sobre 2014. “Queremos começar mais cedo, assim como as equipes de Fórmula 1 em 2014, com os seus novos pacotes. Vai ocupar boa parte do meu tempo. Coloquei Chris McMurry e Tony Burgess em nosso P1 para essas quatro corridas o que nos permite satisfazer plenamente as nossas obrigações com a Mazda e os nossos outros parceiros, ao mesmo tempo colocando em prática os recursos para obter um rápido início de nosso programa em 2014. Chris e Tony trabalham conosco para desenvolver um programa neste ano e eles estão ansiosos para trabalhar com a equipe no futuro. Foi uma decisão lógica para os interesses da equipe a longo prazo. ” Completa

Muscle Milk vence mais uma em Lime Rock

Existem circuitos que até uma corrida de carrinhos de controle remoto são empolgantes. Lime Rock é um desses traçados que você pode esperar tudo, menos uma corrida chata. Estava esperançoso em relação a corrida desta tarde. Levando em conta as edições passadas podemos dar nota 7. Pelas características do circuito era esperando bem mais batidas e entreveros porém todos se comportaram e as 2 bandeiras amarelas foram o resultado de uma prova tranquila ou quase.

A prova teve um início estranho com a largada cancelada, e isso deu certo ânimo para quem esperava um voou solo do HPD da equipe Muscle Milk, da dupla Klaus Graf e Lucas Luhr. Porém, ainda antes da primeira curva veio a ótima surpresa. O Lola Mazda da Dyson Racing surpreendeu e roubou o primeiro lugar. Dali em diante foram boas voltas, com uma alternância da liderança até que, com problemas (de novo), o #16 de Chris Dyson e Guy Smith acabou se atrasando por causa da fixação do cinto de segurança.

Vitória controversa para o #551

Voltando à pista o desempenho do Lola não foi mais o mesmo, e com vantagem de uma volta o HDP, não teve mais problemas na liderança. A única esperança era um problema envolvendo os adversários, porém, em uma pilotagem tranquila Lucas Luhr e Klaus Graf foram pontuais, ganharam mais uma. O outro competidor da classe, o Delta Wing de Andy Meyrick e Katherine Legge, mais uma vez não completou a prova e enquanto esteve na pista não foi uma ameaça para sua classe, nem para a P2, tanto que os tempos de volta eram bem próximos dos melhores carros da classe GT. Fica a pergunta: até quando vamos ver este belo projeto se arrastando a pista? A versão cupê, que deveria ter estreado em Laguna Seca, ainda não deu as caras, segundo a equipe o desenvolvimento do modelo aberto ainda está acontecendo.

Bruno Junqueira faz bonito e vence na LMPC

Na classe LMP2, uma vitória controversa para o #551 da dupla Scott Tucker e Ryan Briscoe em cima do #01 de Cotto Sharp e Guy Cosmo. Faltando poucos minutos para o fim da prova, depois de uma bandeira amarela envolvendo os Porsche da classe GTC, o #01 liderava com o #551 literalmente “colado” e um toque provocado por Briscoe acabou com as esperanças de Guy Cosmo de lutar pela vitória. Até o momento nenhuma punição por parte da direção da ALMS se deu sobre a equipe Level 5 Motorsports, o que seria provável visto o tipo de toque algo nitidamente evitável.

Entre os LMPC uma bela vitória da dupla do #9 Bruno Junqueira e Duncan Ende da RSR Racing que abriu uma bela vantagem sobre o segundo colocado o #5 da Core Autosport da dupla Jonathan Bennett e Colin Braun que, devido a última bandeira amarela, descontaram a grande vantagem conseguida por Duncan e administrada de forma formidável por Bruno Junqueira. A classe LMPC em termos de competitividade deve muito a qualidade do Oreca FLM09 e a estabilidade de regras. Lembrando que nenhum desses carros é 0 km e muitos tem mais de três anos de uso e estarão presentes no USR ano que vem.

BMW amplia vantagem na GT

A classe GT teve boas doses de combatividade, como é característico. A vitória do BMW #56 de Dirk Muller e John Edwards coroa o bom momento que a equipe passa e o profissionalismo por parte da BMW, que estreou o carro este ano e a dupla já é líder do campeonato. Em segundo e Corvette #3 de Jan Magnussen e Antonio Garcia. Fechando pódio, um ótimo terceiro lugar para o Porsche #6 da Core Autosport de Patrick Long e Tom Kimber-Smith, que em sua segunda prova já chegaram ao pódio, mérito do ótimo trabalho de Patrick Long, que é piloto oficial do construtor alemão.

Entre os Porsche da classe GTC, vitória da equipe Flying Lizard com o #45 de Nelson Canache Jr e Spencer Pumpelly, chegando a frente do #11 da equipe JDX Racing de Milke Hedlund e Jan Heylen. Fechando o pódio #66 da equipe TRG de Bem Keating e Damien Faulkner.

#45 da Flying Lizard vence na GTC

Tirando as nuances da corrida, me surpreendeu com a transmissão integral da prova pelo canal Fox Sports que tem os direitos de transmissão de todo o campeonato, além de resumos da ELMS e tantas outras séries internacionais. Quem está acostumado a acompanhar as etapas pelo site da ALMS, deve ter estranhado a falta de empolgação dos narradores, ao contrário da gritaria e dos inúmeros “Side by side” durante toda a prova. Claro que o nível de conhecimento é outro, mas em matéria de empolgação nada supera a dupla Sérgio Lago e Roberto Figueroa que não está mais no canal. O ponto positivo, além da transmissão se comparada a transmissão pela web, é sem dúvida a qualidade de imagem, principalmente para quem tem o canal em HD, já que o site da ALMS não é um primor de qualidade muitas vezes, e pelo número de acessos saindo do ar diversas vezes.

A próxima etapa será no ótimo circuito de Mosport, no Canadá, entre os dias 19 e 21 de Julho. Um traçado bem mais rápido que Lime Rock, o que deve render mais uma ótima corrida. Abaixo a classificação final da prova. Abaixo está o resultado da prova e a batida entre os dois HPD da LMP2 que definiu a vitória para a equipe Level 5.

Resultado final.

Audi domina treinos oficiais para Le Mans.

O dia de testes foi produtivo em Sarthe hoje. E como era de se esperar a Audi marcou o melhor tempo na duas seções de treinos. Marcando o tempo de 3:22.583 o Audi #2 do trio Kristensen, Duval e McNish (tempo este conquistado na segunda seção com pista mais seca) mostra que o os “velhinhos” estão mais determinados do que nunca a vencer a corrida este ano. Em segundo o Audi #3 de Gene, Di Grassi e Jarvis com 3:25.358. Os campeões do ano passado do Audi #1 ficaram em terceiro.

A festa só não foi maior para a Audi por que o #4 pilotado por M. Bonanomi estava testando pneus e mesmo assim acabou em quinto. O melhor Toyota ficou em quarto sendo o #8 do trio Davidson, Buemi e Sarrazin com 3:27.581. A diferença entre o Audi #2 e o Toyota #8 é de quase 5 segundos. Mesmo que o dia de hoje foi para “conhecer” a pista e testar alternativas a diferença surpreende.

Já na classe LMP2 o melhor tempo ficou com o #24 da equipe OAK Racing com 3:38.801, seguido pelos dois carros da equipe Signatech Alpine o #36 marcando 3:39.642 e o #37 com 3:40.907

Na classe GTE-PRO domínio da Aston Martin. O melhor tempo ficou com o #97 dos pilotos Dumbrek, Mucke, Tuner e Adam com 3:58.806, Em segundo o #99 de R. Bell, F. Makwiecki, Bruno Senna e J. Adam. com3:59.148. O terceiro colocado acabou sendo o Porsche #92 com o tempo de 3:59.410. Os carros da equipe Corvette também fizeram um bom treino ficando com o quinto e sétimo tempo. A melhor equipe “independente” foi a AF Corse com sua Ferrari F458 que acabou em oitavo lugar. Foi bom ver as equipes oficiais “dominando” o treino porém não significa necessariamente que vão fazer uma corrida perfeita e vão dominar de ponta a ponta.

Finalizando o grid com a classe GTE-AM a Aston Martin também fez o melhor tempo com o carro #96 de Campbell-Walter, Goethe e Hall com 4:00.867. Foi seguido pelo outro Aston #95. O terceiro colocado o Porsche #77 da equipe Dempsey, Del Piero-Proton marcou o tempo de 4:04.006, uma diferença significativa. Os tempos completos você pode conferir nos arquivos .PDF nos links abaixo.

Prática 1

Prática 2

Lendas do Grupo C–Jaguar XJR-14 que virou Mazda e acabou Porsche.

O Jaguar XJR-14 nasceu com a missão de substituir o emblemático XJR-11. O carro foi desenvolvido por Ross Braw e John Piper e construído pela TWR (Rom Walkinshaw Racing). O novo regulamento limitava os motores a 3.5l porém o número de cilindros era livre. O peso mínimo ficou em 750kg. O XJR-14 tinha mais efeito solo o que resultou em uma maior velocidade em curvas. Outra mudança importante foi a substituição do motor Ford 3.5 litros JVE por um V8 3.5 litros HB usado pela equipe Benetton na F1.

Para Sarthe foram construídos 3 chassis: 591, 691 e 791. O carro começou a temporada não completando a etapa inaugural em Suzuka e vencendo as duas etapas seguintes em Monza e Silverstone.

O Mazda MXR-01

Mesmo com as vitórias a equipe não tinha confiança de que o carro iria aguentar as 24 horas de Le Mans próxima etapa do campeonato e fazer frente aos poderosos Peugeot Talbot 905 e alinhou 3 XJR-12. As previsões estavam certas. O 905 acabou não vencendo mérito que acabou ficando com o Mazda 787B. Para a equipe Jaguar “restou” o 3º, 4º e 5º lugares. O único XJR-14 inscrito acabou não completando a prova.

Nas etapas seguintes do mundial outra vitória para o modelo em Nurburgring e resultados esporádicos nas outras etapas. Para 1992 equipe decide correr nos EUA na IMSA GT porém os circuitos esburacados venceu duas corridas em Daytona e Road Atlanta.

Ainda em 1992 a TWR fez um acordo com a Mazda e o carro foi rebatizado de MRX-01 e equipado com o motor Judd GV10. Cinco chassis foram construídos sem grandes resultados acabando em terceiro no campeonato.

Porsche WSC-95

Porém a história do modelo ainda não tinha acabado. Em 1995 o chassi 791 acabou sendo alterado e usado no IMSA GTP porém por conta de mudanças no regulamento ele acabou não correndo. Sua aparência mudou, sem capota e alimentado por um motor Porsche. Seu nome: Porsche WSC-95. O nome Porsche deu sorte ao modelo e assim conquistou  2 vitórias em Le Mans em1996 e 1997 pelas mãos da Joest Racing.

Fonte: Site ACO

ALMS Laguna Seca–Vitória da malandragem para a Muscle Milk

No automobilismo vence que é o mais rápido ou quem é o melhor? Boa questão. Os protagonistas da prova de Laguna Seca provaram que nem sempre o melhor é mais rápido e vice-versa.

A Rebellion Racing foi a mais rápida durante todo o final de semana, fez a pole liderava a prova com uma ligeira vantagem mesmo o HDP da equipe Muscle Milk estando perto não ameaçava a liderança de Nick Heifeld. O time Suíço estava mordido pelo segundo lugar em Long Beach muito pelas incansáveis bandeiras amarelas. E é ai que a experiência dupla Klaus Graf e Lucas Luhr prevaleceu.

Level 5 faz dobradinha na P2

Usou da malandragem para roubar a primeira posição durante o tráfego e mesmo com uma estratégia ousada saiu nos boxes na frente voltando na liderança. Novamente durante a o tráfego o HPD volta na liderança e em uma manobra ousada os dois carros de chocam. Enquanto o HPD tem apenas a carenagem dianteira avariada o Lola acaba com um dos pneus furados forçando uma parada nos boxes. Com uma nova sequencia de bandeiras amarelas e com uma grande diferença a Muscle Milk ganha mais uma vez por ser mais esperta e não a mais rápida. Os outros carros da classe acabaram não completando a prova. O #16 da equipe Dyson Racing abandou ainda nas primeiras voltas e o Delta Wing faltando apenas alguns minutos para o fim.

Mesmo com disputas Corvette vence sem dificuldades.

Este é um ponto que poderia ser revisto nos EUA. O circuito de Laguna Seca. A quantidade de bandeiras amarelas poderia ser evitada se em todas a curvas a área de escape fosse asfaltada como nos circuitos europeus. Assim os carros teriam mais chances de voltar para a pista e teríamos mais corrida em bandeira verde. A prova de uma maneira geral foi tranquila sem acidentes graves e sem grandes disputas na pista.

Na classe LMP2 dobradinha da equipe Level 5 com o #551 em primeiro e #552 em segundo A classe que conta com 4 modelos HPD começou boa com uma bela disputa dos carros da Level com o #01 da dupla Scott Sharp e Guy Cosmo porém problemas com o #01 acabaram atrasando a dupla que acabou em terceiro.

PR1 vence depois de um belo pega com a Core Autosports.

A classe PC se mostrou bem disputada com uma bela briga entre o vencedor #52 da PR1 Mathiasen Motorsports da dupla Mike Guasch e Luiz dias. Em segundo o #05 da equipe Core Autosport de Jon Bennett e Colin Braum.Em terceiro o #18 da Performance Tech com Tristan Nunez e Charlie Shears. O brasileiro Bruno Junqueira que chegou a liderar a classe acabou em sétimo.

Na classe GT o Corvette #3 da dupla Magnussem / Garcia não teve dificuldades para vencer a prova e por várias voltas o que se viu foi uma bela disputa do segundo lugar para traz muitas vezes tendo mais de 7 carros da classe em fila indiana. Em segundo o Porsche #17 da Falken Tires da dupla Henzler e Sellers e fechando o pódio a Ferrari #23 que vem fazendo um belo começo de campeonato da equipe West/AJR/Boardwalk. Outro carro da classe que fez uma boa estreia foi o Porsche #06 da Core Autosport que acabou em 7º porem sempre andou entre os ponteiros.

Porsche da NGT vence na classe GTC

Entre os GTC vitória para o #30 da NGT Motorsport com Henrique Cisneros e Nick Tandy. Em segundo o #27 da Dempsey/Del Pierro Racing e fechando o pódio o #22 da Alex Job Racing. A próxima prova será daqui a 55 dias no ótimo circuito de Lime Rock. Abaixo a classificação final.

Fonte das imagens. Site ALMS e equipes.

Resultado final.

Rebellion Racing assiste com sorriso amarelo vitória da Muscle Milk em Long Beach.

Corridas não são previsíveis. Talvez sejam na F1 aonde se sabe quem será o vencedor mas na grande maioria dos campeonatos ainda impera a máxima de quem tem o melhor carro ganha. Porém nos EUA e em especial no endurance existem duas características que influenciam e muito uma corrida. Bandeiras amarelas e pilotos “amadores”.

A etapa de Long Beach foi marcada por diversas bandeiras amarelas por pequenos toques muitos deles provocados pelo amadorismo dos “Gentleman Drives”. Se para alguns no caso da Rebellion a sequencia de bandeiras amarelas foi um péssimo negócio para a Muscle Milk foi a salvação. Desde a largada o #12 pilotado por Nick Heidfeld e Neel Jani emplacou um ritmo que não deu chances para o HPD nem o Lola da equipe Dyson que abandonou logo no começo da prova. Heidfeld pilotou com segurança e parecia ter a vitória em suas mãos mas a quantidade de bandeiras amarelas acabou minando suas ambições.

#05 da Core Motorsports superou os LMP2 e chegou em terceiro.

Tanto Heidlfeld quando Neel Jani não estão acostumado com esta característica americana e foi nesta hora que Klaus Graf e Lucas Luhr fizeram toda a diferença. Anteciparam um parada nos boxes durante uma bandeira amarela e quando chegou a vez do carro #12 fazer a troca de pilotos o HPD precisava apenas trocar pneus ganhando tempo. E depois soube se esgueirar entre o transito tendo terminando a corrida a 36 segundos do Lola. Mesmo com esta diferença a disputa para as próximas provas será interessante entre os dois carros já que o #16 da equipe Dyson não tem qualquer chance pelo menos nestas primeiras corridas e se repetirem o desempenho do ano passado será outra temporada fraca.

Na LMP2 vitória fácil para o #01 da Extreme Speed.

Na classe LMPC o #05 da equipe Core Autosport de Jonathan Bennett e Colin Braum venceu chegando em terceiro no geral. Feito obtido e muito pela fraca atuação dos modelos LMP2 e é claro pela característica do circuito travado. Em segundo o #52 da equipe PR1 Mathiasen com Mike Guasch e Luiz Diaz. Em terceiro o #9 da RSR Racing do brasileiro Bruno Junqueira e Duncan Ende.

Entre os LMP2 uma briga interessante entre 4 protótipos da HPD, dois pela Level 5 e outros dois pela Extreme Speed. A vitória ficou com o #01 Extreme Speed com Scott Sharp e Guy Cosmo, em segundo o #02 também da Extreme. O fato curioso é que desde o começo da prova a briga entre o #01 e #552 da dupla Tucker e Briscoe foi interessante mas a falta de ritmo de corrida de Tucker acabou dando a vitória ao concorrente. Mais uma prova de que pilotos “amadores” não conseguem fazer frente a profissionais.

BMW consegue primeira vitória com modelo Z4

Na classe GT uma bela surpresa com dobradinha da equipe BMW com o #55 de Auberlen e Martin e #56 D. Muller e Joy Hand com seu novo modelo Z4, este com uma bela ultrapassagem sobre o Viper #91 a poucos minutos do fim da corrida. Desde a largada a briga foi entre as equipes STR e Corvette mas toques e as ditas bandeiras amarelas acabam por entregar a vitória ao #55 que chegou a sair da pista ainda nas primeiras voltas e se recuperou de uma forma incrível.

A equipe Corvette acabou em quarto e quinto com os carros #4 e #3 respectivamente. Os Porsche que tiveram um bom desempenho nos treinos ficaram em 6º com o #48 da Paul Miller Racing com Bryce Miller e Marco Holzer e 10º com o #17 da equipe Falken Tire com Wolf Henzler e Bryan Sellers que levou uma punição a poucas voltas do fim depois de um toque com um dos Viper.

#30 da NGT fatura a vitória na classe GTC.

Entre os Porsche da classe GTC a vitória ficou com o #30 da equipe NGT Motorsports da dupla Henrique Cisneros e Sean Edwards. Em segundo o #45 da Flying Lizard com Nelson Canache e Spencer Pumpelly e fechando o pódio o outro carro da Lizard o #44 do trio Brian Wong, Dion von Moltke e também Spencer Pumpelly.

Para quem acompanhou as 2 hora de duração da prova não teve do que reclamar. Em todas as classes a disputa foi intensa o único senão foi para a quantidade de bandeiras amarelas que em uma prova de 2 horas e pela intensidade dos acidentes poderia ser revista. A próxima prova será entre os dias 9 e 11 de maio em Laguna Seca. Alguma dúvida que será emocionante?

Resultado final. 

Deu o óbvio. Audi vence as 12 horas de Sebring.

Era um jogo de cartas marcadas. Mesmo nos treinos livres os carros movidos a gasolina esboçaram algum reação marcando os melhores tempos porém deu a lógica. A Audi venceu e venceu bem as 12 horas de Sebring, última corrida em que modelos P1 são elegíveis visto que ano que vem com a fusão com a Rolex apenas LMP2 serão aceitos.

E ao contrário da F1 com suas armações e com a vitória certa para a equipe alemã o “vencedor” moral da prova sem dúvida foi o #2 pilotado pelo trio McNish, Kristensen e Digrassi que só perdeu por conta de uma parada no final depois de um contato com um modelo da classe LMPC. A ultrapassagem do #2 sobre o #1 deu a impressão de que eram carros de equipes diferentes. Não tiro o mérito do trio Treluyer, Fassler e Jarvis pela vitória sem erros mas torci para o Audi #2 para mim o melhor trio que a Audi tem. Esta foi a 11º vitória da equipe desde que começou a participar da prova em 1999, será uma pena não ver os carros alinhados ano que. O belo desempenho sem adversários diga-se de passagem vai ser posto a prova mês que vem Silverstone com a abertura do WEC. Com a companhia da Toyota tal desempenho será posto a prova.

Equipe Rebellion “vence” entre os privados.

Em terceiro chegou o #12 Lola Toyota da equipe Rebellion que passou grande parte da corrida lutando com o HPD da equipe Muscle Milk que acabou em quarto. A dobradinha do time Suíço só não aconteceu por conta de problemas com carro #13. O HPD da equipe Mulscle Milk podia te “vencido” seu duelo com os Lola se o desempenho dos pilotos fosse parelho. Romain Dumas literalmente levou o carro nas costas e soube aproveitar as nuances da corrida como tráfego e bandeiras amarelas. Já Klaus Graf e Lucas Luhr foram mais cometidos e ficaram a mercê de o tráfego e muitas vezes deixaram belas oportunidades passarem além de terem ganho uma punição nos boxes. O último P1 da equipe Dyson acabou abandonando por problemas mecânicos, mas em nenhum momento chegou a incomodar Rebellion e Muscle Milk. O Delta Wing também não completou a prova com problemas de motor e não chegou a completar 10 voltas.

Dobradinha da Level 5 na LMP2

Na classe LMP2 duelo entre os modelos HPD tanto da equipe Level 5 quanto da Extreme Speed Motorspots estreante este ano com protótipos. Prevaleceu a experiência e a Level 5 faturou as 2 primeiras posições na classe. A vitória fico com o # 551 do trio Tucker, Franchitti e Briscoe que chegou a uma volta do segundo colocado o #552 também pilotado por Tucker em companhia de Hunter-Reay e Pagenaud. Scott Tucker que é o dono da equipe e que correu com os dois carros passou mais de 6 horas na lista mostrando um vigor incrível. Em terceiro chegou o #41 da equipe Greaves Motorsports a 4 voltas do líder da classe. O resultado pode ser atribuído a falta de conhecimento da pista. O #02 da equipe Extreme não conseguiu acompanhar os carros da Level e tem que trabalhar muito principalmente no quesito velocidade. Para a próxima etapa em Long Beach a pista sendo mais curta podem surpreender. A quantidade de saídas da pista é explicada pela pouca experiência com protótipos o que chega a ser compreensível.

Na LMPC a disputa foi até a última volta coma vitória da PR1 Mathiasen.

Já na classe LMPC o vencedor foi o a equipe do carro #52 PR1 Mathiasen Motorsports que chegou a 15 segundos do segundo colocado. Para quem considera a classe chata por ser monomarca se surpreendeu com a quantidade e ultrapassagens e disputas. Em segundo o #8 da equipe BAR1 Motorsports que tem entre seus pilotos Stefan Johansson vencedor da corrida em 1984! Com certeza este segundo lugar teve um gosto bem amargo. E fechando o pódio o # 500 da equipe Performance Tech Motorsports. O brasileiro Bruno Junqueira acabou em 4º na classe.

Corvette volta a vencer em Sebring.

As melhores disputas como sempre (e isso é ótimo) aconteceram na classe GT aonde se concentram a maioria das equipes “oficiais”. Pela primeira posição se viu uma troca intensa e muito surpreendente. Talvez a maior delas seja com o #91 da equipe STR que já na sua primeira corrida mostrou força e lutou de igual com outro “estreante”, a Ferrari da equipe Rizi. O vencedor foi o #4 da equipe Corvette Racing com Gavin, Milner e Westbrook que chegou pouca coisa a frente da Ferrari da equipe Rizi. Fechando o pódio o Porsche da equipe Falken que surprrendeu também e deve tomar o posto de equipe mais bem estruturada do construtor alemão depois da troca da Fliying Lizard para a classe GTC. A equipe BMW/RLL chegou em quarto e 7 com seu novo BMW Z4 e fez o que tinha que  ser feito. Deu quilometragem ao novo carro. O Viper #91 acabou em 5º o #93 com problemas mecânicos acabou em 10º na classe. A equipe teve um começo promissor e não deve ser descartada.

Os dois carros da equipe Aston Martin tiveram um desempenho mediano o #97 pilotado por Bruno Senna acabou em 8º na classe. Este resultado poderia ter sido melhor visto que logo no começo o carro teve que fazer uma parada longa por conta de problemas no radiador, porém isso não tira em nada o mérito da equipe e principalmente de Bruno que não conhecia a pista e chegou a marcar o melhor tempo nos treinos livres. O segundo carro da equipe o #007 acabou em 9º também estando bem posicionado mas um problema no cabo do acelerador atrasou o carro. Como preparação para o WEC aonde o nível de competição não é tão grande e tendo menos competidores a Aston Martin é vista como favorita. Teremos esta certeza em Silverstone.

Depois de Daytona foi a vez de Sebring para a Alex Job Racing.

Na classe GTC uma bela vitória da equipe Alex Job Racing que já tinha vencido as 24 horas de Daytona no começo do ano. Em segundo e dando um certo trabalho a Job Racing temos a estreante da categoria a Flying Lizard. Fechando o pódio a equipe MOMO NGT Motorsports. Abaixo a classificação final.

Resultado final para as 12 horas de Sebring 2013.