Toyota obtém os melhores tempos em treinos oficiais para Le Mans

Quem esperava uma reação da Porsche ou Audi sob a Toyota, terá que esperar as 24 horas. Durante os treinos oficiais para a corrida neste domingo a equipe Toyota fez os melhores tempos. Com seções durante todo o dia as melhores marcas foram obtidas na segunda seção. Com 3:23.014 o Toyota #8 pelas mãos de Sébastien Buemi marcou 3:23.014. Em segundo o #7 com Kazuki Nakajima ao volante marca 3:23.156. Em terceiro vem o Audi #3 de Marco Bonanomi com 3:23.799. O melhor Porsche vem apenas na 5º posição com #14 pelas mãos de Nell Jani com 3:24.692.

Para Buemi o resultado é fruto da dedicação de todos a equipe. “Fizemos um bom trabalho e completamos uma grande quantidade de quilômetros, por isso estou muito feliz”, disse. “Vimos algumas indicações úteis sobre qual direção tomar; agora só precisamos analisar tudo porque ainda há muita coisa que podemos aprender. “ Conclui.

A Audi atual campeã da prova teve que se contentar com um terceiro lugar obtido pelo #3. Ao todo a equipe Alemã completou 125 voltas (1.703,625 km) na primeira seção de testes, aonde foram testados pneus, e seu comportamento durante as mais diversa situações. Com interrupções por conta de acidentes no treino vespertino mais 159 voltas em um total de 3.870,636 km) percorridos. Para o diretor da Audo Dr. Wolfgang Ulrich os testes foram produtivos mesmo não obtendo os melhores tempos. “Nossos pilotos do Audi Sport Team Joest e todos os funcionários Audi Spot realizaram hoje um programa ambicioso e um trabalho valioso “, disse Ullrich . “O time superou as nossas expectativas. Agora, nas semana que falta para o evento, vamos analisar estes dados , a fim de encontrar um set-up ideal para todos os três carros de corrida . “

Por outro lado a Porsche, com sua primeira participação na principal classe da corrida desde 1998 ficou com a 5º posição com o #145, porém obteve a maior velocidade máxima com o #20 pelas mãos de Mark Webber, 339,1 km/h, que acabou apenas na 7º posição com Timo Bernhard marcando 3:24.911. Para Andreas Seidl o dia foi extremamente produtivo. : “Este foi um dia muito bom. Nós viajamos para Le Mans com uma longa lista de objetivos e conseguiu marcar  e conseguimos concluir o programa sem surpresas desagradáveis. Ambos os carros correram sem problemas e todos os pilotos foram para a pista. Com o #14, nós nos concentramos em avaliação de pneus na parte da manhã , enquanto o carro #20 trabalhos set-up mecânico e aerodinâmico . Na parte da tarde foram trocadas as listas de trabalhos para os carros. O controle da corrida fez várias simulações , que foram bons treinos para a nossa equipe e os pilotos também. Por exemplo os períodos de safety car e as chamados “zonas lentas ‘ foram praticadas . Agora temos uma grande quantidade de dados para estudo. Hoje foi uma boa preparação para os pilotos, engenheiros e mecânicos, na verdade, para todos na equipe. Nós nunca teríamos chegado tão longe sem o nosso departamento de desenvolvimento em Weissach, portanto, muito obrigado a todos os nossos colegas em casa . “

Além da volta da equipe, Mark Webber, que faz sua reestreia na pista, se mostrou animado, além de marcar a maior velocidade do dia. “Eu estava realmente ansioso entrar no carro. Eu sempre gostei desta pista. Poder vir aqui com o 919 Hybrid foi um ótimo dia e tudo sem problemas. Nós , fomos capazes de começar a trabalhar no equilíbrio e set-up do carro. Estamos constantemente melhorando e, novamente, nós aprendemos muito “.

Única equipe presente na classe LMP1-L a Rebellion Racing não fez frente aos modelos de fábrica. Os dois carros ocuparam as últimas posições da classe com o #12 na 8º posição marcando 3:31.700 a 8.686 segundos do primeiro tempo e o #13 com 3:33.043 a 10.029.

Na classe LMP2 a briga entre Oreca, Morgan, Zytek e Ligier será intensa. Quem larga na frente com o melhor tempo foi Morgan-Nissan #26 da G-Drive Racing que pela pilotagem precisa de Roman Rusnov marca 3:37.795. Em segundo o Oreca #48 da Murphy Prototypes com Karun Chandhok marcando 3:38.286. Em terceiro o Alpine #36 com Nelson Panciatici marcando 3>39.026. Em comum aos três primeiros é fato de usarem motores Nissan.

O novo Ligier #35 da OAK Racing ficou com o 4º tempo, surpreendendo já que fez poucos testes de rodagem desde que foi lançado a pouco mais de um mês. O melhor Zytek vem apenas na 7º posição na classe, sendo este da Jota Sport com o tempo de 3:39.849. Outro fato curioso é o tempo do Nissan ZEOD RC que compete pela “garagem 56”. Pelas mãos de Wolfgang Reip o exótico modelo ficou na 27º geral, sendo último dos protótipos com o tempo de 3:52.574.

 Na classe GTE-PRO a Porsche mesmo com lastro adicional, marca o melhor tempo com o #92 de Frédéric Makwiecki com 3:37.403. Espantosamente o segundo melhor tempo das duas classes GT vem do #90 Ferrari da 8Star Motorsports que compete na GTE-AM com 3:57.403. Giancarlo Fisichella vem na terceira posição com a Ferrari #51 da AF Corse com 3:57.483. O novo Corvette C7-R, que estreia este ano na prova ficou com o 4º na GTE-PRO, obtido por Olivier Gavin com 3:58.403.  A equipe Aston Martin ficou apenas na 15º posição com o #97 de Stefan Mucke com 3:59.561, carro que tem Bruno Senna como piloto. Fernado Ress ficou na 18º posição marcando 3:59.966.

Tempos do dia.

Velocidades máximas obtidas.

Vitória sofrida para os irmãos Taylor em Detroit

Corridas de automóvel podem ser monótonas ou emocionantes, e quando vem na última volta deixam a coisa mais legal ainda. Foi assim que os irmãos Ricky e Jordan Taylor venceram de forma surreal a etapa de Detroit do TUSC.

Na Largada o pole #90 com Michael Valiente começando os trabalhos conseguiu manter a primeira posição seguido por Christian Fittipaldi que superou o HPD da Extreme Speed Motorsports. Um dos líderes do campeonato o Ford Riley #01 da Chip Ganassi não completou a prova por problemas na caixa de Marcha.

Sendo este um circuito de rua, apertado e com muitos pilotos amadores na disputa as batidas e bandeiras amarelas foram inevitáveis. O choque entre o Viper e o Audi da classe GTD, que acabaram molhando a pista com a água acumulada nos pneus acabou ocasionando a entrada do Safety Car já que tanto o Porsche #30 quanto a Ferrari #64 escorregaram no piso molhado.

Com a corrida em ritmo lento os carros da classe P pararam para realizar suas paradas nos boxes. O #10 agora sob comando de Ricky pegou a liderança, seguido pelo #5 com João Barbosa ao volante.

Depois de uma nova interrupção e com um carro em melhores condições João Barbosa conseguiu administrar melhor o tráfego e alcançou Ricky, o ultrapassando na última volta. A sorte e o bom desempenho do português acabaram metros depois, já que durante a manobra, um toque entre os dois carros acabou danificando a carenagem, que ficava raspando no pneu traseiro esquerdo. Mesmo com o ritmo mais lento o #5 acabou na sexta posição.

A vitória ainda não estava garantida, já que com o toque o #90 pilotado por Michael Valiente, tentou pôr todo custo superar o líder, o que acabou não acontecendo. Osvaldo Negri com todos os contratempos terminou em 4º lugar.

Na classe GTD a vitória ficou com a Ferrari #8 da equipe Scuderia Corsa de Alessandro Balzan e Jeff Westphal. Na segunda posição o Porsche #23 do Team Seatle/Alex Job Racing de Mario Farnbacher e Ian James. Fechando o pódio o Audi #48 da Paul Miller Racing dos pilotos Byre Miller e Christpher Haase.

A próxima etapa será no ótimo traçado de Watkins Glen, em uma prova de 6 horas, a terceira de longa duração do ano entre os dias 28 e 29 de Junho.

A classificação final da prova.

Em prova disputada Extreme Speed vence em Laguna Seca

A quarta etapa do Tudor United SportCar Championship que aconteceu neste final de semana (04) na tradicional pista de Laguna Seca, foi uma das mais disputadas até esta altura do campeonato. A vitória do HPD #2 da equipe Extreme Speed, “acalma” os ânimos de equipes e torcida que esperavam a tempos um LMP2 vencer.

Desde o anuncio ainda em 2013 da unificação da ALMS com a Grand-Am se falou do abismo existente entre DP e LMP2, e como estes iriam se equalizar em uma prova. Nas três primeiras etapas do novo campeonato (Daytona, Sebring e Long Beach), em nenhum momento um LMP2 de fato teve condições de vencer na pista os DP. Nos bastidores é de conhecimento de todos que a NASCAR ao comprar a IMSA, não iria querer que modelos Europeus, mais rápidos e desenvolvidos ganhassem dos pesados e antiquados Daytona Protypes. Vários meios para deixar os LMP2 mais lentos, tornaram na verdade os carros uma sub classe dentro da classe principal.

Corvette vence na GTLM

A ACO, que organiza as 24 de Le Mans e o WEC e que ajudou a normatizar as regras do TUSC em um primeiro momento, esperou para ver ser as coisas iriam caminhar com reais chances de vitória, mas isso não aconteceu. Para esta quarta etapa os DP tiveram um redução de potência, o que e tese seria necessário para um LMP2 vencer e acalmar os ânimos das equipes que já estariam fazendo um lobby para criar um certame paralelo.

A pole conquistada pelo HPD #2 da Extreme Speed dos pilotos Ed Brown e Johannes van Overbeek, com apenas 0,227 para o Corvette #90 da equipe Spirit of Daytona, não foi considerado uma vitória como diriam muitos, mas um curva contornada de formam mais rápida do que o DP.

Quando a prova começou, se viu belo duelo entre o #90 e o Morgan Nissan #42 pilotado por Gustavo Yacaman, que foi agressivo ao extremo, dando muito trabalho para WestBrook, que soube segurar a posição. A afobação de Yacaman lhe custou um ano no carro que foi além de uma carenagem quebrada e que só pode ser concertado nas dependências dos boxes. Com os HPD sem combatividade no princípio da prova, os DPs estavam fadados a ganhar mais uma.

Na classe LMPC que competiu em prova separada a vitória ficou com o #8 da StarWorks

As investidas do piloto da OAK Racing acabaram acertando no Corvette #5 de João Barbosa e Christian Fittipaldi, que começou a prova e entregou o carro para Barbosa na primeira posição. Depois da rodada de troca de pilotos a liderança acabou com o Corvette #10 da Wayne Taylor Racing, até que na volta 76 o HPD #2 superou o Corvette, vencendo a prova.

Em terceiro veio o Ford #01 da equipe Chip Ganassi de Scott Pruett e Memo Rojas. O segundo melhor LMP2 foi o Lola Mazda #12 que apenas “cumpriu” tabela, já que não conseguiu fazer frente a nenhum outro competidor.

Na classe GTLM, a vitória ficou com o Corvette #3 de Antonio Garcia e Jan Magnussen, depois do líder a Ferrari #62 de Giancarlo Fischella ter se envolvido em um toque com o #5 de João Barbosa. A disputa pelo segundo lugar foi mais intensa e pode resultar em punição. Faltando poucas voltas para o fim o Porsche #911 pilotado por Nick Tandy, que estava em segundo lugar, levou um toque do BMW #55 de Bill Auberlen, a 1 curva do término da prova. O toque que foi nitidamente proposital deve dar a equipe BMW algum tipo de punição.

Logo após a prova a IMSA soltou um comunicado tirando o segundo lugar do Porsche #911, e acrescentando 60 segundos em seu tempo. Assim o terceiro lugar acabou com a Ferrari #62 da Rizi Competizione. O #911 acabou na nona posição.

Por 0,168s a vitória na classe GTD, ficou com o BMW da Turner Motorsports.

Na corrida preliminar que foi entre as classes PC e GTD, a disputa foi tão intensa quanto na prova principal. A vitória ficou com o Oreca #8 da equipe StarWorks Motorsports dos pilotos Renger van der Zande e Micro Schultis. O LMP que ostentou as cortes da Martini Racing fez uma estratégia ousada e superou o segundo colocado, o #25 da 8Star Motorsports de Luis Diaz e Seanb Rayhall, que liderou boa parte da prova. O brasileiro Bruno Junqueira em dupla com Dunca Ende no #09 da RSR Racing, liderou boas 23 voltas, mas ambos os carros foram surpreendidos pelo #8.

Entre os GT3 da classe GTD, a vitória ficou com o BMW #94 da Turner Motorsports de Dane Cameron e Markus Palttala. Em segundo o Audi #48 da Paul Miller Racing. A diferença entre ambos foi de míseros 0,168 segundos. Em terceiro o Porsche #44 da Magnus Racing de John Potter e Andy Lally.

A próxima etapa será entre os dias 30 e 31 de Maio em Detroit. Para a etapa apenas carros das classes P e GTD estarão participando.

Leia mais: Treino classificatório PC e GTD.

Leia mais: Classificação final PC e GTD.

Leia mais: Treino classificatório: P e GTLM.

Leia mais: Classificação final P e GTLM.

Toyota repete bom desempenho de Silverstone e vence em SPA

A segunda etapa do Mundial de Endurance realizada neste Sábado (03) no circuito de Spa-Francorchamps na Bélgica, ratificou o bom momento da Toyota, que já havia vencido a primeira etapa do WEC em Silverstone, e pôs por terra quem pensava que o bom desempenho do time Japonês foi um mero golpe de sorte.

O prova de SPA, que tradicionalmente antecede Le Mans, é usada por todas as equipes como preparação para a grande prova que este ano será realizada entre os dias 14 e 15 de Junho, visto o traçado rápido com grandes variações de traçado. E foi neste cenário de testes e muitas dúvidas por parte das equipes que era esperado um retorno “triunfal” da Audi, depois da decepcionante primeira prova em Silverstone que por erro dos pilotos os dois carros foram destruídos e os mais incrédulos até duvidaram da participação da marca na prova Belga.

Com uma recuperação fantástica, que incluiu uma seção de testes um dia após o término da prova Inglesa no circuito de Monza, todos esperavam uma reação, que não aconteceu. Ainda no sábado durante o treino classificatório o melhor Audi largou apenas na 3º posição, a pouco mais de 1.301 segundos do Porsche #14 detentor da pole. O time que conta com o brasileiro Lucas di Grassi, como tradicionalmente faz, alinhou um terceiro carro para os pilotos Felipe Albuquerque e Marco Bonanomi com um setup, que a equipe vai usar em Sarthe.

G-Drive repete vitória de Silverstone.

Por outro lado a Porsche que fez uma corrida discreta em Silverstone, e chegou em segundo, mais pelos erros dos adversários do que por ter um carro competitivo, fez “história” ao conquistar a sua primeira pole, apenas na segunda corrida do 919 Hybrid. Fez uma boa largada com o #14 dos pilotos Romain Dumas, Neel Jani e Marc Lieb e abriu uma boa diferença para o segundo colocado, o Toyota #8 de Anthony Davidson, Nicolas Lapierre e Stefan Buemi.

Novamente o modelo Alemão conquistou a maior velocidade máxima absoluta com 311,2 km/h mas isto não foi suficiente para livrar o carro de problemas elétricos e fazer uma parada não programada nos boxes. Com o caminho livre o Toyota #8 não encontrou adversários e chegou em primeiro com pouco mais de 1:13.926 de distância para o segundo colocado, o Audi #1 de Tom Kristensen, Lucas di Grassi e Loic Duval.

A diferença de velocidade era evidente, e deve ser tratada com prioridade na Audi, nas partes rápidas do circuito a diferença entre os carros era de quase 20 km/h. Os modelos R18, só mostravam alguma combatividade na parte mista, mais lenta. A escolha da Audi pela “potencia” do seu sistema híbrido, pode ser um dos fatores que estão ocasionando esta lentidão. Enquanto Porsche e Toyota optaram por 6MJ, o time das argolas ficou com apenas 2MJ. Outro fator que deve ser considerado é a durabilidade dos sistemas. Todos os carros já mostraram uma certa confiabilidade em provas de 6 horas, mas em 24? Em um passado, nem tão distante a Peugeot dominava as provas curtas, e sempre pecava em Sarthe, por não aguentar. A Audi com a experiência e capacidade de reação com certeza vai encontrar meios de reverter a situação a tempo, ou torcer para que seus adversários fiquem pelo caminho.

AF Corse vence disputa com Porsche e fatura vitória na GTE-PRO.

O outro representante Alemão, a Porsche que começou com força, também enfrentou problemas de confiabilidade. Se o #14 que liderava a prova, e perdeu a dianteira por conta de adversidades no seu sistema elétrico, o #20 também não fez uma prova tranquila, já que realizou paradas por problemas na suspenção. Assim o #14 acabou na 4º posição a uma volta do líder, enquanto o #20 apenas na 23º posição. Em terceiro o segundo Toyota de Alex Wurz, Stéphane Sarrazin e Kaziki Nakajima, confirmando o favoritismo da equipe para Le Mans. Para Nicolas Lapierre, o esforço de um final de semana foi traduzido pela vitória. “Foi um grande resultado para toda a equipe. Desde o início do fim de semana fizemos tudo certo, na qualificação extraímos tudo o que podíamos e durante a corrida ficamos calmos. Foi uma corrida muito dura com a Porsche. Nós assumimos a liderança no pit stop por isso quero agradecer aos mecânicos. Sébastien e Anthony pilotaram muito bem para que pudéssemos estender a diferença. No final, tivemos que administrar a diferença, para chegar ao final. Nosso pacote de Le Mans está funcionando bem e o sistema híbrido foi maravilhoso. Estamos muito felizes com esse resultado; é a melhor maneira de se preparar para o Le Mans. ” Disse.

A única equipe privada presente em SPA, A Rebellion Racing, que estreou seu novo carro o R-One não teve tempo suficiente para “amaciar” o novo modelo. A diferença de velocidade entre os outros LMP1 era abissal, tanto que passou grande parte da corrida brigando diretamente com os carros da classe LMP2. Tal desempenho é compreensível, visto que o carro fez poucos dias de rodagem em Paul Ricard, para ser entregue a tempo para participar da prova belga. Assim o #12 terminou em 7º e o #13 não completou, sendo este o único abandono.

Ferrari #61 vence na GTE-AM com Aston Martin em 2º e 3º.

Já na classe LMP2, os bons ventos de Silverstone, foram amigáveis com o Morgan Nissan #26 da equipe G-Drive Racing do trio Roman Rusinov, Julien Canal e Olivier Pla, que venceram em SPA, depois de uma boa briga com o Oreca 03 #37 da equipe KCMG e o Zytek #38 da Jota Sport. A diferença para o segundo colocado o #38 foi de pouco mais de 1 minuto. Mesmo com poucos carros na classe, os três primeiros estavam com chassis de marcas diferentes. Os demais carros da classe os dois Oreca da equipe Russa SMP Racing terminaram na 4º e 5º posição.

Entre os GTs da classe GTE-PRO o ajuste de equivalência (BoP), não surtiu o efeito desejado pela organização da prova. Se na primeira prova o Porsche 911 “sobrou”, nesta o vencedor foi a Ferrari #51 da equipe AF Corse de Gianmaria Bruni e Toni Vilander. Em segundo o Porsche #91 de Patrick Pilet e Jorg Bergmeister, que conquistaram o segundo lugar bravamente depois de uma ótima disputa com a Ferrari #71 de James Calado e Davide Rigon.

Os carros da Aston Martin que não foram competitivos em Silverstone, e que por este motivo tiveram seu desempenho ajustado para fazer frente a dupla Porsche e Ferrari, começou bem a prova com o primeiro e segundo lugar, e parecia que tudo iria se encaminhar para uma dobradinha do time britânico, mas não passaram do 4º e 5º lugar com os carros #97 aonde correu Bruno Senna e #99 com Fernando Rees.

Já na classe GTE-AM, a AF Corse também obteve a vitória com o #61 dos pilotos Mirko Ventur, Luiz Perez-Companc e Marco Cioci. O segundo e terceiro lugar, foram ocupados pelos carros da Aston Martin o #95 e #98 respectivamente.

A próxima etapa é Le Mans, e é evidente que todas as equipes vão estar com carros “novos” para a grande clássica. Mesmo com o desempenho fraco da Audi neste início de campeonato, apostar que a equipe já era, é algo totalmente imaturo. A prova é longa e os alemães conhecem cada centímetro da pista. É esperar para ver.

Leia também: Resultados do treino classificatório.

Leia também: Resultado final da prova.

Leia também: Velocidades máximas obtidas.

Christian Fittipaldi vence as 24 horas de Daytona

Ano passado a união entre a ALMS e Grand-Am foi um dos assuntos automobilísticos mais comentados, daria certo? De um lado um certame totalmente europeu seguindo à risca as regras das 24 horas de Le Mans. Seu principal mérito eram as equipes oficiais de fábrica de grandes montadores, que viam no campeonato uma boa vitrine para vender seus carros de rua e mostrar a tecnologia desenvolvida.

Teve seu ápice em 2007 e 2008, quando Audi, Porsche e Acura, a primeira na classe P1 e as outras duas na P2 disputavam de igual para igual a vitória no geral. Porém desde 2009, por conta de inúmera crises financeiras internacionais, os grandes construtores acabaram deixando a categoria. A Audi se voltou para o ILMS, que hoje atende pelo mundial de Endurance, a Porsche preferiu investir em seus modelos GT e a Acura foi a única que se manteve firme. Com a classes GT aumentando e as de protótipos encolhendo, o grande espetáculo era a briga entre os GT2. Ferrari, Porsche, BMW, Corvette e Ford com equipes oficiais, tornavam a classe uma da mais disputadas, fazendo a ELMS Europeia parecer algo amador.

Oreca da Muscle Milk, o melhor LMP2 da prova.

Do outro lado vinha a Grand-Am com seus DP, com um grande atraso tecnológico, pesados e sem um grande apoio de montadoras. Na classe GT, um mar de equipes amadoras. Era um campeonato disputado? Era, mas faltava algo. A NASCAR, dona da Grand-Am, tinha que tirar do próprio bolso dinheiro para manter algumas equipes para ter grids pomposos, e em um lugar extremamente capitalista isso soa como sacrilégio.

Então a veio a “compra” da IMSA pela NASCAR. A principal dúvida era como conciliar duas escolas de automobilismo tão distintas em uma única corrida? Qual seria a classe principal? P1? P2? DP? Como a P1 ficou exclusiva do WEC, a P2, muito mais evoluída e com carros mais rápidos daria um banho em qualquer um dos DPs.

Logo isto seria um problema, em um campeonato “americano”, com carros de outros países vencendo em seu quintal. Neste quase um ano entre, especulações e muito debate a equivalência entre os dois tipos de protótipos, levaram várias equipes a adiar seus programas, principalmente pelo atraso na divulgação das regras. Depois de muito se falar, ficou decidido que os LMP2 teria a mesma configuração da ALMS, com uma pequena queda de potência para fazer uma disputa mais justa, além dos pneus da nova classe P serem da Continental, e não Michelin como nos últimos anos.

A expectativa era grande para os testes coletivos o ROAR no começo de Janeiro, e o que se viu foi um desempenho infinitamente melhor dos DP, chegando a quase 2 segundos de diferença para o melhor dos LMP2. As equipes reclamaram e algumas modificações foram feitas e a diferença caiu para a casa de 1,5 segundos. A esperança era que na corrida, e com a tradicional quebradeira dos DPs os LMP2 teriam alguma chance, mas o que realmente se viu foram os pesados e arcaicos Daytona Prototypes deitarem e rolarem.

Os vencedores, João Barbosa, Christian Fillipaldi, Sebastien Burdais e Burt Frisselle, do Corvette #5 “sobreviveram” e completaram 695 voltas a apenas 1.461 do segundo colocado o Corvette #10 da Wayne Tayler Racing, de Wayne Taylor, Max Angelelli, Ricky e Jordan Taylor. Fechando o pódio o segundo carro da Action Express o #9 de Brian e Burt Frisselle a apenas 19.489 segundos do líder.

Durante as 24 horas, inúmeros acidentes ocorrem, o mais grade envolvendo Memo Gidley que guiava o Corvette #99 da equipe Gainsco e que acetou em cheio a Ferrari #62 da equipe Rizi Competizione da classe GTLM, que vinha lenta. O piloto sofreu fraturas nos braços e pernas, mas passa bem. O carro ficou totalmente destruído, mostrando como a estrutura de um DP é fraca, se comparada a um LMP2. Se o acidente tivesse sido com qualquer dos LMP o piloto não teria sofrido tantas fraturas, e poderia ter saído andando do carro.

Na classe LMPC vitória da Core Motorsports

Durante a prova, nenhum dos LMP2 chegou a ameaçar os ponteiros. O melhor colocado foi o #6 Oreca Nissan da equipe Muscle Milk dos pilotos Klaus Graf, Lucas Luhr e Alex Brundle com um quinto lugar. Outra equipe com “chances” foi a OAK Racing que chegou a ficar entre os 5 primeiros em determinados momentos, mas acabou mesmo em 8º. A ESM com seus dois HPD, fizeram uma prova bem atribulada, com muitas rodadas. O #2 terminou em 11º no geral, enquanto o #1 abandonou por problemas mecânicos.

Os dois Lola Mazda, equipados com um inédito motor a diesel, se arrastaram praticamente durante toda a prova, que serviu de laboratório. Por muitas vezes os carros da classe GTD foram mais rápidos. Tanto o #61, quanto o #62 não chegaram ao fim.

Já na classe LMPC, os antigos, mas valentes Oreca FLM09 enfrentaram vários problemas, grande parte deles se envolvendo em acidentes. O #09 da equipe RSR Racing aonde competia o brasileiro Bruno Junqueira não chegou ao fim. Os vencedores foram o # #54 da CORE Autosport com Jonathan Bennett/Colin Braun/James Gue/Mark Wilkins, que protagonizaram o primeiro entrevero da prova e caíram para a última posição. Em segundo o #25 da 8Star Racing de Enzo Potolicchio, Tom Kimber-Smith, Mike Marsak e Rob Huff. Fechando o pódio, o #38 da equipe Performance Tech Motorsports dos brasileiros Raphael Matos, Gabriel Casagrande, Júlio Campos, David Ostella e Tomy Drissi

Porsche 911 estreia com vitória

A Classe GTLM, mais uma vez mostrou competitividade. Na primeira parte da prova a disputa foi intensa entre os Viper da equipe STR e Porsche 911, que mostrou uma velocidade incrível, na grande reta. A confiabilidade tradicional do fabricante Alemão, foi a carta na manga para a vitória do #911 de Nick Tandy, Richard Lietz e Patrick Pulet, que chegou em 6º no geral. Resultado mais do que positivo para a Porsche North América, que regressa de forma oficial a competição.

Em segundo o BMW #55 de Bill Auberlen, Andy Priaulx, Joey Hand e Maxime Martin, a apenas 2.838 do líder. Fechando o pódio o Viper #91 de Marc Groossens, Dominick Farbacher e Ryan Hunter-Reay. Outros “medalhões” como os novos Corvettes acabaram ficando pelo caminho, bem como o segundo Porsche que quebrou, e o Aston Martin #007 que terminou em 44º.

#555 vencedor de fato, depois da vitória ter sido cassada pela IMSA a favor da Audi

Já entre os GT3 da classe GTD, a disputa foi intensa, e muitos dos acidentes se deram pela inexperiência de alguns pilotos, e é claro pela grande quantidade de carros em uma pista tão estreita. A vitória, foi do #555 Ferrari da Level 5 Motorsports dos pilotos Scott Tucker, Bill Sweedler, Townsend Bell, Jeff Segal e Alessandro Pier Giuidi que chegou a ser anulada em favor do Audi #45 da Flying Lizard, por ter sido “empurrado” para fora da pista, segundo os comissários. Com a revogação da punição o terceiro lugar, fica com o Porsche 911 # 58 da Snow Racing de Madison Snow, Jan Heylen e Marco Seefried. Em quarto a Ferrari #72 da SMP Racing dos pilotos Boris Rotengerg, Sergey Zlobin, Maurizio Mediani, Mika Salo e Mikhail Aleshin. Os brasileiros que competiram na classe tiveram desempenho mediano. Augusto Farfus que estava no BMW Z4 da Turner Motorsport, terminou em 7º lugar. A Ferrari #56 da Scuderia Corsa de Chico Longo, Daniel Serra, Xandinho Negrão e Marcos Gomes, terminaram em 10º.

O circuito de Sebring aguarda os competidores entre os dias 20 e 21 de Fevereiro com os testes de inverno e 12 a 15 de Março com a prova de 12 horas. Como a pista é um reduto dos carros oriundos da ALMS, é esperado uma certa pressão por parte destas equipes, para “vencer” em casa nos mesmos moldes que foram Daytona.

Outro fator muito criticado foi a transmissão da corrida. Aqui no Brasil, apenas 2 ridículas horas através do novo canal Fox Sport2, transmitido por apenas 2 operadoras. Quem estava acostumado com o Live do site da ALMS, não encontrou nada no site oficial da IMSA. Apenas algumas câmeras internas dos carros eram vistas, o que não dá nenhuma panorama geral da corrida. O jeito foi procurar transmissões piratas. A transmissão pela Fox aqui no Brasil é dispensável, pela qualidade e pelo tempo que deram para a prova. Mas em um ambiente tecnológico é indispensável que a própria entidade invista em transmissões online, algo banal nos dias de hoje.

Diversos fóruns, além das redes sociais criticaram mais do que elogiaram a prova. A pergunta que não quer calar: A organização vai continuar com um ajuste de desempenho, privilegiando carros com tecnologia dos anos 70 e 80 ou vai fazer algo justo para que os LMP2, mais modernos possam ter sua vez também?

Resultado das 24 horas de Daytona 2014.

O que esperar do Tudor SportCar depois dos testes em Daytona?

Os três dias de testes em Dayotona, visando as 24 horas que abrem a temporada, bem como todo o Tudor United SporcCar Championship, revelaram alguns dados interessantes sobre o campeonato de endurance dos Americanos.

Muito se falou quando a ALMS e a Grand-Am anunciaram a união que um dos principais empecilhos seria o choque de culturas entre as duas séries. De um lado estava a American Le Mans Series, que seguia fielmente os regulamentos da ACO e visava as 24 horas de Le Mans. A quantidade de equipes oficias de fábrica também era grande, mesmo com poucos LMP, mas faltava algo. Por outro lado a Grand-Am, que é gerida pela família France, dona da NASCAR, com muito dinheiro, mas muito dinheiro e sem nomes de peso e com seus DP, defasados em relação a tecnologia encontrada nos protótipos de Le Mans.

Se estabeleceu então a união das duas séries para “resgatar” o jeito americano de fazer corridas de longa duração. Com provas em Daytona, Sebring, Indianápolis, Watkins Glen e Road América, desponta como um dos melhores calendários dos últimos anos no automobilismo internacional, devido a sua grande variedade de traçados.

Faltava escolher quais carros iriam participar. Se cogitou, separar as classes DP e LMP2, mas no final acabou se decidindo por uma classe única, mas o Delta Wing (que continua não fazendo absolutamente nada). Assim como nos campeonatos da ACO, que antecederam o mundial de enducance muito se falava, e ainda fala sobre a luta de equipes pequenas contra as montadoras. Desde que o mundial foi criando em 2012, e bem antes dele ainda na época do Intercontinental Le Mans Cup a “briga” por uma equivalência justa era tomada depois e cada vitória da Audi e Peugeot. A ACO tentou, mas nunca conseguiu tal feito, pois é sabido que se hoje temos um mundial de endurance, devemos isso a Audi, que por muitos anos competiu e cobrou algo com status de “mundial”.

Se no mundial as equipes privadas deitam e rolam, nos EUA a disputa entre DP e LMP2, começou a favor dos protótipos Daytona. Durante todas as seções de treinos, em nenhum momento um LMP, chegou a ameaçar de fato um DP. É sabido que por concepção um LMP é bem mais rápido em termos de aceleração do que os pesados DP. A escolha da IMSA por pneus Continental, contra os Michellin, usados por grande parte das principais equipes da ALMS, influenciou e muito no desempenho dos carros. Some isto as mudanças para “favorecer” os DP e temos uma equivalência às avessas.

O melhor tempo de todas as seções de treino foi do Corvette DP, da equipe Action Express Racing com 1:38.630, o melhor LMP2 vem apenas na 7º posição, o #1 da Extreme Speed Motorsports, com o experiente David Brabham ao volante, que compete com um HPD. Outro desafio, enfrentado pelas equipes que competem com o LMP2 é competir com o restritor de ar menor se comparado com o usado ano passado, o que diminuiu algo em torno de 5% de ar para alimentar os motores.

Para Klaus Graf, piloto da Muscle Milk que nesta temporada compete com um Oreca 03, a vantagem dos DP, já era esperada, pelo jeito que as regras foram feitas. “Eu acho que a série tem feito um bom trabalho com a tentativa de descobrir o bom equilíbrio de desempenho entre os carros”, acrescentou Graf. “O DP, obviamente, tem uma velocidade máxima mais elevada, provavelmente vai ser assim durante todo o ano, porque eles são mais pesados. Para conseguir boas voltas terão que ter esta vantagem. Se você olhar para os tempos de volta, fizemos nossa melhor em 1:40.692, não é muito longe.  Queremos otimizar o carro, como se espera de um carro assim e, em seguida, os tempos de volta virão automaticamente. “

A possível vantagem de um LMP2 deve vir em provas curtas, aonde a aceleração é maior. Em pistas como Road América, com suas grandes retas o desempenho de um DP, deve ser ligeiramente superior. Claro que tais informações são relativas a 3 dias de testes, onde para a maioria das equipes o fator velocidade deu lugar a conhecer o carro e se preparar para as 24 horas de Daytona no final do mês. Equipes como a Mazda, com seus dois Lola alimentados por um motor a Diesel mal foram para a pista, devido à grande quantidade de problemas de durabilidade. Nada impede que um LMP2 vença em Daytona, o que seria uma grande e ótima surpresa. É esperar para ver.

Correndo na contra mão de tanta polêmica, a classe PC, exclusiva de modelos Oreca FLM09, a disputa foi acirrada, e pilotos de ponta acabam descobrindo a categoria como um recomeço. Com carros iguais, e ajustes mínimos, ganha o carro com o piloto mais entrosado e mais habilidade. A melhor nos dias de testes foi a StarWorks Motorsports que marcou 1:42.010. A classe que contou com a participação dos brasileiros Raphael Matos, Júlio Campos, Gabriel Casagrande que competiram pela equipe Performance Tech Motorsports, conquistou o 5º na classe, enquanto Bia Figueiredo pilotou pela StarWorks.

Já na classe GTLM, exclusiva para carros GT2/GTE, os “estreantes” foram o destaque. Tanto Porsche 911 RSR, que neste ano vem com equipe oficial, quanto o Corvette com seu novo modelo, ditaram o ritmo. O modelo Alemão, com 1 ano de estrada, vencedor em Le Mans, provou que pode fazer bonito na classe, uma das mais competitivas. O Corvette que testou seu C7.R desde meados do ano passado também “amadureceu” o carro antes do campeonato de fato começar. Com o tempo de 1:45.564 o Porsche #911 foi o melhor GT, seguido pelo Corvette #4 e #3 com 1:45.743 e 1:45.792 respectivamente.

Na classe GTD, a Flying Lizard, com seu novo Audi R8 LMS marcou 1:47.981 superando, principalmente a Porsche, que conviveu por vários anos e acabou optando em desenvolver o novo 911 RSR com a Core Motorsport. Tanto Audi, quanto Porsche investiram pesado em suas equipes de cliente para esta temporada. Ao contrário da GTLM com praticamente os mesmos carros da ALMS a GTD tem um “mar” de modelos e a diversidade de ser um dos destaques da temporada.

A próxima “etapa” e de fato primeira, serão as 24 horas de Daytona agora final do mês. Com um grid beirando os 70 carros, não tem como a prova ser monótona e deve ser uma das mais bonitas dos últimos tempos. Abaixo as últimas tabelas de tempo e o combinado de todas a seções.

Treino 7

Treino 8

Tempos combinados

Em segunda rodada de treinos livres Corvette DP domina em Daytona

Se a primeira impressão é a que fica, no segundo dia de testes para as 24 horas de Daytona mostrou que os modelos LMP2 precisam e muito de um novo ajuste de desempenho para fazer frente aos DP. O Corvette #90 da equipe Spirit of Daytona marcou o tempo de 1:38.898. Em segundo o Corvette da Action Express com 1:38.928. O melhor LMP2 chegou em 4º, sendo o #1 da equipe Extreme Speed Motorsports com 1:40.006.

Já na classe PC o melhor tempo ficou com o #87 da BAR1 Motorsprots, seguido pelo #38 da Performance Tech, aonde estão os brasileiros Gabriel Casagrande, Raphael Matos e Júlio Campos.

Na classe GTLM, o Porsche 911 deu o troco nos Corvette que na primeira seção dominaram os primeiros lugares. O #911 marcou 1:45.564, e foi seguido pelo Viper #91 e Aston Martin #97. Entre os GTD o melhor tempo permaneceu com a equipe Flying Lizar com o Audi #45, marcando 1:47.981.

Tempos da segunda seção de treinos.

Equipes definem pilotos.

No decorrer do dia algumas equipes acabaram definindo seus pilotos, enquanto outros apenas ratificaram. A Mazda que compete com 2 Lola na classe P definiu que no #70 Tom Long e Sylvain Tremblay foram os escolhidos. Já no #7 terá Joel Miller e Tristan Nunes.

A Chip Ganassi Racing, uma das equipes mais vitoriosas no automobilismo americano revelou seus pilotos para o a temporada 2014 do TUSC. Vencedora 7 vezes na Grand-Am e 5 nas 24 horas de Daytona e competindo com protótipo Ford Riley, definiu para o carro #1 Scott Pruett, Memo Rojas, Jaime McMurray e Sage Karan. Já no #02 teremos Scott Dixon, Tony Kanaan, Kyle Larson e Marino Franchitti.

A Krohn Racing que até ano passado competia no mundial de Endurance, resolveu voltar para os EUA e vai competir com sua Ferrari F458 na classe GTLM. A equipe confirmou a participação de Andrea Bertolini, Peter Dumbreck para Daytona. A dupla se junta a Tracy Krohn e Nic Jonsson no #57.

A Porsche Nort América que além da equipe oficial na classe GTLM tem um grande programa de cliente na classe GTD. Sendo o fabricante com maior números de carros no grid (12 na GTD e 1oficiais na GTLM). Este numero deve aumentar com os 911 RSR da Falken Tires que não estão participando dos testes em Daytona.

Pilotos oficiais da marca estarão presentes como Marc Lieb que vai competir com Patrck Dempsey, Andrew Davis e Joe Foster no #27 da Dempsey Racing. Já Timo Bernhard vai pilotar o #71 da Park Place Motorsports.

Outro nome oficial de marca Wolf Henzler vai estar no #44 da Magnus Racing. Após as 24 horas volta para a equipe Falken. Abaixo a relação de todos os pilotos.

Muehlner Motorsports America
#18: Earl Bamber/Mark Thomas
#19: Randy Pobst/Jim Michaelian

WeatherTech Alex Job Racing
# 22: Cooper MacNeil/Leh Keen/LP Dumoulin/Shane van Gisbergen

Team Seattle Alex Job Racing
# 23: Ian James/Mario Farnbacher/Alex Riberas/Marco Holzer

Dempsey Racing
#27: Patrick Demsey/Andrew Davis/Marc Lieb/Joe Foster
#28: Christian Engelhart/Klaus Bachler/Lance Willsey/Rolf Ineichen/Franz Konrad

NGT Motorsport
#30: Henrique Cisneros/Kuba Giermaziak/Christina Nielsen/Fred Makowiecki

Magnus Racing
#44: John Potter/Andy Lally/Wolf Henzler/TBD

Snow Racing with Wright Motorsports
#58: Madison Snow/Jan Heylen/Marco Siefried

Park Place Motorsports
#71: Dr. Jim Norman/Craig Stanton/Norbert Siedler/Timo Bernhard
#73: Patrick Lindsey/Kevin Estre/Connor de Phillippi/Jason Hart/Mike Vess

GB Autosport
#81: Damien Faulkner/Patrick Huisman/Bob Faieta/Michael Avenatti

Foto do dia–As cores do novo Mazda LMP2

A equipe Mazda, que agora compete de forma oficial no TUSC, já está em Daytona com seus dois Lola LMP2 a Diesel para os testes oficiais do campeonato. O LMP usam um motor 2.2 litros turbo diesel de 4 cilindros, o mesmo que foi utilizado no Mazda 6 GX ano passado. Para o diretor da equipe Sylvain Tremblay, tanto o carro quando o motor precisam trabalhar em sintonia.

“Nós conhecemos o motor,  e sabíamos sobre o carro. Nós não sabemos sobre como irão trabalhar juntos. Então vários ajustes estão sendo feitos para melhorar todo o conjunto”, revela o proprietário Sylvain Tremblay. “Acho que estamos bem preparados para estar aqui”.

Os dois Lola já passaram por uma bateria de testes de 10 dias em Daytona no mês passado, sendo o foco neste próximos dias a otimização do sistema de refrigeração do carro para melhorar o desempenho.

“Este carro não é realmente concebido para este tipo de pista”, disse Tremblay. “Estamos aprendendo e tentando fazer mais do mesmo. Esperamos ser competitivos. Nós temos um monte de coisas que vamos tentar este fim de semana. Será um importante deste ao longo dos três dias para nós. “

67 carros confirmados nos os testes oficiais para as 24 horas de Daytona

Se depender da quantidade de carros, pode faltar vagas nos boxes do circuito de Daytona. A IMSA revelou a lista prévia das equipes que irão participar dos testes oficiais para a mítica 24 horas de Daytona, principal prova de longa duração dos Estados Unidos.

Divididos em 4 classes 67 carros são esperados para os testes, número que pode aumentar, já que os trabalhos na pista se iniciam entre os dias 3 e 5 de Janeiro. Na classe principal a “P” que aceita modelos LMP2 e DP, são esperados 17 carros, entre eles o DeltaWing, protótipo revolucionário que participou da edição 2012 das 24 horas de Le Mans. O brasileiro Cristian Fittipaldi faz dupla com o Português João Barbosa no Corvette DP da equipe Action Express Racing.

Na classe LMPC aonde correm exclusivamente modelos Oreca FLM09, 12 carros são esperados, já que a classe são sofreu mudanças técnicas quando fazia parte da American Le Mans Series este ano.

A principal classe GT a “GTLM” com carros elegíveis nas 24 horas de Le Mans, e aonde se concentram equipes oficias, teremos 11 carros participando. A novidade é a estreia da equipe oficial da Porsche com dois 911 RSR, e da Aston Martin Racing. A Corvette vai estrear de forma oficial seu modelo C7.R A participação do brasileiro Bruno Senna (piloto oficial da Aston Martin), não foi confirmada até o momento. Finalizando o Grid a “GTD” vai alinhar 27 carros, e sua diversidade de modelos deve ser um dos destaques da temporada. Porsche, Ferrari, Audi, Viper e Aston Martin estarão sendo pilotados por Gentleman Drives em sua grande maioria. Abaixo a lista completa.

Lista com os 67 inscritos para os testes oficiais para Daytona.

Mazda e seus planos para o USCC

A Mazda planeja um programa ambicioso para o próximo ano no endurance norte americano. Se nas últimas temporadas a equipe Dyson Racing que competia com motores Mazda não conseguiu fazer frente aos propulsores HPD da Honda, em 2014 a coisa promete ser mais séria.

Impulsionado pelo motor KYCTIV-D 2.2 litros bi-turbo que tem como base o utilizado pelo Mazda6 da classe GX da Grand-AM, dois Lola Coupe (um deles zero km), são esperados em uma temporada completa da USCC.

Para o John Doonan diretor da Mazda Motorsports o projeto é ambicioso. “Nós não podemos estar mais satisfeitos em anunciar que a Mazda vai voltar a competir pela vitória no geral no United Sports Car Championship. Este programa é o mais ambicioso desde que a Mazda venceu as 24 Horas de Le Mans em 1991. ” Completa.

Este propulsor será o primeiro  alimentado por Diesel da classe LMP2. Os pilotos devem ser anunciados em breve. Ainda segundo Doonan os planos são de utilizar o motor em Le Mans aonde o projeto foi apresentado 2012. “Vamos continuar a usar até 50% de componentes da nossa linha de produção.” Afirma. “Para 2014, vamos continuar a aperfeiçoar nosso novo moto, o que vai nos permitir oferecer para equipes LMP2. Queremos voltar a Le Mans no futuro próximo e estamos trabalhando em parceria com a ACO para encontrar um equilíbrio, a fim de mostrar que a produção do motor diesel pode ser competitivo frente aos seus pares movidos a gasolina e que podem ser usados tanto em Le Mans, WEC e ELMS. “