Young Driver AMR com novos pilotos para o WEC

 

Os pilotos da equipe Young Drive AMR serão outros na edição 2015 do Mundial de Endurance. Campeões da classe GTE-AM em 2014, a equipe liderada por Jan Struve solicitou para a organização do WEC subir para a classe GTE-PRO.

Além da mudança de categoria os pilotos também serão outros. Saem Kristian Poulsen e David Heinemeier e entram Nicki Thiim, Christoffer Nygaard e Marco Sorensen.

“Depois de vencer a classe GTE-Am em 2014, sentimos que é o momento certo para elevar o jogo”, disse Struve. “É um desafio para competir contra as principais equipes, mas já em 2014 nós provamos que podemos vencer.”

Nick Thiim também está confiante pelo sucesso da equipa na nova classe. “Estou animado para começar na classe GTE Pro a classe Pro é emocionante e desafiadora para qualquer piloto, Marco que vai se juntar à equipe. Eu o conheço desde a época do kart e estou muito confiante e acredito que nosso time será forte”.

*Fonte: WEC.com / Foto: WEC.com

Porsche vence em Interlagos e assusta com grave acidente evolvendo Mark Webber

Não faltou emoção na última etapa do Mundial de Endurance disputado neste domingo (30) no circuito de Interlagos. A primeira vitória da Porsche desde seu retorno a competição de forma oficial teve um sabor especial.

A prova que teve uma grande simbologia foi uma das mais disputadas do calendário visto as características do circuito. Desde os primeiros trenos livres a Porsche mostrou o melhor conjunto, o que não é algo novo, já que tem feito um bom trabalho nos trenos livres das últimas etapas, mas quando a corrida começava o ritmo dos carros da Toyota acabava maculando o trabalho do time Alemão.

Desta vez foi diferente, ou quase. O #14 de Romain Dumas, Nell Jani e Marc Lieb, conseguiu segurar as investidas do Toyota #8 de Anthony Davidson e Sébastien Buemi. Buemi que errou por diversas vezes e deu aquela ajuda para os pilotos do carro #14. Pela primeira vez na temporada a Porsche teve um carro, não superior ao modelo Japonês, mas em condições de brigar pelo primeiro lugar.

Na hora final o ritmo do Toyota #8 era superior ao do Porsche, que se valia do tráfego para se manter na frente. Na última rodada de troca de pneus e reabastecimento a diferença entre ambos era de quase 16 segundos, o que dava uma boa margem para a Porsche administrar a prova, até o acidente envolvendo o #20 pilotado por Mark Webber e a Ferrari #90 da 8Star Motorsports. O acidente que aconteceu faltando pouco mais de 30 minutos para o fim da prova levantou novamente a necessidade de uma reforma na curva do café, palco de vários acidentes, inclusive com o próprio Webber quando estava ainda na F1 em 2003.

Prova rendeu muitas homenagens a Tom Kristensen, reverenciado por pilotos e equipes.

Como a retirada dos carros demorou para acontecer, já que Webber teve que ser levado de ambulância ao centro médico do autódromo a corrida acabou com o carro de segurança limitando a performance dos carros. Sorte da Porsche ou azar da Toyota?

A vitória da Porsche coroa um projeto que por vezes foi questionado pelo grupo VW (dona da Porsche e Audi) já que as duas marcas estão gastando dinheiro em tese da mesma conta bancária, porém com tecnologias diferentes que mais cedo ou mais tarde estarão nos nossos carros de rua.

O segundo lugar da Toyota que ganhou o campeonato de construtores e de pilotos mostra que os japoneses quando decidiram largar a F1 e investir em uma categoria nova não estavam errados. Presentes no mundial desde 2012 quando não fizeram muita coisa, começaram o ano de 2013 vencendo e só não ganharam por conta de erros normais em uma corrida, ainda mais em uma categoria onde os carros são levados à exaustão. Não venceram Le Mans mas convenceram no WEC e prometem muito para 2014.

A Audi que vem levando o Endurance nas costas nos últimos anos amargou uma das suas piores temporadas desde que investiu em modelos a Diesel. O erro para muitos foi a escolha de apenas 2MJ de capacidade para recuperação de energia. O R18 não foi mal construído, os demais fabricantes investiram pesado, além é claro de optarem por números maiores em termos de recuperação de energia.

A temporada 2014 da Audi, lembra muito o que foi o ano de 2009, quando o R15 foi lançado e se esperava uma nova onda de vitórias tanto em Le Mans, quanto em algumas provas da extinta ALMS. O carro não quebrou, não apresentou problemas, mas não era rápido para enfrentar os 908 da Peugeot. Mesmo em 2011 com a versão R15+ o carro venceu Sarthe mais por azar dos adversários do que por mérito próprio. Apenas em 2012 com o lançamento do R18 é que as coisas voltaram a sua normalidade.

Oreca da equipe KCMG venceu na classe P2, que tem como campeão a equipe SMP Racing

Para 2015 a Audi promete reagir, envolta em boatos sobre sua ida para a falida F1, o construtor das 4 argolas deve aumentar sua capacidade de recuperação energética, e voltar a vencer. A corrida também marcou a despedida de um dos maiores pilotos de todos os tempos. Tom Kristensen, que venceu por nove vezes Le Mans e provou que é possível sim ter sucesso fora da F1. Terminou sua carreira no auge e foi ovacionado por pilotos de todas as equipes, mostrando o melhor lado que o esporte pode ter, o do companheirismo fora das pistas.

O abraço dos pilotos tanto da Toyota, Porsche e Audi antes de irem receber seus prêmios demostram que a rivalidade esperada em uma corrida de automóvel é somente dentro da pista, sem politicagem ou jogos de equipe. Quem dera outras categorias tivessem esta mentalidade em suas organizações.

Entre as equipes privadas da classe LMP1, apenas o Lotus #9 não completou a prova por problemas mecânicos. Já os dois carros da Rebellion Racing também enfrentaram problemas e terminaram na 18º posição (#13), e 19º (12). Para 2015, é esperado um melhor rendimento da equipe Lotus, bem como a chegada da Strakka Racing com seu Dome 103.S que deveria ter sido apresentado este final de semana em Interlagos, mas por problemas de suspensão e motor acabou ficando mesmo para o ano que vem.

Na classe LMP2 o título quase certo para o Ligier #26 da equipe G-Drive dos pilotos Roman Rusinov, Olivier Pla e Julien Canal, acabou sendo perdido ainda nas primeiras horas da corrida, quando o carro não conseguiu parar no início do “S” do Senna por conta de problemas de freio. O carro que estrou em Le Mans, foi um dos projetos mais vitoriosos do Endurance em 2014, mas sucumbiu com a forte pancada que o impossibilitou de voltar aos boxes para algum reparo. Assim dependia de uma quebra do seu rival direto o Oreca #27 da equipe SMP Racing de Sergey ZLobin, Nicolas Minassian e Maurizio Mediani.

Aston Martin venceu na classe GTE-PRO

O LMP2 não chegou a quebrar mas perdeu quase 30 minutos nos boxes para reparo, mas mesmo assim completou a prova na 20º posição, e segundo na classe que era suficiente para a conquista do título. A equipe Russa que sofreu no meio do ano problemas financeiros oriundos do embargo dos EUA aos recursos de bancos e indústrias Russas em todo mundo acabou dando a volta por cima. Além de vencer na classe LMP2, também conquistou os títulos de GT no ELMS. A vitória ficou com o Oreca #47 da equipe KCMG Racing de Matt Howson, Richard Bradley e Alexandre Imperatori.

Para 2015 a classe vai ganhar novas equipes. A Extreme Speed Motorsports, oriunda do TUSC vai alinhar para uma temporada completa com novos modelos HPD ARX-04b, bem como uma possível volta da OAK Racing com um modelo Ligier, além de participações esporádicas da Krohn Racing que comprou um Ligier JS P2.

Na classe GTE-PRO a vitória ficou com o Aston Martin #97 de Darren Turner e Stefan Muck em cima do Porsche #92 de Patrick Pilet e Fréderic Makowiecki. Em terceiro a Ferrari #71 de Davide Rigon e James Calado. A história e o vencedor da classe poderia ter sido outro, já que o Aston #99 de Alex McDowall, Darryl Young e Fernando Rees poderia ter vencido a prova.

Mesmo andando na grama Aston Martin #98 venceu na GTE-AM

O brasileiro foi protagonista de dois acidentes que acabaram minando suas chances de vitória. No meio da prova acabou se envolvendo em um acidente com outro carro da Aston Martin o que o fez sair da pista. Faltando pouco para o final em uma tentativa de ultrapassagem em cima do Porsche #91 de Jorg Bergmeister no “S” do Senna foi empurrado para fora da pista de forma totalmente irregular. Bergmeister é conhecido como um piloto que vende caro suas ultrapassagens e já fez épicas batalhas quando competia na extinta ALMS com o brasileiro Jaime Mello. Fernando fez uma as suas melhores corridas, mas acabou sendo prejudicado por toques, uma pena.

A Aston Martin também fez um bom trabalho na classe GTE-AM com a vitória do #98 de Paul Dalla Lana, Pedro Lamy e Christoffer Nygaard, seguido pelo Aston #95 de Kristian Poulsen, David Heinemeier e Nicki Thiim. Mas o nome da corrida, além da despedida de Tom Kristensen, foi a estreia de Emerson Fittipaldi em corridas de longa duração.

Fittipaldi gostou e promete voltar.

Com a Ferrari #61 em parceria com Alessandro Pier Guidi e Jeff Segal, Emerson teve dificuldades para se “achar” com o F458 GTE. Saiu algumas vezes da pista e perdeu bastante tempo nos boxes depois que o carro apresentou problemas com o câmbio. Conseguiu tempos bem próximos dos seus colegas de carros e depois equipes, e chegou a andar em terceiro lugar. Teve pouco tempo para se adaptar ao carro e ao tráfego mas o talento que lhe corou como um dos maiores do automobilismo ainda estava lá.

O próximo evento será os testes oficiais no circuito de Paul Ricard entre os dias 28 e 29 de Março, a primeira prova apenas nos dias 11 e 12 de Abril em Silverstone.

Classificação final da prova.

* Fonte fotos: Facebook equipes e site WEC / Cronometragem site WEC.

Porsche altera pilotos para Austin

Com a proximidade da próxima etapa do Mundial de Endurance, que será realizada em Austin nos EUA, as equipes começam a organizar seus pilotos para a competição. A Porsche divulgou por meio de sua assessoria de imprensa mudanças em seus carros para a classe GTE-PRO.

Marco Holzer foi substituído por Richard Lietz, que recentemente quebrou o braço durante a etapa de Virgínia do TUSC.  Assim Lietz vai pilotar em conjunto com Joeg Bergmeister e Nick Tandy no #91. Para o #92 Patrick Pilet, Fred Makowiecki.

Para o chefe da Porsche Hartmut Kristen as mudanças são táticas. “Estamos realizando tais mudanças por motivos táticos. Isso nos coloca em uma posição muito boa para o restante da temporada. Marco Holzer é um excelente piloto. Ele irá nos acompanhar para o resto da temporada como piloto de desenvolvimento para as equipes de clientes.” Finalizou.

GTE+ deve utilizar atualizações que antes seriam utilizadas na unificação com GT3

 A unificação entre GTE e GT3 está longe de ser definida, e muito provavelmente enterrada. Segundo a ACO, as alterações que dariam forma ao novo carro a partir de 2016, poderiam ser usadas na nova geração de carros GTE, já que os GT3 não terão qualquer tipo e alteração a longo prazo. A ideia será apresenta na próxima reunião do conselho da FIA em 06 de Junho.

Caso seja aprovada os novos carros estariam na pista em 2016. A FIA tentou impor novos sensores de torque, porém os fabricantes querem continuar a usar  os restritores de ar sônicos.

O que as equipes precisam fazer atualmente para competir em abas as séries:

  • Atualmente existem dois regulamentos para  carros GT de competição:  LM GTE (Le Mans Endurance GT) e GT3;
  • Fabricantes que desejam alinhar carros em ambas as séries devem desenvolver dois tipos distintos de carros;
  • As equipes que desejam participar de provas de Endurance e Sprint GT deve adquirir ambos os tipos de carros.

Qual a proposta da FIA?

  • O estabelecimento de normas técnicas que permitam a convergência entre LM GTE e GT3;
  • Manter duas categorias distintas, uma para equipes privadas dedicadas e outro para os fabricantes de automóveis, bem como equipes amadoras;
  • Base técnica comum para o desenvolvimento de um único carro;
  • Identificar pontos de diferenciação com a possibilidade de um mesmo carro base, ser elegível em equipas privadas, profissionais e de fábrica.

Toyota repete bom desempenho de Silverstone e vence em SPA

A segunda etapa do Mundial de Endurance realizada neste Sábado (03) no circuito de Spa-Francorchamps na Bélgica, ratificou o bom momento da Toyota, que já havia vencido a primeira etapa do WEC em Silverstone, e pôs por terra quem pensava que o bom desempenho do time Japonês foi um mero golpe de sorte.

O prova de SPA, que tradicionalmente antecede Le Mans, é usada por todas as equipes como preparação para a grande prova que este ano será realizada entre os dias 14 e 15 de Junho, visto o traçado rápido com grandes variações de traçado. E foi neste cenário de testes e muitas dúvidas por parte das equipes que era esperado um retorno “triunfal” da Audi, depois da decepcionante primeira prova em Silverstone que por erro dos pilotos os dois carros foram destruídos e os mais incrédulos até duvidaram da participação da marca na prova Belga.

Com uma recuperação fantástica, que incluiu uma seção de testes um dia após o término da prova Inglesa no circuito de Monza, todos esperavam uma reação, que não aconteceu. Ainda no sábado durante o treino classificatório o melhor Audi largou apenas na 3º posição, a pouco mais de 1.301 segundos do Porsche #14 detentor da pole. O time que conta com o brasileiro Lucas di Grassi, como tradicionalmente faz, alinhou um terceiro carro para os pilotos Felipe Albuquerque e Marco Bonanomi com um setup, que a equipe vai usar em Sarthe.

G-Drive repete vitória de Silverstone.

Por outro lado a Porsche que fez uma corrida discreta em Silverstone, e chegou em segundo, mais pelos erros dos adversários do que por ter um carro competitivo, fez “história” ao conquistar a sua primeira pole, apenas na segunda corrida do 919 Hybrid. Fez uma boa largada com o #14 dos pilotos Romain Dumas, Neel Jani e Marc Lieb e abriu uma boa diferença para o segundo colocado, o Toyota #8 de Anthony Davidson, Nicolas Lapierre e Stefan Buemi.

Novamente o modelo Alemão conquistou a maior velocidade máxima absoluta com 311,2 km/h mas isto não foi suficiente para livrar o carro de problemas elétricos e fazer uma parada não programada nos boxes. Com o caminho livre o Toyota #8 não encontrou adversários e chegou em primeiro com pouco mais de 1:13.926 de distância para o segundo colocado, o Audi #1 de Tom Kristensen, Lucas di Grassi e Loic Duval.

A diferença de velocidade era evidente, e deve ser tratada com prioridade na Audi, nas partes rápidas do circuito a diferença entre os carros era de quase 20 km/h. Os modelos R18, só mostravam alguma combatividade na parte mista, mais lenta. A escolha da Audi pela “potencia” do seu sistema híbrido, pode ser um dos fatores que estão ocasionando esta lentidão. Enquanto Porsche e Toyota optaram por 6MJ, o time das argolas ficou com apenas 2MJ. Outro fator que deve ser considerado é a durabilidade dos sistemas. Todos os carros já mostraram uma certa confiabilidade em provas de 6 horas, mas em 24? Em um passado, nem tão distante a Peugeot dominava as provas curtas, e sempre pecava em Sarthe, por não aguentar. A Audi com a experiência e capacidade de reação com certeza vai encontrar meios de reverter a situação a tempo, ou torcer para que seus adversários fiquem pelo caminho.

AF Corse vence disputa com Porsche e fatura vitória na GTE-PRO.

O outro representante Alemão, a Porsche que começou com força, também enfrentou problemas de confiabilidade. Se o #14 que liderava a prova, e perdeu a dianteira por conta de adversidades no seu sistema elétrico, o #20 também não fez uma prova tranquila, já que realizou paradas por problemas na suspenção. Assim o #14 acabou na 4º posição a uma volta do líder, enquanto o #20 apenas na 23º posição. Em terceiro o segundo Toyota de Alex Wurz, Stéphane Sarrazin e Kaziki Nakajima, confirmando o favoritismo da equipe para Le Mans. Para Nicolas Lapierre, o esforço de um final de semana foi traduzido pela vitória. “Foi um grande resultado para toda a equipe. Desde o início do fim de semana fizemos tudo certo, na qualificação extraímos tudo o que podíamos e durante a corrida ficamos calmos. Foi uma corrida muito dura com a Porsche. Nós assumimos a liderança no pit stop por isso quero agradecer aos mecânicos. Sébastien e Anthony pilotaram muito bem para que pudéssemos estender a diferença. No final, tivemos que administrar a diferença, para chegar ao final. Nosso pacote de Le Mans está funcionando bem e o sistema híbrido foi maravilhoso. Estamos muito felizes com esse resultado; é a melhor maneira de se preparar para o Le Mans. ” Disse.

A única equipe privada presente em SPA, A Rebellion Racing, que estreou seu novo carro o R-One não teve tempo suficiente para “amaciar” o novo modelo. A diferença de velocidade entre os outros LMP1 era abissal, tanto que passou grande parte da corrida brigando diretamente com os carros da classe LMP2. Tal desempenho é compreensível, visto que o carro fez poucos dias de rodagem em Paul Ricard, para ser entregue a tempo para participar da prova belga. Assim o #12 terminou em 7º e o #13 não completou, sendo este o único abandono.

Ferrari #61 vence na GTE-AM com Aston Martin em 2º e 3º.

Já na classe LMP2, os bons ventos de Silverstone, foram amigáveis com o Morgan Nissan #26 da equipe G-Drive Racing do trio Roman Rusinov, Julien Canal e Olivier Pla, que venceram em SPA, depois de uma boa briga com o Oreca 03 #37 da equipe KCMG e o Zytek #38 da Jota Sport. A diferença para o segundo colocado o #38 foi de pouco mais de 1 minuto. Mesmo com poucos carros na classe, os três primeiros estavam com chassis de marcas diferentes. Os demais carros da classe os dois Oreca da equipe Russa SMP Racing terminaram na 4º e 5º posição.

Entre os GTs da classe GTE-PRO o ajuste de equivalência (BoP), não surtiu o efeito desejado pela organização da prova. Se na primeira prova o Porsche 911 “sobrou”, nesta o vencedor foi a Ferrari #51 da equipe AF Corse de Gianmaria Bruni e Toni Vilander. Em segundo o Porsche #91 de Patrick Pilet e Jorg Bergmeister, que conquistaram o segundo lugar bravamente depois de uma ótima disputa com a Ferrari #71 de James Calado e Davide Rigon.

Os carros da Aston Martin que não foram competitivos em Silverstone, e que por este motivo tiveram seu desempenho ajustado para fazer frente a dupla Porsche e Ferrari, começou bem a prova com o primeiro e segundo lugar, e parecia que tudo iria se encaminhar para uma dobradinha do time britânico, mas não passaram do 4º e 5º lugar com os carros #97 aonde correu Bruno Senna e #99 com Fernando Rees.

Já na classe GTE-AM, a AF Corse também obteve a vitória com o #61 dos pilotos Mirko Ventur, Luiz Perez-Companc e Marco Cioci. O segundo e terceiro lugar, foram ocupados pelos carros da Aston Martin o #95 e #98 respectivamente.

A próxima etapa é Le Mans, e é evidente que todas as equipes vão estar com carros “novos” para a grande clássica. Mesmo com o desempenho fraco da Audi neste início de campeonato, apostar que a equipe já era, é algo totalmente imaturo. A prova é longa e os alemães conhecem cada centímetro da pista. É esperar para ver.

Leia também: Resultados do treino classificatório.

Leia também: Resultado final da prova.

Leia também: Velocidades máximas obtidas.

Toyota surpreende, supera com facilidade Porsche e Audi e vence abertura do Mundial de Endurance em Silverstone

A chuva surpreendeu os participantes na abertura do Mundial de Endurance em Silverstone na Inglaterra. Contrariando a lógica dos testes de pré-temporada e os treinos, a vitória ficou com a Toyota que mostrou um desempenho superior desde a primeira volta.

Desde o início do desenvolvimento dos carros da classe LMP1, o programa da Toyota foi um dos mais obscuros. Pouca informação para a imprensa, testes secretos em circuitos distantes, além de ser a última equipe das oficias a apresentar o carro, o que acontecem nos testes oficiais da categoria em Paul Ricard em Março.

Nestes testes o desempenho do carro foi mediano, não chegando a surpreender, e ficando longe de Porsche e Audi que obtiveram os melhores tempos. Se esperava que a Toyota tivesse o mesmo prognóstico da temporada 2013, quando venceu corridas apenas quando a Audi, apresentava problemas, foi o que não aconteceu.

Mesmo com a obtenção da pole se esperava um “pulo” da Porsche e Audi, logo nas primeiras voltas. O Ritmo imposto pelo Toyota #8 do trio Sebastien Buemi, Anthony Davidson e Nicolas Lapierre, foi tanto que mesmo com as investidas do Audi #1 pelas mãos de Lucas di Grassi, não foram suficientes, ainda no início.

Os quase 1000hp do TS040 Hybrid, foram essenciais, para escapar dos adversários nas retas. A perda da liderança veio ainda no início da prova para o Audi #2 pilotado por Andre Lotterer, mas que foi rapidamente recuperado com a primeira rodada de pit-stop por conta da chuva. A Toyota foi astuta e mudou a escalação dos seus pilotos, escalando Wurz para os períodos em pista molhada e Buemi, nos períodos em que a pista secava.

Em segundo o Toyota #8 do trio comandado por Alexander Wurz, Stephane Sarrazin e Nakajima que chegou a uma volta do líder. A desvantagem para o vencedor, que terminou uma volta a frente, foram os turnos diferentes nas paradas de boxes. Mesmo não conseguindo alcançar o líder, não foi páreo para o terceiro colocado.

G-Drive vence na LMP2

Anthony Davidson comemora a vitória: “Foi um fim de semana fantástico e é brilhante vencer em casa. A equipe fez um trabalho fantástico durante toda a semana. Parecia que seria uma luta épica contra Audi e Porsche se se a pista tivesse ficado seca, mas nós sabíamos que a chuva estava chegando e tínhamos definido o nosso carro para condições de chuva. Nós fizemos a escolha certa de pneus, a estratégia foi simplesmente perfeito; é assim que você ganha corridas. É particularmente especial para também ganhar o Tourist Trophy e o Richard Lloyd Trophy. É uma conquista fantástica e eu não poderia ter desejado um melhor fim de semana. “ Disse.

Para a equipe Audi, a abertura do campeonato se revelou uma das piores corridas da sua história no Endurance. Os dois carros abandonaram por erros primários de seus pilotos, (a última vez foi em Petit Le Mans 2011). Lucas di Grassi, que começou a prova no carro #1, tentou já na largada imprimir um ritmo forte em cima do Toyota #8, mas com o piso molhado e com uma certa inexperiência em ritmo de corrida, acabou passando por cima de uma das zebras, danificando seriamente o carro.

Conseguiu voltar para os boxes, mas os reparos feitos não foram suficientes e sua estreia como substituto de Allan McNish, não passou de 24 voltas. Assim nem Loic Duval nem Tom Kristensen, chegaram a pilotar. Já o #2 foi um pouco mais longe, mas abandonou pelo mesmo motivo. Com 94 voltas completadas Benoit Treluyer acabou perdendo o controle e destruindo a frente do LMP1. Tentou voltar mas com a barra de direção quebrada, teve que abandonar.

Para Wolfgang Ullrich, chefe da equipe o momento é de repensar as estratégias para SPA: “Perder os dois carros em uma corrida devido a acidentes é extremamente amargo. É a primeira vez desde Road Atlanta em 2011 que não completamos a prova com nenhum carro, sem ter marcado um único ponto. Mas o desempenho no início da corrida foi bom. Quando começou a chover confiamos em nosso radar meteorológico e esperamos muito tempo até trocar os pneus. Esse foi o nosso erro e, um risco desnecessário. Ele realmente nos atingiu com força total: Ambos os carros abandonaram. O carro #1 foi tão danificado que tivemos que tirá-lo da corrida. O #2 foi capaz de continuar, mas perdeu muito tempo. Embora depois tenhamos realizado a troca pelos pneus certos, e Benoît Treluyer estava com intermediários que funcionaram bem, até ele deslizar para fora da pista, também. Como ambos os carros foram fortemente danificadas, estamos em uma verdadeira maratona para deixar tudo pronto para SPA”. Lamenta.

A Porsche que desde os primeiros testes, se mostrou um adversário a ser batido, obtendo as maiores velocidades máximas e voltas mais rápidas, foi apática em Silverstone. Em nenhum momento teve um carro para lutar contra Audi e Toyota, e acabou se beneficiando mais pelos abandonos do que por méritos próprios para chegar na terceira posição com o #20 do trio formado por Timo Berhard, Brendon Hartley e Mark Webber, que mesmo assim nunca chegou a incomodar a dupla da Toyota.

Já o Porsche #14, teve que abandonar na segunda hora de prova por problemas hidráulicos, contrariando a máxima de que “Porsche não quebra.” Em quarto o velho Lola B12/60 da equipe Rebellion Racing de Nick Heidfeld, Nicolas Prost e Mathias Beche. Mesmo com uma diferença pequena nos treinos para as equipes de fábrica, não foram capazes de lutar por posições. A quarta posição é uma vitória. O segundo carro da equipe acabou abandonando por problemas mecânicos.

Entre os protótipos da classe LMP2, que teve apenas 4 carros competindo a vitória ficou com o Morgan-Nissan #26 da equipe G-Drive Racing, dos pilotos Olivier Pla, Roman Rusinov e Julien Canal, que travou uma dura batalha com o Oreca #47 da equipe KCMG, que liderou boa parte da corrida, mesmo estando mais lento. A vitória veio depois de um pit-stop e uma punição para o carro da KCMG, por exceder a velocidade nos boxes. Em terceiro veio o Oreca #27 da equipe SMP Racing, única com dois LMP na classe. O segundo carro da equipe abandonou pro problemas mecânicos.

Porsche faz dobradinha na classe GTE-PRO

A luta entre Porsche e Ferrari, foi intensa durante toda a prova, e assim como nas duas primeiras provas do TUSC nos EUA, a velocidade final foi o fato determinante para a vitória do time Alemão.

O Porsche #92 pilotado por Fred Makowiecki, Richard Lietz e Marco Holzer venceu na classe. Esta foi a primeira vitória do 911 desde que ganhou em Le Mans em 2013. A triunfo veio depois da entrada do carro de segurança, nos 40 minutos finais devido à chuva. Até então o carro #91 de Patrick Pillet, Jorg Bergmeister e Nick Tandy comandou a classe em grande parte da prova.

A vitória do #92, marca a primeira da carreira de Fred Makoviecki, como piloto oficial Porsche, que comemora: “Isso foi exatamente o que eu imaginei em minha primeira corrida como piloto Porsche. Que grande corrida, mas foi realmente desafiador. Começamos em uma pista seca, em seguida, começou a chover o que fez a nossa escolha de pneus ser difícil. As trocas entre pneus de chuva e pista seca foram rápidas, graças aos nossos mecânicos. Esse foi um ótimo trabalho.” Disse.

Aston Martin vence na GTE-AM

Em terceiro o Aston Martin #97 da dupla Darren Turner e Stefan Mucke. A equipe, campeã da classe em 2013, não foi combativa em nenhum momento da prova e não conseguiu fazer frente aos carros da Porsche e Ferrari.

A AF Corse conquistou o 4º lugar com o #51 Gianmaria Bruni e Toni Vilander, O resultado poderia ter sido melhor, mas o carro perdeu tempo nos boxes, além de sofrer um stop-and-go, por ultrapassar sob bandeira amarela.

Na classe GTE-AM a vitória para a Aston Martin, veio em forma de dobradinha. O vencedor #95 de Kristian Poulsen, David Hansson e Nicki Thiim. A vitória veio depois de uma ultrapassagem sobre o Aston #98 de Paul Dalla Lana, Pedro Lamy e Christoffer Nygaard, faltando pouco mais de 1 hora para o término da prova.

Em terceiro a Ferrari #81 da AF Corse, de Stephen Wyatt, Michele Rugolo e Sam Bird. A próxima etapa será entre os dias 3 e 4 de maio no circuito de SPA na Bélgica.

Classificação final da prova.

Velocidade máxima na prova.

Classe de protótipos irá correr sem alterações de BoP em Long Beach

Se nas primeiras etapas a equivalência entre DP e LMP2, foi modificada, para tentar equiparar a performance, para Long Beach, os carros correrão com as mesmas especificações de Sebring. A única alteração será no motor Ford EcoBoost, que terá uma redução de torque para compensar a diferença de altitude. Os demais propulsores não sofreram alterações.

Prevista para durar 100 minutos, esta será a primeira vez que um “DP” vai correr no sinuoso traçado. Entre os carros GT, apenas a classe GT Le Mans, vai participar do evento. Tanto a classe PC, quanto GT Daytona, não estarão presentes.


OAK Racing volta a competir na Asian Le Mans Series com Morgan-Judd.

A edição de 2014 do Asian LMS, começa apenas no dia 20 de Julho no circuito de Inje, na Coréia do Sul, e contará com 5 etapas. A atual campeã da categoria a OAK Racing, que inicialmente iria competir com o novo Ligier JS P2, vai correr com o já consagrado Morgan Judd.

Os pilotos serão Ho-Ping Tung e David Cheng, que além de participar da séria asiática estarão presentes também em Le Mans, daí sim com o novo Ligier alimentado por um motor HPD. “É uma verdadeira conquista para a nossa equipe e um grande prazer para começar 2014, com um programa completo no Asian Le Mans Series, além das 24 horas de Le Mans”, disse Remy Brouard, chefe de equipe da OAK Racing Team Ásia. “Depois de um ano de aprendizado com os nossos pilotos na Ásia, nossos parceiros estão muito satisfeitos por ter uma dupla de pilotos 100% chinesa.” Completa.

O novo Ligier-HPD, deve ser testado em Maio, segundo a equipe, o piloto Tung, terá a companhia de Oliver Pla, e Alex Brundle, no desenvolvimento do carro. A OAK Racing, foi a primeira equipe a confirmar sua participação o certame asiático. Os demais times que, participaram em 2013 Murphy Prototypes, KCMG e Craft Racing, ainda não divulgaram seus programas.

Calendário do Asian LMS 2014:

20 de Julho – 3 horas de Inje – Coreia do Sul.
09 de Agosto – 3 horas de Fuji – Japão.
11 de Outubro – 3 horas de Shanghai – China.
26 de Outubro – 3 horas de Zhuhai – China.
07 de Dezembro – 3 horas de Sepang – Malásia.


Organização do mundial de Endurance, divulga lista com equipes e pilotos confirmados para a etapa inicial em Silverstone.

Trinta e um carros e oitenta e nove pilotos. Estes são, os números iniciais para as 6 horas de Silverstone, que iniciam a edição 2014 do Mundial de Endurance da FIA, no dia 20 de Abril em Silverstone da Inglaterra.

A prova marca o primeiro encontro entre Audi, Porsche e Toyota na luta pela título do campeonato e a supremacia nas 24 horas de Le Mans, que acontece em Junho. Cada um dos três fabricantes irão alinhar dois carros, todos híbridos. A classe LMP1 ainda conta com dois Lola B12/60 spec 2013, da equipe Rebellion Racing, que não consegui aprontar a tempo o Rebellion R-One e o Lotus T129, que é a principal dúvida da classe, já que sequer foi testado em pista.

O brasileiro Lucas di Grassi, será companheiro de Loic Duval e Tom Kristensen no Audi #1. A prova também marca a estreia de Marc Webber, no volante do Porsche 919 Hybrid. Esta será a primeira corrida, oficial que o australiano faz depois de sua conturbada saída da equipe Red Bull da F1.

A classe LMP2 vai alinhar 7 carros, de três fabricantes. Oreca, Morgan e a Japonesa Dome, pelas mãos da equipe Strakka Racing. O inédito Dome S103 com motor Nissan, estava ausente dos testes oficias do mundial no final de Março.

Nas classes GTE (PRO e AM), ao todo 16 carros de três fabricantes, Porsche, Ferrari e Aston Martin, estarão na pista. O brasileiro Fernando Rees, vai competir pela equipe oficial da Aston Martin no carro #99, em parceria com Alex MacDowall e Darryl O’Yong.

Lista de inscritos para as 6 horas de Silverstone.

Murphy Prototypes, fecha primeiro dia de treinos em Paul Ricard na frente

O primeiro dia de treinos para o European Le Mans Series, foi intenso no circuito de Paul Ricard na França. Ao todo 37 carros estiveram na pista, visando uma melhor preparação para as 5 etapas com duração de 4 horas.

Com o melhor tempo do dia, o Oreca 03 #48 da Murphy Prototypes do Pilotado por Nathaniel Berthon, marcou 1:48.342, no período da tarde. Em segundo o #43 da equipe NewBlood by Morand Racing, que compete com um Morgan Judd. A equipe fez 1:48.764, no primeiro treino, pela manhã. O tempo veio da precisa condução de Christian Klien.

Fechando os três primeiros, o Morgan Judd #43 da estreante na classe LMP2, Larbre Competition, que até a temporada passada competia com Corvette, na classe GTE-AM do Mundial de Endurance. O tempo do time liderado por Jack Leconte, foi de 1:49.105.

Sobre a mudança de categoria, Leconte festeja. “Estamos escrevendo um novo episódio. Competimos no campeonatos, organizados pela ACO, desde o início: Na Le Mans Series, ALMS, 1000km de Le Mans, ELMS, ILMC, Asian LMS e WEC. Eu sempre participei quando o ACO teve uma ideia brilhante. Seria uma pena perder esta edição do ELMS. “

O dia foi marcado por acidentes. Ainda na primeira seção, o #36 da Signatech Alpine, se envolveu com o #56 da AT Racing. Já no segundo treino foi a vez do #34, Race Performance, bater forte na reta Mistral. Para Michel Frey foi uma grande susto. “Isto não é realmente o que esperávamos. Nós vamos colocar tudo no lugar para estar prontos em Silverstone. Isso não vai ser fácil “, concluiu.

SMP Racing, lidera na GTE

Para Philippe Sinault da Alpine, o trabalho de reconstrução do carro foi penosa e o carro ficou pronto a tempo para o treino noturno. Phillippe também revelou, a possibilidade de competir na classe LMP1 em 2015. “O carro foi danificado esta manhã. Os danos foram significativo: eixo traseiro, espaçador, caixa de velocidades. Além do nosso programa ELM, continuamos muito focados nas próximas 24 Horas de Le Mans. A aparência dos carro vai mudar muito, até Junho, especialmente na aerodinâmica, porque as restrições são diferentes em Le Mans. A corrida do ano passado nos deixou muito frustrads e queremos vencer em nossa categoria em 2014.  Cometemos erros no início da corrida e pagamos muito caro por isso vamos trabalhar dobrado este ano. Um título na ELMS e vitória LMP2 seria perfeito! Para 2015 tudo está aberto, e existem discussões, sobre a possibilidades de um programa LMP1. “ Completa.

Na classe GTE-PRO, dominada por modelos Ferrari F458, a SMP Racing com o #72, obtém o melhor tempo do dia com 1:55.828, conquistado no treino noturno, pelas mãos de Andrea Bertolini. Em segundo vem o #55 da AF Corse com 1:55.917, obtido no treino vespertino por Matt Griffin. Em terceiro, o #66 da JMW Motorsports com 1:56.024, por Daniel McKinzie.

Já entre os carros GT3, da classe GTC, o Porsche #93 da Pro GT by Almeras, ainda pela manhã, marcou 1:57.089. Em segundo a Ferrari #71 da SMP Racing, com 1:57.149 e #64 da AF Corse com o tempo de 1:57.234.

Tempos da primeira seção de treinos.

Tempos da segunda seção de treinos.

Tempos da terceira seção de treinos.

Fonte: ELMS, ACO, Sportcar365, Endurance-info.com

ACO testa BoP aerodinâmico para Le Mans

Visando uma competição mais justa, a ACO está definindo junto com as equipes um ajuste de desempenho (BoP), também na parte aerodinâmica dos carros da classe GTE-PRO. O comitê de resistência da FIA, divulgou na última sexta (14), que cada equipe que participa da classe, deverá homologar um kit aero, especifico para Le Mans, nos mesmos moldes da classe LMP2.

Algumas equipes que também disputam Le Mans, e estiveram nas 24 horas de Daytona (Corvette, Viper, Porsche, Ferrari e Aston Martin), não tiveram como testar tais mudanças, já que nenhum regulamento sobre o tema tinha sido revela. a FIA planeja um teste em Ladoux, na pista de testes da Michelin na França.

Maiores detalhes não foram divulgados, mas a presença de pelo menos um carro por fabricante se fará necessária. As equipes com base nos EUA, Corvette e SRT, já confirmaram a presença.

Classe GTE-PRO em evidencia para o próximo ano no mudial de endurance

Quem é fã de automobilismo torce muitas vezes mais pelo carro do que pelo piloto, e em um campeonato com marcas como Ferrari, Porsche e Aston Martin, cada vitória em cima do rival é um belo argumento de venda. Ao contrário de Le Mans, aonde tivemos Corvette e STR com suas equipes oficiais o mundial de Endurance ainda é visto com desconfiança por alguns fabricantes por conta dos custos de logística que para muitas são proibitivas.

Equipe confirmada:

Porsche AG Team Manthey: Estreou este ano com o novo Porsche 911 e mesmo com o programa LMP1 vai alinhar seu modelo mais emblemático novamente. A versão “2014” do carro estreou na última etapa neste ano no Bahrain. Entre os pilotos Marc Lieb vai competir no LMP1 da marca, enquanto Richard Lietz vai disputar o TUSC. Devemos ter Marco Holzer, Fred Makowiecki, Patrick Pilet e Jorg Bergmeister. Não teve um desempenho espetacular durante o ano mas venceu a principal corrida, Le Mans.

Aguardando confirmação:

AF Corse: Com o status de equipe oficial da Ferrari, o time de Amato Ferrari que conquistou o título na classe ainda precisa definir seus pilotos. Entre as opções temos Gianmaria Bruni (campeão), Toni Vilander, Giancarlo Fisichella e Kamui Kobayashi. Correndo por fora temos Marco Cioci, Olivier Beretta, Matteo Malucelli que muito provavelmente estarão competindo pela equipe ou outras nos EUA.

Aston Martin Racing: No ano do centenário a equipe não venceu em Sarthe e ainda viu seu piloto Alan Simonsen perder a vida na grande clássica. A quantidade de carros ainda é um mistério, já que neste ano foram 4 Vantage GTE. Os pilotos também estão indefinidos. Turner e Mucke devem ser o mais “óbvio”. O Brasileiro Bruno Senna que fez uma excelente temporada poderia fazer dupla com o português Pedro Lamy

RAM Racing: Estreou este ano no European Le Mans Series. Seu diretor Dan Shufflebotton já revelou que pretende expandir sua área de atuação, e encontro no WEC esta possibilidade. Contrariando a tradição o time Britânico acabou recusando o convite para participar de Le Mans. Porém com uma possível participação no mundial, teria uma entrada automática em Sarthe. Até o momento o único nome entre os possíveis pilotos é de Matt Griffin.