Corvette GT3 na pista em 2016

Uma versão GT3 do novo Corvette C7 foi sugerida desde o lançamento do modelo ano passado. Se o fabricante americano se dedica a versão GTE, a Callaway Competition foi a escolhida pela GM para desenvolver a versão para equipes de clientes.

Com o impasse sobre a futura regulamentação e unificação das classes GTE e GT3, que foi por terra depois de discussões entre a SRO e a FIA os trabalhos antes suspensos foram retomados pela empresa Alemã.

Atualmente a equipe compete com quatro Corvette Z06.R no ADAC GT Masters na Alemanha. A nova versão deve ser apresentada no começo de 2016.

Corvette vai competir no WEC em Austin

As mudanças na classe GTE para a Aston Martin e Corvette, surpreenderam muitos, visto que o carro americano não participa das rodadas do Mundial de Endurance. Em matéria do site sportcar365 afirma que pelo menos um carro vai esta presente na etapa de Austin.

A logística será um dos fatores chaves, já que no mesmo final de semana teremos como prova preliminar uma etapa do TUSC, aonde a equipe Corvette compete de forma regular. Ainda segundo o site será apenas um carro, sem pilotos definidos, o que deve se confirmar nos próximos dias.

Se os rumores e confirmarem teremos um pouco de tempero a classe GTE-PRO que conta atualmente apenas com modelos Ferrari, Porsche e Aston Martin.

Aston Martin e Corvette tem BoP alterado para Austin

Tanto o Aston Martin Vantage quanto o Corvette C7.R irão ter ajustes de desempenho para a próxima rodada do WEC em Austin nos EUA. Os modelos Ingleses terão um aumento de 20kg em seu peso mínimo que passou a ser de 1215 kg.

Já o Corvette teve uma redução de 0,1 mm em seu restritor. Lembrando que nenhum Corvette está confirmado para a rodada americana, a não ser no TUSC.

OAK Racing e Corvette vencem em Mosport

Depois de perder em Watkins Glen, no mês passado, A OAK Racing venceu sua primeira prova no TUSC, neste domingo no circuito de Mosport no Canadá. Olivier Pla conduziu o #42 Morgan-Nissan boa parte da prova, o que se mostrou uma vantagem principalmente nas paradas nos pits. Seu companheiro de equipe, Gustavo Yacaman, que marcou a pole fez e entregou o carro na liderança,Pla, que assumiu os controles do meio do caminho protótipo Onroak Automotive concebido através, aumentou a diferença como uma luta para as duas posições finais do pódio desenvolvidos.

Com um ritmo forte Pla chegou em primeiro com uma diferença de  7,886 segundos sobre o segundo colocado o #90 Spirit of Daytona de Richard Westbrook eMichael Valiante. Westbrook teve uma luta no final da corrida com Jordan Taylor no líder do campeonato no DP #10 Wayne Taylor Racing,  que se recuperou de uma parada não programada logo após o irmão Ricky ter saído da pista e bloqueado a entrada do radiador com grama e terminou em terceiro.

O #90 não teve uma corrida tranquila, já que  apresentou problemas de cambio durante toda a prova, e que misteriosamente sumiram nas voltas finais.

João Barbosa e Christian Fittipaldi terminaram em quarto com o #5 da Action Express Racing. Poderiam ter tido uma melhor colocação, mas um pneu esquerdo traseiro furado logo no início atrasou a recuperação.

O # 60 da Michael Shank Racing de Oswaldo Negri e John Pew, conquistaram a quinta posição, enquanto o Tristan Nunez e Joel Miller pilotando o #07 Lola da equipe  Mazda Speed Source registrou a melhor colocação até agora na temporada, surpreendendo até a equipe. Os dois HPD da equipe Extreme Speed não completaram a prova pois enfrentaram problemas o #1 que largou em segundo, abandonou por problemas de turbo, enquanto o #2 parou por problemas no alternador.

Já o Ford DP da Chip Ganassi de Scott Pruett  e Memo Rojas fez uma corrida de recuperação depois de Rojas ter danificado o carro durante a volta de conhecimento, voltou para a corrida com mais de 1 hora de atraso e completou apenas 46 voltas, ficando em 35º no geral e em 9º na classe.

Jan Magnussen e Antonio Garcia venceram na classe GTLM com o Corvette #3,  em segundo e terceiro dobradinha da equipe Viper com o #93 e #91 respectivamente, marcando pontos importantes para o mundial de construtores.

Na classe GTD a vitória ficou com o Viper #33 de Ben Keating e Jeron Bleekemolen. Em segundo o Porsche #73 da equipe Park Place Motorsports, e em terceiro o BMW Z4 da Turner Motorsports.

Resultado final.

Corvette C7.R disponível para equipes de clientes

Depois da vitória no último final de semana nas 6 horas de Glen, válida pelo TUSC, a Corvette anuncio que vai oferecer seu mais novo modelo o C7.R para equipes de clientes que queiram disputar, o TUSC, WEC, ELMS e Asian LMS.

Até o momento a única equipe interessada é a Larbre Competition que desde 2011 competia com o modelo americano. Para a atual temporada o time dirigido por Jack Leconte vem competindo com um Morgan LMP2 no ELMS.

A expectativa é que o carro seja aceito na classe GTE-AM, destinada primeiramente a modelos com 1 ano de vida, no caso 2013. Esta é intensão de Doug Fehan um dos diretores da Corvette para que um número maior de pedidos sejam realizados.

Nosso lobby é que o carro seja aceito na classe GTE-Am “, disse Doug Fehan para o site Sportscar365. “Meu sentimento era de que não seria aceito. Nós estamos dependendo de um ok da ACO. “

O homem forte da Corvette Racing continua otimista sobre o fato de que Larbre possa alinhar um C7.R na classe GTE-Pro no WEC ou no ELMS na classe GTE. “Cabe ao Jack  saber o que fazer ” Fehan continua. “Obviamente, podemos disponibilizar o carro para competir tanto no WEC, quanto no ELMS, basta ele decidir. “

Audi supera adversidades e fragilidade de adversário e vence Le Mans pela 13º vez

Corridas de automóvel são imprevisíveis. Se esta máxima for mantida a edição 2014 das 24 horas de Le Mans, será lembrada como um das únicas dos últimos anos que não foi fácil completar. Além das intempéries do tempo e as características da corrida, uma das mais difíceis do mundo, as equipes tiveram tanto trabalho quando os pilotos.

Com novos carros na classe LMP1, os milhares de quilômetros percorridos em testes não foram suficientes para proporcionar dor de cabeça extra aos times. Tanto Audi, Toyota e Porsche enfrentaram problemas mecânicos devido aos novos sistemas de recuperação de energia. A durabilidade dos carros foi testada ao extremo.

Desde os testes no começo do ano, Toyota e Porsche se mostraram superiores a Audi. O que seria um espanto já que a primeira vem em seu terceiro ano sem grandes resultados e a segunda voltando a competir na classe principal, a Audi em nenhum momento despontou como favorita, pelo contrário, nas etapas que antecederam Le Mans, Silversonte e SPA, o time das argolas sofreu para chegar entre os primeiros e sequer completou a prova na Inglaterra.

Todas as equipes chegaram a Le Mans com dúvidas, os carros iriam aguentar 24 horas? A Toyota que venceu as primeiras etapas do WEC, marcou a pole e obteve as maiores velocidades absolutas desde os primeiros treinos. Despontou como favorita mas a pergunta que todos faziam, vai completar a prova?

Ao contrário da edição de 2013 que teve participação recorde de carros de segurança, a organização para este ano criou a “zonas lentas, ” caso algum acidente sem grandes proporções ocorresse os carros teriam que passar com o limitador de velocidade ligado, algo em torno dos 60km/h. Assim se ganharia tempo. Mas o processo se mostrou perigoso já que um protótipo vindo a mais de 300km/h, ter que frear a menos da metade disso, poderia ter causado um segundo acidente a área. Mas nada de grave aconteceu.

A prova começou com o Toyota #7 saltando na frente e literalmente sumindo a vista dos carros da Audi e Toyota. Com um ritmo surpreendente todos se perguntavam até quando o carro iria aguentar, e aguentou. O LMP pilotado por Stéphane Sarrazin, Alex Wurz e Kazuki Nakajima liderou até a 13º hora quando parou por problemas mecânicos. Antes dele ainda no começo da prova a Audi perdeu o #3 que acabou sendo acertado pelo Toyota #8, este acabou retornando a prova e terminou na terceira posição.

Este não foi o ano da Toyota, pelo menos em Sarthe.

Praticamente todos os carros tiveram algum problema durante a prova. A Porsche que chegou a liderar a prova acabou perdendo os dois carros. A assessoria da marca não revelou quais problemas os dois 919 tiveram, se limitando a dizer que foram problemas “mecânicos”. Desde o começo a direção da equipe apostava que seus carros iriam “apenas” completar a prova. Mesmo não o fazendo é nítida e evolução se comparado as duas primeiras etapas do mundial. O fabricante Alemão não veio a Le Mans apenas para ser um mero expectador.

Já a campeã Audi, se valeu e muito dos erros dos adversários para ganhar a prova. O novo R18 não pode ser considerado um carro ruim ou mal nascido, os adversários é que evoluíram. A perda do #3 que estava nas mãos do italiano Marco Bonanomi, foi uma perda para a equipe. Marco que chegou a ultrapassar Tom Kristensen por fora, e alternou com ele um bom pega poderia ter levado o carro a um bom resultado, mas acabou sendo acertado pelo Toyota #8.

Os vencedores do Audi #2 Marcel Fassler, André Lotterer e Benoit Tréluyer tiveram uma boa disputa com o Porsche #20 a pouco mais de 1 hora para o final da prova, porém este acabou quebrando com Mark Webber ao volante. O trio do Audi #1 bem que tentou seguir o carro irmão, visto que chegou a liderar a prova, mas acabou tendo problemas e perdeu três voltas na garagem da equipe para reparos. Terminaram em segundo. O brasileiro Lucas diGrassi não fez feio e parece ter caído nos encantos de Tom Kristensen. Marc Gene que substitui Loic Duval em detrimento ao acidente que ele sofreu nos trenos também se adaptou bem ao carro. Nestas horas me pergunto se Kristensen ainda sente saudades de Allan McNish.

Os únicos LMP1 privados na classe foram os dois Rebellion R-One da Rebellion Racing. Mesmo com a redução de peso e aumento de potência não foram suficientes para o #12 e #13 chegar perto dos líderes. O #13 acabou não completando por problemas mecânicos, já o #12 de Nicolas Prost, Nick Heidfeld e Mathias Beche, ficou em 4º, também se aproveitando dos erros dos outros competidores.

Com tantas alternâncias e problemas com os carros, apenas 4 carros da classe LMP1 terminaram a prova, mostrando que os novos regulamentos trouxeram mais emoção para a prova, mesmo que o vencedor seja o mesmo de sempre.

LMP2

A disputa na classe LMP2 foi intensa. A vitória do Zytek Z11SN #38 da equipe Jota Sport do estreante Harry Tincknell, Simon Dolan e Olivier Turvey, em cima do competitivos Ligier foi uma surpresa mesmo para a equipe. Seus principais adversários foram Pierre Thiriet, Ludovic Badey e Tristan Gommendy no #46 da TDS Racing com o novo Ligier.

O LMP2 desenvolvido pela Onroak Automotive despontou como favorito em sua primeira corrida e só não venceu pois a equipe teve problemas com a suspensão do carro, o que consumiu tempo nos boxes. O #38 teve que fazer faltando 15 minutos para o término da prova uma parada não programada para abastecimento.

Em terceiro o #36 da equipe Signatech Alpine de Paul-Loup Chatin, Nelson Panciatici e Olivier Webb. Líderes em grande parte da prova o Ligier #35 da G-Drive Racing apresentou problemas nos freios, que foram diagnosticados tardiamente. Mesmo assim Alex Brundle conseguiu recupera a posição, mas teve que novamente levar o carro para a substituição de uma vela de ignição, o que lhe deu a 5º posição. Em quarto o Oreca #24 da Sebastien Loeb Racing.

GTE-PRO

A Aston Martin antes da prova previa que seria difícil vencer visto a superioridade tanto da Ferrari, quanto Porsche. A equipe inglesa liderou boa parte da prova, mas sucumbiu as investidas da Ferrari #51 da AF Corse de Gianmaria Bruni, Toni Vilander e Giancarlo Fisichella. O #51 repete a vitória, já que venceu em 2012.

Seu principal adversário o Aston #97 que teve Bruno Senna protagonizando bons pegas com Vilander teve que parar nos boxes na 19º hora por problemas nos tubos de fluído da direção hidráulica. O carro permaneceu mais de 20 minutos nos boxes, que deixou o #97 apenas na sexta posição.

Na briga pela segunda posição o Corvette #73 de Jan Magnussen, Antonio Garcia e Jordan Taylor, levou a melhor sobre o Porsche #92 de Marco Holzer, Frédéric Makowiecki e Richard Lietz, que teve que fazer uma parada prolongada não programada. Mesmo para o Corvette as coisas não foram fáceis já que também enfrentou problemas em uma das tomadas de ar do carro.

Em quarto o Corvette #74 de Olivier Gavin, Tommy Milner e Richard Westbrook, perdeu oito voltas para os líderes depois de ter problemas com a correia do alternador e a caixa de marchas.

GTE-AM

Entre os “amadores” a Aston Martin não teve dificuldades de vencer a prova. O #95 do trio Kristian Poulsen, David Heinemeier e Nicki Thiim, mesmo vencendo teve que enfrentar alguns problemas já que saiu da pista e foi se arrastando para os boxes. Mesmo assim chegou com 4 voltas de vantagem sobre o segundo colocado, o Porsche 88 da Proton Competition de Christian Ried, Klaus Bachler e Khalid Qubaisi. Em terceiro a Ferrari #61 da AF Corse do trio Luiz Perez Companc, Marco Cioci e Mirko Venturi que andou mais fora da pista do que dentro e mesmo assim ficou com o terceiro lugar.

O Nissan ZEOD RC, participante da “Garagem 56”, sequer completou a primeira hora da prova. Ao contrário do seu irmão DeltaWing que em 2012 teria terminado a prova se não fosse um toque em um dos Corvette, o projeto oficial da Nissan pouco fez este ano. Se a equipe vai usar esta base para o futuro LMP1 é melhor ela revisar seus conceitos.

Classificação final da prova.

Estatísticas da edição 2014:

– 13º vitória da Audi

– 31º vitória de um fabricante alemão

– A 5º vitória consecutiva para Audi

– 10 voltas mais rápidos para Audi

– 24 melhore voltas de um fabricante alemão

– 31 vitórias de um carro fechado

– 51 vitórias de um carro com motor central

– 33º vitória de um motor de 6 cilindros

– 5 ª vitória de um motor V6 (4º diesel V6)

– 36º vitória de um motor turbo

– 71º vitória de um motor refrigerado a água

– 9 ª vitória de um motor diesel

– A vitória de número 23 de um carro equipado com pneus Michelin e 17º vitória consecutiva

– 3 ª vitória para Fässler / Lotterer / Treluyer e quarto pódio em quatro edições

– 28º vitória para a Alemanha

– 43º vitória para a França

– 14º de pódio para Tom Kristensen

– 3 ª volta mais rápida André Lotterer

– 8 ª vitória No. 2

– A segunda vitória para Bruni / Fisichella / Vilander após a 2012

– Distância recorde para a classe GTE-Pro com 339 voltascontra 336 em 2012

– Recorde de volta na classe GTE-Pro 3.53.773, contra 3.54.369 em 2013

– 1º vitória Aston Martin GTE-Am

– Recorde de voltas percorridas na classe GTE-Am com 334, contra 329 em 2012

– Volta mais rápida: 3.54.480 contra 3.56.596 de 2012

Dados obtidos pela InforCorse.

Toyota supera a Porsche e conquista a pole para Le Mans

A primeira fila para a edição de 2014 será bem diferente se comparada a dos últimos anos. Pela primeira vez em anos não teremos um Audi em nenhum das duas primeiras posições. O feito de marcar a pole foi do Toyota #7 do trio Alex Wurz, Stéphane Sarrazin e Kazuki Nakajima. Com o tempo de 3:21.789, superaram por 0,357 segundos o Porsche #14 de Romain Dumas, Neel Jani e Marc Lieb. Em terceiro o segundo Toyota #8 de Anthony Davidson, Nicolas Lapierre e Sébastien Buemi.

O melhor Audi vem apenas na 4º posição. O #3 ficou a 1.575 segundos do líder marcando 3:23.364. O autor da pole Kazuki Nakajima foi o primeiro Japonês a conquistar o feito em Sarthe. O Audi do multi campeão Tom Kristensen e do brasileiro Lucas di Grassi larga apenas na sétima posição.

Já na classe LMP2 a pole ficou com o estreante Ligier JSP2 da equipe TDS Racing com o tempo de 3:37.609. Em segundo o zytek #38 da equipe Jota Sport com 3:37.674. Um segundo Ligier, desta vez da OAK Racing fecha os três primeiros com o tempo de 3:37.892.

Na classe GTE-PRO, um contraste. A Porsche que fez bonito nas primeiras etapas do WEC, além de estar sempre na frente nos testes oficiais em Sarthe vai largar nas últimas posições da classe. A pole ficou com a Ferrari #51 da AF Corse com 3:53.700. Em segundo o Corvette #73 com 3:54.777 e o Aston Martin #97 com 3:54.891. Apenas lembrando que é este o carro em que compete Bruno Senna.

Na GTE-AM o melhor tempo ficou com a Ferrari #81 da AF Corse com 3:54.665, foi seguida pelos dois Aston Martin da classe o #98 e #95 marcando 3:55.644 e 3:55.944 respectivamente. O Nissan ZEOD ficou com a 26º posição no geral marcando 3:50.185.

Tempos da terceira seção de classificação.

Toyota marca os melhores tempos na segunda seção classificatória

Se na primeira seção a Porsche ditou o ritmo, na segunda classificatória, foi a Toyota que ditou o ritmo e marcou os melhores tempos. Com 3:22.589 o #7  pilotado por Kazuki Nakajima, superou por apenas 0.119 segundos o Porsche #14 com Timo Bernhard ao volante e #20. O melhor Audi vem apenas na quarta posição com o #3 marcando 3:23.271 com Oliver Jarvis.

O treino como os demais foi marcado por graves acidentes. Inesperadamente o Audi #1 que foi literalmente reconstruído em tempo recorde, depois do acidente de ontem, novamente viu a cor do muro depois que Lucas diGrassi perdeu o controle. Desta vez os danos se limitaram a carenagem. Além do acidente do brasileiro a Ferrari #71 da AF Corse pilotado por James Calado se perdeu também nas Curvas Porsche . O piloto foi levado ao centro médico do circuito e o carro seriamente danificado.

Por conta do acidente do Audi #1 o Morgan 329 da Pegasus Racing acabou se perdendo e se chocado contra o muro. Fechando os desastres o Porsche da equipe ProSpeed também acabou se perdendo na curva Dunlop.

Na classe LMP2 tudo indicava que o Oreca 03 da equipe Murphy Prototypes iria marcar o melhor tempo da seção, porém em sua última tentativa o Ligier #46 da TDS Racing pilotado por Tristan Gommendy marca 3:38.094.

Já na classe GTE-PRO o Corvette #73, surpreendeu  e marcou 3:55.038, Em segundo a Ferrari #51 da AF Corse com 3:55.552 e o Aston Martin #97 com 3:56.516. Na GTE-AM a Ferrari #61 da AF Corse marca 3:56.917.

Tempos da segunda seção de classificação.

Porsche marca melhor tempo na primeira seção de qualificação

 O primeiro dia de treinos oficiais para as 24 horas de Le Mans começou de forma intensa. A briga pelos melhores tempos acabou vitimando o Audi #1 pilotado por Loic Duval, ainda na primeira seção de treinos livres.

A batida ocorreu na sequência de curvas Porsche, pouco antes da reta dos boxes. O piloto que foi levado de ambulância para o hospital, estava consciente o tempo todo, porém a suspeitas de uma fratura na tíbia.

“O acidente foi horrível”, disse Chris Reinke, Chefe do programa LMP da Audi Sport. “O choque foi forte e Loïc sobreviveu ao enorme acidente quase ileso. Estamos aliviados ao ver que ele está bem, considerando as circunstâncias. “

Ainda durante a noite a Audi começou a preparar um carro novo este estar pronto para a segunda sessão de qualificação na quinta-feira. Em vez de Loïc Duval, que permaneceu no hospital durante a noite sob observação, Marc Gené vai competir em seu lugar.

Mesmo o R18 não tendo um bom rendimento o chefe do departamento de competição da marca se mantem otimista para as próximas seções de tempo. “É por isso que os tempos de volta que vimos esta noite não são muito conclusivos”, disse Dr. Wolfgang Ullrich. “Marcel Fässler definir um tempo nos treinos livres que foi dois segundos abaixo de seu tempo de qualificação. As coisas devem mudar de novo amanhã. Mas a coisa mais importante para o momento é que Loïc Duval está bem e vai poder comemorar seu aniversário de 32 anos na quinta-feira “.

Na pista os melhores tempos da primeira seção foram obtidos pelo Toyota #8 de A. Davidson, N. Lapierre e S. Buemi que marcou 3:23.652. Em segundo veio o Audi #2 com 3:23.976 e fechando os três primeiros o outro Toyota #7 com 3:24.291. Até então e com melhores condições e pista o tempo obtido neste treino foi cerca de 6 décimos a cima do obtido nos treinos oficiais.

Mesmo com as mudanças que deixaram os Rebellion R-One mais rápidos, os tempos estão longe de serem um fator para uma disputa direto com os modelos de fábrica. O #12 marcou 3:31.212, quase 8 segundos de desvantagem.

Já no primeiro treino classificatório a Porsche mostrou força e marcou os melhores tempos. Com 3:23:157 obtido pelo #20 e 3:23.928 pelo #14 superou com mais de 2 segundos o terceiro colocado o Toyota #7. O melhor Audi vem apenas na 5º posição com o #2 marcando 3:26.388.

Na classe LMP2 o Morgan #26 da G-Drive Racing marcou 3:28.843. Ainda no primeiro treino a surpresa foi o tempo conquistado pelo Ligier #35 da OAK Racing com 3:40.611, mostrando que o novo LMP2 tem potencial.

Entre os GTs o melhor tempo da primeira seção foi obtido pelo Aston Martin #95 da classe GTE-AM com 3:57.015, em segundo o a Ferrari #51 da AF Corse com 3:57.028. O Aston #97 no qual compete Bruno Senna ficou com o terceiro tempo, marcando 3:57.086.

Os acidentes também foram uma constante nesta segunda seção. Com apenas 31 minutos os trabalhos foram paralisados por conta do acidente envolvendo o Oreca #37 da SMP Racing pilotado por Nicolas Minassian.

Além do carro #37, Stephane Sarrazin saiu da pista pouco antes da ponte Dunlop. Fernando Rees também conheceu as entranhas da sequência de curvas Porsche e danificou seriamente o Aston Martin #99, o brasileiro saiu do carro sem maiores dificuldades.

Tanto o Corvette #74 que teve problemas nos primeiros treinos devido à quebra do diferencial conseguiu completar 3 voltas e marcar 3:59.445. O Nissan ZEOD RC também enfrentou problemas e sequer marcou tempo.

Também está marcado para o final deste mês os novos regulamentos que vão reger a classe GTE. Depois da recusa de uma possível unificação com a classe GT3, o projeto não foi abandono e o novo carro deve ser a base de uma nova geração de carros GTE.

Se tudo ocorrer dentro do cronograma os novos GTE estarão na pista em 2016. “Nesta fase estamos em discussão com, todos os fabricantes, para decidir se vamos manter as regras atuais ou se vamos apresentar as regras que foram discutidas no quadro de convergência GT”, disse Beaumesnil Sportscar365. “Tudo tem que estar pronto em 2016”, disse Beaumesnil. “Nós não queremos ter atrasos e passar mais seis meses de discussões e reuniões. Os fabricantes precisam lançar seus projetos e construir seus carros. Queremos uma resposta clara até o final deste mês. “ Concluiu.

Tempos dos treinos livres.

Tempos da primeira seção de classificação.

Corvette busca 9º vitória em Le Mans

 Um dos principais nomes do automobilismo, e ícone americano a Corvette vem com novidades para a edição 2014 das 24 horas de Le Mans. Presente na competição (de forma oficial) desde 2000, quando estreou com o modelo C5-R, totalizando 7 vitórias na grande clássica.

Além do C5-R que competia na classe GTS/GT1, C6-R GT1/GT2 e ZR1 GT2/GTE, a grande novidade para este ano é a estreia do C7-R que fez sua primeira corrida este ano pelo TUSC em Daytona. Na busca pela 9º vitória. O #73 será pilotado por Jan Magnussen, Antonio Garcia e Jordan Taylor, enquanto o #74 por Olivier Gavin, Tommy Milner e Richard Westbrook. Durante os treinos oficiais a melhor colocação da equipe foi pelas mãos de Olivier Gavin que foi o quarto mais rápido na classe GTE-PRO. A diferença entre os seis primeiros da classe é de menos de 2 segundos, o que deixa qualquer equipe com reais chances de vitória.

Em comparação com o seu antecessor, o C7-R, tem 40% da sua estrutura feita em alumínio mais rígido. Antes de se dirigir a Le Mans, a equipe participou de exaustivos testes em Road Atlanta com uma configuração com baixa pressão aerodinâmica, o que segundo os engenheiros foi primordial para deixar o carro mais rápido nos trechos longos e controlável nas partes sinuosas do circuito.

Para Doung Fehan, chefe da equipe o trabalho realizado nos treinos oficiais foi primordial para uma boa apresentação e uma posterior vitória. “O dia do teste provou ser uma experiência muito gratificante para toda equipe. Ambos os carros correram com perfeição, responderam bem ao protocolo de testes, e parecem ser muito competitivos. Os pilotos estão satisfeitos tanto com o manuseio , quanto frenagem do C7.R. Os novos padrões de BoP deixaram os carros bem agrupados. Os desafios de Le Mans são muitos e diversos. Mas nós temos a experiência, o produto e o pessoal certo para levar para casa a vitória número oito e que continua sendo o nosso principal objetivo. “