Aston Martin Racing cancela sua participação nas 12 horas de Sebring

A lista das equipes para as 12 horas de Sebring, acaba de ganhar mais uma baixa. Depois do cancelamento do programa da Level 5 Motorsports, que  se retirou do campeonato inteiro, por ter tido a vitória caçada e depois devolvida nas 24 horas de Daytona, além de não ter aceitado as quantidades de protótipos, tanto na classe P quando na PC, (A equipe tem 4 LMP2 e 2 LMPC), e claro por problemas financeiros, foi a vez da Aston Martin cancelar sua participação na prova.

Depois do péssimo resultado, obtido em Daytona, aonde chegou a disputar posições com os mais rápidos da classe GTD, o #97 que foi pilotado por, Darren Turner, Stefan Muecke, Pedro Lamy, Richie Stanaway e Paul Dalla Lana, foi enviado a Inglaterra para uma revisão geral e não deve voltar.

Assim o número de carros da classe GTLM cai para 11 participações. A IMSA, chegou a divulgar que o Vantage GTE, teria uma redução de 20 kg de peso e 0,3 mm de abertura mais no restritor de ar. Com a saída das equipes temos um total de 66 carros que devem participar da prova.

Fernando Rees vai de Aston Martin em 2014

A Aston Martin Racing revelou nesta Sexta (28), seu extenso programa para a temporada 2014. Em pauta estão a participação no Mundial de Endurance, 24 horas de Le Mans e Blancpain Endurance Series.

O ano de 2014 marca, exatos 10 anos que a equipe participa em campeonatos GT de forma oficial. Ao todo serão 4 Vantage GTE no mundial de Endurance e até 7 carros para Le Mans. Os vencedores da classe GTE-PRO em 2013 Darrem Turner e Stefan Mucke, estão confirmados no #97

Já o segundo carro da equipe, que compete também na classe GTE-PRO, o #99, que vai carregar as “cores” da Bamboo Egineering, conta com a participação do brasileiro Fernando Rees, que até a temporada passada defendia as cores da equipe Larbre Competition, que para 2014 vai competir tanto na Porsche Cup France, quanto na classe LMP2 no ELMS. Seus companheiros serão Alex MacDowall e Darryll O´young.

Para o Aston #95 que compete na classe GTE-AM, foram escalados David Heinemeier, Kristian Pulsen, Christoffer Nygaard e Nicki Thiim. O Canadense Paul Dall Lana é o único confirmado até o momento no #98. Os pilotos para Le Mans ainda não foram confirmados em sua totalidade, porém Bruno Senna que fez uma ótima apresentação em 2013, é o único com a participação assegurada no carro #98.

Além do programa GTE, o fabricante vai também competir de forma oficial com a versão GT3 do Vantage, nas 24 horas de SPA, válidas pelo Blancpain Endurance Series além da 24 horas de Nurburgring. Para a corrida Alemã estão confirmados Pedro Lamy, 5 vezes vencedor da disputa, Stefan Mucke e Darren Turner.

Aston Martin Racing realiza bateria de testes em Portimão

Com uma grande quantidade de carros confirmadas tanto no mundial de endurance, quanto nas 24 horas de Le Mans, a Aston Martin Racing está no autódromo de Algarve em Portimão, para um grande bateria de testes.

Ao todo 10 carros entre versões GTE, GT3 e GT4 estão participando além de vários pilotos sendo submetidos a avaliações. Os oficiais Darrem Turner, Stefan Mucke e Stuart Hall, além de Alex MacDowall.

O “braço” asiático do fabricante a Craft Racing, que compete na Asian LMS e que recebeu convite para Le Mans, também está participando dos testes, pelas mãos do proprietário Frank Yu. Outros pilotos estão sendo testados pela equipe, como Tom Onslow-Cole que compete no BTCC, está testando com o Vantage GT3 que venceu a etapa de Silverstone do Blancpain Endurance Championship em 2013.

A equipe Beechdean AMR, também participa dos treinos com versões GT3 e GT4, que conta com a participação de Andrew Jordan, campeão do BTCC. Karun Chandohok também está presente nos treinos, tentando uma vaga para Le Mans.

Até o momento os pilotos Turner, Mucke, Senna, Poulsen, Dalla Lana e Heinemaier-Hansson está confirmados para a grande clássica. Lembrando que a equipe vai ter 4 Vantage no WEC e 5 em Le Mans.

Aston Martin desapontada com resultado em Daytona

A participação da equipe oficial da Aston Martin nas 24 horas de Daytona, não foi o que os britânicos esperavam. O Vantage #97 pilotado por Darren Turner, Stefan Muecke, Pedro Lami e Richie Stanaway, além de Paul Dalla Lana, acabaram em oitavo na classe GTLM.

Com problemas na direção hidráulica, e visivelmente mais lento do que os demais carros, pouco se pode fazer para lutar pelas primeiras posições. A termos de comparação o Porsche vencedor da classe, foi quase um segundo mais lento do que o #97 e acendeu a luz vermelha na direção da equipe.

“Ano passado lutamos pelo título do Mundial de endurance, não seria necessário um ajuste de parâmetros de tal modo que não nos permita lutar no TUSC”, disse Gaw aoSportscar365. Pelo que vimos, o Aston foi o mais lento na pista, mais lento para reabastecer. Este não é o caso no WEC, sabemos que o desempenho está no carro. É possível para nós para lutar pela vitória, mas para isso se faz um apoio maior dos organizadores”. Finaliza

Durante as negociações para a criação do campeonato entre IMSA e ACO, ficou estabelecido um ajuste de desempenho entre os carros da classe GTLM, porém nada de grande impacto foi dado ao Aston Martin.

Tanto Porsche 911, quanto Ferrari 458 receberam novos restritores de ar, enquanto o Viper teve uma redução de 30 kg de peso. O Aston que competiu em Daytona foi um dos que participou do WEC em Austin. O carro deve embarcar nos próximos dias para a Inglaterra para uma revisão, mas não tem planos de voltar aos EUA.

A expectativa era participar do “Tequila Patron North American Endurance Cup” evento dentro do TUSC, com pontuação diferenciada para Daytona, Sebring, Watkins Glean e Road Atlanta.

Christian Fittipaldi vence as 24 horas de Daytona

Ano passado a união entre a ALMS e Grand-Am foi um dos assuntos automobilísticos mais comentados, daria certo? De um lado um certame totalmente europeu seguindo à risca as regras das 24 horas de Le Mans. Seu principal mérito eram as equipes oficiais de fábrica de grandes montadores, que viam no campeonato uma boa vitrine para vender seus carros de rua e mostrar a tecnologia desenvolvida.

Teve seu ápice em 2007 e 2008, quando Audi, Porsche e Acura, a primeira na classe P1 e as outras duas na P2 disputavam de igual para igual a vitória no geral. Porém desde 2009, por conta de inúmera crises financeiras internacionais, os grandes construtores acabaram deixando a categoria. A Audi se voltou para o ILMS, que hoje atende pelo mundial de Endurance, a Porsche preferiu investir em seus modelos GT e a Acura foi a única que se manteve firme. Com a classes GT aumentando e as de protótipos encolhendo, o grande espetáculo era a briga entre os GT2. Ferrari, Porsche, BMW, Corvette e Ford com equipes oficiais, tornavam a classe uma da mais disputadas, fazendo a ELMS Europeia parecer algo amador.

Oreca da Muscle Milk, o melhor LMP2 da prova.

Do outro lado vinha a Grand-Am com seus DP, com um grande atraso tecnológico, pesados e sem um grande apoio de montadoras. Na classe GT, um mar de equipes amadoras. Era um campeonato disputado? Era, mas faltava algo. A NASCAR, dona da Grand-Am, tinha que tirar do próprio bolso dinheiro para manter algumas equipes para ter grids pomposos, e em um lugar extremamente capitalista isso soa como sacrilégio.

Então a veio a “compra” da IMSA pela NASCAR. A principal dúvida era como conciliar duas escolas de automobilismo tão distintas em uma única corrida? Qual seria a classe principal? P1? P2? DP? Como a P1 ficou exclusiva do WEC, a P2, muito mais evoluída e com carros mais rápidos daria um banho em qualquer um dos DPs.

Logo isto seria um problema, em um campeonato “americano”, com carros de outros países vencendo em seu quintal. Neste quase um ano entre, especulações e muito debate a equivalência entre os dois tipos de protótipos, levaram várias equipes a adiar seus programas, principalmente pelo atraso na divulgação das regras. Depois de muito se falar, ficou decidido que os LMP2 teria a mesma configuração da ALMS, com uma pequena queda de potência para fazer uma disputa mais justa, além dos pneus da nova classe P serem da Continental, e não Michelin como nos últimos anos.

A expectativa era grande para os testes coletivos o ROAR no começo de Janeiro, e o que se viu foi um desempenho infinitamente melhor dos DP, chegando a quase 2 segundos de diferença para o melhor dos LMP2. As equipes reclamaram e algumas modificações foram feitas e a diferença caiu para a casa de 1,5 segundos. A esperança era que na corrida, e com a tradicional quebradeira dos DPs os LMP2 teriam alguma chance, mas o que realmente se viu foram os pesados e arcaicos Daytona Prototypes deitarem e rolarem.

Os vencedores, João Barbosa, Christian Fillipaldi, Sebastien Burdais e Burt Frisselle, do Corvette #5 “sobreviveram” e completaram 695 voltas a apenas 1.461 do segundo colocado o Corvette #10 da Wayne Tayler Racing, de Wayne Taylor, Max Angelelli, Ricky e Jordan Taylor. Fechando o pódio o segundo carro da Action Express o #9 de Brian e Burt Frisselle a apenas 19.489 segundos do líder.

Durante as 24 horas, inúmeros acidentes ocorrem, o mais grade envolvendo Memo Gidley que guiava o Corvette #99 da equipe Gainsco e que acetou em cheio a Ferrari #62 da equipe Rizi Competizione da classe GTLM, que vinha lenta. O piloto sofreu fraturas nos braços e pernas, mas passa bem. O carro ficou totalmente destruído, mostrando como a estrutura de um DP é fraca, se comparada a um LMP2. Se o acidente tivesse sido com qualquer dos LMP o piloto não teria sofrido tantas fraturas, e poderia ter saído andando do carro.

Na classe LMPC vitória da Core Motorsports

Durante a prova, nenhum dos LMP2 chegou a ameaçar os ponteiros. O melhor colocado foi o #6 Oreca Nissan da equipe Muscle Milk dos pilotos Klaus Graf, Lucas Luhr e Alex Brundle com um quinto lugar. Outra equipe com “chances” foi a OAK Racing que chegou a ficar entre os 5 primeiros em determinados momentos, mas acabou mesmo em 8º. A ESM com seus dois HPD, fizeram uma prova bem atribulada, com muitas rodadas. O #2 terminou em 11º no geral, enquanto o #1 abandonou por problemas mecânicos.

Os dois Lola Mazda, equipados com um inédito motor a diesel, se arrastaram praticamente durante toda a prova, que serviu de laboratório. Por muitas vezes os carros da classe GTD foram mais rápidos. Tanto o #61, quanto o #62 não chegaram ao fim.

Já na classe LMPC, os antigos, mas valentes Oreca FLM09 enfrentaram vários problemas, grande parte deles se envolvendo em acidentes. O #09 da equipe RSR Racing aonde competia o brasileiro Bruno Junqueira não chegou ao fim. Os vencedores foram o # #54 da CORE Autosport com Jonathan Bennett/Colin Braun/James Gue/Mark Wilkins, que protagonizaram o primeiro entrevero da prova e caíram para a última posição. Em segundo o #25 da 8Star Racing de Enzo Potolicchio, Tom Kimber-Smith, Mike Marsak e Rob Huff. Fechando o pódio, o #38 da equipe Performance Tech Motorsports dos brasileiros Raphael Matos, Gabriel Casagrande, Júlio Campos, David Ostella e Tomy Drissi

Porsche 911 estreia com vitória

A Classe GTLM, mais uma vez mostrou competitividade. Na primeira parte da prova a disputa foi intensa entre os Viper da equipe STR e Porsche 911, que mostrou uma velocidade incrível, na grande reta. A confiabilidade tradicional do fabricante Alemão, foi a carta na manga para a vitória do #911 de Nick Tandy, Richard Lietz e Patrick Pulet, que chegou em 6º no geral. Resultado mais do que positivo para a Porsche North América, que regressa de forma oficial a competição.

Em segundo o BMW #55 de Bill Auberlen, Andy Priaulx, Joey Hand e Maxime Martin, a apenas 2.838 do líder. Fechando o pódio o Viper #91 de Marc Groossens, Dominick Farbacher e Ryan Hunter-Reay. Outros “medalhões” como os novos Corvettes acabaram ficando pelo caminho, bem como o segundo Porsche que quebrou, e o Aston Martin #007 que terminou em 44º.

#555 vencedor de fato, depois da vitória ter sido cassada pela IMSA a favor da Audi

Já entre os GT3 da classe GTD, a disputa foi intensa, e muitos dos acidentes se deram pela inexperiência de alguns pilotos, e é claro pela grande quantidade de carros em uma pista tão estreita. A vitória, foi do #555 Ferrari da Level 5 Motorsports dos pilotos Scott Tucker, Bill Sweedler, Townsend Bell, Jeff Segal e Alessandro Pier Giuidi que chegou a ser anulada em favor do Audi #45 da Flying Lizard, por ter sido “empurrado” para fora da pista, segundo os comissários. Com a revogação da punição o terceiro lugar, fica com o Porsche 911 # 58 da Snow Racing de Madison Snow, Jan Heylen e Marco Seefried. Em quarto a Ferrari #72 da SMP Racing dos pilotos Boris Rotengerg, Sergey Zlobin, Maurizio Mediani, Mika Salo e Mikhail Aleshin. Os brasileiros que competiram na classe tiveram desempenho mediano. Augusto Farfus que estava no BMW Z4 da Turner Motorsport, terminou em 7º lugar. A Ferrari #56 da Scuderia Corsa de Chico Longo, Daniel Serra, Xandinho Negrão e Marcos Gomes, terminaram em 10º.

O circuito de Sebring aguarda os competidores entre os dias 20 e 21 de Fevereiro com os testes de inverno e 12 a 15 de Março com a prova de 12 horas. Como a pista é um reduto dos carros oriundos da ALMS, é esperado uma certa pressão por parte destas equipes, para “vencer” em casa nos mesmos moldes que foram Daytona.

Outro fator muito criticado foi a transmissão da corrida. Aqui no Brasil, apenas 2 ridículas horas através do novo canal Fox Sport2, transmitido por apenas 2 operadoras. Quem estava acostumado com o Live do site da ALMS, não encontrou nada no site oficial da IMSA. Apenas algumas câmeras internas dos carros eram vistas, o que não dá nenhuma panorama geral da corrida. O jeito foi procurar transmissões piratas. A transmissão pela Fox aqui no Brasil é dispensável, pela qualidade e pelo tempo que deram para a prova. Mas em um ambiente tecnológico é indispensável que a própria entidade invista em transmissões online, algo banal nos dias de hoje.

Diversos fóruns, além das redes sociais criticaram mais do que elogiaram a prova. A pergunta que não quer calar: A organização vai continuar com um ajuste de desempenho, privilegiando carros com tecnologia dos anos 70 e 80 ou vai fazer algo justo para que os LMP2, mais modernos possam ter sua vez também?

Resultado das 24 horas de Daytona 2014.

Alterações de BoP nas classes GTLM e GTD

A briga promete ser boa nas classes GT, e para “limar” possíveis saltos de desempenho e manter a competitividade a IMSA deu aquela mexida nos carros das duas classes GT, a LM e a D.

Para a classe GTLM, para modelos GT2 as mudanças mais expressivas são para três dos seis fabricantes. O Porsche 911 RSR teve um aumento no seu peso em 15 quilos, além do aumento (0,3 mm), em seu restritor de ar.

Já para os Viper e Ferrari tiveram alguns quilos retirados. No caso do modelo americano a redução foi de 30kg, e para as Ferrari 15kg. Além disso o Viper terá um tanque de combustível com a capacidade ampliada para 120 litros, 10 a mais do que os demais que consomem etanol E85.

Na classe GTD, várias foram as mudanças. Começando pelo Porsche 911 GT América, que teve um aumento de peso (35kg), A Ferrari 458 Itália perdeu peso (29kg). O modelo também teve mudanças no restritor (-5mm), além de um novo limite de giros de 8200 RPM para 8000.

Aston Martin Vantage GT3 e Viper-R tiveram mudanças em seus flanges. 2x47mm para o modelo britânico e 2,45mm para o Americano. O Viper também ganhou maior capacidade em armazenar combustível, porém com uma redução de 300 rpm.

O Audi R8 LMS que liderou os treinos em Daytona, teve um aumento de 200 rpm, e mudanças na asa traseira assim como Porsche, Ferrari e BMW. A capacidade de combustível em todos os carros da classe foram reduzidos de 90 para 86 litros, com exceção de Aston Martin e Viper que tiveram um aumento para 90 e 95 litros respectivamente.

Relação completa de mudanças das classes aqui.

Fonte: Sportcar365.net

ELMS 2014–Perspectivas para as classes GT e GTC

O ano de 2013 foi de ressaca e de alguns tabus quebrados nos campeonatos organizados pela ACO. Em sua eterna luta contra a SRO que organiza o FIAGT e o Blancpain com grids pomposos, teve que se curvar aos modelos GT3, mais baratos e acessíveis do que os GT2. Assim acabou criando a classe GTC para estes modelos. Assim as equipes antes distantes de manter um GT2 ou um LMPC, puderam entrar no mundo do endurance.

Para este ano, com o aumento da duração das provas cada equipe da classe GT terá que ter no mínimo um piloto classificado como “bronze” ou “prata”, entre os seus. Segundo a análise feita pelo site Endurance.Info, o certame europeu deve manter as equipes que competiram em 2013.

Classe GTE

O campeonato vai perder as duas Ferrari da Ram Racing que vai competir no WEC. O único representante do fabricante italiano confirmado é a 458 Itália da equipe SOFREV-ASP, que terá por Anthony Pons, Soheil Ayari e Fabien Barthez.

O futuro do programa da IMSA Performance Matmut no WEC parece incerto, o que significa que é uma aposta segura que a equipe voltaria para o ELMS a fim de garantir um convite para as 24 Horas de Le Mans. Outra que compete com Porsche e não tem nada definido é a Proton Competition, está em definição se compete no WEC ou ELMS, mesma situação com a ProSpeed ​​Competition, que está avaliando ambas as séries

A novidade é a chegada da Crubile Sport, que adquiriu o Porsche 911 da Paul Miller Racing. Os pilotos Sebastien Crubile, Emmanuel Collard e François Perrodo, já foram confirmados.

No campo das possibilidades figuram pelo menos uma Ferrari da equipe AF Corse e Kessel Racing, que ainda não tiveram seus planos totalmente finalizados. Além disso, estão em curso discussões que deve competir com um Corvette C6.R, porém sem nomes confirmados.

Um programa envolvendo a Aston Martin Racing também não foi descartado segundo Roald Goethe que está à frente do projeto. Já a JMW Motorsports depende de recursos e pilotos para definir seu programa.

Classe GTC

Inicialmente a classe foi criada para “encher” o grid, mas o que se viu foi um grande interesse, e o crescimento para 2014 é evidente.

AF Corse (Ferrari 458 Itália GT3) e Ecurie Ecosse (BMW Z4 GT3), as duas únicas equipes que competiram em todas as etapas do ano todo o campeonato no ano passado, vai continuar em 2014, assim como SMP Racing, que irá defender o seu título da classe, com suas Ferrari, além de competir no WEC com um LMP2.

A equipe SOFREV-ASP já confirmou a sua presença com duas Ferrari, enquanto Pro GT by Almeras vai colocar em campo um par de Porsche 911 GT3 RS.

Equipa suíça Kessel Racing vai aceitar um novo desafio, executando duas Ferrari, enquanto ART Grand Prix pelas mãos de Fred Vasseur revelou estar interessado em entrar no campeonato com sua McLaren MP4-12C, tanto ELMS quanto na Blancpain Endurance Series deste ano.

Morand Racing também está pensando em começar um programa GTC, bem como DKR Engineering. Outra que estuda tal possibilidade é a, Sebastien Loeb Racing, que vai alinhar um LMP2 e poderia competir com seu McLaren.

Craft AMR–programa extenso em vários campeonatos.

Com sede em Hong Kong a Craft AMR, começou sua temporada competindo com 2 Aston Martin GT2 nas 24 horas de Dubai, porem os planos da equipe são ambiciosos.

Além da Asian LMS na classe GTC, um convite para disputar Le Mans foi dado, na classe GTE-AM. O diretor Frank Yu, confirmou que a equipe vai realizar testes em Portimão com um Aston GTE. Entre os possíveis pilotos fora os 6 que estão disputando as 24 hora de Dubai apenas Frank Yu é dado como certo.

“Não quero ser arrogante, quero fazer as coisas certas.” Comenta Frank Yu “Queremos por um ou dois anos,no cenário mundial. Estamos ainda em uma curva de aprendizado.  Nesta temporada, estaremos novamente no Asian Le Mans Series com um ou dois Aston Martin V12 Vantage GT3, um LMP2 e um ou dois CN. Queremos ganhar o título depois do vice-campeonato de 2013. Nós poderíamos ter escolhido ir para a classe GTE, mas isto teria um custo muito grande além do carro.”

“Depois dos testes positivos em Sepang, esperamos continuar nosso compromisso na classe LMP2 com um chassi que ainda precisa ser determinado. Teremos mais respostas até o final de Janeiro. Para nós, o LM P2 é outra dimensão, mas acreditamos em nossas chances.Paralelamente, queremos trazer ainda um ou dois protótipos da classe CN nada é 100% confirmado. Temos motoristas para correr, mas eles também estão dispostos a esperar a chegada do novo LM P3 em 2015. ” Finaliza.

O que esperar do Tudor SportCar depois dos testes em Daytona?

Os três dias de testes em Dayotona, visando as 24 horas que abrem a temporada, bem como todo o Tudor United SporcCar Championship, revelaram alguns dados interessantes sobre o campeonato de endurance dos Americanos.

Muito se falou quando a ALMS e a Grand-Am anunciaram a união que um dos principais empecilhos seria o choque de culturas entre as duas séries. De um lado estava a American Le Mans Series, que seguia fielmente os regulamentos da ACO e visava as 24 horas de Le Mans. A quantidade de equipes oficias de fábrica também era grande, mesmo com poucos LMP, mas faltava algo. Por outro lado a Grand-Am, que é gerida pela família France, dona da NASCAR, com muito dinheiro, mas muito dinheiro e sem nomes de peso e com seus DP, defasados em relação a tecnologia encontrada nos protótipos de Le Mans.

Se estabeleceu então a união das duas séries para “resgatar” o jeito americano de fazer corridas de longa duração. Com provas em Daytona, Sebring, Indianápolis, Watkins Glen e Road América, desponta como um dos melhores calendários dos últimos anos no automobilismo internacional, devido a sua grande variedade de traçados.

Faltava escolher quais carros iriam participar. Se cogitou, separar as classes DP e LMP2, mas no final acabou se decidindo por uma classe única, mas o Delta Wing (que continua não fazendo absolutamente nada). Assim como nos campeonatos da ACO, que antecederam o mundial de enducance muito se falava, e ainda fala sobre a luta de equipes pequenas contra as montadoras. Desde que o mundial foi criando em 2012, e bem antes dele ainda na época do Intercontinental Le Mans Cup a “briga” por uma equivalência justa era tomada depois e cada vitória da Audi e Peugeot. A ACO tentou, mas nunca conseguiu tal feito, pois é sabido que se hoje temos um mundial de endurance, devemos isso a Audi, que por muitos anos competiu e cobrou algo com status de “mundial”.

Se no mundial as equipes privadas deitam e rolam, nos EUA a disputa entre DP e LMP2, começou a favor dos protótipos Daytona. Durante todas as seções de treinos, em nenhum momento um LMP, chegou a ameaçar de fato um DP. É sabido que por concepção um LMP é bem mais rápido em termos de aceleração do que os pesados DP. A escolha da IMSA por pneus Continental, contra os Michellin, usados por grande parte das principais equipes da ALMS, influenciou e muito no desempenho dos carros. Some isto as mudanças para “favorecer” os DP e temos uma equivalência às avessas.

O melhor tempo de todas as seções de treino foi do Corvette DP, da equipe Action Express Racing com 1:38.630, o melhor LMP2 vem apenas na 7º posição, o #1 da Extreme Speed Motorsports, com o experiente David Brabham ao volante, que compete com um HPD. Outro desafio, enfrentado pelas equipes que competem com o LMP2 é competir com o restritor de ar menor se comparado com o usado ano passado, o que diminuiu algo em torno de 5% de ar para alimentar os motores.

Para Klaus Graf, piloto da Muscle Milk que nesta temporada compete com um Oreca 03, a vantagem dos DP, já era esperada, pelo jeito que as regras foram feitas. “Eu acho que a série tem feito um bom trabalho com a tentativa de descobrir o bom equilíbrio de desempenho entre os carros”, acrescentou Graf. “O DP, obviamente, tem uma velocidade máxima mais elevada, provavelmente vai ser assim durante todo o ano, porque eles são mais pesados. Para conseguir boas voltas terão que ter esta vantagem. Se você olhar para os tempos de volta, fizemos nossa melhor em 1:40.692, não é muito longe.  Queremos otimizar o carro, como se espera de um carro assim e, em seguida, os tempos de volta virão automaticamente. “

A possível vantagem de um LMP2 deve vir em provas curtas, aonde a aceleração é maior. Em pistas como Road América, com suas grandes retas o desempenho de um DP, deve ser ligeiramente superior. Claro que tais informações são relativas a 3 dias de testes, onde para a maioria das equipes o fator velocidade deu lugar a conhecer o carro e se preparar para as 24 horas de Daytona no final do mês. Equipes como a Mazda, com seus dois Lola alimentados por um motor a Diesel mal foram para a pista, devido à grande quantidade de problemas de durabilidade. Nada impede que um LMP2 vença em Daytona, o que seria uma grande e ótima surpresa. É esperar para ver.

Correndo na contra mão de tanta polêmica, a classe PC, exclusiva de modelos Oreca FLM09, a disputa foi acirrada, e pilotos de ponta acabam descobrindo a categoria como um recomeço. Com carros iguais, e ajustes mínimos, ganha o carro com o piloto mais entrosado e mais habilidade. A melhor nos dias de testes foi a StarWorks Motorsports que marcou 1:42.010. A classe que contou com a participação dos brasileiros Raphael Matos, Júlio Campos, Gabriel Casagrande que competiram pela equipe Performance Tech Motorsports, conquistou o 5º na classe, enquanto Bia Figueiredo pilotou pela StarWorks.

Já na classe GTLM, exclusiva para carros GT2/GTE, os “estreantes” foram o destaque. Tanto Porsche 911 RSR, que neste ano vem com equipe oficial, quanto o Corvette com seu novo modelo, ditaram o ritmo. O modelo Alemão, com 1 ano de estrada, vencedor em Le Mans, provou que pode fazer bonito na classe, uma das mais competitivas. O Corvette que testou seu C7.R desde meados do ano passado também “amadureceu” o carro antes do campeonato de fato começar. Com o tempo de 1:45.564 o Porsche #911 foi o melhor GT, seguido pelo Corvette #4 e #3 com 1:45.743 e 1:45.792 respectivamente.

Na classe GTD, a Flying Lizard, com seu novo Audi R8 LMS marcou 1:47.981 superando, principalmente a Porsche, que conviveu por vários anos e acabou optando em desenvolver o novo 911 RSR com a Core Motorsport. Tanto Audi, quanto Porsche investiram pesado em suas equipes de cliente para esta temporada. Ao contrário da GTLM com praticamente os mesmos carros da ALMS a GTD tem um “mar” de modelos e a diversidade de ser um dos destaques da temporada.

A próxima “etapa” e de fato primeira, serão as 24 horas de Daytona agora final do mês. Com um grid beirando os 70 carros, não tem como a prova ser monótona e deve ser uma das mais bonitas dos últimos tempos. Abaixo as últimas tabelas de tempo e o combinado de todas a seções.

Treino 7

Treino 8

Tempos combinados

Em segunda rodada de treinos livres Corvette DP domina em Daytona

Se a primeira impressão é a que fica, no segundo dia de testes para as 24 horas de Daytona mostrou que os modelos LMP2 precisam e muito de um novo ajuste de desempenho para fazer frente aos DP. O Corvette #90 da equipe Spirit of Daytona marcou o tempo de 1:38.898. Em segundo o Corvette da Action Express com 1:38.928. O melhor LMP2 chegou em 4º, sendo o #1 da equipe Extreme Speed Motorsports com 1:40.006.

Já na classe PC o melhor tempo ficou com o #87 da BAR1 Motorsprots, seguido pelo #38 da Performance Tech, aonde estão os brasileiros Gabriel Casagrande, Raphael Matos e Júlio Campos.

Na classe GTLM, o Porsche 911 deu o troco nos Corvette que na primeira seção dominaram os primeiros lugares. O #911 marcou 1:45.564, e foi seguido pelo Viper #91 e Aston Martin #97. Entre os GTD o melhor tempo permaneceu com a equipe Flying Lizar com o Audi #45, marcando 1:47.981.

Tempos da segunda seção de treinos.

Equipes definem pilotos.

No decorrer do dia algumas equipes acabaram definindo seus pilotos, enquanto outros apenas ratificaram. A Mazda que compete com 2 Lola na classe P definiu que no #70 Tom Long e Sylvain Tremblay foram os escolhidos. Já no #7 terá Joel Miller e Tristan Nunes.

A Chip Ganassi Racing, uma das equipes mais vitoriosas no automobilismo americano revelou seus pilotos para o a temporada 2014 do TUSC. Vencedora 7 vezes na Grand-Am e 5 nas 24 horas de Daytona e competindo com protótipo Ford Riley, definiu para o carro #1 Scott Pruett, Memo Rojas, Jaime McMurray e Sage Karan. Já no #02 teremos Scott Dixon, Tony Kanaan, Kyle Larson e Marino Franchitti.

A Krohn Racing que até ano passado competia no mundial de Endurance, resolveu voltar para os EUA e vai competir com sua Ferrari F458 na classe GTLM. A equipe confirmou a participação de Andrea Bertolini, Peter Dumbreck para Daytona. A dupla se junta a Tracy Krohn e Nic Jonsson no #57.

A Porsche Nort América que além da equipe oficial na classe GTLM tem um grande programa de cliente na classe GTD. Sendo o fabricante com maior números de carros no grid (12 na GTD e 1oficiais na GTLM). Este numero deve aumentar com os 911 RSR da Falken Tires que não estão participando dos testes em Daytona.

Pilotos oficiais da marca estarão presentes como Marc Lieb que vai competir com Patrck Dempsey, Andrew Davis e Joe Foster no #27 da Dempsey Racing. Já Timo Bernhard vai pilotar o #71 da Park Place Motorsports.

Outro nome oficial de marca Wolf Henzler vai estar no #44 da Magnus Racing. Após as 24 horas volta para a equipe Falken. Abaixo a relação de todos os pilotos.

Muehlner Motorsports America
#18: Earl Bamber/Mark Thomas
#19: Randy Pobst/Jim Michaelian

WeatherTech Alex Job Racing
# 22: Cooper MacNeil/Leh Keen/LP Dumoulin/Shane van Gisbergen

Team Seattle Alex Job Racing
# 23: Ian James/Mario Farnbacher/Alex Riberas/Marco Holzer

Dempsey Racing
#27: Patrick Demsey/Andrew Davis/Marc Lieb/Joe Foster
#28: Christian Engelhart/Klaus Bachler/Lance Willsey/Rolf Ineichen/Franz Konrad

NGT Motorsport
#30: Henrique Cisneros/Kuba Giermaziak/Christina Nielsen/Fred Makowiecki

Magnus Racing
#44: John Potter/Andy Lally/Wolf Henzler/TBD

Snow Racing with Wright Motorsports
#58: Madison Snow/Jan Heylen/Marco Siefried

Park Place Motorsports
#71: Dr. Jim Norman/Craig Stanton/Norbert Siedler/Timo Bernhard
#73: Patrick Lindsey/Kevin Estre/Connor de Phillippi/Jason Hart/Mike Vess

GB Autosport
#81: Damien Faulkner/Patrick Huisman/Bob Faieta/Michael Avenatti