Signatech Alpine no Mundial de Endurance


Segundo o site Sportcar365.com a Signatech Alpine, atual bicampeã da ELMS está com as malas prontas para sua participação no Mundial de Endurance em sua temporada completa.

O pedido não foi feito oficialmente, e o time liderado por Philippe Sinault, já teria escolhido os pilotos. Nelson Panciatici, Paul-Loup Chatin e Vincent Capillaire como um possível terceiro piloto.

Com a entrada no WEC, se especula sua participação no ELMS. Em várias entrevistas Sinault chegou a afirmar que iria alinhar um segundo Alpine A450B-Nissan no ELMS em um programa paralelo ao Mundial.

Team SARD-Morand com dois Morgan LMP2 no Mundial de Endurance

Outra equipe que vai “subir” é a Morand Racing que passa a se chamar SARD-Morand. Benoit Morand confirmou que irá alinhar dois Morgan LMP2 no Mundial de Endurance.

A SARD (Sigma Advanced Racing Development) é uma parceira de longa data da Toyota, e como tal parceria terminou em segundo lugar as 24 horas de Le Mans de 1994 com um modelo 94C-V dos pilotos Eddie Irvine, Mauro Martini e Jeff Krosnoff. Atualmente a SARD é vista competindo na Super GT500 com moelos Lexus.

Entre os pilotos Christian Klien foi confirmado ao lado de Koki Saga que irão dividir o #39.  Koki Saga é regularmente visto na Super GT e Super Fórmula no Japão. O terceiro piloto será informado no decorrer das semanas.  Para o #43, Olivier Webb foi o escolhido ao lado de Pierre Ragues. Webb foi campeão da ELMS ano passado pela Signatech Alpine. Os demais pilotos ainda não foram escolhidos.

Para Benoit Morand a parceria foi feita para vencer corridas. “Team SARD-Morand nasceu para vencer corridas, está em nossos genes! Depois de várias discussões com o nosso parceiro Onroak Automotive, logo ficou claro que, as várias alterações que podem ser feitas no Morgan, vai mantê-lo em um alto nível de competitividade. Para o Team SARD-Morand esta escolha é melhor para 2015. ” Finalizou.

*Fonte: Enduranceinfo.com e Sportcar365.com / Fotos: Site ELMS e divulgação SARD-Morand.

Signatech Alpine planeja novos rumos em 2015

 

Com dois títulos consecutivos no ELMS a Signatech Alpine planeja um programa mais ambicioso em 2015. Em entrevista ao site Endurance.info. Os planos passam pelo WEC ou a adição de mais um carro para o ELMS como explica Philippe Sinault.

“Competir com dois carros faz parte do plano, mas ainda temos de determinar a série” Fala Sinaul. “Nós gostaríamos de correr no WEC e ELMS depois de dois títulos. Devemos definir até o final de novembro. O que é certo é que estamos à frente do cronograma em relação ao ano passado. O programa de 2015 poderia ter um carro no FIA WEC e ELMS. Isso é algo que precisa ser discutido com os nossos parceiros.”

“A marca Alpine está interessada em alguns dos circuitos do WEC. Não devemos esquecer que a marca se destina a ser vendido na maior parte do mundo”.

A Equipe também estuda a substituição do atual Oreca 03, visto a nova geração de LMP2 que estão por vir. “Nós vimos nesta temporada que o chassis Oreca ainda é competitivo, mas outras opções estão sendo consideradas como a transições para um modelo fechado”, disse Sinault. “Você tem que ver o que os regulamentos permitem. Idealmente, gostaríamos de construir o nosso próprio carro, mas não é algo possível no momento. Se corremos com dois carros em 2015, a ideia é que sejam idênticos.”

Signatech Alpine rumo ao Mundial de Endurance em 2015?

 Com o título da ELMS praticamente em suas mãos a Signatech Alpine planeja novos desafios em 2015. Em entrevista ao site Endurance info dirigentes da equipe esboçaram sua vontade de disputar o Mundial de Endurance, levando a marca Alpine para outros mercados.

“O objetivo número um é o WEC, mas ainda não estamos lá“, disse o chefe da equipe, Philippe Sinault. “Antes disso, temos um título europeu para defender. Devemos saber mais sobre o futuro de Estoril. “ Comentou.

Com uma vantagem de 10 pontos para o segundo colocado, o Zytek #38 da Jota Sport, a regularidade foi uma constante da equipe em todo o campeonato. “Optamos por uma estratégia agressiva ao invés de copiar nossos concorrentes”, disse Sinault sobre a corrida de Paul Ricard. “A escolha para trocar os pneus foi boa.O objetivo era tirar era descontar pontos dos nossos principais rivais, o foi o que fizemos. “

Para a próxima temporada a opção por um carro LMP1 não está descartada, mas a classe LMP2 é o caminho natural. “Vamos continuar com a Alpine, mas a questão é quantos carros e qual plataforma”, disse ele.”Faz mais sentido para ficarmos na classe LMP2 por conhecer os benefícios, que são bons para a marca. Mas você tem que ver o que os regulamentos irão nos permitir a fazer, já que a classe não é de equipes oficias de fábrica.” Completou.

Classificação do ELMS após Paul Ricard.

Audi supera adversidades e fragilidade de adversário e vence Le Mans pela 13º vez

Corridas de automóvel são imprevisíveis. Se esta máxima for mantida a edição 2014 das 24 horas de Le Mans, será lembrada como um das únicas dos últimos anos que não foi fácil completar. Além das intempéries do tempo e as características da corrida, uma das mais difíceis do mundo, as equipes tiveram tanto trabalho quando os pilotos.

Com novos carros na classe LMP1, os milhares de quilômetros percorridos em testes não foram suficientes para proporcionar dor de cabeça extra aos times. Tanto Audi, Toyota e Porsche enfrentaram problemas mecânicos devido aos novos sistemas de recuperação de energia. A durabilidade dos carros foi testada ao extremo.

Desde os testes no começo do ano, Toyota e Porsche se mostraram superiores a Audi. O que seria um espanto já que a primeira vem em seu terceiro ano sem grandes resultados e a segunda voltando a competir na classe principal, a Audi em nenhum momento despontou como favorita, pelo contrário, nas etapas que antecederam Le Mans, Silversonte e SPA, o time das argolas sofreu para chegar entre os primeiros e sequer completou a prova na Inglaterra.

Todas as equipes chegaram a Le Mans com dúvidas, os carros iriam aguentar 24 horas? A Toyota que venceu as primeiras etapas do WEC, marcou a pole e obteve as maiores velocidades absolutas desde os primeiros treinos. Despontou como favorita mas a pergunta que todos faziam, vai completar a prova?

Ao contrário da edição de 2013 que teve participação recorde de carros de segurança, a organização para este ano criou a “zonas lentas, ” caso algum acidente sem grandes proporções ocorresse os carros teriam que passar com o limitador de velocidade ligado, algo em torno dos 60km/h. Assim se ganharia tempo. Mas o processo se mostrou perigoso já que um protótipo vindo a mais de 300km/h, ter que frear a menos da metade disso, poderia ter causado um segundo acidente a área. Mas nada de grave aconteceu.

A prova começou com o Toyota #7 saltando na frente e literalmente sumindo a vista dos carros da Audi e Toyota. Com um ritmo surpreendente todos se perguntavam até quando o carro iria aguentar, e aguentou. O LMP pilotado por Stéphane Sarrazin, Alex Wurz e Kazuki Nakajima liderou até a 13º hora quando parou por problemas mecânicos. Antes dele ainda no começo da prova a Audi perdeu o #3 que acabou sendo acertado pelo Toyota #8, este acabou retornando a prova e terminou na terceira posição.

Este não foi o ano da Toyota, pelo menos em Sarthe.

Praticamente todos os carros tiveram algum problema durante a prova. A Porsche que chegou a liderar a prova acabou perdendo os dois carros. A assessoria da marca não revelou quais problemas os dois 919 tiveram, se limitando a dizer que foram problemas “mecânicos”. Desde o começo a direção da equipe apostava que seus carros iriam “apenas” completar a prova. Mesmo não o fazendo é nítida e evolução se comparado as duas primeiras etapas do mundial. O fabricante Alemão não veio a Le Mans apenas para ser um mero expectador.

Já a campeã Audi, se valeu e muito dos erros dos adversários para ganhar a prova. O novo R18 não pode ser considerado um carro ruim ou mal nascido, os adversários é que evoluíram. A perda do #3 que estava nas mãos do italiano Marco Bonanomi, foi uma perda para a equipe. Marco que chegou a ultrapassar Tom Kristensen por fora, e alternou com ele um bom pega poderia ter levado o carro a um bom resultado, mas acabou sendo acertado pelo Toyota #8.

Os vencedores do Audi #2 Marcel Fassler, André Lotterer e Benoit Tréluyer tiveram uma boa disputa com o Porsche #20 a pouco mais de 1 hora para o final da prova, porém este acabou quebrando com Mark Webber ao volante. O trio do Audi #1 bem que tentou seguir o carro irmão, visto que chegou a liderar a prova, mas acabou tendo problemas e perdeu três voltas na garagem da equipe para reparos. Terminaram em segundo. O brasileiro Lucas diGrassi não fez feio e parece ter caído nos encantos de Tom Kristensen. Marc Gene que substitui Loic Duval em detrimento ao acidente que ele sofreu nos trenos também se adaptou bem ao carro. Nestas horas me pergunto se Kristensen ainda sente saudades de Allan McNish.

Os únicos LMP1 privados na classe foram os dois Rebellion R-One da Rebellion Racing. Mesmo com a redução de peso e aumento de potência não foram suficientes para o #12 e #13 chegar perto dos líderes. O #13 acabou não completando por problemas mecânicos, já o #12 de Nicolas Prost, Nick Heidfeld e Mathias Beche, ficou em 4º, também se aproveitando dos erros dos outros competidores.

Com tantas alternâncias e problemas com os carros, apenas 4 carros da classe LMP1 terminaram a prova, mostrando que os novos regulamentos trouxeram mais emoção para a prova, mesmo que o vencedor seja o mesmo de sempre.

LMP2

A disputa na classe LMP2 foi intensa. A vitória do Zytek Z11SN #38 da equipe Jota Sport do estreante Harry Tincknell, Simon Dolan e Olivier Turvey, em cima do competitivos Ligier foi uma surpresa mesmo para a equipe. Seus principais adversários foram Pierre Thiriet, Ludovic Badey e Tristan Gommendy no #46 da TDS Racing com o novo Ligier.

O LMP2 desenvolvido pela Onroak Automotive despontou como favorito em sua primeira corrida e só não venceu pois a equipe teve problemas com a suspensão do carro, o que consumiu tempo nos boxes. O #38 teve que fazer faltando 15 minutos para o término da prova uma parada não programada para abastecimento.

Em terceiro o #36 da equipe Signatech Alpine de Paul-Loup Chatin, Nelson Panciatici e Olivier Webb. Líderes em grande parte da prova o Ligier #35 da G-Drive Racing apresentou problemas nos freios, que foram diagnosticados tardiamente. Mesmo assim Alex Brundle conseguiu recupera a posição, mas teve que novamente levar o carro para a substituição de uma vela de ignição, o que lhe deu a 5º posição. Em quarto o Oreca #24 da Sebastien Loeb Racing.

GTE-PRO

A Aston Martin antes da prova previa que seria difícil vencer visto a superioridade tanto da Ferrari, quanto Porsche. A equipe inglesa liderou boa parte da prova, mas sucumbiu as investidas da Ferrari #51 da AF Corse de Gianmaria Bruni, Toni Vilander e Giancarlo Fisichella. O #51 repete a vitória, já que venceu em 2012.

Seu principal adversário o Aston #97 que teve Bruno Senna protagonizando bons pegas com Vilander teve que parar nos boxes na 19º hora por problemas nos tubos de fluído da direção hidráulica. O carro permaneceu mais de 20 minutos nos boxes, que deixou o #97 apenas na sexta posição.

Na briga pela segunda posição o Corvette #73 de Jan Magnussen, Antonio Garcia e Jordan Taylor, levou a melhor sobre o Porsche #92 de Marco Holzer, Frédéric Makowiecki e Richard Lietz, que teve que fazer uma parada prolongada não programada. Mesmo para o Corvette as coisas não foram fáceis já que também enfrentou problemas em uma das tomadas de ar do carro.

Em quarto o Corvette #74 de Olivier Gavin, Tommy Milner e Richard Westbrook, perdeu oito voltas para os líderes depois de ter problemas com a correia do alternador e a caixa de marchas.

GTE-AM

Entre os “amadores” a Aston Martin não teve dificuldades de vencer a prova. O #95 do trio Kristian Poulsen, David Heinemeier e Nicki Thiim, mesmo vencendo teve que enfrentar alguns problemas já que saiu da pista e foi se arrastando para os boxes. Mesmo assim chegou com 4 voltas de vantagem sobre o segundo colocado, o Porsche 88 da Proton Competition de Christian Ried, Klaus Bachler e Khalid Qubaisi. Em terceiro a Ferrari #61 da AF Corse do trio Luiz Perez Companc, Marco Cioci e Mirko Venturi que andou mais fora da pista do que dentro e mesmo assim ficou com o terceiro lugar.

O Nissan ZEOD RC, participante da “Garagem 56”, sequer completou a primeira hora da prova. Ao contrário do seu irmão DeltaWing que em 2012 teria terminado a prova se não fosse um toque em um dos Corvette, o projeto oficial da Nissan pouco fez este ano. Se a equipe vai usar esta base para o futuro LMP1 é melhor ela revisar seus conceitos.

Classificação final da prova.

Estatísticas da edição 2014:

– 13º vitória da Audi

– 31º vitória de um fabricante alemão

– A 5º vitória consecutiva para Audi

– 10 voltas mais rápidos para Audi

– 24 melhore voltas de um fabricante alemão

– 31 vitórias de um carro fechado

– 51 vitórias de um carro com motor central

– 33º vitória de um motor de 6 cilindros

– 5 ª vitória de um motor V6 (4º diesel V6)

– 36º vitória de um motor turbo

– 71º vitória de um motor refrigerado a água

– 9 ª vitória de um motor diesel

– A vitória de número 23 de um carro equipado com pneus Michelin e 17º vitória consecutiva

– 3 ª vitória para Fässler / Lotterer / Treluyer e quarto pódio em quatro edições

– 28º vitória para a Alemanha

– 43º vitória para a França

– 14º de pódio para Tom Kristensen

– 3 ª volta mais rápida André Lotterer

– 8 ª vitória No. 2

– A segunda vitória para Bruni / Fisichella / Vilander após a 2012

– Distância recorde para a classe GTE-Pro com 339 voltascontra 336 em 2012

– Recorde de volta na classe GTE-Pro 3.53.773, contra 3.54.369 em 2013

– 1º vitória Aston Martin GTE-Am

– Recorde de voltas percorridas na classe GTE-Am com 334, contra 329 em 2012

– Volta mais rápida: 3.54.480 contra 3.56.596 de 2012

Dados obtidos pela InforCorse.

Toyota supera a Porsche e conquista a pole para Le Mans

A primeira fila para a edição de 2014 será bem diferente se comparada a dos últimos anos. Pela primeira vez em anos não teremos um Audi em nenhum das duas primeiras posições. O feito de marcar a pole foi do Toyota #7 do trio Alex Wurz, Stéphane Sarrazin e Kazuki Nakajima. Com o tempo de 3:21.789, superaram por 0,357 segundos o Porsche #14 de Romain Dumas, Neel Jani e Marc Lieb. Em terceiro o segundo Toyota #8 de Anthony Davidson, Nicolas Lapierre e Sébastien Buemi.

O melhor Audi vem apenas na 4º posição. O #3 ficou a 1.575 segundos do líder marcando 3:23.364. O autor da pole Kazuki Nakajima foi o primeiro Japonês a conquistar o feito em Sarthe. O Audi do multi campeão Tom Kristensen e do brasileiro Lucas di Grassi larga apenas na sétima posição.

Já na classe LMP2 a pole ficou com o estreante Ligier JSP2 da equipe TDS Racing com o tempo de 3:37.609. Em segundo o zytek #38 da equipe Jota Sport com 3:37.674. Um segundo Ligier, desta vez da OAK Racing fecha os três primeiros com o tempo de 3:37.892.

Na classe GTE-PRO, um contraste. A Porsche que fez bonito nas primeiras etapas do WEC, além de estar sempre na frente nos testes oficiais em Sarthe vai largar nas últimas posições da classe. A pole ficou com a Ferrari #51 da AF Corse com 3:53.700. Em segundo o Corvette #73 com 3:54.777 e o Aston Martin #97 com 3:54.891. Apenas lembrando que é este o carro em que compete Bruno Senna.

Na GTE-AM o melhor tempo ficou com a Ferrari #81 da AF Corse com 3:54.665, foi seguida pelos dois Aston Martin da classe o #98 e #95 marcando 3:55.644 e 3:55.944 respectivamente. O Nissan ZEOD ficou com a 26º posição no geral marcando 3:50.185.

Tempos da terceira seção de classificação.

Porsche marca melhor tempo na primeira seção de qualificação

 O primeiro dia de treinos oficiais para as 24 horas de Le Mans começou de forma intensa. A briga pelos melhores tempos acabou vitimando o Audi #1 pilotado por Loic Duval, ainda na primeira seção de treinos livres.

A batida ocorreu na sequência de curvas Porsche, pouco antes da reta dos boxes. O piloto que foi levado de ambulância para o hospital, estava consciente o tempo todo, porém a suspeitas de uma fratura na tíbia.

“O acidente foi horrível”, disse Chris Reinke, Chefe do programa LMP da Audi Sport. “O choque foi forte e Loïc sobreviveu ao enorme acidente quase ileso. Estamos aliviados ao ver que ele está bem, considerando as circunstâncias. “

Ainda durante a noite a Audi começou a preparar um carro novo este estar pronto para a segunda sessão de qualificação na quinta-feira. Em vez de Loïc Duval, que permaneceu no hospital durante a noite sob observação, Marc Gené vai competir em seu lugar.

Mesmo o R18 não tendo um bom rendimento o chefe do departamento de competição da marca se mantem otimista para as próximas seções de tempo. “É por isso que os tempos de volta que vimos esta noite não são muito conclusivos”, disse Dr. Wolfgang Ullrich. “Marcel Fässler definir um tempo nos treinos livres que foi dois segundos abaixo de seu tempo de qualificação. As coisas devem mudar de novo amanhã. Mas a coisa mais importante para o momento é que Loïc Duval está bem e vai poder comemorar seu aniversário de 32 anos na quinta-feira “.

Na pista os melhores tempos da primeira seção foram obtidos pelo Toyota #8 de A. Davidson, N. Lapierre e S. Buemi que marcou 3:23.652. Em segundo veio o Audi #2 com 3:23.976 e fechando os três primeiros o outro Toyota #7 com 3:24.291. Até então e com melhores condições e pista o tempo obtido neste treino foi cerca de 6 décimos a cima do obtido nos treinos oficiais.

Mesmo com as mudanças que deixaram os Rebellion R-One mais rápidos, os tempos estão longe de serem um fator para uma disputa direto com os modelos de fábrica. O #12 marcou 3:31.212, quase 8 segundos de desvantagem.

Já no primeiro treino classificatório a Porsche mostrou força e marcou os melhores tempos. Com 3:23:157 obtido pelo #20 e 3:23.928 pelo #14 superou com mais de 2 segundos o terceiro colocado o Toyota #7. O melhor Audi vem apenas na 5º posição com o #2 marcando 3:26.388.

Na classe LMP2 o Morgan #26 da G-Drive Racing marcou 3:28.843. Ainda no primeiro treino a surpresa foi o tempo conquistado pelo Ligier #35 da OAK Racing com 3:40.611, mostrando que o novo LMP2 tem potencial.

Entre os GTs o melhor tempo da primeira seção foi obtido pelo Aston Martin #95 da classe GTE-AM com 3:57.015, em segundo o a Ferrari #51 da AF Corse com 3:57.028. O Aston #97 no qual compete Bruno Senna ficou com o terceiro tempo, marcando 3:57.086.

Os acidentes também foram uma constante nesta segunda seção. Com apenas 31 minutos os trabalhos foram paralisados por conta do acidente envolvendo o Oreca #37 da SMP Racing pilotado por Nicolas Minassian.

Além do carro #37, Stephane Sarrazin saiu da pista pouco antes da ponte Dunlop. Fernando Rees também conheceu as entranhas da sequência de curvas Porsche e danificou seriamente o Aston Martin #99, o brasileiro saiu do carro sem maiores dificuldades.

Tanto o Corvette #74 que teve problemas nos primeiros treinos devido à quebra do diferencial conseguiu completar 3 voltas e marcar 3:59.445. O Nissan ZEOD RC também enfrentou problemas e sequer marcou tempo.

Também está marcado para o final deste mês os novos regulamentos que vão reger a classe GTE. Depois da recusa de uma possível unificação com a classe GT3, o projeto não foi abandono e o novo carro deve ser a base de uma nova geração de carros GTE.

Se tudo ocorrer dentro do cronograma os novos GTE estarão na pista em 2016. “Nesta fase estamos em discussão com, todos os fabricantes, para decidir se vamos manter as regras atuais ou se vamos apresentar as regras que foram discutidas no quadro de convergência GT”, disse Beaumesnil Sportscar365. “Tudo tem que estar pronto em 2016”, disse Beaumesnil. “Nós não queremos ter atrasos e passar mais seis meses de discussões e reuniões. Os fabricantes precisam lançar seus projetos e construir seus carros. Queremos uma resposta clara até o final deste mês. “ Concluiu.

Tempos dos treinos livres.

Tempos da primeira seção de classificação.

Toyota obtém os melhores tempos em treinos oficiais para Le Mans

Quem esperava uma reação da Porsche ou Audi sob a Toyota, terá que esperar as 24 horas. Durante os treinos oficiais para a corrida neste domingo a equipe Toyota fez os melhores tempos. Com seções durante todo o dia as melhores marcas foram obtidas na segunda seção. Com 3:23.014 o Toyota #8 pelas mãos de Sébastien Buemi marcou 3:23.014. Em segundo o #7 com Kazuki Nakajima ao volante marca 3:23.156. Em terceiro vem o Audi #3 de Marco Bonanomi com 3:23.799. O melhor Porsche vem apenas na 5º posição com #14 pelas mãos de Nell Jani com 3:24.692.

Para Buemi o resultado é fruto da dedicação de todos a equipe. “Fizemos um bom trabalho e completamos uma grande quantidade de quilômetros, por isso estou muito feliz”, disse. “Vimos algumas indicações úteis sobre qual direção tomar; agora só precisamos analisar tudo porque ainda há muita coisa que podemos aprender. “ Conclui.

A Audi atual campeã da prova teve que se contentar com um terceiro lugar obtido pelo #3. Ao todo a equipe Alemã completou 125 voltas (1.703,625 km) na primeira seção de testes, aonde foram testados pneus, e seu comportamento durante as mais diversa situações. Com interrupções por conta de acidentes no treino vespertino mais 159 voltas em um total de 3.870,636 km) percorridos. Para o diretor da Audo Dr. Wolfgang Ulrich os testes foram produtivos mesmo não obtendo os melhores tempos. “Nossos pilotos do Audi Sport Team Joest e todos os funcionários Audi Spot realizaram hoje um programa ambicioso e um trabalho valioso “, disse Ullrich . “O time superou as nossas expectativas. Agora, nas semana que falta para o evento, vamos analisar estes dados , a fim de encontrar um set-up ideal para todos os três carros de corrida . “

Por outro lado a Porsche, com sua primeira participação na principal classe da corrida desde 1998 ficou com a 5º posição com o #145, porém obteve a maior velocidade máxima com o #20 pelas mãos de Mark Webber, 339,1 km/h, que acabou apenas na 7º posição com Timo Bernhard marcando 3:24.911. Para Andreas Seidl o dia foi extremamente produtivo. : “Este foi um dia muito bom. Nós viajamos para Le Mans com uma longa lista de objetivos e conseguiu marcar  e conseguimos concluir o programa sem surpresas desagradáveis. Ambos os carros correram sem problemas e todos os pilotos foram para a pista. Com o #14, nós nos concentramos em avaliação de pneus na parte da manhã , enquanto o carro #20 trabalhos set-up mecânico e aerodinâmico . Na parte da tarde foram trocadas as listas de trabalhos para os carros. O controle da corrida fez várias simulações , que foram bons treinos para a nossa equipe e os pilotos também. Por exemplo os períodos de safety car e as chamados “zonas lentas ‘ foram praticadas . Agora temos uma grande quantidade de dados para estudo. Hoje foi uma boa preparação para os pilotos, engenheiros e mecânicos, na verdade, para todos na equipe. Nós nunca teríamos chegado tão longe sem o nosso departamento de desenvolvimento em Weissach, portanto, muito obrigado a todos os nossos colegas em casa . “

Além da volta da equipe, Mark Webber, que faz sua reestreia na pista, se mostrou animado, além de marcar a maior velocidade do dia. “Eu estava realmente ansioso entrar no carro. Eu sempre gostei desta pista. Poder vir aqui com o 919 Hybrid foi um ótimo dia e tudo sem problemas. Nós , fomos capazes de começar a trabalhar no equilíbrio e set-up do carro. Estamos constantemente melhorando e, novamente, nós aprendemos muito “.

Única equipe presente na classe LMP1-L a Rebellion Racing não fez frente aos modelos de fábrica. Os dois carros ocuparam as últimas posições da classe com o #12 na 8º posição marcando 3:31.700 a 8.686 segundos do primeiro tempo e o #13 com 3:33.043 a 10.029.

Na classe LMP2 a briga entre Oreca, Morgan, Zytek e Ligier será intensa. Quem larga na frente com o melhor tempo foi Morgan-Nissan #26 da G-Drive Racing que pela pilotagem precisa de Roman Rusnov marca 3:37.795. Em segundo o Oreca #48 da Murphy Prototypes com Karun Chandhok marcando 3:38.286. Em terceiro o Alpine #36 com Nelson Panciatici marcando 3>39.026. Em comum aos três primeiros é fato de usarem motores Nissan.

O novo Ligier #35 da OAK Racing ficou com o 4º tempo, surpreendendo já que fez poucos testes de rodagem desde que foi lançado a pouco mais de um mês. O melhor Zytek vem apenas na 7º posição na classe, sendo este da Jota Sport com o tempo de 3:39.849. Outro fato curioso é o tempo do Nissan ZEOD RC que compete pela “garagem 56”. Pelas mãos de Wolfgang Reip o exótico modelo ficou na 27º geral, sendo último dos protótipos com o tempo de 3:52.574.

 Na classe GTE-PRO a Porsche mesmo com lastro adicional, marca o melhor tempo com o #92 de Frédéric Makwiecki com 3:37.403. Espantosamente o segundo melhor tempo das duas classes GT vem do #90 Ferrari da 8Star Motorsports que compete na GTE-AM com 3:57.403. Giancarlo Fisichella vem na terceira posição com a Ferrari #51 da AF Corse com 3:57.483. O novo Corvette C7-R, que estreia este ano na prova ficou com o 4º na GTE-PRO, obtido por Olivier Gavin com 3:58.403.  A equipe Aston Martin ficou apenas na 15º posição com o #97 de Stefan Mucke com 3:59.561, carro que tem Bruno Senna como piloto. Fernado Ress ficou na 18º posição marcando 3:59.966.

Tempos do dia.

Velocidades máximas obtidas.

Signatech Alpine, um terceiro lugar com gosto de segundo se não fosse o alto consumo de combustível

A principal disputa pela liderança das 4 horas de Ímola no último Domingo (19), sem dúvida foi entre o Oreca da equipe Alpine e o Zytek da Jota Sport. Desde a primeira curva os dois carros mantiveram um ritmo forte, porém o tráfego privilegiou, o #38. Mesmo assim a dupla do carro #36 Paul-Loup Chatin, Oliver Webb e Nelson Panciatici fez bom uso das mudanças que os pneus Dunlop proporcionaram ao carro.

Quem acompanhou a prova notou que em várias das paradas nos boxes o carro teimava em não ligar, obrigando uma interversão dos mecânicos. Entre várias alternâncias de liderança o Olivier Webb fez uma das melhores ultrapassagens durante a freada a “Variante Alta”, porém a entrada do safety car atrasou e mudou a estratégia da equipe. Com uma nova troca de pilotos, Webb teve que dar o carro a Chaton, assim o #36 voltou na sexta posição, com o o tanque cheio e faltando 65 minutos para o término da prova.

Com uma boa recuperação Paul-Loup, chegou até a terceira posição, mas teve que fazer uma parada para completar com mais 35 litros de combustível. Voltou em quarto mas se beneficiou dos problemas enfrentados pelo Morgan #43 da NewBlood by Morand Racing, que deu uma “engasgada” a poucos minutos do fim.  Com o primeiro pódio da temporada e equipe é a terceira na briga pelo título com 25 pontos.

Para Philppe Sinault, diretor da equipe, o bom resultado em Imola bota a equipe novamente na briga pelo título. “Estamos de volta no jogo! Toda a equipe se reuniu desde Silverstone para ajustar o  Alpine A450. Embora ainda tenham questões sobre as quais trabalhamos, ele nos deu confiança  e conquistamos um pódio antes das 24 Horas de Le Mans. Em Ímola, fomos rápidos em testes, qualificação e corrida. Nós mostramos que podemos superar outros competidores. Os pneus Dunlop  foram ótimos durante a corrida. É uma boa base para o restante da temporada. Estamos entrando em uma espiral positiva. “

Classificação das equipes classe LMP2 após duas etapas.

Classificação de pilotos da classe LMP2 após duas etapas.

Jota Sport vence as 4 horas de Imola

A vitória da equipe Jota Sport, por si só já seria especial depois do acidente que sofreu na primeira etapa do ELMS em Silverstone a algumas semanas, enquanto liderada. Na prova Simon Dolan acabou perdendo o controle do carro e batendo faltando pouco tempo para o encerramento.

O que seria uma grande decepção foi o início de uma recuperação para deixar o carro pronto para participar da etapa de SPA do Mundial de Endurance, visando uma melhor preparação para as 24 horas de Le Mans que acontece em Junho.

Ainda no treino classificatório o Zytek #38 marcou 1:33.974 pouco mais de meio segundo em cima do segundo colocado o Morgan #46 da equipe Thiriet by TDS Racing. Já na largada Harry Tincknell impôs um ritmo forte e sempre foi seguido de perto pelo Signatech Alpine #36, que pleiteava um bom resultando na prova, já que em 2013 foi em Imola o primeiro pódio da equipe.

TDS Racing aproveitou a etapa para lançar as cores do novo Ligier que será usado em Le Mans

A disputa entre os dois LMP2 predominou pelas primeiras horas da prova, que também foi liderada pelos demais carros da classe. Em determinado momento o ritmo do Morgan #46, parecia indicar que estariam repetindo a vitória de Silverstone, mas estratégias diferentes de pit-stop botaram o Morgan #43 na dianteira faltando poucas voltas para o fim.

Porém possíveis problemas com o sistema de pressão de combustível fizeram Christian Klien parar a menos de 5 minutos do final, deixando o caminho livre para Simon Dolan, se redimir do incidente em Silverstone e vencer a etapa italiana. A pilotagem agressiva de Felipe Albuquerque também merece ser destacada. O Português que é piloto da Audi está competindo no ELMS para ganhar quilometragem para as 24 horas de Le Mans.

Na GTE a vitória ficou com a SMP Racing.

O segundo lugar foi do Oreca #24 da equipe Sebastien Loeb Racing que também se beneficiou dos problemas enfrentados pelo #43. O piloto Capillaire, superou o #36 da Alpine e surpreendeu a todos já que não era apontada como uma das favoritas da prova. A equipe Alpine acabou perdendo 15 segundos já que o carro de segurança passava na reta principal bem na hora que o carro estava saindo dos boxes.

Em quarto e quinto respectivamente ficaram o Zytek #41 da equipe Greaves Motorsports e o #46 da TDS Racing, que teve problemas em seu sistema de freios, mas com o resultado se mantem na liderança do campeonato. A equipe aproveitou a etapa de Imola para lançar as cores do novo Ligier JS P2 que a equipe vai usar em Le Mans. Os testes com o novo carro devem começar esta semana em Magny-Cours Além do abandono surreal do #43 o #48 da equipe Murphy Prototypes também não completou a prova com problemas no câmbio.

Primeira vitória do #60 equipe Formula Racing na categoria

Na classe GTE, vitória surpreendente para a Ferrari #72 da equipe Russa SMP Racing de Andrea Bertolini, Sergey Zlobin e Viktor Shaitar, com uma pilotagem agressiva de Bertolini, que superou nas voltas finais a Ferrari #81 da Kessel Racing, que liderou praticamente toda a prova. Thomas Kemenater piloto do #81, não conseguiu esconder sua insatisfação no pódio.

A Ferrari dominou também as primeiras posições na classe GTC. O #60 da equipe Formula Racing dos pilotos Johnny Laursen, Mac Kikkel e Andrea Piccini, superou as duas Ferrari da equipe SMP Racing, e faturou a primeira vitória da equipe na temporada. A próxima etapa do ELMS será entre os dias 19 e 20 de Julho no ótimo traçado de Red Bull Ring, na Áustria.

Resultado final da prova.

Em primeiro dia de treinos livres para as 4 horas de Imola Signatech marca o melhor tempo.

Com duas baterias de treinos livres neste sábado (17) a equipe Signatech Alpine conquistou o melhor tempo do dia no circuito Enzo e Dino Ferrari na Itália.
 
Marcando 1:35.318 o #36 do trio Nelson Panciatici, Oliver Webb e Paul-Loup Chatin, não teve dificuldades de superar o segundo colocado o Zytek da equipe Jota Sport que conquistou 1.35.413.
O traçado de Ímola, permitiu que os A450 Alpine conquistasse seu primeiro pódio em 2013, agora a equipe vai buscar múltiplos objetivos.” Disse Philippe Sinault, diretor da equipe “Estamos trabalhar plenamente desde o primeiro treino livre.além de ervir como um ensaio geral para as 24 Horas de Le Mans. Temos de garantir que a equipe técnica e os pilotos evoluem de forma sistemática. Também será a oportunidade de andar com pneus novos. Devido à falta de tempo para encontrar uma solução com a Michelin sob regras muito rígidas e nosso compromisso com o campeonato que tem apenas cinco datas, mesmo  sabendo do profissionalismo e a capacidade de resposta da Michelin, vamos competir com pneus Dunlop em Imola. Nós já ganhamos corridas e títulos com este fabricante. Esta experiência e as primeiras discussões que tivemos com eles foram positivas. “
 
Em terceiro o Morgan da equipe Murphy Prototypes que chegou a marcar o melhor tempo na primeira seção fechou com 1:35.531. Em quarto o Morgan da equipe Newblood by Morand Racing com 1:35.676. Com quatro protótipos diferentes nas quatro primeiras posições a luta e pela pole e consequentemente corrida será intensa, já que  diferença entre os quatro primeiros é de menos de 1 segundo.
 
Nas duas classes de GT as Ferrari da equipe SMP Racing dominaram as primeiras posições. Na GTE o #72 marcou 1:40.620, enquanto na GTC o #71 1:42.791