Se a briga para uma definição na equivalência entre os LMP2 e DP ainda está longe de terminar, uma das classes que deve crescer muito em 2014 por conta da estabilizada é a LMPC que compete com o mesmo equipamento desde 2009.
A equipe líder do campeonato na classe este ano na ALMS a PR1 Mathiasen confirmou em entrevista ao site Spotcar365 que fez a encomenda do seu segundo Oreca FLM09.
“Nós estamos olhando frente, mas a razão para a compra do novo carro é ter opções e mostrar que estamos totalmente comprometidos com o futuro", disse Oergel. "Há opções para se tornar uma equipe com dois carros, ter um carro de teste ou até mesmo vender o carro atual. Mas, mesmo assim, queremos que o programa do próximo ano comece com tudo."
O carro deve ser entregue no início de Dezembro a tempo de começar os trabalhos para as 24 horas de Daytona que será nos dias 3 a 5 de Janeiro.
Além da PR1 outras equipes já confirmaram a intenção de comprar novos Oreca FLM09 como a RSR Racing, 8Star Motorsports, Starworks Motorsport e Level 5.
Causou estranheza quando a Porsche anunciou sua parceria com a Core Motorsports como parceiro oficial para o USCC em 2014, todos esperavam que seria a equipe Flying Lizard que era a equipe “oficial” da Porsche na ALMS até o ano passado.
Para o USCC ano que vem a escolha da equipe não foi a classe GTLM que compete com os modelos GTE e sim a GTD com carros GT3 e os GTs que disputam atualmente a Grand-Am.
Eric Ingraham chefe da equipe explica os planos. ”Estamos trabalhando em nosso programa de 2014 no USCC.Esperamos executar vários carros da categoria GTD. Estamos em conversa com pilotos profissionais e senhores motoristas e devemos tomar nossa decisão dentro de algumas semanas. “
Sobre competir com o novo 911 RSR. “Vamos competir mesmo com o 991 Cup na classe GTD em Daytona em 2014 Na verdade, eu acho que tem um nome especial, o América GT 911 ou algo parecido. É muito improvável que nós executemos um RSR a menos que alguém chega até nós com o orçamento para fazê-lo “.
O cenário do Endurance dos EUA caminha para ser um dos protagonistas ano que vem. A unificação da ALMS com a Grand-AM resultou além é claro de uma grande variedade de carros a quantidade e principalmente qualidade dos circuitos para 2014.
Já foi anunciado que Sebring, Daytona e Road Atlanta farão parte do calendário e essas três somadas a pistas como Laguna Seca e Road América trazem uma enorme variedade de traçados e situações que hoje não existem mais na Europa.
A OAK Racing que lidera a classe LMP2 no mundial de Endurance é uma dessas equipes que planeja competir nos EUA ano que vem, faltando apenas uma maior clareza por parte das regras entre LMP2 e DP.
São todos os regulamentos que precisamos, não apenas os regulamentos da classe P2,” Questiona o diretor da OAK Racing Sebastien Philippe. “Precisamos saber o que está acontecendo com os carros DP e quais as mudanças que vão fazer nesses carros. Porque vamos competir contra eles, de modo que precisamos saber antes de tomar decisões. “
O Morgan da equipe Conquest Racing foi o primeiro LMP moderno a testar em Daytona e além de uma eventual participação vários clientes estão esperando a regulamentação ser definida para decidir o que fazer.
“Para nós, mas também para os nossos clientes, porque há muitas pessoas esperando essa definição”, disse Philippe. “Eles não tem certeza de onde ele estão indo. Todo mundo está esperando. O problema é que leva tempo para construir carros e estamos quase ficando sem tempo agora. Este é um dos principais problemas. É uma pena, porque eu acho que todo mundo quer competir ali. É realmente um bom campeonato, com corridas muito agradáveis. Mas há também muitos pontos de interrogação no momento e que está em ambos os lados. Para as equipes dos EUA, é a mesma situação. Nós falamos com algumas pessoas que estão sendo competindo com os modelos DP e que nem sabem o caminho que devem seguir. ” Conclui.
Outra equipe que também espera uma definição é a Greaves Motorsports. Para Tim Greaves é inviável as alterações para forçar os DPs serem tão rápidos quanto os LMP2.
“Para mim, é surreal tentar forçar os DPs a serem mais rápidos, ou do que os P2″, disse Greaves. “No primeiro ano, eles devem ficar um pouco a frente dos GTs e seguir em frente a partir daí. Caso contrário, as equipes irão optar pela LMP2 o que pode sair caro. Mudar custa muito dinheiro. E não é o custo da mudança, mas o custo de treinos para comprovar estas alterações.”
A ACO anunciou hoje que Jim France presidente da Grand-AM e vice presidente da NASCAR vai dar a bandeirada inicial para a 90º edição da grande clássica.
A escolha se deu e muito pelas mudanças que o endurance está sofrendo nos EUA e é claro depois de 14 anos de vida da ALMS que vai se unir a Grand-AM ano que vem.
France enaltece a “união” para o futuro da modalidade. “Vou levantar a bandeira para o início das 24 Horas de Le Mans, em nome de toda a comunidade automobilística norte-americana. Isso demonstra o interesse universal na consolidação das duas organizações de corridas de endurance.na e já antecipando a estreia do United SportsCar em 2014 com as 24 de Daytona, além sua estreita associação com a ACO e link para as 24 Horas de Le Mans”.
O Jaguar XJR-14 nasceu com a missão de substituir o emblemático XJR-11. O carro foi desenvolvido por Ross Braw e John Piper e construído pela TWR (Rom Walkinshaw Racing). O novo regulamento limitava os motores a 3.5l porém o número de cilindros era livre. O peso mínimo ficou em 750kg. O XJR-14 tinha mais efeito solo o que resultou em uma maior velocidade em curvas. Outra mudança importante foi a substituição do motor Ford 3.5 litros JVE por um V8 3.5 litros HB usado pela equipe Benetton na F1.
Para Sarthe foram construídos 3 chassis: 591, 691 e 791. O carro começou a temporada não completando a etapa inaugural em Suzuka e vencendo as duas etapas seguintes em Monza e Silverstone.
O Mazda MXR-01
Mesmo com as vitórias a equipe não tinha confiança de que o carro iria aguentar as 24 horas de Le Mans próxima etapa do campeonato e fazer frente aos poderosos Peugeot Talbot 905 e alinhou 3 XJR-12. As previsões estavam certas. O 905 acabou não vencendo mérito que acabou ficando com o Mazda 787B. Para a equipe Jaguar “restou” o 3º, 4º e 5º lugares. O único XJR-14 inscrito acabou não completando a prova.
Nas etapas seguintes do mundial outra vitória para o modelo em Nurburgring e resultados esporádicos nas outras etapas. Para 1992 equipe decide correr nos EUA na IMSA GT porém os circuitos esburacados venceu duas corridas em Daytona e Road Atlanta.
Ainda em 1992 a TWR fez um acordo com a Mazda e o carro foi rebatizado de MRX-01 e equipado com o motor Judd GV10. Cinco chassis foram construídos sem grandes resultados acabando em terceiro no campeonato.
Porsche WSC-95
Porém a história do modelo ainda não tinha acabado. Em 1995 o chassi 791 acabou sendo alterado e usado no IMSA GTP porém por conta de mudanças no regulamento ele acabou não correndo. Sua aparência mudou, sem capota e alimentado por um motor Porsche. Seu nome: Porsche WSC-95. O nome Porsche deu sorte ao modelo e assim conquistou 2 vitórias em Le Mans em1996 e 1997 pelas mãos da Joest Racing.
Poucas horas antes do anuncio dos escolhidos para Le Mans a equipe JRM anunciou que não vai participar da grande clássica. O motivo, Falta de dinheiro.
O orçamento não foi suficiente e a equipe decidiu focar os recursos no desenvolvimento do Nissan GT-R GT3. Segundo James Rumsey a equipe deve retornar a Sarthe em 2014.
Rubens Barrichello fez sua primeira participação em Daytona competindo com o Porsche na classe GT pela equipe Dener Motorsports com os amigos Tony Kanaan, Ricardo Maurício, Felipe Giaffone e Nono Figueuredo. Durante a entrevista coletiva o piloto que este ano vai competir na Stock Car fala da atmosfera da grande corrida e o futuro no mundo do endurance.
"Estou muito contente de fazer parte de uma equipe 100% brasileira. Esta é a primeira vez que tal coisa tenha sido implementada. Para ser honesto, ninguém realmente sabia que isso iria acontecer. Sabemos que ainda estamos com pouca velocidade de reabastecimento. Durante meu período eu tive um problema com o motor antes que o carro ter problemas com o acelerador. Para mim, o ritmo vem gradualmente. ‘
"Eu não estou de mau humor meu prazer de andar aqui em Daytona é muito grande. Fui convidado em várias ocasiões, quando eu estava na Fórmula 1, mas foi apenas em 2013 que eu pude participar. Esta é uma boa oportunidade para dirigir um Porsche. A temporada de Stock Car no Brasil vai ser extensa. Mas quem sabe não possa continuar dirigindo um Daytona Prototype no futuro. ‘
Sobre Le Mans.
"Espero participar de outras corridas de resistência, mas eu tenho um cronograma que já está apertado. As 24 Horas de Le Mans pode ser o meu próximo desafio. Voltei a correr no Brasil para ficar perto de minha família. ‘
A ACO divulgou hoje que 71 equipes fizeram um pedido formal para a participação nas 24 horas desde Ano. A lista com os escolhidos será divulgada no dia primeiro de fevereiro.
Estimasse que as classes LMP completem 62,5% do grid visto a transição e por que não dizer crise que afeta a classe GTE nos últimos anos. O único carro confirmado é o GreenGT H2 modelo que não vai marcar pontos em nenhum classe.
Com o anúncio das classes para o campeonato americano de endurace a partir de 2014 se esperava que os carros que competiam pela grand-am tivessem vantagem sobre os LMP e GTE. Porém o que se viu foi que os LMP2 estarão de igual para igual com os DP e os GTE serão a classe principal como queria a ACO. Assim as equipes americanas que sonham em competir em Sarthe poderiam competir com P2 e GTE. Mas a questão que muitos se perguntaram, e por que não um DP em Le Mans como aconteceu a alguns anos (precisamente a 40 anos atrás) quando a ACO convidou um pequeno grupo de equipes da NASCAR para competir na grande clássica.
Durante a coletiva de imprensa que anunciou a fusão o jornalista americano Joh Dagys do canal SPEED questionou os dirigentes da ACO que não comentaram absolutamente nada de uma possível ida porém Herb Branham representante da NASCAR deu a seguinte declaração."Nós estamos envolvidos em debates em curso com o ACO sobre uma série de temas de fusão, mas seria inapropriado neste momento para comentar sobre qualquer aspecto dessas conversas. Como as discussões ainda em fase preliminar, não há indicação de quando isso poderia entrar em vigor, deve ser alcançado um acordo por ambas as organizações”.
