Tanto a Bentley quanto a Nissan que demostraram interesse em fazer parte do Weathertech em 2017 com a futura plataforma DPi, acabaram desistindo da ideia, pelo menos a curto prazo.
O diretor da Bentley Brian Gush em entrevista ao site sportscar365, comenta que no atual momento um projeto demanda mais tempo do que o prazo estipulado pela organização da IMSA para por exemplo estar em Daytona no próximo ano.
“Estamos obviamente interessados mas neste momento vários fatores estão em jogo. Eu acho que a série vai ser muito boa; serão várias provas interessantes.”
Para o novo diretor da Nissan Michael Carcamo, o empecilho para a marca que representa é o impasse entre ACO e IMSA sobre as regras. É fato que as duas entidades vem divergindo sobre o futuro da nova geração de LMP2 que serão implantados nos EUA. “O DPI, eu acho que é interessante do ponto de vista de protótipo nos EUA”, disse Carcamo. “Mas neste momento as regras e regulamentos, as divergências ou a falta de alinhamento entre as regras do ACO e dos LMP2 nos deixam desconfortáveis para começar um projeto a longo prazo como este.”
“Ainda estamos observando ativamente. Mas não há nenhuma linha do tempo ou planos específicos.”
“Eu acho que há espaço para o ACO e IMSA trabalhar”, acrescentou Carcamo. “Tem que haver mais oportunidades para os fabricantes.”
“Quero correr tanto quanto possível, mas sem ter que construir cinco versões diferentes do mesmo carro para correr ao redor do mundo.”
“GT3 é um grande exemplo. O carro é o mesmo, basta levá-la onde quiser”. Para o dirigente o fato da NISMO, divisão esportiva da marca não ter uma base nos EUA acaba onerando todo o projeto.