Após nove anos, Indianápolis sediará etapa da IMSA
O circuito de Indianápolis sediará entre os dias 15 e 17 de setembro, a 10º etapa da temporada 2023 do WeatherTech. Ausente do calendário da IMSA desde 2014, o circuito apareceu na primeira temporada, após a junção da American Le Mans Series (IMSA), com a Grand-Am (NASCAR).
Inicialmente, ao contrário das últimas temporadas, quando os protótipos DPi e atualmente os GTP competiram em classes separadas, em 2014 protótipos LMP2 e DPs, dividiram as mesmas classes. E isso na época era um problema.
Os Daytona Prototypes eram construídos em chassi tubular e inferiores em termos de potência e segurança sobre os Le Mans Prototype 2. Eram até mais lentos que os Oreca FLM09 da extinta classe LMPC.
Mas, isso não impediu a gestão da IMSA, deixar os DPs mais rápidos. Naquela época, a predileção pelos protótipos americanos era notória. Mesmo mais rápidos, os LMP2 penaram para superar os DP, muito por mudanças no BoP e a escolha de pneus Continental. Na época, os LMP2 utilizavam compostos da Michelin.
Assim, mesmo com tantos percalços, a corrida de 2014 foi vencida por João Barbosa e Christian Fittipaldi, no Cadillac #5 da Action Express.
Como foi a corrida em Indianápolis?
João Barbosa e Christian Fittipaldi, superaram com inteligência a superioridade dos modelos LMP2 e venceram a etapa de Indianápolis do TUSC. Sabendo economizar combustível, Barbosa terminou a 45 segundos sob o segundo colocado. Com uma parada a menos venceram na base da estratégia. Contudo, mesmo que tivesse feito a parada costumeira, o domínio do carro #5 foi sólido, e teria ganhado aprova sem maiores dificuldades, já que obteve a liderança ainda na primeira parte da disputa.
Porém, quem começou a prova pela equipe foi Christian Fittipaldi, que de forma fantástica saltou da 4º posição. Conseguiu “sobreviver” a um toque com o Morgan #45 que estava sendo pilotado por Gustavo Yacaman.
Assim, o piloto do #01 da equipe Chip Ganassi Sage Karam, que fez uma bela manobra e superou o #5 lutou bravamente até a segunda hora da prova na liderança. Porém quando passou o carro para Scott Pruett, este não foi capaz segurar Barbosa, terminando em segundo lugar.
Em terceiro o #90 Spirit of Daytona Racing de Richard Westbrook e Michael Valiante completou o pódio depois de uma prova relativamente tranquila, e foi beneficiado por pequenos contratempos dos três modelos LMP2 que se perderam pelo caminho.
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Contudo, o carro #1 da ESM que marcou a pole acabou na quinta posição , já o Morgan da OAK Racing acabou em oitavo depois de enfrentar problemas mecânicos no início da corrida.
Aliás, para os Irmãos Ricky e Jordan Taylor a prova foi intensa. Entretanto, lutaram contra um difusor danificado que acabou influenciando no desempenho do carro. Terminaram em quinto.
Na classe LMPC a RSR Racing com o Oreca #08 de Chris Cumming e Jack Hawksworth venceu com uma bela dobradinha com o #09 de Bruno Junqueira e Duncan Ende em segundo. Em terceiro o #54 da equipe Core Autosports de Jon Bennett e Colin Braun.
Vitória do Viper na classe GTE
Na classe GTLM a SRT Motorsports venceu pela primeira vez no TUSC. A conquista veio pelas mãos do #93 de Jonathan Bomarito e Kuno Wittmer marcando sua primeira vitória na série. Bomarito terminou a frente do #62, a Ferrari da Risi Competizione, que foi pilotada por Pierre Kaffer na segunda parte da prova.
Além disso, a alta competitividade da classe foi constatada na briga pelo primeiro lugar, já que quatro fabricantes se revezaram na liderança da prova. Assim, em terceiro o Porsche #912 de Patrick Long e Michael Christensen, superou os dois carros da equipe Corvette que acabaram em quarto e quinto.
Finalizando os trabalhos a Ferrari #63 da Scuderia Corsa de Alessandro Balzan e Jeff Westphal. Balzan terminou uma volta à frente do #48 da equipe Paul Miller Racing de Christpher Hasse e Bryce Miller. Completando o pódio o Viper #33 da Riley Motorsports de Jeroen Bleekemolen e Ben Keating.