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Alpine sofre nas 6 Horas do COTA e mira recuperação em Fuji

A Alpine viveu um fim de semana difícil nas 6 Horas do Circuito das Américas (COTA), etapa do Campeonato Mundial de Endurance da FIA (WEC). Sob forte chuva no Texas, a equipe francesa não conseguiu repetir o bom desempenho visto em provas anteriores e terminou fora da zona de pontuação, com seus dois A424 finalizando em 11º e 15º lugares. A prova ocorreu no último domingo, 07.

Após pódios consecutivos em Ímola e Spa, o time acreditava em mais uma corrida positiva, mas a estratégia não funcionou. “Tudo parecia ótimo, mas a chuva atrapalhou nossos planos”, afirmou Philippe Sinault, diretor da Alpine Endurance Team. “Previmos uma pista molhada no início, retornando ao seco. No final, quase toda a corrida foi disputada na chuva.”

A escolha de largar com o carro ajustado para condições secas acabou comprometendo o ritmo. Quando a pista chegou a secar parcialmente, já era tarde para recuperar posições. “Não tínhamos velocidade suficiente nessas condições, e nossos pilotos sofreram muito. Acabamos como espectadores quando queríamos lutar de igual para igual”, completou Sinault.

Acidente de Makowiecki complicou ainda mais a prova

A situação piorou com o acidente de Frédéric Makowiecki, que aquaplanou junto do Aston Martin Valkyrie #7 de Tom Gamble e bateu nas barreiras. O francês precisou ir aos boxes para reparos no A424 nº 36. “O carro estava difícil de pilotar, talvez mais do que os rivais. Peço desculpas pelo meu erro, mas escapou de mim sem aviso”, declarou o piloto, que reforçou a necessidade de entender as limitações do protótipo em pista molhada.

Próximo desafio da Alpine: Fuji

Agora, a atenção da Alpine se volta para a próxima etapa em Fuji, circuito onde a chuva costuma marcar presença. No ano passado, a equipe conquistou um pódio no Japão com Mick Schumacher, Matthieu Vaxivière e Nicolas Lapierre.

Lapierre, hoje também diretor esportivo do programa, destacou o aprendizado em Austin: “Tentamos diferentes estratégias, mas não deu certo. Sofremos com a falta de aderência e ritmo na chuva. Precisamos evoluir para sermos competitivos em qualquer condição.”

Com o Alpine A424 ainda em fase de desenvolvimento, a experiência no Texas deve servir como base para ajustes que permitam à equipe francesa voltar a brigar entre os líderes no WEC.