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A participação da Alpine nas 24 Horas de Le Mans terminou de forma abrupta, após apenas seis horas de corrida. Ambos os carros da equipe, os A424 nº 35 e nº 36, abandonaram a prova devido a problemas no motor, marcando uma estreia difícil na categoria Hypercar.

O primeiro a abandonar foi o carro nº 35, que enfrentou uma falha fatal de motor em Arnage, acompanhada por uma nuvem de fumaça ao entardecer. Pouco tempo depois, o carro nº 36 ficou preso nos boxes antes da sexta hora de corrida, também devido a problemas mecânicos. Nenhum dos dois hipercarros franceses conseguiu completar a prova, frustrando as expectativas da equipe em sua volta à categoria principal.

Em comunicado, a Alpine confirmou os problemas de motor nos carros. “Podemos confirmar que os carros 35 e 36 estão fora da corrida devido a uma suspeita de problema no motor”, informou a equipe. “Este é o primeiro ano da equipe na classe Hypercar nas 24 Horas de Le Mans e sabíamos desde o início que seria uma curva de aprendizagem acentuada”.

Apesar do fracasso, a Alpine já está de olho em 2025, destacando as performances promissoras durante a qualificação e o início da corrida. “Vamos aprofundar a nossa investigação e voltaremos mais fortes e determinados no próximo ano a Le Mans. O carro mostrou bom ritmo para chegar à Hiperpole na qualificação e fizemos uma boa largada de corrida, o que nos anima para o futuro”.

Alpine na busca da luz no fim do túnel

Philippe Sinault, chefe da equipe Alpine Endurance Team, expressou sua decepção, mas também reconheceu os pontos positivos. “A decepção é muito grande porque até agora tivemos alguns problemas, mas não tão cedo. E as três primeiras corridas sugeriram que a questão da confiabilidade estava sob controle. Em todo caso, não era a matéria principal, ainda que temêssemos a prova de 24 horas, pois é a prova de campo que prevalece”.

Sinault destacou que, apesar dos problemas, a equipe mostrou grande potencial. “Provámos isso, tivemos uma semana muito boa antes da corrida. Eu diria que antes da corrida e das primeiras cinco horas de corrida, mostramos que havia um grande potencial em torno deste carro, que a equipe estava no lugar e que havia algo excelente para fazer bem. Portanto, contaremos com isso para recuperar, progredir e garantir que podemos trazer resultados rapidamente para os nossos pilotos e para a Alpine”.

A Alpine enfrenta uma dura curva de aprendizagem, mas a equipe está determinada a voltar mais forte e melhorar a confiabilidade de seus motores Mecachrome para futuras competições.