Toyota aprova integração da classe DPi ao Mundial de Endurance
O diretor esportivo da Toyota, Pascal Vasselon, não vê como um empecilho um futuro aceite dos protótipos DPi na principal classe do Mundial de Endurance, para brigar diretamente com os hypercars.
Não é de hoje que tanto fãs, quanto a IMSA, buscam uma unificação, levando em conta a quantidade de fabricantes na série americana contra apenas um no Mundial de Endurance. A Toyota e Aston Martin já confirmaram seus programas com hypercars para o próximo ano. Outras equipes demonstraram interesse, mas não confirmaram seus planos.
Pelos lados da IMSA, os novos DPi, com sistema de recuperação de energia, instalado no eixo traseiro dos protótipos devem estar na pista a partir de 2020. A principal diferença é que o chassi será o mesmo utilizado pela classe LMP2.
“Obviamente, no futuro, devemos procurar qualquer oportunidade de ter mais fabricantes, é claro”, disse Vasselon ao site Sportscar365.com. “Enquanto mantivermos o que nos leva a Le Mans, o que significa algum nível de tecnologia, não estamos interessados em um sistema híbrido específico”.
“Já temos equalização entre protótipo e hipercarro”, disse Vasselon. “Portanto, não há limite para a equalização. E também haverá LMP1s adquiridos por regulamento, porque eles têm uma homologação de três anos”.
“Será um equilíbrio em todas as direções”.
O dirigente acredita que a primeira temporada seja interessante, se tornando um chamariz para futuros fabricantes. “No momento, esperamos que quatro equipes estejam lá, Aston e nós, também ByKolles e Glickenhaus”, disse ele. “Estes são os quatro que estão trabalhando para estar presentes”.
“A longo prazo, tudo pode acontecer, vários fabricantes estão olhando e planejando entrar no segundo ano”, finaliza.