“Nós adoraríamos levar nosso Cadillac DPi para Le Mans”, revela Mark Kent da GM
Um importante fabricante, almeja voltar as 24 horas de Le Mans. De acordo com Mark Kent, diretor de motorsports da GM, a marca sonha em alinhar o Cadillac DPi-VR na tradicional prova francesa.
Não é de hoje que se fala da adição dos protótipos DPi em Sarthe. Somado a escassez de equipes na classe LMP1, os protótipos que competem a IMSA, poderiam sem grandes modificações, alinhar na classe LMP1, sem sistemas híbridos.
“Gostaríamos de poder levar nosso Cadillac DPi para Le Mans, no estado atual, apenas se pudéssemos usar o nome”, disse Kent ao Sportscar365. “Qualquer outra coisa além disso, nós realmente não temos nenhum interesse.”
“Se eles mudassem as regras para permitir que isso acontecesse, definitivamente teríamos interesse.”
O Cadillac DPi, é baseado na plataforma Dallara P217 LMP2, venceu sua primeira corrida, as 24 horas de Daytona em Janeiro. Foi pelas mãos da Wayne Taylor, que a Cadillac competiu em Le Mans entre os anos de 2000 e 2002.
Caso a GM, estivesse interessada em competir na França, o Taylor toparia o desafio. “Se a GM e a Cadillac quiserem ir, eu adoraria”, disse Taylor ao Sportscar365. “Esse carro em Le Mans seria tão grande. Sou muito favorável a isso. “
As equipes da IMSA, que queiram competir em Le Mans,devem alinhar seus protótipos na classe LMP2, com carrocerias originais, e não as “bolhas” que são utilizadas nos EUA.
O diretor esportivo do ACO Vincent Beaumesnil, no entanto, revelou que o DPis poderiam ser aceitos na classe LMP1 sem sistema híbrido, com algumas modificações para atender às regulamentações técnicas da categoria, principalmente envolvendo um aumento de potência.
O propulsor V8 de 6,2 litros, utilizado pela Cadillac, consegue desenvolver mais potência, do as regras da IMSA estipulam. Competir na LMP1, não é um grande desafio, segundo Taylor. “De qualquer forma, não haverá muitos desses carros no próximo ano”, disse ele. Uma das possíveis soluções, no entanto, poderia vir com o suporte de fabricantes, como equipes de fábrica não são atualmente permitidos na subclasse não-híbrido.
Beaumesnil disse que um DPi seria elegível, desde que inscrito como equipe privada. “Vendo um chassi Dallara equipado com um motor Cadillac é possível, o carro é inserido por uma equipe privada”, disse o dirigente em entrevista ao site Endurance-Info.
Kent aguarda ansioso pelo fim das polêmicas e discussões. “Teríamos apenas de ver até onde isso vai”, disse ele.