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Endurance tratado a sério!
Rumores apontam Audi fora do Mundial de Endurance
(Foto: Gabi Tomescu - AdrenalMedia.com)
(Foto: Gabi Tomescu – AdrenalMedia.com)

 O final de semana do WEC em Fuji começou movimentando. A primeira grande notícia foi a aposentadoria de Mark Webber, ao término da temporada. Na manhã desta sexta (14), a imprensa internacional, (assim como em todos os anos) disseminou a informação de que a Audi, estaria cancelando seu programa LMP no final desta temporada.

Após 13 vitórias em Le Mans, o presidente da montadora Rupert Stadler, em reunião com o conselho administrativo sugeriu a retirada da marca da competição, por contenção de custos. O reflexo seria escândalo que o grupo VW se envolveu no final do ano passado com a adulteração dos motores a diesel.

 Segundo informações do site autocar, os custos por temporada, tanto da Porsche, quanto da Audi giram em torno dos 200 milhões de euros ano. Uma das primeiras medidas foi tomada este ano. As duas empresas levaram apenas 2 carros para Le Mans. Durante a confirmação da permanência da Audi na Fórmula E, o diretor esportivo, Dr. Wolfgang Ullrich, salientou que todos os anos o programa esportivo da marca, passa pelo crivo do conselho administrativo.  

 É fato que a chegada da Porsche acabou ofuscando o poderio que a Audi vem tendo na competição nos últimos anos, mesmo com ideologia tecnologias distintas, os custos vem pesando dentro do grupo. Fontes afirmam que: “O que se vê, é que uma de nossas marcas é considerada perdedora”, disse uma fonte.

 Outro fator que apontaria para o fim do programa é uma racionalização de todo o programa esportivo do grupo VW, bem como a redução da produção de motores a diesel nas empresas do grupo. Mesmo a Audi tendo um competente motor diesel-híbrido, pouco se tem desta tecnologia presente nos carros de rua da marca.

 “Uma das atrações da estratégia na classe LMP1 duas marcas eram seus conceitos diferentes”, disse outra fonte. “Trazer Audi e Porsche a um conceito de motor comum limitaria a transferência de tecnologia para os nossos carros de estrada.”

Outro fator, são as regras para o próximo ano. A partir de 2018, o sistema híbrido dos carros terá que “aguentar” 10 megajoules de recuperação de energia. Isso custaria grandes desenvolvimentos no motor V6 turbo. Atualmente a Audi corre na subclasse de 6 megajoules.

Além de Le Mans, o programa da DTM da marca está sendo posto em cheque. Os programas GT3 e Fórmula E, mais baratos não devem sofrer alterações.

Resta esperar.

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