Extreme Speed Motorsports avalia WEC e IMSA para 2017
Muitas mudanças estão para acontecer em 2017 na classe LMP2 dos campeonatos sob a chancela da ACO. Com as novas regulamentações e com apenas quatro fabricantes homologados, as equipes buscam novos horizontes, além de não se perder nos custos.
A Extreme Speed Motorsports que atualmente compete no WEC e nas provas longas da IMSA já está avaliando as possibilidades para a temporada 2017. Por conta das mudanças um retorno de forma integral ao Weathertech no próximo ano.
“Estamos todos esperando para ver como as coisas acontecem”, disse Scott Sharp ao site Sportscar365.“Não parece que há um grande número de fabricantes prontos para 2017.”
“Mais ou menos, eu acho que há um futuro muito brilhante no horizonte na classe DPI, pois parece ser muito atraente para os fabricantes.”
“Mas também parece ser algo que iria levar tempo e muitos vão aguardar até que os primeiros se manifestem”.
“Você precisa de fabricantes como um parceiro ou então você não vai conseguir ser competitivo. Nós estamos fazendo a mesma coisa.”
Segundo Sharp a posição mais prudente seria continuar no WEC indo para a terceira temporada. O atual Ligier pode competir em 2017, porém com um BoP que não o tornaria competitivo.
Em relação ao novo LMP2 a escolha óbvia seria na nova versão que está sendo desenvolvida pela Onroak Automotive, bem como a parceria técnica com a OAK Racing que se iniciou em 2016.
“Eles são muito bons e estamos muito impressionado com Philippe Dumas, e toda equipe,” disse.
“Eu acho que é difícil a situação do piloto prata no WEC. É muito injusto, para alguém como Ed Brown, mas espero que eles tomem a melhor decisão. Todos estão conscientes dessas questões.”
Tranquilo com o cronograma de 2017, Sharp não tem pressa de definir seus planos. “Nós não estabelecemos um prazo agora, e nós realmente não tenho pensado muito sobre isso”, disse. “Começamos as duas primeiras corridas muito bem e queremos ter certeza de que voltar a vencer.”