Um pouco sobre a classe DPI da IMSA

Em 2017 só terá LMP2. (Foto: IMSA)

Com o início do campeonato 2016 da IMSA chegando com as 24 horas de Daytona no final do mês de Janeiro, as equipes já estão de olho no certame de 2017, quando uma nova geração de protótipos LMP2 estarão nas pistas pelos campeonatos organizados pela ACO.

Nos EUA os novos protótipos terão a denominação DPi (Daytona Prototype Internacional), enquanto no resto do mundo irão continuar a se chamar LMP2. “Fizemos um grande trabalho. Começamos com os carros GT, agora nosso foco será os DPi para 2017.” Disse Simon Hodgson da IMSA. “Temos testes em túnel de vento planejado e nós entendemos o cronograma de equipes e fabricantes.”

Os modelos específicos da IMSA, poderão ser dos quatro fabricantes homologados pela ACO, que serão equipados com motores trabalhados pela Gibson. Os atuais modelos LMP2 continuaram elegíveis até o final de 2017.

Um dos diferenciais para o modelo americano será a opção de carenagens copiando os carros de produção, como é o caso do Corvette DP. Tanto Mazda quando GM (Cadillac) estudam ter bolhas nesta próxima geração de LMP2. Para Mark Raffauf, diretor da IMSA. o nível de interesse tem sido elevado, e  tudo indica que cinco fabricantes estarão alinhando seus modelos para o próximo ano.

Para evitar casos em que as bolhas sejam instaladas em diversos chassis, cada fabricante deve se comprometer com apenas um fabricante. Os quatro fabricantes são: Oreca, Onroak automotive, Dallara e Riley-MULTIMATIC. Mesmo com a opção das bolhas, as equipes podem utilizar a carenagem padrão fornecidas pelas equipes, assim como os times europeus.

Nem tudo são flores. Apenas algumas partes da carroceria poderão ser alteradas. A cabine do piloto, asa traseira, barbatana de tubarão e assoalho não poderãom ser alterados. Já áreas como bico, caixa de roda poderão ter seu desenho original alterado.

Na parte mecânica, quase todos os motores serão aceitos, desde que passem por ajustes feitos pela Gibson. Além de versões originárias de modelos FIA GT3. OS novos motores terão um aumento de potencia se comparados com os atuais. Estes regulamentos terão validade de 4 anos, porém os fabricantes terão autorização para fazer alterações.

 

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