A Toyota confirmou na manhã desta Quinta (27) que vai optar por motores turbo para a temporada 2016 do Mundial de Endurance. A informação foi divulgada em entrevista ao site Motorsports.com pelo diretor técnico da equipe Pascal Vasselon.
“É um pouco cedo para liberar qualquer informação específica.Eu não acho que vamos manter a configuração V8 aspirado. Será um motor turbo”. O motor pode ser bem diferente do atual V8 da equipe, além de mirar para a classe de 8MJ, aonde está atualmente a Porsche.
Na parte híbrida o uso de baterias vai trabalhar em conjunto com o atual sistema que conta com sistemas nos dois eixos do LMP1. O novo modelo será o TS050 e deve ganhar as pistas logo após o natal de 2015.
A equipe, campeã do WEC em 2014, pouco lembra o feito já que não foi competitiva em nenhuma prova na atual temporada do Mundial de Endurance, e não deve fazer grandes melhorias no atual TS040.
“Claramente, não seria muito eficiente para nós investir no desenvolvimento do carro deste ano”, disse Vasselon. “Nós poderíamos ajustar algumas coisas, mas nós não pensamos que elas fariam uma diferença significativa. Então, sim, estamos totalmente concentrados no carro do próximo ano.”
“As alterações vão vir obviamente, dependendo das características dos circuitos. No entanto, esperamos um final de temporada difícil, um pouco como Audi experimentou no ano passado”.
Ainda segundo o dirigente, um terceiro carro para Le Mans é possível, mas isto só irá acontecer se o terceiro não atrapalhar o desenvolvimento do novo TS050, além é claro do orçamento que deve receber uma melhora para o próximo ano.
“Nós não poderíamos introduzir um terceiro carro anteriormente, mas agora vai surgir a possibilidade”, disse Vasselon. “Agora, eu não posso lhe dar essa resposta, porque nós ainda não sabemos o orçamento completo que vamos ter.”
“Sabemos que vai ser aumentada, mas sabemos que ele nunca vai estar no mesmo nível que a Audi e Porsche, mas uma coisa é certa. No entanto, ele será aumentada. Vamos precisar rever se a execução de um terceiro carro é aceitável, sem ameaçar o nosso programa de desenvolvimento.” Finalizou.