Porsche vence em Austin pelo Mundial de Endurance

Porsche #2 venceu após troca de posições. (Foto: FIAWEC)

A Porsche conquistou na tarde deste sábado, 16, sua quarta vitória consecutiva no Mundial de Endurance, em Austin nos EUA. Earl Bamber, Brendon Hartley e Timo Bernhard ampliaram a liderança na classe LMP1. A vitória foi em cima do Porsche #1 que cruzou a linha de chegada, com uma diferença de 0,276 segundos para o carro vencedor.

Resultado final Austin

O quarto triunfo do Porsche #2 veio após uma troca de posições quando o #1, pilotado por Nick Tandy liderava. A troca foi realizada faltando poucos minutos para o fim da prova. Naquele momento a vantagem do #1 era de quase 10 segundos. Esta foi a terceira troca de posições entre os dois carros no ano. A prova foi marcada pelo bom desempenho da equipe Toyota. Ainda na primeira parte da prova, Kazuki Nakajima com o TS050 #8 liderou, adotando uma estratégia de não trocar os pneus no primeiro pit-stop. Com altas temperaturas, a Toyota se mostrou um adversário forte, terminando com uma diferença de 21 segundos para o Porsche vencedor.

Hisatake Murata, presidente da equipe Toyota: “A equipe trabalhou muito para se recuperar de uma qualificação decepcionante e eu estou contente que nós desafiamos a Porsche e demos aos fãs uma corrida emocionante. Todo mundo podia ver o nosso espírito de luta hoje, então muito obrigado para a equipe para o seu grande esforço; tivemos uma boa estratégia, pit stops rápidos e corrida difícil. Parabéns à Porsche em sua vitória. Apesar de estarmos desapontados por não ganhar, o desempenho de hoje nos dá muito incentivo para a nossa corrida em casa; iremos para Fuji Speedway apontando para o meio do pódio”.

Alpine vence a primeira no ano na classe LMP2. (Foto: FIAWEC)

Na classe LMP2 a equipe Alpine conquistou a primeira vitória no ano. Gustavo Menezes, Nicolas Lapierre e André Negrão superaram os dois Oreca da equipe Rebellion que terminaram em segundo e terceiro. Em quarto o também Oreca #38 da equipe Jackie Chang DC Racing, que lidera o campeonato com Oliver Jarvis, Ho-Ping Tung e Thomas Laurent.

Com uma atuação marcada pela velocidade e regularidade, Nelsinho Piquet obteve seu melhor resultado na temporada 2017. Aliás, por pouco o segundo lugar não se transformou em vitória, depois que os líderes da prova tiveram um problema na luz traseira do protótipo #36 a poucos minutos do fim, e foi necessário um pit stop extra. No fim, Piquet terminou a 20 segundos da liderança.

Nelsinho dividiu a pilotagem do protótipo #13 da Rebellion Racing com o suíço Mathias Beche e o dinamarquês Daniel Heinemeier-Hansson. Depois do segundo lugar do trio no grid de largada da categoria, Piquet Jr. foi o responsável pelo segundo stint da tripulação.

Ferrari vence na classe GTE-PRO. (Foto: FIAWEC)

No seu primeiro turno, Piquet Jr. se manteve em segundo lugar, sempre próximo ao líder, e entregou o carro a Heinemeier-Hansson. No entanto, o dinamarquês foi fechado por um adversário, rodou e ficou parado no sentido contrário, perdendo valiosos segundos.

“Finalmente conseguimos fazer uma corrida com um grande resultado! Tivemos uma grande sorte com uma entrada do safety car, até que enfim a sorte virou para o nosso lado. O carro estava bom e deu tudo certo, e equipe mereceu o resultado, trabalhou muito bem. Agora faltam três corridas para o fim da temporada e terminar essas provas no pódio seria bom para o fim do campeonato”, comentou Nelsinho Piquet.

Numa corrida marcada pelo sol forte e um calor de 35 graus, o protótipo #13 chegou a figurar na sétima colocação. Mas, depois de um safety car, Mathias Beche começou a recuperação do trio e subiu para quarto. Nelsinho pegou novamente o carro e o entregou a Heinemeier-Hansson, que caiu para quarto.

Beche reassumiu o carro no começo da penúltima hora e, com um bom ritmo, reconduziu o trio ao segundo lugar. Piquet Jr. voltou à pista no fim e manteve uma diferença tranquila para o outro protótipo da Rebellion Racing, que vinha em terceiro.

Aston Martin vence na classe GTE-AM. (Foto: FIAWEC)

A Ferrari voltou a vencer na classe GTE-PRO. Alessandro Pier Guidi e James Calado foram os primeiros a repetir o primeiro lugar na atual temporada com a Ferrari #51 da equipe AF Corse. Mesmo com o primeiro lugar a dupla enfrentou um adversário forte, o Porsche #92 de Michael Christensen e Kevin Estre. O Aston Martin #95 dos pilotos Nicki Thiim e Marco Sorensen, chegaram a liderar a prova, terminando na quarta posição. Em terceiro a Ferrari #71.

Na classe GTE-AM o Aston Martin #98 de Paul Dalla Lana Pedro Lamy e Mathias Lauda venceram a segunda do ano. O trio enfrentou problemas com o difusor traseiro no início da prova. Mesmo com os reparos o trio conseguiu superar o tempo perdido vencendo, com uma vantagem de 50 segundos para a Ferrari #61 da equipe Clearwater Racing. Em terceiro a Ferrari #54 da Spirit of Race.

Dos 26 carros inscritos, apenas o Porsche #86 da equipe Gulf que compete na classe GTE-AM e o Oreca #25 da Manor, não completaram a prova. A próxima etapa será realizada no dia 13 de outubro em Fuji.

 

 

 

 

Porsche faz dobradinha em Austin. Silverstone volta ao calendário do WEC

(Foto: Porsche AG)

A Porsche dominou a primeira fila para a etapa de Austin do Mundial de Endurance, que será realizada neste sábado, 16, no Circuito das Américas nos EUA. Com o tempo de 1:44.741 o Porsche #1 do trio formado por Neel Jani, André Lotterer e Nick Tandy, superou nos momentos finais o segundo carro da equipe. O tempo foi conquista por Jani. Com uma diferença de 1.659 segundos aparece o Toyota #8, seguido pelo #7. A classe LMP1 terá apenas quatro carros competindo.

Para Andreas Seidl, chefe da equipe Porsche, o calor será um desafio extra durante a prova. “Considerando o calor, este desempenho é especialmente notável. Tendo ambos os nossos Porsche 919 largando na primeira fila, nos dá a melhor chance para a corrida. No entanto, esperamos que as mesmas altas temperaturas amanhã e, portanto, a corrida de seis horas vai se sentir extremamente longa. Mas com tudo o que aprendemos durante os treinos livres nos últimos dias, nos sentimos bem preparados.”

Treino classificatório Austin

Pelos lados da Toyota o desapontamento é grande. Mike Conway afirma que seu tempo poderia ser melhor, caso um LMP2 não tivesse lhe atrapalhado: “Estou muito irritado porque eu perdi  tempo devido a um LMP2. Ele saiu das boxes, assim como eu estava começando minha volta. Ele estava apenas pilotando por aí sem olhar o que está ao seu redor, embora eu estivesse farol alto.”

Na classe LMP2, a pole ficou com o Oreca #36 da equipe Signatech Alpine. Nicolas Lapierre, Gustavo Menezes e André Negrão vão partilhar a primeira fila com o Oreca #13 da equipe Rebellion Racing, que terá Nelsinho Piquet entre os pilotos. Bruno Senna larga em quarto na classe com Oreca #31 da Rebellion.

Bruno cravou o tempo de 1min53s081, diferença pouco inferior a dois décimos sobre Daniel Heinemeier Hensson, do outro carro da Rebellion e segundo mais rápido do qualifying. Mas no average o tempo subiu para 1min54s394 e o Oreca-Gibson de Senna e Julien Canal, que também contam com a companhia de Nicolas Prost, foi superado por Hensson, Nelsinho Piquet e Mathias Beche e pelos líderes do campeonato – Ho-Pin Tung, Oliver Jarvis e Thomas Laurent, que dividiram a segunda fila com Bruno e seus parceiros.

A prova deste sábado é importante no esforço de Bruno se aproximar ainda mais da ponta da tabela, meta que parece mais ao alcance depois da vitória há duas semanas nas 6 Horas do México e que reduziu a desvantagem em relação aos líderes de 46 para 23 pontos – a vitória e a volta mais rápida rendem 26. Bruno saiu do Autódromo Irmãos Rodrigues suspeitando que a Rebellion pode ter encontrado o acerto ideal do carro, mas prefere esperar mais um pouco antes de aceitar que o trabalho de desenvolvimento está mesmo rendendo frutos. “Uma corrida não é suficiente. Temos de esperar mais um pouco para termos essa certeza.”

O que pode servir de consolo a Bruno é que o roteiro da prova na capital mexicana obedeceu a um roteiro semelhante nos treinos classificatórios. Também lá, Bruno foi o mais veloz da categoria, mas caiu para terceiro depois da entrada do segundo piloto da Rebellion. Na corrida, no entanto, tomou a ponta logo na primeira volta, abriu grande vantagem dos perseguidores e foi determinante para a primeira vitória da Rebellion Racing em sua temporada de estreia na LMP2 e a sua segunda no México.

 Na classes GT, AF-Corse #71 lidera na PRO, enquanto o Aston Martin #98 larga em primeiro na classe AM.

 Calendário do WEC sofre alterações para 2018/2019

 A direção do Mundial de Endurance atualizou o calendário como o novo formato do campeonato para os próximos anos. A principal alteração da primeira versão é o retorno de Silverstone, que passa a ser a quarta etapa do campeonato.

 Tradicionalmente os testes oficiais voltam a ser realizados no circuito de Paul Ricard entre os dias 6 e 7 de abril de 2018, que se estende com SPA, Le Mans, Silverstone, Fuji e Xangai. A luta pelo título continua em 2019 com etapas em Sebring, SPA e Le Mans fechando o campeonato. O calendário precisa ser oficializado perante o conselho mundial da FIA.

 Tanto Silverstone, quanto Sebring serão realizadas no mesmo final de semana do ELMS e IMSA respectivamente. A prova americana vai ter sua larga no período noturno, amanhecendo no domingo.

Bruno Senna lidera na classe LMP2 em Austin pelo WEC

(Foto: MF2)

Fundamental na primeira vitória da Rebellion Racing na temporada 2017 do Campeonato Mundial de Endurance – FIA WEC, conquistada há duas semanas no México, Bruno Senna confirmou a ótima fase ao estabelecer a melhor volta da divisão LMP2 dos treinos livres que abriram nesta sexta-feira a programação das 6 Horas do Circuito das Américas, em Austin (EUA). Bruno, que divide o cockpit do Oreca-Gibson com os franceses Nicolas Prost e Julien Canal, estabeleceu o tempo de 1min54s601 e superou em pouco menos de dois décimos a marca do segundo carro da equipe, compartilhado por Nelsinho Piquet, Mathias Beche e David Heinemeier Hansson. O trio Ho-Pin Tung, Oliver Jarvis e Tomas Laurent ficou apenas em 8º.

FP1 Austin

FP2 Austin

Bruno elogiou a evolução do carro depois da primeira das duas sessões de 90 minutos. “O acerto não estava nada bom. Mexemos bastante para a segunda e melhoramos bastante. Como a sessão classificatória será realizada no mesmo horário deste segundo treino, trabalhamos com essa visão. Não sabemos qual era o programa das demais, mas também estamos contentes com o ritmo de corrida. Se tudo der certo, acho que temos chances de mais um bom resultado na corrida do sábado.”

Apesar da satisfação com os resultados iniciais, Bruno manteve uma postura cautelosa em relação à briga pela pole. “Acho que temos possibilidades boas de largar nas primeiras filas”, desconversou. Apesar da posição discreta do carro da Jackie Chan Racing, vencedor de três das cinco etapas, Bruno disse que ele não pode ser retirado da equação do qualifying. “Os pilotos são muito bons e o carro já mostrou que é rápido. Eles estão no jogo”, garantiu.

Com o calendário avançando rumo às últimas etapas do ano, uma nova vitória na pista texana seria importante para Bruno e seus parceiros reduzirem ainda mais a atual vantagem de Tung, Jarvis e Laurent, que era de 46 pontos e caiu para a metade depois das 6 Horas do México. Depois da etapa norte-americana, o Mundial de Endurance ainda terá provas no Japão, China e Bahrein.

Nelsinho Piquet busca primeiro pódio em Austin pelo Mundial de Endurance

(Foto: José Mário Dias)

Depois da quinta posição na última etapa do Mundial de Endurance na categoria LMP2, Nelsinho Piquet volta a acelerar o protótipo #13 da Rebellion Racing neste próximo fim de semana nas 6 Horas de Austin, nos Estados Unidos.

Se no México Piquet Jr. alcançou o top5, a expectativa para o Circuito das Américas é brigar pelo primeiro pódio na temporada-2017, na prova que marca o início da segunda metade do campeonato – depois de Austin, restarão três etapas.

O brasileiro jamais pilotou no seletivo traçado de 5.513 metros, que tem 20 curvas e uma incrível variedade de curvas e mudanças de relevo. No entanto, Austin reserva boas memórias para Nelsinho, que conquistou no Texas uma inédita medalha para o Brasil no X-Games no Rally Cross, em 2014.

Para alcançar o melhor resultado no campeonato, Nelsinho espera que não haja contratempos como na Cidade do México, onde um problema após a classificação fez a tripulação do protótipo #13 ser punida e largar do fim do grid, o que influenciou diretamente no resultado.

“Adoro estar nos Estados Unidos! Não conheço a pista de Austin, então será mais um traçado para aprender, mas espero que as coisas funcionem um pouco melhor aqui. Vamos tentar apresentar um melhor desempenho em relação ao México, precisamos muito do nosso primeiro pódio esse ano”. Comentou o piloto. 

Os dois primeiros treinos livres para as 6 Horas de Austin serão disputados nesta quinta-feira, com a terceira sessão livre e a classificação programadas para sexta-feira e a corrida com largada às 14h (de Brasília) de sábado, com transmissão ao vivo do site oficial da categoria (www.fiawec.com)

Porsche supera Audi e vence em Austin pelo Mundial de Endurance

Mais uma vitória para o Porsche #1. (Foto: FIAWEC)

A Audi bem que tentou, mas não conseguiu superar o bom desempenho da Porsche, durante as 6 horas do Circuito das Américas, disputados neste sábado (17), em Austin, no Texas.

Timo Bernhard, levou o Porsche #1 para sua terceira vitória consecutiva no WEC, depois de uma combinação de períodos de FCY e o costumeiro azar, que a Audi vem enfrentando nos últimos tempos. Bernhard dividiu o #1 com Mark Webber e Brendo Harley.

Resultado final da prova.

A Audi dominou a primeira parte da prova, abrindo vantagens superiores a 20 segundos. Parecia que desta vez a coisa seria boa para a equipe das argolas, uma dobradinha estava se desenhando. Infelizmente não foi o que aconteceu.

Tudo foi por terra, quando o Audi #8 pilotado por Loic Duval, enfrentou problemas elétricos na terceira hora de prova. Por conta disso, ficou 45 segundos parados na pista, até que o carro voltasse a funcionar. Em segundo o Audi #7 assumiu a liderança. Foi quando o Brendon Hartley com o Porsche #1 acabou fazendo sua parada em um período de FCY, enquanto os demais fizeram o mesmo em bandeira verde.

“É difícil acreditar o que pode dar errado em  uma corrida de seis horas”, disse o chefe da Audi Motorsport Dr. Wolfgang Ullrich. “Nossos pilotos tiveram um desempenho extraordinário. Fomos rápidos em todas as sessões e na corrida ninguém fez melhores tempos de volta. Os revez nos atingiu duramente porque hoje uma dobradinha teria sido possível. “

Alpine vence na classe LMP2. (Foto: Signature)

Com uma vantagem de 20 segundos a frente de Benoit Treluyer que ocupava o Audi #7, só aumentou após um toque do Audi com o Ford GT #66, faltando 1 hora de 40 minutos para o fim da prova. Foram mais de seis voltas para reparos. O #7 acabou ficando na sexta posição do geral.

Timo Bernhard venceu a prova, com 23.641 segundos de vantagem para o Audi #8, que foi pilotado por Lucas di Grassi nas horas finais. O Toyota #6 terminou em terceiro. Novamente as três marcas foram representadas no pódio. O brasileiro superou Stephane Sarrazin, que ocupava o segundo lugar. Em quarto e com uma volta de diferença, o Porsche #2 de Romain Dumas, Neel Jani e Marc Lieb

Na classe LMP2, a vitória ficou com o Alpine #36 de Nicolas Lapierre, Stephane Richelmi e Gustavo Menezes. Esta foi a quarta vitória em cinco corridas disputadas. Em segundo o Ligier #43 da equipe RGR de Filipe Albuquerque, Bruno Senna e Ricardo Gonzalez. O Oreca 05, #26 da G-Drive Racing, que largou nas últimas posições, terminou em terceiro.

Aston Martin vence na GTE-PRO. (Foto: AMR Racing)

O Alpine A460-Nissan largou na pole e dominou a prova sem dificuldades, impondo um ritmo impossível de ser igualado pelos rivais. Bruno cumpriu dois turnos, inclusive o inicial, e logo percebeu que a segunda colocação seria o máximo que poderia almejar. “Foi uma corrida muito desgastante por causa do calor bizarro, mais de 30 graus de temperatura ambiente e umidade altíssima. Não foi fácil brigar com o volante por duas horas e meia. O Ricardo sofreu mais ainda dentro do carro”, explicou.

Bruno disse que o carro esteve longe de repetir o desempenho das 6 Horas do México. “Acho que erramos algo no acerto. Foi o carro mais traseiro que tivemos na temporada”, afirmou, admitindo que praticamente só viu o Alpine do time vencedor no grid em que seu Ligier ocupava a terceira posição. “Depois da largada, ele sumiu.” O pódio foi comemorado, mas o caminho que leva ao título ficou um pouco mais longo. “Essa é uma disputa que a gente vai precisar de ter um pouco de sorte para ganhar.”

O Ligier #31 d equipe ESM, terminou na quarta colocação, seguido pelo #27 da SMP Racing. Em sétimo lugar o Rebellion #13 de Alexandre Imperatori, Matheo Tuscher e Dominik Kraihamer.  

A Aston Martin venceu a segunda consecutiva na classe GTE-PRO. O Vantage #95 de Nicki Thiim e Marco Sorensen, não tiveram adversários durante as seis horas de prova. A equipe que venceu no México com o #97, terminou em quinto lugar nos EUA.

A GTE-AM, também viu o Aston Martin na frente. (Foto: AMR Racing)

Foi a primeira vitória de Sorensen no WEC. Para Thiim, foi a primeira desde as 6 horas do Bahrain em 2014. Em segundo James Calado e Gianmaria Bruni com a Ferrari #51 da AF Corse. A outra Ferrari da equipe, a #71 de Davide Rigon e Sam Bird terminaram na terceira posição. A Ford enfrentou problemas com o #66. Os infortúnios começarem com o ar condicionado quebrado, o que acabou custando 20 voltas para reparos. Após isso, se envolveu em um toque com o Oreca #44 da Manor. Para piorar Stefan Mueck e Oliver Pla receberam um drive-through por conta do toque. Salvando a equipe, o #67 chegou em quarto, a frente do Aston Martin #97 pilotado por Fernando Rees.

Na classe GTE-AM, a vitória também foi da Aston Martin. Seguido pelo Porsche #78 da KCMG e do Corvette #50 da Larbre Competition. Pedro Lamy caiu para terceiro na largada e começou uma formidável recuperação.

Em Austin, Audi faz dobradinha em segundo treino livre

(Foto: Adernalmedia)

A Audi voltou a liderar em Austin. O #8 pilotado por Loic Duval dominou o segundo treino livre com 1:47.235. O #7 terminou na segunda posição com uma diferença de 0,095 segundos. Em terceiro e quarto respectivamente os #1 e #2 da Porsche.

Na classe LMP2, a Signatech Alpine levou o primeiro tempo com 1:56.318. O Ligier da RGR ficou com a segunda posição, seguido do Oreca 05 da G-Drive Racing.

Assim como no primeiro treino, a Ford manteve a liderança com o #66. O Aston Martin #95 surpreendeu ficando com a segunda colocação. Em terceiro o Ford #67. Na classe GTE-AM, o primeiro lugar ficou com o Aston Martin #98.

Tempos da segunda seção de treinos.

Audi lidera primeiro treino para etapa do WEC em Austin

(Foto: Adrenal Media)

A Audi começou na frente durante os treinos para as 6 horas do Circuito das Américas nos Estados Unidos. Marcando 1:48.453, Oliver Jarvis levou o Audi #8 a primeira posição. A diferença para Neel Jani no Porsche #2 foi de 0,047 segundos.

Em terceiro o Audi #7 e em quarto o Porsche #1. A Toyota ficou na quinta e sexta colocação. Na classe LMP2, a G-Drive Racing liderou marcando 1:57.000. As demais posições foram ocupadas por protótipos Oreca, o #35 da equipe Alpine, seguido pelo #44 da Manor.

O Ford #66 superou as duas Ferrari da AF Corse na classe GTE-PRO. Pela GTE-AM a Larbre Competition com o Corvette #50 marcou o melhor tempo.

Tempos da primeira seção de treinos.

 

Bruno Senna acredita em corrida difícil no Texas

Velocidade dos Oreca 05 preocupa o brasileiro. (Foto: MF2)

Animados com a recente vitória na Cidade do México, Bruno Senna e seus companheiros na RGR Sport – o português Filipe Albuquerque e o mexicano Ricardo Gonzalez – têm uma missão complicada neste fim de semana no Circuito das Américas, palco da sexta etapa do Campeonato Mundial de Endurance – FIA WEC: reduzir a diferença de 33 pontos que separa o trio dos líderes da classe LMP2, o norte-americano Gustavo Menezes, o francês Nicolas Lapierre e o monegasco Stéphane Richelmi. “Deu tudo certo na última corrida, mas as características da pista de Austin tornam tudo mais difícil para nós”, admite o piloto brasileiro.

Bruno lembra que a altitude de pouco mais de 2,5 mil metros da Cidade do México reduziu o rendimento dos motores e, de certa forma, ajudou a equipe a administrar melhor o déficit de velocidade que a equipe vem sentindo desde o início da temporada. Na capital do estado norte-americano do Texas, no entanto, a tendência é que os Alpine e Oreca recuperem a vantagem nos trechos mais velozes. “Aqui há duas retas, uma delas muito longa, onde o nosso Ligier JS P2-Nissan não é tão rápido. Eles têm o favoritismo, sim”, reconhece. Austin está localizada a pouco mais de 200 metros acima do nível do mar, o que significa que os motores poderão render em toda sua plenitude.

A RGR Sport e a Signatech-Alpine vêm monopolizando o duelo pelo domínio entre os protótipos da LMP2, a mais competitiva das quatro divisões do Mundial de Endurance. Senna e seus parceiros venceram na abertura do calendário em Silverstone e no México, enquanto a Signatech-Alpine levou a melhor em Spa, Nurburgring e nas 24 Horas de Le Mans. Com pontuação dobrada, a corrida na França explica a ampla vantagem (130 a 97) que não poderá ser descontada pelos rivais nem no pior cenário possível, já que 26 pontos estarão em disputa no Texas – 25 pela vitória e um ponto pela pole.

A programação no Circuito das Américas seria inaugurada nesta quinta-feira com a realização de duas sessões de treinos livres, a segunda delas no período noturno. O grid será definido amanhã, pela média da melhor volta de cada um dos dois pilotos de cada carro. A largada está marcada para as 17 horas locais (19 h em Brasília|). “Aqui está anoitecendo por volta das 19 horas, o que significa que a maior parte da prova será disputada à noite e com grande variação nas temperaturas ambiente e de asfalto”, lembra Bruno.

Após altitude do México, calor de Austin preocupa equipes no WEC

Porsche quer vencer mais uma. (Foto: Porsche AG)

A próxima etapa do Mundial de Endurance acontece no próximo final de semana em Austin, no Texas. O Circuito das Américas é considerado uma das pistas mais modernas da atualidade.

A Porsche que já conquistou o título de equipes, lidera com 201 pontos, seguida pela Audi (158) e Toyota (112). Entre os pilotos, Romain Dumas, Neel Jani e Marc Lieb estão 118 pontos a frente da Toyota. Em terceiro com 74,5 estão os pilotos do Audi #8.

“O Campeonato Mundial deste ano mostrou uma competição extremamente apertado”, disse Fritz Enzinger, Vice-Presidente do programa LMP1 da Porsche. “As provas são verdadeiras  batalhas. No México, os quatro primeiros estavam com uma diferença de três décimos.”

Se em 2015 a vitória da Porsche foi fácil, para este ano as coisas serão mais complicadas, e não será apenas o alto nível dos adversários. “Em 2015 o 919 Hybrid venceu em Austin, mas isso não é o que  esperamos neste ano. No entanto, acreditamos que as curvas rápidas de COTA serão boas para o nosso LMP1. O calor será um grande adversário.”

Para o brasileiro Lucas di Grassi, o calor também será um adversário tão difícil quanto a Porsche. “Você vai suar muito, porque todas a nossas roupas são à prova de fogo e fica difícil dissipar o calor.”

“Dentro do carro é muito quente e você perde muitos fluidos. A hidratação é muito importante. A troca de pilotos é mais constante.”

Altas temperatura, podem trazer chuva. Foi assim em 2014, quando a prova ficou sob bandeira vermelha por mais de uma hora. “A pista se transformou em um lago, de repente.” Disse o piloto da Toyota Mike Conway. “Não esperamos chuva, mas a corrida será interessante.”

A Audi venceu em 2013 e 2014. Em 2015 a Porsche chegou em primeiro com Brendon Hartley, Mark Webber e Timo Bernhard.