A FIA divulgou nesta quarta-feira, 11, o regulamento técnico para a classe Le Mans Hypercars que passa a valer a partir de 2020. Polêmico desde o lançamento, a introdução dos LMH em substituição aos LMP1, sempre estiveram no meio de uma cerne que para muitos botaria em xeque o futuro da competição.
O documento foi finalizado no dia 4 de dezembro, mas divulgado nesta quarta-feira, e traça o roteiro de produção de modelos baseados em protótipos e com estilo de protótipo (Hypercars). Em outra seção são descritas as regras para protótipos LMP1 híbridos e não híbridos.
Um “Hypercar” foi definido pelos regulamentos como:
“Um automóvel fechado baseado em um supercarro modificado para poder competir em corridas de velocidade em circuitos ou pistas fechadas. Carro extremo destinado a ser comercializado para uso na estrada, criado por um fabricante de carros de série, cujas características técnicas são incomuns, considerando o estado da arte, a técnica e a produção de seu fabricante. A natureza excepcional deste automóvel é apreciada em particular: sua potência, velocidade máxima, materiais de que é feito e as tecnologias utilizadas,preço, raridade e especialmente por ser produzido em quantidades limitadas. Os Hypercars assim caracterizados, sendo inicialmente projetados para uso em estradas e não para competição, devem ser comercializados pelo fabricante devem aparecer em seu catálogo”.
Uma novidade será a aceitação de motores rotativos, até então proibidos no Mundial.
Confira outros pontos:
- Motores desenvolvidos a partir do “zero”;
- Uso de compressores;
- Uso opcional de sistema híbridos;
- Sistema de BoP que pode adicionar até 50kg no peso mínimo dos carros;
- Liberação do desenvolvimento e construção de difusores;
- Sistemas híbridos serão ativados a partir de 140 km/h – 160 km/h, quando o protótipo estiver usando pneus de uso intermediário ou de chuva;
- A potência oriunda do sistema híbrido será permitida em velocidades inferiores a 120 km/h, a longo de uma volta, desde que o carro entre nos boxes.
Construção de motores
A construção de MGU-K, sistema de recuperação de energia mais eficiente que o KERS utilizado na Fórmula 1, feito sob-medida, estão liberados, além da peça de “marca”. Esta última, sendo atrelada a construção de 25 unidades de carros de produção em série, que deverão estar com a mesma unidade utilizada na competição, até o segundo ano do campeonato.
Dispositivos aerodinâmicos móveis como a asa móvel, não serão aceitos.
Regulamentos LMP1 não híbridos
Informações oriundas dos sites fiawec.com, fia.com e assessoria de imprensa das respectivas categorias.