A Lamborghini declinou sobre o desenvolvimento de um carro para a classe GTE. De acordo com o chefe do programa automobilística da marca, Giorgio Sanna, o foco da montadora será programas de cliente.
De acordo com o dirigente as causas para a desistências, são a instabilidade do cenário atual, e custos. “O GTE, no momento, não está no nosso plano”, disse Sanna ao Sportscar365. “Com certeza nos próximos três anos, não haverá programa mais altos que o GT3.”
“Foi uma decisão tomada recentemente com base na situação atual nos próximos anos. Como você pode imaginar, para desenvolver o carro GTE, você precisa pelo menos trabalhar dois ou três anos. Mas antes de tudo você precisa saber para onde está indo.”
“Até que a situação se torne clara ou sustentável, para nós, preferimos esperar.”
Para o dirigente um dos motivos é o futuro da classe LMP1, que deve adotar “super” carros nos próximos anos, o que poderia esvaziar a classe GTE. Equipes como a Wayne Taylor Racing e a Team Rosberg, estavam dispostas a competir com o futuro modelo.
“É claro que nossas equipes de clientes em todo o mundo estavam pedindo para fazer algo mais”, disse Sanna. “Mas eles são os primeiros a entender que temos que andar juntos, passo a passo, porque quanto mais você sobe, mais riscos você assume.”
“Temos que administrar os riscos de maneira adequada, procurando regras sólidas no lado técnico e esportivo.”
O cenário sempre promissor da classe GT3 e do campeonato para clientes Super Trofeo. Para 2019 um “kit Evo” está previsto para a versão GT3 o Huracan, o que deve manter o modelo competitivo pelos próximos três anos. “Temos que consolidar o que temos hoje em nossas mãos”, disse ele.
“Olhando para o Super Trofeo e o GT3… o esforço no GT3 está ficando cada vez maior a cada ano porque o mercado está solicitando esse tipo de competição porque os campeonatos estão se tornando mais desafiadores.”
“Desde o início, a Lamborghini Squadra Corse está focada em corridas de clientes. Onde não há garantias suficientes para ter uma plataforma sólida para [GTE], preferimos esperar.”