Com a temporada da Fórmula 1 retomada no último fim de semana na Austrália, Kevin Magnussen segue sua carreira longe da principal categoria do automobilismo. O dinamarquês, que não teve seu contrato renovado com a Haas, agora compete na Endurance pela BMW.

Após estrear pela fabricante alemã nas 24 Horas de Daytona, em janeiro, terminando logo atrás do pódio, Magnussen disputou sua primeira corrida no Campeonato Mundial de Endurance (WEC) nos 1.812 km do Catar. Ao lado de Dries Vanthoor e Raffaele Marciello, ele repetiu a quarta colocação.

Em entrevista ao site oficial do WEC, Magnussen destacou as semelhanças e diferenças entre a nova categoria e a Fórmula 1. “Muitas coisas são semelhantes, mas algumas são muito diferentes. Compartilhar o carro com outros pilotos exige um trabalho em equipe intenso, algo que amo nas corridas de resistência. Na F1, o companheiro de equipe é um rival direto, enquanto aqui há uma colaboração real. O ambiente é muito positivo”, afirmou.

O ambiente do WEC segundo Kevin Magnussen

O dinamarquês também elogiou a estrutura da BMW e da equipe WRT, garantindo que não vê sua mudança como um retrocesso. “O nível operacional é altíssimo, e a categoria Hypercar está extremamente competitiva, com diversos fabricantes no grid. Estamos vivendo uma era de ouro das corridas de resistência e, em muitos aspectos, o WEC é até mais desafiador do que a Fórmula 1. O equilíbrio de desempenho permite que todos tenham chances reais.”

Magnussen ainda ressaltou a qualidade dos pilotos e equipes no campeonato. “O grid está repleto de talentos e profissionais experientes. Todas as equipes são muito fortes e temos grandes expectativas para a temporada. Nosso objetivo final é vencer as 24 Horas de Le Mans. Por fim, e um momento empolgante para fazer parte dessa categoria”, concluiu.