Neste final de semana será a última participação do Ford GT na IMSA, A montadora que já tinha cancelado seu programa no WEC, encerra sua jornada em Petit Le Mans. O diretor da Ford Performance, Mark Rushbrook, afirma que o modelo pode voltar por meio de equipes privadas em algumas provas no próximo ano.
“Para nós, especificamente com o programa GT, como dissemos o programa de fábrica será encerrado após Petit Le Mans, ainda estamos finalizando os acordos para onde esses grandes carros continuarão, quem serão seus proprietários, para onde eles vão para correr, então definitivamente ainda há uma oportunidade para isso”, disse em entrevista ao site RACER.
“Certamente não será para uma temporada completa ou para um nível completo de fábrica, mas esperamos ver pelo menos alguns dos carros na pista em 2020”.
Ben Keating, foi o primeiro a competir com um Ford GT. venceu na classe GTE-Am em Le Mans neste anos, mas acabou desclassificado depois de irregularidades no sistema de combustível do carro. Desde então a Ford se esforça em comercializar as outras unidades para que possam voltar as competições.
O dirigente agora estuda a possibilidade da montadora aderir os regulamentos da nova classe DPi, que terá sistemas híbridos. Um dos atrativos é um possível aceite dos protótipos no WEC e consequentemente Le Mans.
“Há muitas coisas boas acontecendo no mundo dos carros esportivos, tanto na IMSA quanto no WEC e em todo o mundo, por isso será um futuro emocionante, com certeza para o esporte e para os fãs”, disse ele.
“No que diz respeito ao esporte e ao futuro, ainda há muito a ser finalizado, mas do lado do WEC com o hypercar, e como essas regras estão sendo finalizadas e como eles poderão competir entre os dois. Configurações diferentes de carros, protótipo, estrada, tração nas quatro rodas, tração nas duas rodas, motor de combustão interna, híbrido, muita coisa vai acontecer que deve ser emocionante e definitivamente com o DPi 2022, na IMSA”.
“Estou muito empolgado com a direção que a IMSA está seguindo e com o que o DPi será no futuro. Ando esperançoso de algum tipo de convergência nesse nível de protótipo, mas precisamos ver mais trabalho para garantir que isso seja uma realidade. Mas estamos envolvidos em todas essas discussões e olhando para o que o futuro será definido”, finalizou.