Não foi como o esperado. As chances de uma segunda vitória no Mundial de Endurance, foram por terra ainda na primeira curva das 8 Horas do Bahrein, quando Bruno Senna, que estava pilotando o Rebellion #1, foi tocado pelo Ginetta #5. Bruno que teve como companheiros Norman Nato e Gustavo Menezes, vinham de uma segunda pole consecutiva. o trio da Rebellion Racing sonhava com a repetição da vitória na China. Mas a expectativa otimista começou a fazer água logo após a largada neste sábado no circuito de Sakhir, que viu a festa completa da Toyota ao final das 257 voltas graças à dobradinha liderada pela trinca Jose Maria Lopez-Kamui Kobayashi-Mike Conway.
“Foi muito frustrante”, reconheceu Bruno, depois de regressar aos boxes com o troféu pelo terceiro lugar numa corrida que parecia talhada para dar ao time suíço-britânico a segunda vitória consecutiva na temporada 2019/2020. “Tínhamos o ritmo necessário para chegar lá, mas deram no meio da gente logo na primeira curva”, comentou Bruno, dono da volta mais rápida no qualifying da sexta-feira e escalado para o primeiro turno de pilotagem. Depois de cair para as últimas posições, ele ainda entregaria o Rebellion R13 a Menezes na segunda posição, mas depois o carro sofreria com um problema no câmbio que comprometeria de vez suas chances.
O surpreendente desempenho da Rebellion no Bahrein abria a perspectiva de Bruno reduzir a diferença em relação aos líderes do campeonato, o que não se confirmou. “A gente não imaginava que teria uma performance tão boa nesta pista. Temos de colher sempre o melhor resultado possível, só que infelizmente desta vez não veio como deveria ter vindo. Mas, enfim, bola para frente. Austin, na próxima etapa, é uma pista que casa melhor com nosso carro e, senão estiver muito calor, estaremos mais fortes lá”, concluiu.
Incluída no calendário recentemente depois do cancelamento das 6 Horas de São Paulo, a prova no Texas foi marcada para três semanas depois da data da perna brasileira e está marcada para 23 de fevereiro.