Os custos da classe LMP1 estão na ordem do dia, dos dirigentes da ACO. Se para 2017, teremos cinco protótipos inscritos, os prognósticos para 2018, são melhores. Uma das alternativas para engordar a classe a média prazo, seria o aceite dos DPi, na classe.
Mesmo que tal medida esteja longe de acontecer, ela é viável. O diretor da ACO, Vincent Beaumesnil, em entrevista ao site endurance-info, admitiu que tanto FIA, quanto a própria ACO, poderiam aceitar os protótipos americanos no WEC.
Tanto Vincent, quanto o presidente da ACO, Pierre Fillon e o CEO do WEC Gerard Neveu, estiveram na abertura da IMSA em Daytona, e gostaram do que vieram. “Hoje, o Cadillac é um Dallara P217 equipado com um motor da General Motors. Eu não acho que haja empecilhos, para subir participar da LMP1 não híbrida”, disse Beaumesnil. “Ver um chassi Dallara equipado com um motor Cadillac não é intransponível se o carro for inserido por uma privada.”
Para “transformar” um DPi, em uma LMP1 não híbrido, as mudanças seriam simples de acordo com o dirigente. Novos medidores de fluxo de combustível, central eletrônica, bem como o aumento de potência do motor V8 de 6,2 litros da Cadillac. Das equipes que competem na IMSA, apenas a Mazda, já esboçou um interesse em voltar a Le Mans. O dirigente acredita que existe um futuro para estas alterações.
Das equipes que devem alinhar na classe em 2018, a SMP Racing já está desenvolvendo um protótipo em parceria com a Dallara. A Ginetta, que também já revelou seu protótipo, admite que várias equipes estão em conversa para alinhar na classe.
“A classe LMP1 para equipes privada, está realmente começando a surgir, e estou muito satisfeito”, disse Beaumesnil. As equipes entendem o valor de LMP1 não híbrido. O verdadeiro retorno será em 2018/2019 com carros novos e novos motores.”
Mesmo admitindo que os regulamentos DPi, poderiam ser facilmente alterados para os do WEC, Beaumesnil, descartou algo a curto prazo. “Nós não perseguimos os mesmos objetivos, mesmo se o desejo de ter um protótipo comum está lá”, disse ele. “A situação nos EUA é diferente da Europa. Mas estou feliz que a categoria tenha começado nos EUA.”