A guerra entre a F1 e o WEC tem mais um capítulo. Com a divulgação do calendário da F1 e a prova que será realizada no circuito de Baku no Azerbeijão, cai no mesmo final de semana das 24 horas de Le Mans.
As duas provas se realizam no final de semana de 18 a 19 de Junho, o que impede Nico Hulkenberg de tentar uma segunda vitória em Sarthe ao lado de Earl Bamber e Nick Tandy. Para “ajudar” Hulkenberg renovou seu contrato com a Force Índia, o que impossibilita uma volta já que os contratos da F1 e o dele em específico deve ser bem categórico em competir em Sarthe.
Sem uma possível volta a vaga ficaria aberta para Juan Pablo Montoya que já esteve nos boxes da Porsche durante a etapa de Austin do WEC e esboçou o desejo de competir em Le Mans.
Até o momento a Indy não revelou seu calendário para 2016, e não deve ter provas no mesmo final de semana de Le Mans, o que poderia ser a chance do colombiano.
Para muitos esta manobra é para tirar visibilidade da prova francesa que cresce a olhos vistos, frente ao ostracismo da F1. Outra medida polêmica foi a proposta de redução da potencia dos motores da classe LMP1 para o ano que vem.
Os motivos alegados foram a segurança, já que os atuais LMP1 estão com potencia em torno dos 1000 cv. Será mesmo que é pela segurança? Ou o fato dos LMP terem mais potencias que os atuais F1? A história provou que mudanças em regras para diminuir a potencia dos carros nem sempre acontece e que engenheiros conseguem burlar os regulamentos e deixar os carros mais rápidos. Com o atual nível tecnológico um simples software pode limitar ou aumentar a potência dos carros.
Quem ganha esta queda de braço?