Strakka Racing continua desenvolvendo o Dome S103

Ausente das rodadas iniciais do WEC (Silverstone e SPA), a Strakka Racing que para esta temporada estreia o Dome S103, continua afinando o carro para Le Mans.
 
O atraso, se deve a problemas com a homologação, e com o fornecimento de peças. O novo LMP2 completou uma bateria de testes na Terça (13) em Silverstone, e vai repetir a programação em SPA na próxima semana com três dias de testes.
 
“Continuamos a seguir o nosso plano de testes programados e na próxima semana o nosso objetivo é fazer com que todos os pilotos estejam no volante“, disse o gerente da equipe Karl Patman. “Embora as condições da pista foram bastante extremas, em muitos aspectos, é um grande campo de provas para o Le Mans.”
 
Em paralelo a equipe também faz o uso de um simulador, em que os pilotos podem testar situações que possam acontecer na corridas. Ao todo mais de 10 mil quilômetros já foram percorridos com o novo equipamento.
 
“A cada semana, recebemos novas informações da Dome e correlacionamos com os dados adquiridos na pista, agora temos um modelo “, acrescentou Patman.
Nick Leventis, Jonny Kane e Danny Watts são os três pilotos confirmados para Le Mans e os testes em SPA.
 

OAK Racing confirma pilotos para o Asian LMS
 
Atual campeã da série a OAK Racing, definiu seus pilotos para a temporada 2014 e evidentemente Le Mans. Adderly Fong, David Cheng e Ho-Ping Tung, estarão ao volante do #33 Ligier JS P2 equipado com um motor Honda.
 
“É realmente um prazer e é o maior destaque na minha carreira até agora”, disse Fong. “A vida nos leva para outros caminhos e este é certamente um deles. OLigier JS P2 é um grande carro para pilotar. É semelhante a um carro de F3. Após ter percorrido quatro anos, em 2 variações de F3, eu rapidamente me adaptei ao Morgan LM P2, quando cheguei no circuito de Paul Ricard para alguns testes. O Ligier JS P2 é um protótipo fechado, o que aumenta a força descendente de forma significativa. ”

Esta será a primeira vez que um trio 100% chinês vai estar presente em Le Mans.

Em prova disputada Extreme Speed vence em Laguna Seca

A quarta etapa do Tudor United SportCar Championship que aconteceu neste final de semana (04) na tradicional pista de Laguna Seca, foi uma das mais disputadas até esta altura do campeonato. A vitória do HPD #2 da equipe Extreme Speed, “acalma” os ânimos de equipes e torcida que esperavam a tempos um LMP2 vencer.

Desde o anuncio ainda em 2013 da unificação da ALMS com a Grand-Am se falou do abismo existente entre DP e LMP2, e como estes iriam se equalizar em uma prova. Nas três primeiras etapas do novo campeonato (Daytona, Sebring e Long Beach), em nenhum momento um LMP2 de fato teve condições de vencer na pista os DP. Nos bastidores é de conhecimento de todos que a NASCAR ao comprar a IMSA, não iria querer que modelos Europeus, mais rápidos e desenvolvidos ganhassem dos pesados e antiquados Daytona Protypes. Vários meios para deixar os LMP2 mais lentos, tornaram na verdade os carros uma sub classe dentro da classe principal.

Corvette vence na GTLM

A ACO, que organiza as 24 de Le Mans e o WEC e que ajudou a normatizar as regras do TUSC em um primeiro momento, esperou para ver ser as coisas iriam caminhar com reais chances de vitória, mas isso não aconteceu. Para esta quarta etapa os DP tiveram um redução de potência, o que e tese seria necessário para um LMP2 vencer e acalmar os ânimos das equipes que já estariam fazendo um lobby para criar um certame paralelo.

A pole conquistada pelo HPD #2 da Extreme Speed dos pilotos Ed Brown e Johannes van Overbeek, com apenas 0,227 para o Corvette #90 da equipe Spirit of Daytona, não foi considerado uma vitória como diriam muitos, mas um curva contornada de formam mais rápida do que o DP.

Quando a prova começou, se viu belo duelo entre o #90 e o Morgan Nissan #42 pilotado por Gustavo Yacaman, que foi agressivo ao extremo, dando muito trabalho para WestBrook, que soube segurar a posição. A afobação de Yacaman lhe custou um ano no carro que foi além de uma carenagem quebrada e que só pode ser concertado nas dependências dos boxes. Com os HPD sem combatividade no princípio da prova, os DPs estavam fadados a ganhar mais uma.

Na classe LMPC que competiu em prova separada a vitória ficou com o #8 da StarWorks

As investidas do piloto da OAK Racing acabaram acertando no Corvette #5 de João Barbosa e Christian Fittipaldi, que começou a prova e entregou o carro para Barbosa na primeira posição. Depois da rodada de troca de pilotos a liderança acabou com o Corvette #10 da Wayne Taylor Racing, até que na volta 76 o HPD #2 superou o Corvette, vencendo a prova.

Em terceiro veio o Ford #01 da equipe Chip Ganassi de Scott Pruett e Memo Rojas. O segundo melhor LMP2 foi o Lola Mazda #12 que apenas “cumpriu” tabela, já que não conseguiu fazer frente a nenhum outro competidor.

Na classe GTLM, a vitória ficou com o Corvette #3 de Antonio Garcia e Jan Magnussen, depois do líder a Ferrari #62 de Giancarlo Fischella ter se envolvido em um toque com o #5 de João Barbosa. A disputa pelo segundo lugar foi mais intensa e pode resultar em punição. Faltando poucas voltas para o fim o Porsche #911 pilotado por Nick Tandy, que estava em segundo lugar, levou um toque do BMW #55 de Bill Auberlen, a 1 curva do término da prova. O toque que foi nitidamente proposital deve dar a equipe BMW algum tipo de punição.

Logo após a prova a IMSA soltou um comunicado tirando o segundo lugar do Porsche #911, e acrescentando 60 segundos em seu tempo. Assim o terceiro lugar acabou com a Ferrari #62 da Rizi Competizione. O #911 acabou na nona posição.

Por 0,168s a vitória na classe GTD, ficou com o BMW da Turner Motorsports.

Na corrida preliminar que foi entre as classes PC e GTD, a disputa foi tão intensa quanto na prova principal. A vitória ficou com o Oreca #8 da equipe StarWorks Motorsports dos pilotos Renger van der Zande e Micro Schultis. O LMP que ostentou as cortes da Martini Racing fez uma estratégia ousada e superou o segundo colocado, o #25 da 8Star Motorsports de Luis Diaz e Seanb Rayhall, que liderou boa parte da prova. O brasileiro Bruno Junqueira em dupla com Dunca Ende no #09 da RSR Racing, liderou boas 23 voltas, mas ambos os carros foram surpreendidos pelo #8.

Entre os GT3 da classe GTD, a vitória ficou com o BMW #94 da Turner Motorsports de Dane Cameron e Markus Palttala. Em segundo o Audi #48 da Paul Miller Racing. A diferença entre ambos foi de míseros 0,168 segundos. Em terceiro o Porsche #44 da Magnus Racing de John Potter e Andy Lally.

A próxima etapa será entre os dias 30 e 31 de Maio em Detroit. Para a etapa apenas carros das classes P e GTD estarão participando.

Leia mais: Treino classificatório PC e GTD.

Leia mais: Classificação final PC e GTD.

Leia mais: Treino classificatório: P e GTLM.

Leia mais: Classificação final P e GTLM.

Toyota surpreende, supera com facilidade Porsche e Audi e vence abertura do Mundial de Endurance em Silverstone

A chuva surpreendeu os participantes na abertura do Mundial de Endurance em Silverstone na Inglaterra. Contrariando a lógica dos testes de pré-temporada e os treinos, a vitória ficou com a Toyota que mostrou um desempenho superior desde a primeira volta.

Desde o início do desenvolvimento dos carros da classe LMP1, o programa da Toyota foi um dos mais obscuros. Pouca informação para a imprensa, testes secretos em circuitos distantes, além de ser a última equipe das oficias a apresentar o carro, o que acontecem nos testes oficiais da categoria em Paul Ricard em Março.

Nestes testes o desempenho do carro foi mediano, não chegando a surpreender, e ficando longe de Porsche e Audi que obtiveram os melhores tempos. Se esperava que a Toyota tivesse o mesmo prognóstico da temporada 2013, quando venceu corridas apenas quando a Audi, apresentava problemas, foi o que não aconteceu.

Mesmo com a obtenção da pole se esperava um “pulo” da Porsche e Audi, logo nas primeiras voltas. O Ritmo imposto pelo Toyota #8 do trio Sebastien Buemi, Anthony Davidson e Nicolas Lapierre, foi tanto que mesmo com as investidas do Audi #1 pelas mãos de Lucas di Grassi, não foram suficientes, ainda no início.

Os quase 1000hp do TS040 Hybrid, foram essenciais, para escapar dos adversários nas retas. A perda da liderança veio ainda no início da prova para o Audi #2 pilotado por Andre Lotterer, mas que foi rapidamente recuperado com a primeira rodada de pit-stop por conta da chuva. A Toyota foi astuta e mudou a escalação dos seus pilotos, escalando Wurz para os períodos em pista molhada e Buemi, nos períodos em que a pista secava.

Em segundo o Toyota #8 do trio comandado por Alexander Wurz, Stephane Sarrazin e Nakajima que chegou a uma volta do líder. A desvantagem para o vencedor, que terminou uma volta a frente, foram os turnos diferentes nas paradas de boxes. Mesmo não conseguindo alcançar o líder, não foi páreo para o terceiro colocado.

G-Drive vence na LMP2

Anthony Davidson comemora a vitória: “Foi um fim de semana fantástico e é brilhante vencer em casa. A equipe fez um trabalho fantástico durante toda a semana. Parecia que seria uma luta épica contra Audi e Porsche se se a pista tivesse ficado seca, mas nós sabíamos que a chuva estava chegando e tínhamos definido o nosso carro para condições de chuva. Nós fizemos a escolha certa de pneus, a estratégia foi simplesmente perfeito; é assim que você ganha corridas. É particularmente especial para também ganhar o Tourist Trophy e o Richard Lloyd Trophy. É uma conquista fantástica e eu não poderia ter desejado um melhor fim de semana. “ Disse.

Para a equipe Audi, a abertura do campeonato se revelou uma das piores corridas da sua história no Endurance. Os dois carros abandonaram por erros primários de seus pilotos, (a última vez foi em Petit Le Mans 2011). Lucas di Grassi, que começou a prova no carro #1, tentou já na largada imprimir um ritmo forte em cima do Toyota #8, mas com o piso molhado e com uma certa inexperiência em ritmo de corrida, acabou passando por cima de uma das zebras, danificando seriamente o carro.

Conseguiu voltar para os boxes, mas os reparos feitos não foram suficientes e sua estreia como substituto de Allan McNish, não passou de 24 voltas. Assim nem Loic Duval nem Tom Kristensen, chegaram a pilotar. Já o #2 foi um pouco mais longe, mas abandonou pelo mesmo motivo. Com 94 voltas completadas Benoit Treluyer acabou perdendo o controle e destruindo a frente do LMP1. Tentou voltar mas com a barra de direção quebrada, teve que abandonar.

Para Wolfgang Ullrich, chefe da equipe o momento é de repensar as estratégias para SPA: “Perder os dois carros em uma corrida devido a acidentes é extremamente amargo. É a primeira vez desde Road Atlanta em 2011 que não completamos a prova com nenhum carro, sem ter marcado um único ponto. Mas o desempenho no início da corrida foi bom. Quando começou a chover confiamos em nosso radar meteorológico e esperamos muito tempo até trocar os pneus. Esse foi o nosso erro e, um risco desnecessário. Ele realmente nos atingiu com força total: Ambos os carros abandonaram. O carro #1 foi tão danificado que tivemos que tirá-lo da corrida. O #2 foi capaz de continuar, mas perdeu muito tempo. Embora depois tenhamos realizado a troca pelos pneus certos, e Benoît Treluyer estava com intermediários que funcionaram bem, até ele deslizar para fora da pista, também. Como ambos os carros foram fortemente danificadas, estamos em uma verdadeira maratona para deixar tudo pronto para SPA”. Lamenta.

A Porsche que desde os primeiros testes, se mostrou um adversário a ser batido, obtendo as maiores velocidades máximas e voltas mais rápidas, foi apática em Silverstone. Em nenhum momento teve um carro para lutar contra Audi e Toyota, e acabou se beneficiando mais pelos abandonos do que por méritos próprios para chegar na terceira posição com o #20 do trio formado por Timo Berhard, Brendon Hartley e Mark Webber, que mesmo assim nunca chegou a incomodar a dupla da Toyota.

Já o Porsche #14, teve que abandonar na segunda hora de prova por problemas hidráulicos, contrariando a máxima de que “Porsche não quebra.” Em quarto o velho Lola B12/60 da equipe Rebellion Racing de Nick Heidfeld, Nicolas Prost e Mathias Beche. Mesmo com uma diferença pequena nos treinos para as equipes de fábrica, não foram capazes de lutar por posições. A quarta posição é uma vitória. O segundo carro da equipe acabou abandonando por problemas mecânicos.

Entre os protótipos da classe LMP2, que teve apenas 4 carros competindo a vitória ficou com o Morgan-Nissan #26 da equipe G-Drive Racing, dos pilotos Olivier Pla, Roman Rusinov e Julien Canal, que travou uma dura batalha com o Oreca #47 da equipe KCMG, que liderou boa parte da corrida, mesmo estando mais lento. A vitória veio depois de um pit-stop e uma punição para o carro da KCMG, por exceder a velocidade nos boxes. Em terceiro veio o Oreca #27 da equipe SMP Racing, única com dois LMP na classe. O segundo carro da equipe abandonou pro problemas mecânicos.

Porsche faz dobradinha na classe GTE-PRO

A luta entre Porsche e Ferrari, foi intensa durante toda a prova, e assim como nas duas primeiras provas do TUSC nos EUA, a velocidade final foi o fato determinante para a vitória do time Alemão.

O Porsche #92 pilotado por Fred Makowiecki, Richard Lietz e Marco Holzer venceu na classe. Esta foi a primeira vitória do 911 desde que ganhou em Le Mans em 2013. A triunfo veio depois da entrada do carro de segurança, nos 40 minutos finais devido à chuva. Até então o carro #91 de Patrick Pillet, Jorg Bergmeister e Nick Tandy comandou a classe em grande parte da prova.

A vitória do #92, marca a primeira da carreira de Fred Makoviecki, como piloto oficial Porsche, que comemora: “Isso foi exatamente o que eu imaginei em minha primeira corrida como piloto Porsche. Que grande corrida, mas foi realmente desafiador. Começamos em uma pista seca, em seguida, começou a chover o que fez a nossa escolha de pneus ser difícil. As trocas entre pneus de chuva e pista seca foram rápidas, graças aos nossos mecânicos. Esse foi um ótimo trabalho.” Disse.

Aston Martin vence na GTE-AM

Em terceiro o Aston Martin #97 da dupla Darren Turner e Stefan Mucke. A equipe, campeã da classe em 2013, não foi combativa em nenhum momento da prova e não conseguiu fazer frente aos carros da Porsche e Ferrari.

A AF Corse conquistou o 4º lugar com o #51 Gianmaria Bruni e Toni Vilander, O resultado poderia ter sido melhor, mas o carro perdeu tempo nos boxes, além de sofrer um stop-and-go, por ultrapassar sob bandeira amarela.

Na classe GTE-AM a vitória para a Aston Martin, veio em forma de dobradinha. O vencedor #95 de Kristian Poulsen, David Hansson e Nicki Thiim. A vitória veio depois de uma ultrapassagem sobre o Aston #98 de Paul Dalla Lana, Pedro Lamy e Christoffer Nygaard, faltando pouco mais de 1 hora para o término da prova.

Em terceiro a Ferrari #81 da AF Corse, de Stephen Wyatt, Michele Rugolo e Sam Bird. A próxima etapa será entre os dias 3 e 4 de maio no circuito de SPA na Bélgica.

Classificação final da prova.

Velocidade máxima na prova.

Chip Ganassi vence em Long Beach, de ponta a ponta

Sem grandes dificuldades a dupla Scott Pruett e Memo Rojas, venceram a terceira etapa do Tudor United SportCar Championship, em Long Beach, Califórnia. Esta é a segunda vitória do carro #01, que também venceu as 12 horas de Sebring.

O Ford EcoBoost/Riley, liderou 76 das 77 voltas previstas. Perdeu a liderança apenas durante a parada nos boxes para o Corvette #5 da Action Express Racing de João Barbosa e Christian Fittipaldi. Em segundo veio o Corvette #10 da Wayne Taylor Racing, dos irmãos Jordan e Rick Taylor, que chegaram a pressionar o carro vencedor, faltando poucas voltas para o fim da prova. A diferença chegou a míseros 0.759 segundos.

Para Pruett a vitória foi merecida. “Nosso trabalho é ir o mais rápido que puder, correr na frente e tentar ganhar corridas, ou no mínimo, fazer o pódio. A disputa com os carros LMP2 tem sido um grande desafio, porque os nossos carros, estão muito diferentes do que os do ano passado. O futuro não poderia ser mais brilhante.” Além da vitória de hoje Pruett venceu em Long Beach em 2008 e 1987.

Em terceiro o Corvette #5 da Action Express Racing, de João Barbosa e Christian Fittipaldi. O melhor LMP2 foi o Morgan Nissan #42 da equipe OAK Racing de Olivier Pla e Gustavo Yacaman. O HPD #1 da Extreme Speed Motorsports, de Ryan Dalziel e Scoot Sharp, que era uma das poucas equipes LMP2 em condições de brigar pela liderança, acabou ficando sem combustível na última volta, terminando na sexta posição.

A equipe Michael Shank Racing de Osvaldo Negri enfrentou problemas com o #60, e a acabou não completando a prova, porém antes de abandonar, Negri acabou batendo o recorde com volta mais rápida do circuito com 1:16.007.

Corvette vence a primeira com novo C7.R

Na classe GT Le Mans, o Corvette #3 de Jan Magnussen e Antonio Garcia, também venceram sem grandes dificuldades, já que abriram uma respeitável vantagem logo no início. A dupla já tinha conquistado a primeira pole do novo C7.R e hoje ratificou o bom desempenho do carro, terminando a 10 segundos de vantagem do segundo colocado o BMW #56 de Dirk Mueller e John Edwards.

Em terceiro o Corvette #4 de Tommy Milner e Olivier Gavin, que quase roubaram o segundo lugar da dupla da BMW.A equipe Porsche North América, que dominou as duas primeiras rodadas do TUSC, terminou em quarto e quinto, com o # 911 de Nick Tandy e Richard Lietz à frente do #912 de Patrick Long e Michael Christensen.

A Risi Competizione, conseguiu seu primeiro bom resultado da temporada, um oitavo lugar, apesar de uma rodada de Dane Cameron e uma parada não programada de fim de corrida, o Viper #93 abandonou pro problemas mecânicos.

Resultado final da corrida.

8Star Motorsports confirma compra de Ligier JS P2 para disputar o TUSC

A equipe americana 8Star Motorsports, anunciou que vai disputar as últimas três etapas do TUSC (Road América, Circuito da Américas e Petit Le Mans) com o novo Ligier JS P2. A informação vem do site Sportcar365.com

O carro que teve sua construção finalizada no mês passado, tem sua estreia marcada para Le Mans, com motorização Nissan e HPD. O dono da equipe Enzo Potolicchio, confirmou a informação para o site, mas não revelou qual motorização deve utilizar, nem pilotos. A única coisa certa é que o LMP2 deve ser utilizado por um equipe cliente em 2015.

Os laços entre a equipe e o fabricante, se estreitaram depois que a OAK Racing, começou a competir nos EUA com o suporte técnico fornecido pela 8Star.

Fonte: Sportcar365.com

Murphy Prototypes, fecha primeiro dia de treinos em Paul Ricard na frente

O primeiro dia de treinos para o European Le Mans Series, foi intenso no circuito de Paul Ricard na França. Ao todo 37 carros estiveram na pista, visando uma melhor preparação para as 5 etapas com duração de 4 horas.

Com o melhor tempo do dia, o Oreca 03 #48 da Murphy Prototypes do Pilotado por Nathaniel Berthon, marcou 1:48.342, no período da tarde. Em segundo o #43 da equipe NewBlood by Morand Racing, que compete com um Morgan Judd. A equipe fez 1:48.764, no primeiro treino, pela manhã. O tempo veio da precisa condução de Christian Klien.

Fechando os três primeiros, o Morgan Judd #43 da estreante na classe LMP2, Larbre Competition, que até a temporada passada competia com Corvette, na classe GTE-AM do Mundial de Endurance. O tempo do time liderado por Jack Leconte, foi de 1:49.105.

Sobre a mudança de categoria, Leconte festeja. “Estamos escrevendo um novo episódio. Competimos no campeonatos, organizados pela ACO, desde o início: Na Le Mans Series, ALMS, 1000km de Le Mans, ELMS, ILMC, Asian LMS e WEC. Eu sempre participei quando o ACO teve uma ideia brilhante. Seria uma pena perder esta edição do ELMS. “

O dia foi marcado por acidentes. Ainda na primeira seção, o #36 da Signatech Alpine, se envolveu com o #56 da AT Racing. Já no segundo treino foi a vez do #34, Race Performance, bater forte na reta Mistral. Para Michel Frey foi uma grande susto. “Isto não é realmente o que esperávamos. Nós vamos colocar tudo no lugar para estar prontos em Silverstone. Isso não vai ser fácil “, concluiu.

SMP Racing, lidera na GTE

Para Philippe Sinault da Alpine, o trabalho de reconstrução do carro foi penosa e o carro ficou pronto a tempo para o treino noturno. Phillippe também revelou, a possibilidade de competir na classe LMP1 em 2015. “O carro foi danificado esta manhã. Os danos foram significativo: eixo traseiro, espaçador, caixa de velocidades. Além do nosso programa ELM, continuamos muito focados nas próximas 24 Horas de Le Mans. A aparência dos carro vai mudar muito, até Junho, especialmente na aerodinâmica, porque as restrições são diferentes em Le Mans. A corrida do ano passado nos deixou muito frustrads e queremos vencer em nossa categoria em 2014.  Cometemos erros no início da corrida e pagamos muito caro por isso vamos trabalhar dobrado este ano. Um título na ELMS e vitória LMP2 seria perfeito! Para 2015 tudo está aberto, e existem discussões, sobre a possibilidades de um programa LMP1. “ Completa.

Na classe GTE-PRO, dominada por modelos Ferrari F458, a SMP Racing com o #72, obtém o melhor tempo do dia com 1:55.828, conquistado no treino noturno, pelas mãos de Andrea Bertolini. Em segundo vem o #55 da AF Corse com 1:55.917, obtido no treino vespertino por Matt Griffin. Em terceiro, o #66 da JMW Motorsports com 1:56.024, por Daniel McKinzie.

Já entre os carros GT3, da classe GTC, o Porsche #93 da Pro GT by Almeras, ainda pela manhã, marcou 1:57.089. Em segundo a Ferrari #71 da SMP Racing, com 1:57.149 e #64 da AF Corse com o tempo de 1:57.234.

Tempos da primeira seção de treinos.

Tempos da segunda seção de treinos.

Tempos da terceira seção de treinos.

Fonte: ELMS, ACO, Sportcar365, Endurance-info.com

OAK Racing leva para a pista o novo Ligier JS P2

Os testes preliminares com o novo Ligier JSP2, construído pela Onroak Automotive, empresa da OAK Racing, se mostraram promissores. O LMP2 deu pouco mais de 60 voltas pelas mãos de Alex Brundle no circuito Bugatti em Le Mans, sem apresentar maiores problemas.

Equipado com pneus Dunlop, e o competente motor Nissan, o carro será usado pela OAK Racing nas 24 horas de Le Mans em Junho, e por potenciais clientes que desejam competir tanto no mundial de endurance, como no European Le Mans Series.

A parceria com Guy Ligier, que já teve seus carros tanto na F1, como na era de ouro de Le Mans ver mais um projeto com seu nome é algo muito valioso. “É uma sensação muito boa para mim e um grande prazer estar com a equipe, que desenvolveu este carro, que parece funcionar muito bem. Obrigado Jacques Nicolet por me dar esta oportunidade maravilhosa de experimentar o retorno de Ligier nas corridas de longa duração e compartilhar essa aventura. O automobilismo move minha vida, e espero que possamos fazer muitas coisas juntos. Devemos agora começar a fase de desenvolvimento. Há ainda, claro, um monte de trabalho, mas a equipe mostrou hoje que nós tivemos uma base muito boa. “ Comemora.

Para Alex Brundle as primeiras impressões do novo carro são satisfatórias. “O conforto de condução é muito boa, muito melhor do que eu esperava. A visibilidade é sempre um problema em protótipos fechados, mas eu estou contente de dizer que isso não é tão ruim no nosso. Fizemos uma série de voltas e tivemos pequenos problemas, mas nada que comprometesse. Claro que existem coisas para aperfeiçoar e ajustar, mas no geral o carro é muito bom. Temos, agora, um programa abrangente de desenvolvimento, mas nós temos uma base muito boa para trabalhar. “ Completa.

A equipe deve alinhar três carros em Le Mans, porém não definiu ainda pilotos, já que o time também compete no TUSC, nos EUA e na Asian LMS. Em entrevista ao site edurance.info, Jacques Nicolet revela os planos da equipe para a temporada 2014

P. Como foram as primeiras voltas? Tudo ocorreu conforme previsto?

R. “O dia foi bom. O Ligier JS P2 nasceu. Foram completadas 60 voltas, em ritmo de corrida. Tudo funcionou como deveria. Alex Brundle, se senti à vontade, apenas com um ligeiro medo da visibilidade lateral, mas logo se adaptou ao carro. Agora uma série de testes serão feitos para aperfeiçoar o carro. Vamos testar agora na Espanha.”

P. O carro estará pronto até Le Mans?

R. “Nós faremos as coisas com tempo, não há precipitação. Haverá pelo menos dois Ligier em Le Mans com as cores da OAK Racing Team Ásia e um pela Thiriet by TDS Racing. A G-Drive Racing vai competir com Morgan LM P2.”

P. A equipe também está testando um Ligier JS 55 no circuito de Magny-Cours. Estaria nascendo um futuro LMP3?

R. Em Magny-Cours, vamos testar um JS 53 e JS 55, com isso, queremos dar início a esta nova categoria. No momento, este carro é um híbrido com a carenagem de um protótipo CN, e mecânica alterada. Nós adicionamos um teto em fibra de vidro que não é o padrão NC, mas LMP. Este carro não está registrado. Ele será lançado no campeonato vdev Endurance Series. Isto permite-nos ganhar experiência para o P3. Esperamos as regras finais. É uma forma de antecipar uma reflexão sobre a concepção de um P3 LM.”

Mais detalhes sobre o Ligier JS P2

A parceria entre a OAK Racing e a Ligier. começa a ganhar forma. O modelo é o primeiro a ser desenvolvido totalmente na oficinas da Onroak, já que o Morgan tem como base o projeto dos antigos LMP da Pescarolo.

O LMP que tem como base o LMP1 da marca começou a ser construído, ainda em 2013, bem antes da parceria feita com a Ligier. A opção de motorização é ampla, já que o modelo acomoda motores HPD, Nissan e Judd.

Nicolas Clemencon chefe da Onroak comenta. “Colocamos uma série de ingredientes neste carro, concentrando-se nos pontos fortes do LMP2 Morgan, fizemos um importante trabalho de aerodinâmica e um monocoque de última geração que tem a sua própria identidade e caráter.”

O primeiro JS P2, deve fazer suas primeiras voltas no próximo final de semana no circuito Bugatti com Alex Brundle, piloto escolhido pela equipe para ajudar no desenvolvimento do carro.

Segundo o cronograma o carro não deve estrear antes de Le Mans, aonde até três carros poderiam estar competindo. Potencias equipes como a TDS Racing, que recentemente comprou um LMP2 Morgan poderiam ser uma das primeiras a testar o novo modelo, bem como a própria OAK Racing, também, no mercado americano.

“Com sua cabine fechada, o Ligier JS P2 irá representar um produto mais atraente, especialmente para as equipes interessadas em competir no TUSC, aonde predominam modelos fechados“, disse Jacques Nicolet Presidente Onroak Automotive. “Além disso, sermos capazes de projetar carros fechados é um elemento essencial para o desenvolvimento da empresa para o futuro. Estou muito orgulhoso do trabalho realizado por toda a equipe Onroak Automotive e estou animado para ver o Ligier JS P2 na pista. ” completa.

Foto do dia–Liger by Onroak Automotive

A algum tempo a Onroak Atomotive, braço estrutural da OAK Racing para a construção de LMP, firmou parceria com a Ligier para esta voltar as 24 horas de Le Mans. Seria com este nome que a OAK iria competir na classe LMP1. Problemas financeiras e atrasos no projeto, foram os responsáveis pela equipe adiar sua estreia no mundial de endurance.

O twitter @PorscheLMP1Fans, publicou a pouco a foto do Ligier. Resta saber quando vi ser a esteia do modelo.

Equipes se aprontando para o Europeu e Mundial de Endurance

Com a proximidade dos testes oficiais para o WEC e ELMS as equipes estão adequando suas estruturas para as corridas que vem pela frente. Além do mercado de pilotos, o de vendas, de protótipos LMP2 está acirrada, entre as francesas OAK e Oreca.

Recentemente a equipe TDS anunciou que trocaria seu Oreca 03, pelo Morgan da OAK Racing, visto que este se adequa às suas necessidades. Por outro lado a KCMG, equipe asiática que competiu ano passado na Asian LMS e Le Mans com um LMP2 OAK, revelou hoje (11.02) que vai competir com um modelo Oreca.

Para Paul IP, CEO da KCMG, a escolha remete a um novo desafio. “Como um time asiático, o nosso objetivo no automobilismo sempre foi o de expandir nossas iniciativas globais e a FIA WEC nos dá esta oportunidade. Demos nosso primeiro passo em Silverstone no ano passado nos encorajou a continuar nosso compromisso com protótipos. Nesta temporada, pretendemos expandir nossa presença global, envolvendo-se no Campeonato Mundial de Endurance FIA. Além disso, estamos muito satisfeitos em ampliar nosso escopo com a Oreca como um novo parceiro. Hugues de Chaunac nos deu muito apoio, e estamos ansiosos para viver uma boa temporada ao seu lado. ” Finaliza.

Já a Pegasus Racing, vem intensificando os testes com seu OAK-Nissan para o European Le Mans Series. Depois de uma extensa bateria de testes em Magny-Cours na França, a equipe vai se deslocar até a Alemanha para testes no circuito de Hockenheim. Os pilotos para a nova empreitada serão Julien Schell e Niki Leutwiller. Novos pilotos devem ser convidados para testarem o carro e angariar uma possível vaga.

Para Julien o objetivo é obviamente Le Mans.  “Estamos ansiosos para o veredicto de 13 de fevereiro, aonde as equipes que participarão de Le Mans serão conhecidas”, admite Julien. “Estou confiante porque nós montamos um pacote capaz de vencer. Nossos pneus Dunlop, bem como o carro, um Morgan Nissan é idêntico ao carro que ganhou a classe LM P2 em Le Mans e o Campeonato do Mundo FIA em 2014. É um carro maduro e comprovadamente vencedor. Nós também podemos aproveitar a nossa experiência no endurance, o que já resultou em vários títulos, incluindo o Le Mans Series em 2011, com quatro vitórias e um segundo lugar em cinco corridas na categoria FLM. ” Ressalta.