Toyota obtém os melhores tempos em treinos oficiais para Le Mans

Quem esperava uma reação da Porsche ou Audi sob a Toyota, terá que esperar as 24 horas. Durante os treinos oficiais para a corrida neste domingo a equipe Toyota fez os melhores tempos. Com seções durante todo o dia as melhores marcas foram obtidas na segunda seção. Com 3:23.014 o Toyota #8 pelas mãos de Sébastien Buemi marcou 3:23.014. Em segundo o #7 com Kazuki Nakajima ao volante marca 3:23.156. Em terceiro vem o Audi #3 de Marco Bonanomi com 3:23.799. O melhor Porsche vem apenas na 5º posição com #14 pelas mãos de Nell Jani com 3:24.692.

Para Buemi o resultado é fruto da dedicação de todos a equipe. “Fizemos um bom trabalho e completamos uma grande quantidade de quilômetros, por isso estou muito feliz”, disse. “Vimos algumas indicações úteis sobre qual direção tomar; agora só precisamos analisar tudo porque ainda há muita coisa que podemos aprender. “ Conclui.

A Audi atual campeã da prova teve que se contentar com um terceiro lugar obtido pelo #3. Ao todo a equipe Alemã completou 125 voltas (1.703,625 km) na primeira seção de testes, aonde foram testados pneus, e seu comportamento durante as mais diversa situações. Com interrupções por conta de acidentes no treino vespertino mais 159 voltas em um total de 3.870,636 km) percorridos. Para o diretor da Audo Dr. Wolfgang Ulrich os testes foram produtivos mesmo não obtendo os melhores tempos. “Nossos pilotos do Audi Sport Team Joest e todos os funcionários Audi Spot realizaram hoje um programa ambicioso e um trabalho valioso “, disse Ullrich . “O time superou as nossas expectativas. Agora, nas semana que falta para o evento, vamos analisar estes dados , a fim de encontrar um set-up ideal para todos os três carros de corrida . “

Por outro lado a Porsche, com sua primeira participação na principal classe da corrida desde 1998 ficou com a 5º posição com o #145, porém obteve a maior velocidade máxima com o #20 pelas mãos de Mark Webber, 339,1 km/h, que acabou apenas na 7º posição com Timo Bernhard marcando 3:24.911. Para Andreas Seidl o dia foi extremamente produtivo. : “Este foi um dia muito bom. Nós viajamos para Le Mans com uma longa lista de objetivos e conseguiu marcar  e conseguimos concluir o programa sem surpresas desagradáveis. Ambos os carros correram sem problemas e todos os pilotos foram para a pista. Com o #14, nós nos concentramos em avaliação de pneus na parte da manhã , enquanto o carro #20 trabalhos set-up mecânico e aerodinâmico . Na parte da tarde foram trocadas as listas de trabalhos para os carros. O controle da corrida fez várias simulações , que foram bons treinos para a nossa equipe e os pilotos também. Por exemplo os períodos de safety car e as chamados “zonas lentas ‘ foram praticadas . Agora temos uma grande quantidade de dados para estudo. Hoje foi uma boa preparação para os pilotos, engenheiros e mecânicos, na verdade, para todos na equipe. Nós nunca teríamos chegado tão longe sem o nosso departamento de desenvolvimento em Weissach, portanto, muito obrigado a todos os nossos colegas em casa . “

Além da volta da equipe, Mark Webber, que faz sua reestreia na pista, se mostrou animado, além de marcar a maior velocidade do dia. “Eu estava realmente ansioso entrar no carro. Eu sempre gostei desta pista. Poder vir aqui com o 919 Hybrid foi um ótimo dia e tudo sem problemas. Nós , fomos capazes de começar a trabalhar no equilíbrio e set-up do carro. Estamos constantemente melhorando e, novamente, nós aprendemos muito “.

Única equipe presente na classe LMP1-L a Rebellion Racing não fez frente aos modelos de fábrica. Os dois carros ocuparam as últimas posições da classe com o #12 na 8º posição marcando 3:31.700 a 8.686 segundos do primeiro tempo e o #13 com 3:33.043 a 10.029.

Na classe LMP2 a briga entre Oreca, Morgan, Zytek e Ligier será intensa. Quem larga na frente com o melhor tempo foi Morgan-Nissan #26 da G-Drive Racing que pela pilotagem precisa de Roman Rusnov marca 3:37.795. Em segundo o Oreca #48 da Murphy Prototypes com Karun Chandhok marcando 3:38.286. Em terceiro o Alpine #36 com Nelson Panciatici marcando 3>39.026. Em comum aos três primeiros é fato de usarem motores Nissan.

O novo Ligier #35 da OAK Racing ficou com o 4º tempo, surpreendendo já que fez poucos testes de rodagem desde que foi lançado a pouco mais de um mês. O melhor Zytek vem apenas na 7º posição na classe, sendo este da Jota Sport com o tempo de 3:39.849. Outro fato curioso é o tempo do Nissan ZEOD RC que compete pela “garagem 56”. Pelas mãos de Wolfgang Reip o exótico modelo ficou na 27º geral, sendo último dos protótipos com o tempo de 3:52.574.

 Na classe GTE-PRO a Porsche mesmo com lastro adicional, marca o melhor tempo com o #92 de Frédéric Makwiecki com 3:37.403. Espantosamente o segundo melhor tempo das duas classes GT vem do #90 Ferrari da 8Star Motorsports que compete na GTE-AM com 3:57.403. Giancarlo Fisichella vem na terceira posição com a Ferrari #51 da AF Corse com 3:57.483. O novo Corvette C7-R, que estreia este ano na prova ficou com o 4º na GTE-PRO, obtido por Olivier Gavin com 3:58.403.  A equipe Aston Martin ficou apenas na 15º posição com o #97 de Stefan Mucke com 3:59.561, carro que tem Bruno Senna como piloto. Fernado Ress ficou na 18º posição marcando 3:59.966.

Tempos do dia.

Velocidades máximas obtidas.

Programa LMP1 da Nissan para 2015, pode não estar 100% concentrado no Japão e sim nos EUA

Desde que revelou seus planos de voltar a Le Mans, a Nissan vem escondendo o jogo. Se durante a apresentação do programa apenas o básico foi apresentado, e que o novo LMP1 seria totalmente diferente dos seus pares atuais, pouca coisa foi divulgada. Até agora.

Segundo informações do site racer.com, o ex-piloto Dan Gurney por meio da sua empresa AAR seria um dos parceiros por trás da contrução do GT-R NISMO LM, já que é uma das referencias em termos de fibra de carbono nos EUA.

Quando questionado sobre tal Darren Cox diretor da Nissan, não negou nem confirmou. “Eles seriam um bom parceiro, não é?”

Cox ainda salientou que a volta da Nissan ao Mundial de Endurance é bem mais do que um projeto feito pela divisão esportiva do grupo a NISMO. Quem está a frente do projeto do no LMP é Ben Bowlby, engenheiro que desenvolveu tanto o Delta Wing, quanto o Zeoad RC que vai participar neste ano da garagem 56 em Sarthe.

“NISMO não fazer tudo sozinha, temos um fornecedor “B”envolvido. Você provavelmente só precisa estar na Europa por três meses durante o ano, a partir de três semanas antes de Silverstone após Le Mans”, explicou. “Os testes de inverno estão ficando cada vez mais difíceis na Europa, porque todo mundo está tentando correr no mesmo lugar. Encontrar pistas disponíveis é um grande problema.”

Assim como a Toyota, que conta com a estrutura da Oreca, em seu programa no WEC, além de ter sua base na Alemanha, não é de estranhar uma parceria semelhante com alguma empresa independente.

Nissan lança programa LMP1 para o Mundial de Endurance e Le Mans 2015

Com pompa e circunstancia a Nissan revelou neste Sexta (23) o seu programa esportivo para 2015, e como era previsto Le Mans e o Mundial de Endurance estão nos planos da companhia. Batizado de NISMO GT-R LM será o quarto fabricante a participar do Mundial de Endurance e consequentemente Le Mans, ao lado de Audi, Porsche e Toyota.

Estiveram no lançamento do programa em Londres, no centro digital da marca, Andy Palmer, Shoichi Miyatani, Darren Cox, Pierre Fillon e Gérard Neveu.

Aplaudimos a ACO e da FIA pelo trabalho que eles têm feito para o sucesso do Mundial de Endruance“, disse Palmer, um dos diretores da montadora. “LMP1 não é apenas uma corrida armamentista,  todos os nossos rivais na classe adotaram diferentes abordagens técnicas e vamos fazer o mesmo.  Queremos ganhar de uma forma muito diferente  dos nossos rivais. Nós não teremos um veículo que é um basicamente um outro híbrido que se parece com outro Porsche, Audi ou Toyota – todos eles parecem iguais para mim, a nossa intenção é fazer algo que é um pouco diferente. “

Para e edição de 2014 o fabricante vai alinhar em Sarthe o Zeod RC, protótipo revolucionário, sua missão é completar pelo menos 1 volta, somente com seu sistema híbrido. Os detalhes do novo LMP ainda não foram revelados, nem que tipo de sistema híbrido será utilizado.

 “A Nissan não estaria LMP1 sem antes estar na Garagem 56”, disse Darren Cox. “Apesar de não ter tanta liberdade na LMP1 como temos com a Garagem 56 e o Nissan Zeod RC, o novo pacote de regras para a LMP1 nos proporciona oportunidades significativas de fazer as coisas de forma diferente. Há também uma série de lições que aprendemos com Zeod que foram chave para trazer este projeto para a pista.”

O cronograma inicia com testes em pista no mês de Outubro, e o novo carro deve participar pelos próximos 2 anos pelas regras vigentes. Não foi divulgado quem serão os pilotos, será feito uma busca nas categorias de base da equipe como a GT3, LMP2 e GT Academy.

O programa LMP1 é uma nova iniciativa e iremos realiza-lo em paralelo com os outros programas da empresa“, disse Miyatani-san. “Nosso objetivo  é vencer no Super GT, LMP2, GT3, V8 Supercars e agora LMP1.”

Programa da Nissan para Le Mans 2015 será apresentado no próximo dia 23

 Principal fornecedora de motores para a classe LMP2, além de ter a equipe Alpine como representante no ELMS e o novo Zerod RC a Nissam vem anunciando por meio de redes sociais o lançamento do seu programa LMP1 para 2015. Mesmo envolto em muitos mistérios a edição Japonesa da Auto Sport divulgou uma capa bem sugestiva sobre o novo carro e botou mais lenha na fogueira.

Segundo os Japoneses o e tudo ainda no campo da especulação o novo LMP1 seria o Oreca 05, LMP fechado que estaria sendo desenvolvido pela Oreca, que nunca escondeu tal projeto. Vale lembrar que é a mesma Oreca que administra a equipe Toyota no mundial de Endurance. Será? Saberemos dia 23.

Jota Sport vence as 4 horas de Imola

A vitória da equipe Jota Sport, por si só já seria especial depois do acidente que sofreu na primeira etapa do ELMS em Silverstone a algumas semanas, enquanto liderada. Na prova Simon Dolan acabou perdendo o controle do carro e batendo faltando pouco tempo para o encerramento.

O que seria uma grande decepção foi o início de uma recuperação para deixar o carro pronto para participar da etapa de SPA do Mundial de Endurance, visando uma melhor preparação para as 24 horas de Le Mans que acontece em Junho.

Ainda no treino classificatório o Zytek #38 marcou 1:33.974 pouco mais de meio segundo em cima do segundo colocado o Morgan #46 da equipe Thiriet by TDS Racing. Já na largada Harry Tincknell impôs um ritmo forte e sempre foi seguido de perto pelo Signatech Alpine #36, que pleiteava um bom resultando na prova, já que em 2013 foi em Imola o primeiro pódio da equipe.

TDS Racing aproveitou a etapa para lançar as cores do novo Ligier que será usado em Le Mans

A disputa entre os dois LMP2 predominou pelas primeiras horas da prova, que também foi liderada pelos demais carros da classe. Em determinado momento o ritmo do Morgan #46, parecia indicar que estariam repetindo a vitória de Silverstone, mas estratégias diferentes de pit-stop botaram o Morgan #43 na dianteira faltando poucas voltas para o fim.

Porém possíveis problemas com o sistema de pressão de combustível fizeram Christian Klien parar a menos de 5 minutos do final, deixando o caminho livre para Simon Dolan, se redimir do incidente em Silverstone e vencer a etapa italiana. A pilotagem agressiva de Felipe Albuquerque também merece ser destacada. O Português que é piloto da Audi está competindo no ELMS para ganhar quilometragem para as 24 horas de Le Mans.

Na GTE a vitória ficou com a SMP Racing.

O segundo lugar foi do Oreca #24 da equipe Sebastien Loeb Racing que também se beneficiou dos problemas enfrentados pelo #43. O piloto Capillaire, superou o #36 da Alpine e surpreendeu a todos já que não era apontada como uma das favoritas da prova. A equipe Alpine acabou perdendo 15 segundos já que o carro de segurança passava na reta principal bem na hora que o carro estava saindo dos boxes.

Em quarto e quinto respectivamente ficaram o Zytek #41 da equipe Greaves Motorsports e o #46 da TDS Racing, que teve problemas em seu sistema de freios, mas com o resultado se mantem na liderança do campeonato. A equipe aproveitou a etapa de Imola para lançar as cores do novo Ligier JS P2 que a equipe vai usar em Le Mans. Os testes com o novo carro devem começar esta semana em Magny-Cours Além do abandono surreal do #43 o #48 da equipe Murphy Prototypes também não completou a prova com problemas no câmbio.

Primeira vitória do #60 equipe Formula Racing na categoria

Na classe GTE, vitória surpreendente para a Ferrari #72 da equipe Russa SMP Racing de Andrea Bertolini, Sergey Zlobin e Viktor Shaitar, com uma pilotagem agressiva de Bertolini, que superou nas voltas finais a Ferrari #81 da Kessel Racing, que liderou praticamente toda a prova. Thomas Kemenater piloto do #81, não conseguiu esconder sua insatisfação no pódio.

A Ferrari dominou também as primeiras posições na classe GTC. O #60 da equipe Formula Racing dos pilotos Johnny Laursen, Mac Kikkel e Andrea Piccini, superou as duas Ferrari da equipe SMP Racing, e faturou a primeira vitória da equipe na temporada. A próxima etapa do ELMS será entre os dias 19 e 20 de Julho no ótimo traçado de Red Bull Ring, na Áustria.

Resultado final da prova.

Em prova disputada Extreme Speed vence em Laguna Seca

A quarta etapa do Tudor United SportCar Championship que aconteceu neste final de semana (04) na tradicional pista de Laguna Seca, foi uma das mais disputadas até esta altura do campeonato. A vitória do HPD #2 da equipe Extreme Speed, “acalma” os ânimos de equipes e torcida que esperavam a tempos um LMP2 vencer.

Desde o anuncio ainda em 2013 da unificação da ALMS com a Grand-Am se falou do abismo existente entre DP e LMP2, e como estes iriam se equalizar em uma prova. Nas três primeiras etapas do novo campeonato (Daytona, Sebring e Long Beach), em nenhum momento um LMP2 de fato teve condições de vencer na pista os DP. Nos bastidores é de conhecimento de todos que a NASCAR ao comprar a IMSA, não iria querer que modelos Europeus, mais rápidos e desenvolvidos ganhassem dos pesados e antiquados Daytona Protypes. Vários meios para deixar os LMP2 mais lentos, tornaram na verdade os carros uma sub classe dentro da classe principal.

Corvette vence na GTLM

A ACO, que organiza as 24 de Le Mans e o WEC e que ajudou a normatizar as regras do TUSC em um primeiro momento, esperou para ver ser as coisas iriam caminhar com reais chances de vitória, mas isso não aconteceu. Para esta quarta etapa os DP tiveram um redução de potência, o que e tese seria necessário para um LMP2 vencer e acalmar os ânimos das equipes que já estariam fazendo um lobby para criar um certame paralelo.

A pole conquistada pelo HPD #2 da Extreme Speed dos pilotos Ed Brown e Johannes van Overbeek, com apenas 0,227 para o Corvette #90 da equipe Spirit of Daytona, não foi considerado uma vitória como diriam muitos, mas um curva contornada de formam mais rápida do que o DP.

Quando a prova começou, se viu belo duelo entre o #90 e o Morgan Nissan #42 pilotado por Gustavo Yacaman, que foi agressivo ao extremo, dando muito trabalho para WestBrook, que soube segurar a posição. A afobação de Yacaman lhe custou um ano no carro que foi além de uma carenagem quebrada e que só pode ser concertado nas dependências dos boxes. Com os HPD sem combatividade no princípio da prova, os DPs estavam fadados a ganhar mais uma.

Na classe LMPC que competiu em prova separada a vitória ficou com o #8 da StarWorks

As investidas do piloto da OAK Racing acabaram acertando no Corvette #5 de João Barbosa e Christian Fittipaldi, que começou a prova e entregou o carro para Barbosa na primeira posição. Depois da rodada de troca de pilotos a liderança acabou com o Corvette #10 da Wayne Taylor Racing, até que na volta 76 o HPD #2 superou o Corvette, vencendo a prova.

Em terceiro veio o Ford #01 da equipe Chip Ganassi de Scott Pruett e Memo Rojas. O segundo melhor LMP2 foi o Lola Mazda #12 que apenas “cumpriu” tabela, já que não conseguiu fazer frente a nenhum outro competidor.

Na classe GTLM, a vitória ficou com o Corvette #3 de Antonio Garcia e Jan Magnussen, depois do líder a Ferrari #62 de Giancarlo Fischella ter se envolvido em um toque com o #5 de João Barbosa. A disputa pelo segundo lugar foi mais intensa e pode resultar em punição. Faltando poucas voltas para o fim o Porsche #911 pilotado por Nick Tandy, que estava em segundo lugar, levou um toque do BMW #55 de Bill Auberlen, a 1 curva do término da prova. O toque que foi nitidamente proposital deve dar a equipe BMW algum tipo de punição.

Logo após a prova a IMSA soltou um comunicado tirando o segundo lugar do Porsche #911, e acrescentando 60 segundos em seu tempo. Assim o terceiro lugar acabou com a Ferrari #62 da Rizi Competizione. O #911 acabou na nona posição.

Por 0,168s a vitória na classe GTD, ficou com o BMW da Turner Motorsports.

Na corrida preliminar que foi entre as classes PC e GTD, a disputa foi tão intensa quanto na prova principal. A vitória ficou com o Oreca #8 da equipe StarWorks Motorsports dos pilotos Renger van der Zande e Micro Schultis. O LMP que ostentou as cortes da Martini Racing fez uma estratégia ousada e superou o segundo colocado, o #25 da 8Star Motorsports de Luis Diaz e Seanb Rayhall, que liderou boa parte da prova. O brasileiro Bruno Junqueira em dupla com Dunca Ende no #09 da RSR Racing, liderou boas 23 voltas, mas ambos os carros foram surpreendidos pelo #8.

Entre os GT3 da classe GTD, a vitória ficou com o BMW #94 da Turner Motorsports de Dane Cameron e Markus Palttala. Em segundo o Audi #48 da Paul Miller Racing. A diferença entre ambos foi de míseros 0,168 segundos. Em terceiro o Porsche #44 da Magnus Racing de John Potter e Andy Lally.

A próxima etapa será entre os dias 30 e 31 de Maio em Detroit. Para a etapa apenas carros das classes P e GTD estarão participando.

Leia mais: Treino classificatório PC e GTD.

Leia mais: Classificação final PC e GTD.

Leia mais: Treino classificatório: P e GTLM.

Leia mais: Classificação final P e GTLM.

Toyota surpreende, supera com facilidade Porsche e Audi e vence abertura do Mundial de Endurance em Silverstone

A chuva surpreendeu os participantes na abertura do Mundial de Endurance em Silverstone na Inglaterra. Contrariando a lógica dos testes de pré-temporada e os treinos, a vitória ficou com a Toyota que mostrou um desempenho superior desde a primeira volta.

Desde o início do desenvolvimento dos carros da classe LMP1, o programa da Toyota foi um dos mais obscuros. Pouca informação para a imprensa, testes secretos em circuitos distantes, além de ser a última equipe das oficias a apresentar o carro, o que acontecem nos testes oficiais da categoria em Paul Ricard em Março.

Nestes testes o desempenho do carro foi mediano, não chegando a surpreender, e ficando longe de Porsche e Audi que obtiveram os melhores tempos. Se esperava que a Toyota tivesse o mesmo prognóstico da temporada 2013, quando venceu corridas apenas quando a Audi, apresentava problemas, foi o que não aconteceu.

Mesmo com a obtenção da pole se esperava um “pulo” da Porsche e Audi, logo nas primeiras voltas. O Ritmo imposto pelo Toyota #8 do trio Sebastien Buemi, Anthony Davidson e Nicolas Lapierre, foi tanto que mesmo com as investidas do Audi #1 pelas mãos de Lucas di Grassi, não foram suficientes, ainda no início.

Os quase 1000hp do TS040 Hybrid, foram essenciais, para escapar dos adversários nas retas. A perda da liderança veio ainda no início da prova para o Audi #2 pilotado por Andre Lotterer, mas que foi rapidamente recuperado com a primeira rodada de pit-stop por conta da chuva. A Toyota foi astuta e mudou a escalação dos seus pilotos, escalando Wurz para os períodos em pista molhada e Buemi, nos períodos em que a pista secava.

Em segundo o Toyota #8 do trio comandado por Alexander Wurz, Stephane Sarrazin e Nakajima que chegou a uma volta do líder. A desvantagem para o vencedor, que terminou uma volta a frente, foram os turnos diferentes nas paradas de boxes. Mesmo não conseguindo alcançar o líder, não foi páreo para o terceiro colocado.

G-Drive vence na LMP2

Anthony Davidson comemora a vitória: “Foi um fim de semana fantástico e é brilhante vencer em casa. A equipe fez um trabalho fantástico durante toda a semana. Parecia que seria uma luta épica contra Audi e Porsche se se a pista tivesse ficado seca, mas nós sabíamos que a chuva estava chegando e tínhamos definido o nosso carro para condições de chuva. Nós fizemos a escolha certa de pneus, a estratégia foi simplesmente perfeito; é assim que você ganha corridas. É particularmente especial para também ganhar o Tourist Trophy e o Richard Lloyd Trophy. É uma conquista fantástica e eu não poderia ter desejado um melhor fim de semana. “ Disse.

Para a equipe Audi, a abertura do campeonato se revelou uma das piores corridas da sua história no Endurance. Os dois carros abandonaram por erros primários de seus pilotos, (a última vez foi em Petit Le Mans 2011). Lucas di Grassi, que começou a prova no carro #1, tentou já na largada imprimir um ritmo forte em cima do Toyota #8, mas com o piso molhado e com uma certa inexperiência em ritmo de corrida, acabou passando por cima de uma das zebras, danificando seriamente o carro.

Conseguiu voltar para os boxes, mas os reparos feitos não foram suficientes e sua estreia como substituto de Allan McNish, não passou de 24 voltas. Assim nem Loic Duval nem Tom Kristensen, chegaram a pilotar. Já o #2 foi um pouco mais longe, mas abandonou pelo mesmo motivo. Com 94 voltas completadas Benoit Treluyer acabou perdendo o controle e destruindo a frente do LMP1. Tentou voltar mas com a barra de direção quebrada, teve que abandonar.

Para Wolfgang Ullrich, chefe da equipe o momento é de repensar as estratégias para SPA: “Perder os dois carros em uma corrida devido a acidentes é extremamente amargo. É a primeira vez desde Road Atlanta em 2011 que não completamos a prova com nenhum carro, sem ter marcado um único ponto. Mas o desempenho no início da corrida foi bom. Quando começou a chover confiamos em nosso radar meteorológico e esperamos muito tempo até trocar os pneus. Esse foi o nosso erro e, um risco desnecessário. Ele realmente nos atingiu com força total: Ambos os carros abandonaram. O carro #1 foi tão danificado que tivemos que tirá-lo da corrida. O #2 foi capaz de continuar, mas perdeu muito tempo. Embora depois tenhamos realizado a troca pelos pneus certos, e Benoît Treluyer estava com intermediários que funcionaram bem, até ele deslizar para fora da pista, também. Como ambos os carros foram fortemente danificadas, estamos em uma verdadeira maratona para deixar tudo pronto para SPA”. Lamenta.

A Porsche que desde os primeiros testes, se mostrou um adversário a ser batido, obtendo as maiores velocidades máximas e voltas mais rápidas, foi apática em Silverstone. Em nenhum momento teve um carro para lutar contra Audi e Toyota, e acabou se beneficiando mais pelos abandonos do que por méritos próprios para chegar na terceira posição com o #20 do trio formado por Timo Berhard, Brendon Hartley e Mark Webber, que mesmo assim nunca chegou a incomodar a dupla da Toyota.

Já o Porsche #14, teve que abandonar na segunda hora de prova por problemas hidráulicos, contrariando a máxima de que “Porsche não quebra.” Em quarto o velho Lola B12/60 da equipe Rebellion Racing de Nick Heidfeld, Nicolas Prost e Mathias Beche. Mesmo com uma diferença pequena nos treinos para as equipes de fábrica, não foram capazes de lutar por posições. A quarta posição é uma vitória. O segundo carro da equipe acabou abandonando por problemas mecânicos.

Entre os protótipos da classe LMP2, que teve apenas 4 carros competindo a vitória ficou com o Morgan-Nissan #26 da equipe G-Drive Racing, dos pilotos Olivier Pla, Roman Rusinov e Julien Canal, que travou uma dura batalha com o Oreca #47 da equipe KCMG, que liderou boa parte da corrida, mesmo estando mais lento. A vitória veio depois de um pit-stop e uma punição para o carro da KCMG, por exceder a velocidade nos boxes. Em terceiro veio o Oreca #27 da equipe SMP Racing, única com dois LMP na classe. O segundo carro da equipe abandonou pro problemas mecânicos.

Porsche faz dobradinha na classe GTE-PRO

A luta entre Porsche e Ferrari, foi intensa durante toda a prova, e assim como nas duas primeiras provas do TUSC nos EUA, a velocidade final foi o fato determinante para a vitória do time Alemão.

O Porsche #92 pilotado por Fred Makowiecki, Richard Lietz e Marco Holzer venceu na classe. Esta foi a primeira vitória do 911 desde que ganhou em Le Mans em 2013. A triunfo veio depois da entrada do carro de segurança, nos 40 minutos finais devido à chuva. Até então o carro #91 de Patrick Pillet, Jorg Bergmeister e Nick Tandy comandou a classe em grande parte da prova.

A vitória do #92, marca a primeira da carreira de Fred Makoviecki, como piloto oficial Porsche, que comemora: “Isso foi exatamente o que eu imaginei em minha primeira corrida como piloto Porsche. Que grande corrida, mas foi realmente desafiador. Começamos em uma pista seca, em seguida, começou a chover o que fez a nossa escolha de pneus ser difícil. As trocas entre pneus de chuva e pista seca foram rápidas, graças aos nossos mecânicos. Esse foi um ótimo trabalho.” Disse.

Aston Martin vence na GTE-AM

Em terceiro o Aston Martin #97 da dupla Darren Turner e Stefan Mucke. A equipe, campeã da classe em 2013, não foi combativa em nenhum momento da prova e não conseguiu fazer frente aos carros da Porsche e Ferrari.

A AF Corse conquistou o 4º lugar com o #51 Gianmaria Bruni e Toni Vilander, O resultado poderia ter sido melhor, mas o carro perdeu tempo nos boxes, além de sofrer um stop-and-go, por ultrapassar sob bandeira amarela.

Na classe GTE-AM a vitória para a Aston Martin, veio em forma de dobradinha. O vencedor #95 de Kristian Poulsen, David Hansson e Nicki Thiim. A vitória veio depois de uma ultrapassagem sobre o Aston #98 de Paul Dalla Lana, Pedro Lamy e Christoffer Nygaard, faltando pouco mais de 1 hora para o término da prova.

Em terceiro a Ferrari #81 da AF Corse, de Stephen Wyatt, Michele Rugolo e Sam Bird. A próxima etapa será entre os dias 3 e 4 de maio no circuito de SPA na Bélgica.

Classificação final da prova.

Velocidade máxima na prova.

Chip Ganassi vence em Long Beach, de ponta a ponta

Sem grandes dificuldades a dupla Scott Pruett e Memo Rojas, venceram a terceira etapa do Tudor United SportCar Championship, em Long Beach, Califórnia. Esta é a segunda vitória do carro #01, que também venceu as 12 horas de Sebring.

O Ford EcoBoost/Riley, liderou 76 das 77 voltas previstas. Perdeu a liderança apenas durante a parada nos boxes para o Corvette #5 da Action Express Racing de João Barbosa e Christian Fittipaldi. Em segundo veio o Corvette #10 da Wayne Taylor Racing, dos irmãos Jordan e Rick Taylor, que chegaram a pressionar o carro vencedor, faltando poucas voltas para o fim da prova. A diferença chegou a míseros 0.759 segundos.

Para Pruett a vitória foi merecida. “Nosso trabalho é ir o mais rápido que puder, correr na frente e tentar ganhar corridas, ou no mínimo, fazer o pódio. A disputa com os carros LMP2 tem sido um grande desafio, porque os nossos carros, estão muito diferentes do que os do ano passado. O futuro não poderia ser mais brilhante.” Além da vitória de hoje Pruett venceu em Long Beach em 2008 e 1987.

Em terceiro o Corvette #5 da Action Express Racing, de João Barbosa e Christian Fittipaldi. O melhor LMP2 foi o Morgan Nissan #42 da equipe OAK Racing de Olivier Pla e Gustavo Yacaman. O HPD #1 da Extreme Speed Motorsports, de Ryan Dalziel e Scoot Sharp, que era uma das poucas equipes LMP2 em condições de brigar pela liderança, acabou ficando sem combustível na última volta, terminando na sexta posição.

A equipe Michael Shank Racing de Osvaldo Negri enfrentou problemas com o #60, e a acabou não completando a prova, porém antes de abandonar, Negri acabou batendo o recorde com volta mais rápida do circuito com 1:16.007.

Corvette vence a primeira com novo C7.R

Na classe GT Le Mans, o Corvette #3 de Jan Magnussen e Antonio Garcia, também venceram sem grandes dificuldades, já que abriram uma respeitável vantagem logo no início. A dupla já tinha conquistado a primeira pole do novo C7.R e hoje ratificou o bom desempenho do carro, terminando a 10 segundos de vantagem do segundo colocado o BMW #56 de Dirk Mueller e John Edwards.

Em terceiro o Corvette #4 de Tommy Milner e Olivier Gavin, que quase roubaram o segundo lugar da dupla da BMW.A equipe Porsche North América, que dominou as duas primeiras rodadas do TUSC, terminou em quarto e quinto, com o # 911 de Nick Tandy e Richard Lietz à frente do #912 de Patrick Long e Michael Christensen.

A Risi Competizione, conseguiu seu primeiro bom resultado da temporada, um oitavo lugar, apesar de uma rodada de Dane Cameron e uma parada não programada de fim de corrida, o Viper #93 abandonou pro problemas mecânicos.

Resultado final da corrida.

Thomas Erdos testará o Nissan Zeod RC

Thomas Erdos, desconhecido por vários brasileiros, nunca chegou a competir no “automobilismo” nacional. Fez sua carreira em carros esportes, em especial no Endurance.

Participou de 13 edições das 24 horas de Le Mans, e venceu por duas vezes na classe LMP2 (2005 e 2006) pela equipe Ray Mallock com um protótipos MG-Lola. Sua última participação foi em 2011 também pela RML, terminando em 4º, na classe LMP2

O brasileiro volta a grande clássica ao volante do Nissan Zeod RC, protótipo que vai competir pela “garagem 56”, destinado a modelos inovadores. O Zeod RC, é uma versão atualizada do DeltaWin que competiu na prova em 2011, e atualmente compete no TUSC nos EUA.

Erdos vai substituir Lucas Ordonez, já que o piloto terá compromissos com o a Super GT, na qual compete de forma integral, nos testes oficiais para a prova em primeiro de Junho.

“Tommy, obviamente, tem um histórico enorme de Le Mans e acrescenta sabor internacional para nossa formação”, disse Darren Cox, Chefe Global de Marca, Marketing e Vendas, NISMO. “Nós estaremos anunciando nosso terceiro piloto em breve, vamos conseguir alguém com experiência em Le Mans para ajudar a desenvolver o carro no dia do testes.” Disse

Até o momento apenas Lucas Ordonez e Wolfgang Reip, são os pilotos confirmados. A motorização do protótipo, vai além dos propulsores convencionais, que estarão presentes na prova. O carro é alimentado pelo motor denominado DIG-T R, com três cilindros, injeção direta e turbo, e entrega nada menos que 400 cv e 38,6 kgfm.

Pesando somente 40 kg, podendo ser erguido por uma pessoa comum, o motor tem relação de 10 cv/kg, um índice melhor que o da F1. Com apenas 40 cm de comprimento, 20 cm de largura e 50 cm de altura, o DIG-T R poderia ser colocado em qualquer carro da Nissan. Infelizmente, ele será usado em competição, mas quem sabe a japonesa libere sua venda para preparadores no futuro.

Murphy Prototypes, fecha primeiro dia de treinos em Paul Ricard na frente

O primeiro dia de treinos para o European Le Mans Series, foi intenso no circuito de Paul Ricard na França. Ao todo 37 carros estiveram na pista, visando uma melhor preparação para as 5 etapas com duração de 4 horas.

Com o melhor tempo do dia, o Oreca 03 #48 da Murphy Prototypes do Pilotado por Nathaniel Berthon, marcou 1:48.342, no período da tarde. Em segundo o #43 da equipe NewBlood by Morand Racing, que compete com um Morgan Judd. A equipe fez 1:48.764, no primeiro treino, pela manhã. O tempo veio da precisa condução de Christian Klien.

Fechando os três primeiros, o Morgan Judd #43 da estreante na classe LMP2, Larbre Competition, que até a temporada passada competia com Corvette, na classe GTE-AM do Mundial de Endurance. O tempo do time liderado por Jack Leconte, foi de 1:49.105.

Sobre a mudança de categoria, Leconte festeja. “Estamos escrevendo um novo episódio. Competimos no campeonatos, organizados pela ACO, desde o início: Na Le Mans Series, ALMS, 1000km de Le Mans, ELMS, ILMC, Asian LMS e WEC. Eu sempre participei quando o ACO teve uma ideia brilhante. Seria uma pena perder esta edição do ELMS. “

O dia foi marcado por acidentes. Ainda na primeira seção, o #36 da Signatech Alpine, se envolveu com o #56 da AT Racing. Já no segundo treino foi a vez do #34, Race Performance, bater forte na reta Mistral. Para Michel Frey foi uma grande susto. “Isto não é realmente o que esperávamos. Nós vamos colocar tudo no lugar para estar prontos em Silverstone. Isso não vai ser fácil “, concluiu.

SMP Racing, lidera na GTE

Para Philippe Sinault da Alpine, o trabalho de reconstrução do carro foi penosa e o carro ficou pronto a tempo para o treino noturno. Phillippe também revelou, a possibilidade de competir na classe LMP1 em 2015. “O carro foi danificado esta manhã. Os danos foram significativo: eixo traseiro, espaçador, caixa de velocidades. Além do nosso programa ELM, continuamos muito focados nas próximas 24 Horas de Le Mans. A aparência dos carro vai mudar muito, até Junho, especialmente na aerodinâmica, porque as restrições são diferentes em Le Mans. A corrida do ano passado nos deixou muito frustrads e queremos vencer em nossa categoria em 2014.  Cometemos erros no início da corrida e pagamos muito caro por isso vamos trabalhar dobrado este ano. Um título na ELMS e vitória LMP2 seria perfeito! Para 2015 tudo está aberto, e existem discussões, sobre a possibilidades de um programa LMP1. “ Completa.

Na classe GTE-PRO, dominada por modelos Ferrari F458, a SMP Racing com o #72, obtém o melhor tempo do dia com 1:55.828, conquistado no treino noturno, pelas mãos de Andrea Bertolini. Em segundo vem o #55 da AF Corse com 1:55.917, obtido no treino vespertino por Matt Griffin. Em terceiro, o #66 da JMW Motorsports com 1:56.024, por Daniel McKinzie.

Já entre os carros GT3, da classe GTC, o Porsche #93 da Pro GT by Almeras, ainda pela manhã, marcou 1:57.089. Em segundo a Ferrari #71 da SMP Racing, com 1:57.149 e #64 da AF Corse com o tempo de 1:57.234.

Tempos da primeira seção de treinos.

Tempos da segunda seção de treinos.

Tempos da terceira seção de treinos.

Fonte: ELMS, ACO, Sportcar365, Endurance-info.com